Buscar

Análise do filme À Primeira Vista

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS
Campo Grande, 13 de março de 2018.
BEATRIZ MARIA JACOB DOMINGUES F. XAVIER
RA: 197566713199 
Análise do filme “À Primeira Vista”
 O filme “À Primeira Vista”, é uma História verídica, o personagem Virgil, sofre de uma doença chamada catarata congênita com retinite pigmentosa, causando cegueira total. Começou quando tinha um ano de vida e aos três anos já estava completamente cego.
 Era um homem bom e feliz, acostumado e adaptado à sua rotina, morava com sua irmã e trabalhava em um SPA, onde conheceu Amy e se apaixonou por ela. Foi sob a influência de Amy que resolveu fazer uma cirurgia para tentar restabelecer sua visão.
 Virgil considerava ter uma boa memória e lembrava de algumas coisas antes da perda da visão. Para ele não existia problemas em ser cego. “Eu sinto como pudesse enxergar tudo”. Reconhecia as pessoas pela voz e pelo cheiro, adquiriu habilidades tornando seus órgãos do sentido mais sensíveis ao mundo exterior. 
 Foi em busca de um tratamento em Nova York, fez a cirurgia nos olhos, mas não foi nada fácil essa nova fase em sua vida. O médico o aconselhou a usar o tato, pois “os dedos dizem ao cérebro e o cérebro por sua vez diz aos olhos, assim irá reconhecer o que está diante de si.”
 “Após a cirurgia para catarata os pacientes tornaram-se capazes de distinguir figura e fundo e de perceber cores- o que sugere que esses aspectos da percepção são inatos. Porém como Locke supunha, muitas vezes eram incapazes de reconhecer visualmente objetos que eram familiares pelo tato”. (Myer, 2012: 207)
 Ele dizia que “os olhos pregam peças em você, a percepção, a visão..., na vida tudo é diferente, ver não é suficiente, é preciso olhar”.
 Sua visão não estava “limpa”, sentiu-se perdido, não entendia o que enxergava. Seus olhos pareciam funcionar, mas seu cérebro não conseguia processar informações, sentia-se “mentalmente cego”, sofria de uma agnosia visual. E segundo Myer (2012), “Nossos olhos, por exemplo, recebem uma energia luminosa e a traduzem (transformam) em mensagens visuais que o cérebro então processa, formando aquilo que vemos conscientemente.”
Vai a um terapeuta visual, se vê no espelho. Tem problemas com profundidade, espaço, distância e formatos, ficou cego antes de desenvolver um vocabulário visual.
 “Eu preciso tocar objetos”, dependia do toque, as três dimensões ainda eram confusas, tinha dificuldade em juntar tudo em uma só dimensão. E como o cérebro processa essas informações visuais?
“Impulsos percorrem o nervo óptico até o tálamo e seguem rumo ao córtex visual. Neste, detectores de características respondem a atributos específicos do estímulo visual. Supercélulas de nível superior integram esse conjunto de dados para processamento em outras áreas corticais. O processamento paralelo no cérebro lida com muitos aspectos de um problema de maneira simultânea, e equipes neurais separadas trabalham em sub tarefas visuais (cor, movimento, profundidade e forma). Outras equipes neurais integram os resultados, comparando-os com informações armazenadas e possibilitando percepções.” (Myers, 2012:218) 
 Começa a perder a visão novamente, mas antes vê um algodão doce, para ele são “nuvens”, e surgem lembranças de seu pai, de quanto era bom com ele até a perda da visão. E segundo Myers (2012), “Para reconhecer uma face, por exemplo, o cérebro integra informações que a retina projeta em diversas áreas do córtex visual, compara-a com informações armazenadas e habilita a pessoa a reconhecer a imagem como, digamos, sua avó.”
 Portanto, essa curta aventura no mundo da visão, o fez repensar sobre muitas coisas: “como homem cego enxergava melhor do que quem podia ver, e que não vemos com nossos próprios olhos, vivemos em uma profunda escuridão. Não enxergamos a verdade sobre a vida – nenhuma operação pode fazer isso. Quando você enxerga a realidade sobre você mesma aí então você enxergou muito e você não precisa de olhos para isso.”
Referências bibliográficas
MYERS, David G. (2012). Psicologia. Rio de Janeiro: LTC.

Outros materiais