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Relatório Reologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUIMÍCA E 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
REOLOGIA DE SISTEMAS NEWTONIANOS E NÃO NEWTONIANOS 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNOS: Aline Garcia 
Camila da Fonseca 
Carolina Guimarães 
Rafaela de Oliveira 
Vinícius Mariano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS, 2015
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
REOLOGIA DE SISTEMAS NEWTONIANOS E NÃO NEWTONIANOS 
 
 
 
 
Trabalho apresentado como instrumento de avaliação à Universidade 
Federal de Santa Catarina como parte dos requisitos para aprovação 
na disciplina Físico-Química Experimental (QMC 5411). 
 
 Prof.: Drª Vera Lucia Azzolin Frescura Bascunan 
 
 
 
 
 
ALUNOS: Aline Garcia 
Camila da Fonseca 
Carolina Guimarães 
Rafaela de Oliveira 
Vinícius Mariano 
 
 
 
 
 
 
FLORIANÓPOLIS, 2015 
 
 
RESUMO 
REOLOGIA É A CIÊNCIA QUE ESTUDA A FORMA COMO DIVERSOS 
TIPOS DE MATERIAIS SOFREM DEFORMAÇÕES, DENTRE TANTAS OPÇÕES, 
NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS DESTACAM-SE OS FLUIDOS, QUE PODEM SER 
CARACTERIZADOS COMO NEWTONIANOS E NÃO NEWTONIANOS, O ESTUDO 
ABORDADO NESSE TRABALHO TEM COMO TEMÁTICA INVESTIGAR O 
COMPORTAMENTO REOLÓGICO DA MISTURA DE AMIDO DE MILHO COM 
ÁGUA DESTILADA, E PARA ISSO PASSOU POR DIVERSOS TESTES, DENTRE 
ELES, O VISCOSÍMETRO DE STORMER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-Chaves: Reologia, Fluidos, Viscosidade, Amido de Milho. 
 
III 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4 
2 OBJETIVOS ...................................................................................................... 5 
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 5 
2.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 5 
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 6 
3.1 Reologia ............................................................................................................ 6 
3.1.1 Conceitos Fundamentais ................................................................................... 6 
3.2 Viscosidade ....................................................................................................... 7 
3.3 Tipos de Fluidos ................................................................................................ 8 
3.3.1 Fluidos Newtonianos ......................................................................................... 8 
3.3.2 Fluidos Não Newtonianos .................................................................................. 8 
4 METODOLOGIA ................................................................................................ 9 
4.1 Materiais e Reagentes ....................................................................................... 9 
4.2 Procedimento Experimental .............................................................................. 9 
4.2.1 Preparação do Viscosímetro de Stormer ........................................................... 9 
4.2.2 Medida da Velocidade Angular .......................................................................... 9 
4.2.3 Acionamento do Cilindro ................................................................................... 9 
4.2.4 Colocando a Amostra ........................................................................................ 9 
4.2.5 Fazendo Medidas ............................................................................................ 10 
4.2.6 Preparação da Amostra de Amido de Milho .................................................... 10 
4.2.7 Cálculo da Viscosidade ................................................................................... 10 
4.2.8 Determinação da constante K do viscosímetro ............................................... 10 
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................... 12 
5.1 Tratamento dos Dados .................................................................................... 12 
5.2 Questionário .................................................................................................... 15 
6 CONCLUSÃO .................................................................................................. 20 
 
 
IV 
1 
7 REFERÊNCIAS ............................................................................................... 21 
 
 
 
 
4 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
Desde os primórdios até a atualidade, a curiosidade do ser humano tem 
se tornado um dos maiores agentes de descobertas, pois sempre procuramos a 
razão pela qual a matéria se altera, um dos comportamentos que mais chama 
atenção no meio físico-químico, é como materiais se deformam ao sofrer uma tensão. 
Tal estudo se chama REOLOGIA, que pode ser definida como a ciência 
que estuda a maneira como os materiais se deformam quando sofrem ação de uma 
tensão. 
De fundamental aplicação na indústria alimentícia, a reologia tem auxiliado 
na avaliação do comportamento de diversos tipos de alimentos, em vários tipos de 
situação. 
Um fator diretamente ligado à reologia é a viscosidade, propriedade física 
que estuda a resistência de escoamento de algum fluido, considerando que a 
reologia estuda fluidos, leva-se em conta também as características desse fluido, o 
que liga a viscosidade ao assunto abordado. 
 
 
 
 
5 
 
 2 OBJETIVOS 
 
 2.1 Objetivo Geral 
 Conhecer o princípio reologia. 
 
 2.2 Objetivos Específicos 
 Conhecer as aplicações do estudo da reologia na área alimentícia. 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 3.1 Reologia 
Segundo a ABR (Associação Brasileira de Reologia), dentro da definição 
já citada no trabalho, os estudos da reologia abrangem os seguintes temas: 
 Tipos de reômetros/ viscosímetros; 
 Modelos matemáticos; 
 Medidas do comportamento visco-elásticos de fluidos; 
 Otimização de resultados dos ensaios reológicos; 
 Aplicações tecnológicas de diversos materiais. 
Dentre as principais aplicações da avaliação do comportamento reológico, 
destacam-se: 
 A contribuição para o conhecimento da estrutura molecular; 
 Controle de processo industrial; 
 Projeto de equipamentos no processamento dos materiais; 
 Controle de qualidade e aceitação do produto (intermediário e final). 
 
 3.1.1 Conceitos Fundamentais 
Seja um elemento de volume de um fluído, na forma de um cubo e uma 
força externa aplicada. Desenvolver-se-á uma força interna, agindo a partir dessa 
área, que é denominada tensão (σyx). Existem dois tipos básicos de tensão que 
podem ser exercidas sobre qualquer material nesse volume. 
Tensões normais: agem perpendicularmente à face do cubo. 
Tensões de cisalhamento: agem tangencialmente à face do cubo. 
 
Figura 1. Tensão Normal e Tensão de Cisalhamento. 
7 
 
 
 
Os conceitos de tensão de cisalhamento (força aplicada) e taxa de defor-
mação (gradiente de velocidade) são usados para descrever a deformação e o esco-
amento do fluido. 
No caso de líquidos, a maior parte das medidas reológicas são feitas com 
base na aplicação de tensões de cisalhamento. 
A figura mostra o que ocorre quando uma tensão de cisalhamento simples 
() é aplicada a um líquido: 
 
 
Figura2. Tensão de cisalhamento simples. 
 
 3.2 Viscosidade 
Viscosidade é a propriedade física que caracteriza a resistência de um 
fluido ao escoamento. Em outras palavras, é a propriedade associada à resistência 
que um fluido oferece à deformação por cisalhamento, tipo de tensão gerado por 
forças aplicadas em sentidos opostos, porém, em direções semelhantes no material 
analisado. 
Pode-se dizer que a viscosidade corresponde ao atrito interno nos fluidos 
devido às interações intermoleculares, sendo geralmente em função da temperatura. 
É comum sua percepção estar relacionada à “grossura”, ou resistência ao 
despejamento. Viscosidade descreve a resistência interna do material para fluir e 
deve ser entendida como a medida do atrito do fluido. Desta forma, quando se diz “a 
água é fina”, significa que este material tem uma baixa viscosidade, enquanto óleo 
8 
 
 
 
vegetal é “grosso”, com uma alta viscosidade. 
Pela Lei de Newton, a viscosidade possui uma constante de coeficiente de 
viscosidade, viscosidade absoluta ou viscosidade dinâmica. Muitos fluidos, como 
a água ou a maioria dos gases, comportam-se segundo a Lei de Newton e por isso 
são conhecidos como fluidos newtonianos. Os fluidos não newtonianos têm um 
comportamento mais complexo e não linear. Cada um possui um coeficiente próprio 
de viscosidade. Como exemplo, estão as suspensões coloidais, as emulsões e 
os géis. 2 
 
 3.3 Tipos de Fluidos 
Geralmente, o comportamento reológico de um líquido é representado 
pelo gráfico da sua taxa de cisalhamento versus sua tensão de cisalhamento, que 
tem por fim representar a curva de fluxo deste líquido. Se o gráfico for linear, a 
viscosidade será constante e corresponderá ao coeficiente angular da reta. Nesse 
caso, o líquido será dito newtoniano. Porém, alguns líquidos apresentam a formação 
de estruturas organizadas em seu sistema, e orientação assimétrica das partículas 
ao longo do fluxo em decorrência do gradiente de velocidade. Tais líquidos são ditos 
não newtonianos e seu gráfico foge da linearidade. 
 
 3.3.1 Fluidos Newtonianos 
É aquele cuja viscosidade é igual, independente da taxa de cisalhamento 
na qual é medido, numa dada temperatura. Além disso, seguem a lei de Newton. 
Esta classe abrange todos os gases e líquidos não poliméricos e homogêneos. (ex.: 
água, leite, soluções de sacarose, óleos vegetais). 
 
 3.3.2 Fluidos Não Newtonianos 
A relação entre a taxa de deformação e a tensão de cisalhamento não é 
constante. Estes fluidos podem ser classificados em dois subgrupos: Não-
Newtoniano independente de tempo (fluidos pseudoplásticos, fluidos dilatantes e 
plásticos) e Não-Newtoniano dependente de tempo (tixotropia e reopexia). 
 
 
9 
 
 
 
 4 METODOLOGIA 
 
 4.1 Materiais e Reagentes 
- Balança Analítica; 
- Espátula; 
- Cronômetro; 
- Proveta (50 ml); 
- Béquer (250 ml); 
- Água Destilada; 
- Amido de Milho; 
- Glicerina; 
- Viscosímetro de 
Stormer; 
- Massas de 
Acionamento. 
 
 4.2 Procedimento Experimental 
 
 4.2.1 Preparação do Viscosímetro de Stormer 
Completou-se o volume do copo de medida com glicerina, realizou-se a 
contagem de 50 giros, simultaneamente a isso, a contagem de tempo. 
 
 4.2.2 Medida da Velocidade Angular 
Deu-se início às rotações do viscosímetro de Stormer, simultaneamente 
acionou-se o cronômetro, após 50 giros serem apontados, parou-se o cronômetro e 
também o equipamento. Leu-se o tempo levado, e obteve-se o resultado com a 
divisão do número de voltas (50) pelo tempo levado para que as mesmas fossem 
completadas. 
 
 4.2.3 Acionamento do Cilindro 
Acionou-se o cilindro girando-se o parafuso do freio 90 graus, freou-se o 
equipamento, quando girou-se o parafuso por mais 90 graus. Para retornar o peso à 
posição superior, girou-se a manivela da roldana no sentido anti-horário, com o freio 
acionado. 
 
 4.2.4 Colocando a Amostra 
Soltou-se o parafuso da trava da plataforma e abaixou-a, retirou-se o copo 
10 
 
 
 
da plataforma, colocou-se o líquido a ser analisado no interior do copo, recolocou-se 
no mesmo lugar, subiu-se a plataforma, e travou-se novamente o parafuso da trava. 
 
 4.2.5 Fazendo Medidas 
Mediu-se o tempo que o cilindro levou para dar 50 voltas e calculou-se a 
velocidade angular adicionando massas de acionamento diferentes ao viscosímetro 
de Stormer 
. 
 4.2.6 Preparação da Amostra de Amido de Milho 
Pegou-se um béquer e com auxilio de uma balança analítica e uma 
espátula, pesou-se 60 gramas de amido de milho, a parte, com auxilio de uma 
proveta, mediu-se o volume de 50 ml de água destilada, adicionou-se ao amido, e 
misturou-se até formar um material homogêneo, depois de todas as aferições, 
adicionou-se 50 ml de água destilada e repetiu-se o mesmo procedimento. 
 
 4.2.7 Cálculo da Viscosidade 
Experimentalmente a viscosidade de um líquido pode ser obtida 
aplicando-se a equação: 


m
K
 
 
 Onde m é a massa do peso de acionamento,  é a velocidade angular 
do cilindro interno, K é uma constante do instrumento que pode ser obtida utilizando-
se um líquido newtoniano de viscosidade conhecida e medindo-se m e  para este 
líquido. A unidade de K depende das unidades utilizadas para ,  e m. 
 
 4.2.8 Determinação da constante K do viscosímetro 
Utilize glicerina para determinar a constante do viscosímetro na 
temperatura em que for fazer as medidas. 
Coloque a glicerina no copo e meça a velocidade angular  do cilindro 
interno em rotações por segundo para uma massa conhecida do peso de 
acionamento em gramas. 
11 
 
 
 
m
K


 Unidade: mPa.s. s-1. g-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
a) b) c) 
 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 5.1 Tratamento dos Dados 
 Faça um gráfico de taxa de cisalhamento (, s-1) versus tensão 
de cisalhamento (massa, g). 
 
Tempo  Glicerina 
0 0 
134 s 0,373 s-1 
92 s 0,543 s-1 
 49 s 1,02 s-1 
38 s 1,31 s-1 
27 s 1,85 s-1 
 
Tempo  Maisena 1 
0 0 
116 s 0,431 s-1 
92 s 0,543 s-1 
76 s 0,657 s-1 
67 s 0,746 s-1 
57 s 0,877 s-1 
 
Tempo  Maisena 2 
0 0 
9 s 5,555 s-1 
8 s 6,250 s-1 
5 s 10,000 s-1 
4 s 12,500-1 
3 s 16,667 s-1 
 
 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
0 29,457 40,151 75,312 96,546 139,898
Maisena
(60g/100mL)
Maisena
(60g/50mL)
Glicerina
Tabela a), b) e c). Taxa de Cisalhamento. 
13 
 
 
 
 Faça um gráfico de viscosidade, , versus Tensão de 
cisalhamento (massa, g). 
Tensão de 
 cisalhamento 
Massas de 
acionamento 
Viscosidade 
0 0 0 
0,373 29,457 1,49 
0,543 40,151 1,3950928797 
1,02 75,312 1,3930624779 
1,31 96,546 1,3904954594 
1,85 139,898 1,4267450119 
Tabela 1. Viscosidade (h) x tensão de cisalhamento (massa, g) da glicerina. 
 
Tensão de 
cisalhamento 
Massas de 
 acionamento 
Viscosidade 
0 0 0 
0,431 29,457 1,2894895592 
0,543 40,151 1,3950928797 
0,657 75,312 2,1627453995 
0,746 96,546 2,4417547612 
0,877 139,898 3,009667357 
Tabela 2. Viscosidade (h) x tensão de cisalhamento (massa, g) da maisena (60 
g/50 mL). 
Tensão de 
cisalhamento 
Massas de 
acionamento 
Viscosidade 
0 0 0 
5,555 29,457 0,1000486049 
6,25 40,151 0,1212056694 
10 75,312 0,1420923727 
12,5 96,546 0,1457239241 
16,667 139,898 0,158365529 
Tabela 3. Viscosidade (h) x tensão de cisalhamento (massa, g) da 
maisena(60 g/100 mL). 
14 
 
 
 
 
 Conclua se o fluido estudado é newtoniano ou não newtoniano 
(pseudoplástico, plástico ou dilatante). 
Ao plotar o gráfico Tensão de Cisalhamento VS Taxa de Cisalhamento 
para a suspensão de amido de milho (maisena), obtivemos uma curva, onde a 
viscosidade variou, e isso nos indica que o fluido estudado é considerado um liquido 
não Newtoniano, já que os fluidos que não apresentam uma taxa de cisalhamento 
proporcional a tensão de cisalhamento aplicada, ou seja, que não possuem uma 
viscosidade constante, são chamados de fluidos não Newtonianos. 
A suspensão de amido de milho apresentou uma taxa de cisalhamento em 
função, exclusivamente, da tensão aplicada. Isso nos mostra que o fluido é 
independente do tempo. 
Conclusão do fluido estudado: Concluiu-se que a suspensão de 
maisena é um fluido Não-Newtoniano, pois ocorreu um aumento na viscosidade com 
o aumento da tensão de cisalhamento, e com este comportamento, esta suspensão 
é classificada como dilatante. 
 
 
 
 
 
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
20 40 60 80 100
V
is
co
si
d
ad
e
 ƞ
 (
m
P
a.
s)
 
Massa (g) - Tensão de cisalhamento 
Amido de milho 
Amido de milho
15 
 
 
 
 5.2 Questionário 
5.1. O que significa o termo tensão de cisalhamento? 
 
)área(
)força(
A
F

 -> distribuição pelos pontos da área da força 
cortante existente. 
Tensão de cisalhamento é um tipo de tensão gerado por forças aplicadas 
em sentidos iguais ou oposto, em direções semelhantes, mas com intensidades 
diferentes. Um exemplo disso é a aplicação de forças paralelas, mas em sentidos 
opostos (tensão que gera o corte com tesouras). 
Um fluido se deforma continuamente quando submetido à tensão de 
cisalhamento, não importando o quão pequena possa ser essa tensão. Essa 
deformação acontecerá fazendo com que as seções permaneçam planas e paralelas 
entre si. Podemos encarar este movimento como sendo um escorregamento entre as 
seções, ou “empacotamento”. No nosso caso, utilizamos uma mistura de água e 
amido de milho. Sendo essa mistura um exemplo de fluido dilatante, ela se 
comportou como líquido e também como sólido, pois conforme aumentávamos a 
tensão, a viscosidade também aumentava. 
 
Figura 3. Tensão de Cisalhamento. 
 
A pressão de cisalhamento resulta em um fluxo que, no caso de líquidos 
newtonianos, persiste enquanto a pressão externa estiver sendo aplicada. 
16 
 
 
 
 
5.2. Procure na literatura o significado dos termos extrussibilidade, 
compressibilidade, ductibilidade, espalhabilidade, elasticidade, fluidez e dê 
exemplos que ilustrem o contato, no dia-a-dia, com essas propriedades. 
 Extrussibilidade: corresponde ao processo de forçar uma massa 
semi-sólida através de um de um orifício. Ex.: forçar a saída do creme dental. 
 Compressibilidade: propriedade dos corpos que, sob a ação de uma 
pressão aplicada uniformemente a sua superfície, diminuem de volume. Ex.: 
obtenção de comprimidos a partir de pós ou granulados. 
 Ductibilidade: propriedade associada à formação de fios quando 
sistemas semi-sólidos são espichados, como é o caso da vaselina sólida. Ex.: 
quando retiramos o creme contido dentro de um pote. 
 Espalhabilidade: quando um corpo semi-sólido ou líquido espalha-se, 
sob aplicação de uma força, sobre uma superfície sólida. Ex.: aplicação de pomadas 
sobre a pele. 
 Elasticidade: propriedade que apresentam certos corpos de retornar 
à sua forma primitiva ao cessar a ação que neles produziu uma deformação. Ex.: ao 
aplicar uma força sobre um gel (até certo limite), este volta a sua forma original 
quando cessada a força. 
 Fluidez: o inverso da viscosidade de um fluido. Qualquer substância 
que possua uma resistência desprezível ou nula à tensão de cisalhamento sob 
condições normais.(liberdade de movimento das moléculas) Ex.: quando verte o 
frasco que contém um líquido 
 
5.3. Diferencie sistemas newtonianos de não-newtonianos. Dê exemplos 
relacionados à área de alimentos. 
Um fluido não newtoniano é um fluido cujas propriedades são diferentes 
dos fluidos newtonianos, mais precisamente quando a tensão de cisalhamento não é 
diretamente proporcional a taxa de deformação. Como consequência, fluidos não 
newtonianos podem não ter uma viscosidade bem definida. Embora o conceito de 
viscosidade clássica seja comumente usado para caracterizar um material, ele pode 
ser inadequado para descrever o comportamento mecânico de determinadas 
substâncias líquidas (fluidos não newtonianos), nos quais a viscosidade 
17 
 
 
 
aparente não é constante durante o escoamento. Estas substâncias são mais bem 
estudadas através de suas propriedades reológicas que mostram a relação entre a 
tensão aplicada nesta substância e a taxa de deformação sob diferentes condições 
de escoamento. A obtenção destas propriedades reológicas é feita através de 
viscosímetros. Nos fluidos não newtonianos a viscosidade varia com a força aplicada 
(e por vezes com o tempo também) e, portanto têm propriedades mecânicas muito 
interessantes. Um bom exemplo é o ketchup. Quando o frasco está em repouso o 
ketchup é muito viscoso, mas quando o inclinamos ele torna-se menos viscoso e 
escorre, e ainda, quando o colocamos na boca não se sente a viscosidade. Em 
resumo, de uma forma simplificada, podemos dizer que os fluidos não newtonianos 
não possuem uma viscosidade bem definida. De acordo com a reologia, os fluidos 
não newtonianos são divididos em dois tipos: 
 Fluidos independentes do tempo: cujas propriedades reológicas 
independem do tempo de aplicação da tensão de cisalhamento (deformação que 
sofre um corpo quando sujeito à ação de forças constantes). 
 Fluidos dependentes do tempo: que apresentam mudança na 
viscosidade dependendo do tempo de aplicação da tensão de cisalhamento. 
 
 
Fluidos independentes do tempo 
Pseudo 
plásticos 
As moléculas tendem a se orientar na direção 
da força aplicada. A viscosidade diminui com o 
aumento da tensão. Ex.: Polpa de frutas 
Dilatantes 
Contato direto entre as partículas sólidas. A 
viscosidade aumenta com o aumento da 
tensão e se comportam tanto como líquido 
quanto como sólidos. 
Ex.: Suspensões de 
amido 
Plástico de 
Bingham 
Para ocorrer a deformação é necessário que 
uma tensão seja aplicada no fluido. 
Ex.: Fluidos de 
perfuração de poços 
18 
 
 
 
de petróleo 
Fluidos dependentes do tempo 
Reopéticos 
Aumenta a viscosidade aparente quando a 
taxa de deformação aumenta. E retorna à 
viscosidade inicial quando esta força cessa. Ex.: Argila bentonita 
Tixotrópicos 
Diminui a viscosidade com o tempo, após a 
taxa de deformação ser aumentada. E volta a 
ficar mais viscoso quando esta força cessa. Ex.: Ketchup 
 
Um fluido newtoniano é um fluido cuja viscosidade, ou atrito interno, é 
constante para diferentes taxas de cisalhamento e não variam com o tempo. 
A constante de proporcionalidade é a viscosidade. Nos fluidos newtonianos 
a tensão é diretamente proporcional à taxa de deformação. Apesar de não existir um 
fluido perfeitamente newtoniano, fluídos mais homogêneos como a água e o ar 
costumam ser estudados como newtonianos para muitas finalidades práticas. Os 
fluidos classificados como newtonianos, sejam eles mais ou menos viscosos, 
caracterizam-se por terem uma viscosidade constante, ou seja, seguem a lei de 
Newton (A Lei de Newton da Viscosidade diz que a relação entre a tensão de 
cisalhamento (força de cisalhamento x área) e o gradiente local de velocidade é 
definida através de uma relaçãolinear, sendo a constante de proporcionalidade, a 
viscosidade do fluido. Assim, todos os fluidos que seguem este comportamento são 
denominados fluidos newtonianos.). São exemplos, a água, o leite e os óleos 
vegetais. 
 
5.4. Procure na literatura: 
a) a relação da viscosidade de líquidos com a temperatura. 
b) para um líquido puro, qual a relação entre a viscosidade e as forças 
intermoleculares? 
A influência da temperatura varia de acordo com a substância utilizada. 
Em líquidos, é possível observar a redução da viscosidade com o aumento da 
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temperatura. Para gases, o efeito é oposto, ou seja, a viscosidade aumente com a 
temperatura. 
Nos líquidos, há uma força de atração intermolecular, que é diretamente 
proporcional à viscosidade. Durante o aquecimento, essa força diminui e a distância 
entre as moléculas aumenta. Diminuindo, consequentemente, a viscosidade 
(GRANJEIRO, 2007, aput, CANCIAM, 2012). 
 
5.5. Que tipo de resíduos químicos foram gerados neste experimento e como 
foram tratados ou armazenados? 
Não houve resíduo tóxico gerado no experimento. O amido de milho pôde 
ser facilmente descartado, pois é biodegradável. A glicerina foi armazenada em um 
recipiente fechado para ser reutilizada em um possível próximo experimento. 
Contudo, poderia também ser reutilizada para fabricação de sabões ou cosméticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 6 CONCLUSÃO 
 
Após todos os experimentos realizados, resultados obtidos e análises 
efetuadas, conclui-se que o método é eficaz para esse tipo de aferição, pois se 
consegue notar o comportamento reológico da mistura de amido de milho com água 
destilada, e justificar o porquê de ser um fluido não newtoniano. Afirma-se também 
que a reologia é indicada para análise na indústria alimentícia, pois comporta uma 
gama muito grande de métodos, que podem ser utilizados em materiais de diversas 
formas e texturas, abrangendo uma quantidade muito grande de alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 7 REFERÊNCIAS 
 
1 BRASIL. DESCONHECIDO. (Org.). Associação Brasileira de 
Reologia. 2012. Disponível em: < http://www.reologiadobrasil.com.br/reologia.html >. 
Acesso em: 10 outubro 2015. 
 
2 BRASIL. DESCONHECIDO. (Org.). Prolab. Disponível em: < 
http://www.prolab.com.br/blog/o-que-e-viscosidade-de-um-fluido/ >. Acesso em: 10 
outubro 2015. 
 
3 BRASIL. DESCONHECIDO. (Org.).UFPR. Disponível em < 
http://www.quimica.ufpr.br/tonegutti/CQ170/Aula_Reologia.pdf>. Acesso em: 10 
outubro 2015.

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