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uff Universidade Federal Fluminense Campus do Valonguinho Instituto de Matema´tica e Estat´ıstica Departamento de Matema´tica Aplicada - GMA Prof Saponga Rua Ma´rio Santos Braga s/n 24020 -140 Nitero´i, RJ Ca´lculo III - A / 2016.2 Durac¸a˜o da prova: 1h45min As justificativas sa˜o partes fundamentais das soluc¸o˜es das questo˜es VE 1 - Turma H1 - Soluc¸o˜es Aplicada em 11/outubro/2016 1. Considere a integral iterada ∫ √pi 0 ∫ √pi y cos(x2) dx dy . (i) Esboce no plano xy a regia˜o de integrac¸a˜o, indicando no desenho, claramente, as curvas que a delimitam ; (ii) Troque a ordem de integrac¸a˜o e calcule a integral. Soluc¸a˜o: Da integral iterada dada na questa˜o, conclu´ımos a variac¸a˜o de y : 0 → √pi . Ale´m disso, para cada y ∈ [ 0 ,√pi ] fixado, temos a variac¸a˜o de x : y → √pi . Assim, a regia˜o D de integrac¸a˜o fica descrita pelas desigualdades: D = {(x , y) ∈ R2 ; 0 ≤ y ≤ √pi e y ≤ x ≤ √pi}. Na figura ao lado exibimos o esboc¸o hachurado da regia˜o D e isso finaliza o item (i). (ii) Para efetuar a troca da ordem de integrac¸a˜o, comecemos fixando 0 ≤ x ≤ √pi . Para cada x fixado, a varia´vel y varia de quando entramos no dom´ınio, isto e´, y = 0 ate´ quando saimos do dom´ınio, isto e´, y = x . E assim, temos : x y √ pi √ piy = x y y = x x = √ pi D ∫ √pi 0 ∫ √pi y cos(x2) dx dy = ∫ √pi 0 ∫ x 0 cos(x2) dy dx = ∫ √pi 0 {[ y cos(x2) ]y=x y=0 } dx = ∫ √pi 0 x cos(x2) dx = [1 2 sin(x2) ]x=√pi x=0 = 1 2 [ sin(x2) ]x=√pi x=0 = 1 2 [ sinpi − sin 0 ] = 0 e a soluc¸a˜o do item (ii) esta´ finalizada. x y √ pi √ pix x = y y = x D 2. Seja R a regia˜o do espac¸o dada por: x2 + y2 + z2 ≥ 2az ; x2 + y2 + z2 ≤ 4az ; z ≥ √ x2 + y2 onde a > 0 . Em R temos uma distribuic¸a˜o de massa cuja densidade em cada ponto e´ diretamente proporcional a distaˆncia do ponto a origem do sistema de coordenadas . (i) Esboce a regia˜o R , indicando no desenho, claramente, as superf´ıcies que a delimitam ; (ii) Use coordenadas esfe´ricas para calcular a massa total distribuida em R ; (iii) Mostre, sem fazer ca´lculos, que o centro de massa dessa distribuic¸a˜o de massa esta´ sobre o eixo z . Ca´lculo III - A VE 1 - Soluc¸o˜es - Turma H1 - 2016.2 2 Soluc¸a˜o: Comecemos fazendo uma releitura das regio˜es descritas na questa˜o, as quais sera˜o mostradas a seguir : + x2 + y2 + z2 ≥ 2az ⇐⇒ x2 + y2 + (z − a)2 ≥ a2 que representa a parte exterior a esfera x2 + y2 + (z − a)2 = a2 ; + x2 + y2 + z2 ≤ 4az ⇐⇒ x2 + y2 + (z − 2a)2 ≤ 4a2 que representa a parte interior a esfera x2 + y2 + (z − 2a)2 = 4a2 ; + z ≥ √ x2 + y2 que representa a parte interior ao cone z = √ x2 + y2. Nas figuras abaixo, esboc¸amos as superf´ıcies que delimitam tais regio˜es. •a •2a a Na figura a seguir, esboc¸amos a regia˜o R delimitada pelas superf´ıcies em questa˜o. Isso finaliza o item (i) da questa˜o. 2a a x2 + y2 + z2 = 2az↙ z = √ x2 + y2 ↖ x2 + y2 + z2 = az→ x y z Iniciamos o item (ii) com a mudanc¸a de varia´vel cartesiana → esfe´rica : x = r sinϕ cos θ ; y = r sinϕ sin θ ; z = r cosϕ donde se conclui que dV = r2 sinϕdr dθ dϕ . Sabemos que a densidade de massa na regia˜o R e´ dada por ρ(x , y , z) = k √ x2 + y2 + z2 onde k e´ uma constante positiva. Assim, a massa total M tem a expressa˜o : M = ∫∫∫ R k √ x2 + y2 + z2 dV = k ∫∫∫ R √ x2 + y2 + z2 dV. Passando a`s coordenadas esfe´ricas, obtemos : M = k ∫∫∫ Rr,θ,ϕ r3 sinϕdr dϕ dθ . (1) Para determinar os limites de integrac¸a˜o da integral iterada, na ordem estabelecida acima, lembramos que para cada ϕ , θ fixados, o raio varia : + da esfera de raio menor (entrada no dom´ınio), isto e´: x2 + y2 + z2 = 2az =⇒ r2 sin2 ϕ cos2 θ + r2 sin2 ϕ sin2 θ + r2 cos2 ϕ = 2ar cosϕ =⇒ r = 2a cosϕ ; Ca´lculo III - A VE 1 - Soluc¸o˜es - Turma H1 - 2016.2 3 + ate´ a esfera de raio maior (sa´ıda do dom´ınio), isto e´ : x2 + y2 + z2 = 4az =⇒ r2 = 4ar cosϕ =⇒ r = 4a cosϕ . Ale´m disso, para cada θ fixado, temos que ϕ varia de ϕ = 0 ate´ ϕ = pi/4 rd que e´ o aˆngulo de abertura do cone z = √ x2 + y2 . Por sua vez, θ varia de θ = 0 ate´ θ = 2pi rd . Agora, voltando a (1) obtemos : M = k ∫ 2pi 0 ∫ pi/4 0 ∫ 4a cosϕ 2a cosϕ r3 sinϕdr dϕ dθ = k 4 ∫ 2pi 0 ∫ pi/4 0 [ r4 sinϕ ]r=4a cosϕ r=2a cosϕ dϕ dθ = k 4 ∫ 2pi 0 ∫ pi/4 0 { 162a4 cos4 ϕ− 16a4 cos4 ϕ} sinϕdϕdθ = 60ka4 ∫ 2pi 0 ∫ pi/4 0 cos4 ϕ sinϕdϕdθ = 12ka4 ∫ 2pi 0 [ − cos5 ϕ ]ϕ=pi/4 ϕ=0 dθ = 12ka4 ∫ 2pi 0 { − 1 4 √ 2 + 1 } dθ = 12ka4 { 1− 1 4 √ 2 } e o item (ii) esta´ finalizado. Para responder ao item (iii) precisamos apresentar argumentos que indiquem que as coordenadas x¯ e y¯ do centro de massa sa˜o nulas. Nesse caso o centro de massa se localiza em (0 , 0 , z¯) , ou seja, ele esta´ sobre o eixo z. Para isso, relembremos as definic¸o˜es : x¯ = 1 M ∫∫∫ R x k √ x2 + y2 + z2 dV = k M ∫∫∫ R x √ x2 + y2 + z2 dV (2) y¯ = 1 M ∫∫∫ R y k √ x2 + y2 + z2 dV = k M ∫∫∫ R y √ x2 + y2 + z2 dV (3) A regia˜o R tem simetria em relac¸a˜o ao plano yz , pois todas as treˆs superf´ıcies envolvidas teˆm essa simetria, ja´ que a varia´vel x sempre aparece elevada ao quadrado. Por sua vez o integrando f(x , y , z) = x √ x2 + y2 + z2 satisfaz a condic¸a˜o: f(−x , y , z) = −x √ (−x)2 + y2 + z2 = −x √ x2 + y2 + z2 = −f(x , y , z) para todo (x , y , z) ∈ R. Ou seja, a aplicac¸a˜o f(x , y , z) e´ ı´mpar com relac¸a˜o ao plano yz . Logo, a integral em (2) se anula. Por outro lado, a regia˜o R tem simetria em relac¸a˜o ao plano xz , pois todas as treˆs superf´ıcies envolvidas teˆm essa simetria, ja´ que a varia´vel y sempre aparece elevada ao quadrado. Ale´m disso, o integrando g(x , y , z) = y √ x2 + y2 + z2 satisfaz a condic¸a˜o: g(x ,−y , z) = −y √ x2 + (−y)2 + z2 = −y √ x2 + y2 + z2 = −g(x , y , z) para todo (x , y , z) ∈ R. Ou seja, a aplicac¸a˜o g(x , y , z) e´ ı´mpar com relac¸a˜o ao plano xz . Logo, a integral em (3) tambe´m se anula e finalizamos o item (iii) da questa˜o. � Nota � (a) Verifique que a regia˜o R e´ obtida girando, em torno do eixo z , a regia˜o D do semiplano yz , que tem y ≥ 0 e satisfaz: y2 + z2 ≥ 2az ; y2 + z2 ≥ 4az ; z ≥ |y| . (b) Voceˆ consegue resolver a integral do item (ii) da Questa˜o 2 usando coordenadas cil´ındricas ? (c) Recoloque a Questa˜o 2 trocando as superf´ıcies dadas, pelas superf´ıcies: y2 + z2 ≥ 2ay ; y2 + z2 ≤ 4az ; z ≤√3(x2 + y2) ; z ≥ 0 . Nesse caso, o que podemos dizer sobre a localizac¸a˜o do centro de massa ? Ca´lculo III - A VE 1 - Soluc¸o˜es - Turma H1 - 2016.2 4 3. A curva mostrada na figura ao lado e´ conhecida como Lemniscata de Bernoulli . Sua equac¸a˜o em coordenadas cartesianas e´ (x2 + y2)2 = 2a2xy e em coor- denadas polares ela tem a forma r2 = a2 sin(2θ) onde a > 0. Repare que a equac¸a˜o em coordenadas polares so´ esta´ bem definida quando θ esta´ nos intervalos [0 , pi/2] ou [pi , 3pi/2] ou quando θ e´ coˆngruo a um desses aˆngulos. (i) Use a simetria da curva e calcule a a´rea da regia˜o por ela delimitada atrave´s de uma integral dupla em coordenadas polares ; (ii) Calcule o momento de ine´rcia dessa regia˜o, em relac¸a˜o a origem, sabendo que a densidade de massa e´ uma constante k positiva. y = x x y Soluc¸a˜o: Na equac¸a˜o cartesiana da Lemniscata de Bernoulli vemos sua simetria em relac¸a˜o a origem, isto e´, se (x , y) satisfaz a equac¸a˜o, enta˜o (−x ,−y) tambe´m a satisfaz, pois as varia´veis x e y sempre aparecem elevadas ao quadrado ou na forma do produto xy. Denotemos por D≥0 e D≤0 a parte da regia˜o contida no semiplano x ≥ 0 e x ≤ 0 , respectivamente. (i) Nesse caso, para obter a a´rea A delimitadapor toda a curva, devemos calcular : A = ∫∫ D≥0 dA+ ∫∫ D≤0 dA = 2 ∫∫ D≥0 dA . (4) Para efetuar os ca´lculos, vamos lanc¸ar ma˜o das coordenadas polares, dadas por : x = r cos θ ; y = r sin θ donde se conclui que dA = r dr dθ . (5) Na regia˜o D≥0 , para cada aˆngulo θ fixado, sabemos, da equac¸a˜o polar da curva, que r tem a variac¸a˜o r : 0 → a√sin(2θ) . Ale´m disso, θ tem a variac¸a˜o θ : 0→ pi/2 . Voltando a (4) obtemos : A = 2 ∫ pi/2 0 ∫ a√sin(2θ) 0 r dr dθ = ∫ pi/2 0 [ r2 ]r=a√sin(2θ) r=0 dθ = a2 ∫ pi/2 0 sin(2θ)dθ = a2 2 [ − cos(2θ) ]θ=pi/2 θ=0 = a2 e esse ca´lculo finaliza o item (i). D≥ 0 y = x θr x y (ii) Para o ca´lculo desse item, lembramos que a densidade de massa e´ dada por ρ(x , y) = k onde k e´ uma constante positiva. Por definic¸a˜o do momento de ine´rcia I0 em relac¸a˜o a origem temos: I0 = k ∫∫ D≥0 (x2 + y2)dA+ k ∫∫ D≤0 (x2 + y2)dA = 2k ∫∫ D≥0 (x2 + y2)dA (6) tendo em vista a simetria da regia˜o em relac¸a˜o a origem e o fato que h(−x ,−y) = (−x)2+(−y)2 = x2+y2 = h(x , y) para todo (x , y) ∈ D≥0 . Para efetuar os ca´lculos vamos, novamente, usar as coordenadas polares descritas em (5). Usando os limites de integrac¸a˜o ja´ calculados no item (i) e voltando a (6), obtemos : I0 = 2k ∫∫ D≥0 (x2 + y2) dA = 2k ∫ pi/2 0 ∫ a√sin(2θ) 0 r3 dr dθ = k 2 ∫ pi/2 0 [ r4 ]r=a√sin(2θ) r=0 dθ = ka4 2 ∫ pi/2 0 sin2(2θ) dθ = ka4 4 ∫ pi/2 0 { 1− cos(4θ)}dθ = ka4 4 ∫ pi/2 0 dθ − ka 4 4 ∫ pi/2 0 cos(4θ) dθ = kpia4 8 − ka 4 16 [ sin(4θ) ]pi/2 0 = kpia4 8 e o item (ii) fica finalizado. � Nota � Considere o so´lido R , obtido girando a regia˜o delimitada pela curva da Questa˜o 3 em torno da reta y = x . Ca´lculo III - A VE 1 - Soluc¸o˜es - Turma H1 - 2016.2 5 (a) Calcule o volume de R ; (b) O que podemos concluir sobre as simetrias de R em relac¸a˜o aos planos coordenados ? (c) Se temos uma distribuic¸a˜o homogeˆnea de massa em R o que podemos concluir sobre o centro de massa dessa distribuic¸a˜o ? (d) Coloque alguma questa˜o, nesse contexto, e responda-a. 4. Considere uma curva C ⊂ R3 e uma func¸a˜o densidade ρ : C → R . Definimos o valor me´dio (VM) de ρ sobre C por: VM(ρ ; C) := 1 `(C) ∫ C ρ(x , y , z)ds onde `(C) e´ o comprimento da curva C. Agora considere que a curva C e´ dada por γ(t) = (2 sin t , 2 cos t , t/2) onde t ∈ [ 0 , 4pi ] . (i) Mostre que C esta´ sobre um cilindro, esboce-a e exiba a orientac¸a˜o induzida sobre C pela parametrizac¸a˜o ; (ii) Calcule γ′(t) e o elemento de comprimento ds associados a parametrizac¸a˜o γ(t) ; (iii) Calcule `(C) ; (iv) Calcule VM(ρ ; C) quando ρ(x , y , z) = z/2 ; (v) Mostre que o valor me´dio encontrado em (iv) e´ assumido pela densidade ρ(x , y , z) em algum ponto da curva e determine tal ponto. (vi) O item (v) lhe sugere colocar alguma pergunta ? Voceˆ sabe respondeˆ-la ? Soluc¸a˜o: A projec¸a˜o da curva C no plano xy esta´ sobre o c´ırculo x2 + y2 = 4 , pois 4(sin t)2 +4(cos t)2 = 4 , ou seja, 4 sin2 t+4 cos2 t = 4 para todo t ∈ [ 0 , 4pi ] . Logo, ela se encontra sobre o cilindro de equac¸a˜o cartesiana x2+y2 = 4 . A projec¸a˜o no plano xy da parametrizac¸a˜o γ(t) da curva em questa˜o, e´ dada por β(t) = (2 sin t , 2 cos t) com t ∈ [ 0 , 4pi ] e temos β(0) = ( 0 , 2 ) . Quando o paraˆmetro t ∈ ( 0 , pi/2 ) , a coordenada x = 2 sin t e´ positiva e crescente e a coordenada y = 2 cos t e´ positiva e decrescente. Isso significa que a projec¸a˜o da curva no plano xy esta´ sendo descrita no sentido hora´rio. A coordenada z = t/2 e´ crescente quando t ∈ [ 0 , 4pi ] . Portanto, a curva espirala sobre o cilindro, com coordenada z crescente e com projec¸a˜o no plano xy circulando no sentido hora´rio e iniciando o percurso no ponto (0 , 2 , 0) . Assim, o esboc¸o da curva e´ o exibido na figura ao lado e isso encerra o item (i). x y z (ii) Para esse item temos : + γ′(t) = (2 cos t ,−2 sin t , 1/2) para todo t ∈ [ 0 , 4pi ] ; + ds = ‖γ′(t)‖ dt = √ 4 cos2 t+ 4 sin2 t+ 1/4 dt = √ 17 2 dt . (iii) Para o ca´lculo do comprimento de C temos : `(C) = ∫ C ds = √ 17 2 ∫ 4pi 0 dt = 2pi √ 17 . (iv) Para o ca´lculo do valor me´dio da densidade ρ sobre C temos : VM(ρ ; C) = 1 `(C) ∫ C ρ(x , y , z)ds = 1 4pi √ 17 ∫ C z ds = 1 4pi √ 17 ∫ 4pi 0 t √ 17 4 dt = 1 16pi ∫ 4pi 0 t dt = 1 32pi [ t2 ]t=4pi t=0 = pi/2 e isso finaliza a soluc¸a˜o do item (iv). (v) Agora, vamos mostrar que a densidade assume esse valor me´dio em algum ponto da curva. Para que tal ocorra, devemos ter: ρ(2 sin t , 2 cos t , t/2) = pi/2 ⇐⇒ t/4 = pi/2 ⇐⇒ t = 2pi . Ca´lculo III - A VE 1 - Soluc¸o˜es - Turma H1 - 2016.2 6 Com isso mostramos que quando t = 2pi ∈ [ 0 , 4pi ] , temos que γ(2pi) = (0 , 2 , pi) e nesse ponto a densidade assume o valor pi/2 , isto e´, ρ(0 , 2 , pi) = VM(ρ ; C) , como quer´ıamos mostrar. (vi) Uma pergunta natural nesse contexto e´ a seguinte: Sera´ que isso sempre ocorre ? Ou seja, o valor me´dio da densidade sempre e´ assumido em algum ponto da curva ? Bem, para isso precisamos de algumas hipo´teses ! Se vetor velocidade γ′(t) da parametrizac¸a˜o e a densidade ρ variam continuamente (para que possamos fazer os ca´lculos que fizemos), enta˜o esse resultado e´ verdadeiro. Sera´ que e´ dif´ıcil prova´-lo ? � Nota � – Diante de uma parametrizac¸a˜o γ(t) = ( x(t) , y(t) , z(t) ) com t ∈ [ a , b ] de uma curva C, o que acontece com o formato da curva e com a orientac¸a˜o induzida pela parametrizac¸a˜o sobre a curva quando : (a) Trocamos de sinal a segunda (resp. primeira) coordenada ? (b) Trocamos de posic¸a˜o as duas primeiras coordenadas ? (c) Deˆ exemplos exibindo sua conclusa˜o nos dois casos acima ; (d) Coloque alguma pergunta, nesse contexto, e tente respondeˆ-la. – Considere a curva C dada pela parametrizac¸a˜o γ(t) = (a sin(t/2) cos t , a sin(t/2) sin t , a − a cos(t/2)) onde t ∈ [ 0 , 2pi ] e a > 0. (a) Mostre que C esta´ sobre a esfera x2 + y2 + z2 = 2az ; (b) Fac¸a um esboc¸o da projec¸a˜o de C sobre o plano xy ; (c) Fac¸a um esboc¸o de C e da orientac¸a˜o induzida pela parametrizac¸a˜o sobre C. Valor das questo˜es: Questa˜o 1: • item (i): 0.5 • item (ii): 1.5 Questa˜o 2: • item (i): 0.5 • item (ii): 2.0 • item (iii): 0.5 Questa˜o 3: • item (i): 1.0 • item (ii): 1.0 Questa˜o 4: • item (i): 0.5 • item (ii): 0.5 • item (iii): 0.5 • item (iv): 1.0 • item (v): 0.5 • item (vi): 0.0
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