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Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Aula Prática I de Microbiologia: 2018 Introdução: Os microrganismos já existiam na Terra há bilhões de anos antes do surgimento das plantas e dos animais. Embora os microrganismos sejam as menores formas de vida coletivamente eles constituem a maior parte da biomassa da Terra e executam muitas reações químicas essenciais para os organismos superiores. Na ausência dos microrganismos, as formas de vida superiores nunca teriam surgido e não poderiam ser sustentadas. De fato, o próprio oxigênio que respiramos é o resultado da atividade microbiana precedente. Além disso, seres humanos, plantas e animais são intimamente dependentes da atividade microbiana para a reciclagem de nutrientes-chave e para a degradação de matéria orgânica. É, portanto, seguro dizer que nenhuma outra forma de vida é tão importante para o suporte e manutenção da vida na Terra quanto os microrganismos. (BROCK,2016). Nem todos os microrganismos são patogênicos, existindo até mesmo aqueles que são benéficos à saúde humana. Os microrganismos, necessitam obter os nutrientes apropriados do seu meio ambiente. Assim se quisermos cultivar e manter microrganismos vivos em laboratório, necessitamos coloca-los em meios de cultura contendo os nutrientes apropriados para o seu crescimento. Além dos nutrientes é necessário também que as condições de oxigênio, pH e pressão osmótica sejam adequadas ao crescimento desses microrganismos. Na preparação dos meios e na manutenção das culturas de microrganismos é importante observar as condições necessárias de assepsia, de modo que se evitem contaminações com outros microrganismos. Os meios de cultura dividem-se primeiramente em meios sólidos, aqueles que contêm ágar, e meios líquidos, sem ágar. As colônias de diferentes espécies de bactérias diferem no tamanho, forma, textura e cor. Após a incubação e havendo crescimento devemos observar a forma da colônia e a cor. (FUNKE &TORTORA & CASE,2017). Objetivos: Apresentação do laboratório; averiguar a presença de microrganismos no ambiente em locais à escolha do grupo. Materiais: -Ágar -Peptona -Extrato de carne -Extrato de levedura -Cloreto de sódio Procedimentos: Primeiramente foi nos apresentado o laboratório e seus equipamentos, entre eles foram: Estufa de secagem e crescimento, fluxo laminar, incubadora para aquecer, banho úmido, centrifuga refrigerada, banho digital, freezer, incubadora agitadora, geladeira, autoclave e balanças. Pesou-se na balança analítica os ingredientes: Ágar 7,5187g, peptona 2,5031g, extrato de carne 05009g, extrato de levedura 1,0006g e cloreto de sódio 2,5001. Dissolveu-se os componentes no volume líquido desejado em um erlenmeyer e colocou-se em cima de um agitador magnético e um peixinho para aquecer e agitar. Colocou-se o ágar por último por ele ser um agente solidificante. Após, não verificou-se o ph no dia da prática, mas sim no dia anterior e não foi ajustado pois estava na faixa de ph correto (7,2). Autoclavou-se a mistura a 120°C em potência máxima até atingir 1,5 atm. Esterelizou-se as placas, secou-se as, embrulhou-se as em papel laminado, esterilizou-se as em autoclave (feito pelo professor anteriormente e pelos alunos ao final do experimento). Depois de aguardar o meio resfriar, distribuiu-se em placas de Petri autoclavadas e deixou-se secar no fluxo laminar (feito pelo professor anteriormente e pelos alunos ao final do experimento). Depois de secas, inverteu-se as placas e estocou-se a 4°C(feito pelo professor anteriormente e pelos alunos ao final do experimento). Removeu-se a tampa de uma placa de Petri com ágar nutriente e encostou-se no 1º Quadrante o dedo indicador da mão direita suavemente no ágar sem utilizar nenhum tipo de antissepsia. Identificou-se outra placa como(Controle). Removeu-se a tampa de uma placa de Petri com ágar nutriente e cada aluno escolheu alguma formar de contaminar o ágar como observado nas figuras dos resultados. Após a exposição, fechou-se a placa e identificou-se as mesmas. Incubou-se as placas invertidas a 37°C por 6 dias. Após o período de incubação, verificou-se a presença de colônias de microrganismos nas placas. Depois colocou-se na geladeira para diminuir o crescimento das bactérias e fungos. Resultados: Foto 1: Stephanie, celular(esquerda) Foto 2: Stéfani, Maçaneta do banheiro e perna(direita). lado esquerdo(cotonete com autoclave) lado direito(cotonete seco). Foto 3: Grupo todo: Foto 4: Controle Foto 5: Sérgio; tirou amostra do rosto. Foto 6: Evandro, bebedouro : Foto 7: Thiago, dedo(esquerda) e celular(direita). Foto 8: Viviane, celular(esquerda); Foto 9: Luana, anel(esquerda); relógio(direita). dedo(direita); Foto 10: Priscilla, testa. Foto 11: Tassia, orelha(esquerda) e celular(direita). Discussão: Após observarmos tais resultados observamos que nas amostras das fotos 1 (amostra da perna no lado direito), foto 2 (amostra lado esquerdo, da maçaneta usando cotonete em autoclave), foto 4 (amostra de controle), foto 7 (amostras do lado direito, dedo e esquerdo do celular) e foto 10(testa) foi possível observar a presença de fungos e bactérias. Nos outros lados e fotos foram observadas somente a presença de bactérias. Na foto 4(controle) observou-se a presença de bactérias e fungos apesar de somente ter tido contato com o ar. Isso indica que esses microrganismos estão presentes em toda parte no ambiente em que vivemos. Conclusão: Conclui-se que após 6 dias de crescimento pudemos observar que houve a proliferação de colônias não só de bactérias, mas também de fungos. Logo, o objetivo do experimento foi atingido. Observamos também que a presença de microrganismos como as bactérias e fungos podem estar em qualquer lugar desde que o ambiente seja favorável para esses microrganismos viverem. Através da observação da placa controle pudemos concluir que há existência de fungos e bactérias no ar. Referências: BROCK, L. Microbiologia de Brock. 14ª Edição. Southern Illinois University Carbondale: Pearson Education, 2016. 1 p. FUNKE, Berdell R.; TORTORA, Gerad J.; CASE, Christine L. Microbiologia. 12ª Edição , Parte 1 Fundamentos de microbiologia, cap 1. 2017.
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