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Pergunta 1
A organização física, o arranjo que se faz no espaço, deve ser considerado um aspecto importante no planejamento do professor na escola de Educação Infantil. Esse espaço deve proporcionar às crianças a possibilidade de interagirem tanto com materiais variados como com as outras crianças. Quando se fala em interação, o professor deve prever um ambiente acolhedor e convidativo para a exploração. 
Isso porque 
Uma criança que, desde o nascimento, tem suas possibilidades de contato e comunicação externa cerceadas terá sua aprendizagem dificultada, pois a criança constrói conhecimento a partir das interações com o meio e com outras pessoas. 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	a.
	As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	b.
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	c.
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
	
	d.
	A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	e.
	Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.
 
0,5 pontos   
Pergunta 2
A educação escolar compõe-se de:
	
	a.
	Educação básica (Educação Infantil, Ensino Médio) e Educação Superior.
	
	b.
	Educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio) e Educação Superior.
	
	c.
	Educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos) e Educação Superior.
	
	d.
	Educação básica (Ensino Fundamental, Educação Indígena) e Educação Superior.
	
	e.
	Educação básica (Educação Infantil) e Educação Superior.
0,5 pontos   
Pergunta 3
De acordo com Gomes (2012), a exploração de cantigas, parlendas, trava-línguas e adivinhas, é essencial no processo de alfabetização para desenvolver a consciência fonológica 
porque 
são textos da tradição oral, de fácil memorização e presentes no universo infantil. 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	a.
	As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	b.
	As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
	
	c.
	A primeira asserção é uma proposição verdadeira e a segunda é uma proposição falsa.
	
	d.
	A primeira asserção é uma proposição falsa e a segunda é uma proposição verdadeira.
	
	e.
	Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas. 
0,5 pontos   
Pergunta 4
Leia a poesia a seguir e, em seguida, reflita sobre a questão apresentada: 
“É bom ser criança,
Isso às vezes nos convém.
Nós temos direitos
Que gente grande não tem.
Só brincar, brincar, brincar,
Sem pensar no boletim
Bem que isso podia nunca mais ter fim.” (Toquinho)
 
Podemos dizer que as concepções de criança:
I- São construções históricas.
II- Fundamentam-se na tarefa de educar como uma responsabilidade da família.
III- No entendimento que criança tem o direito de viver a especificidade da infância.
IV- No entendimento que a criança de hoje é viva, falante, sabe se colocar, tem opinião.
V- No entendimento que a criança de hoje é ativa, tem opinião; no entanto, está muito difícil educá-la. 
Pensando na poesia de Toquinho e nos estudos realizados, o professor precisa entender o que é ser criança, hoje, para ter uma prática condizente com as mudanças necessárias para este século XXI. Nesse sentido, escolha os itens que definem uma concepção de criança para os tempos atuais:
	
	a.
	I, III e IV.
	
	b.
	I e V.
	
	c.
	II e V.
	
	d.
	I e IV.
	
	e.
	II, III e IV.
 
0,5 pontos   
Pergunta 5
Leia o trecho abaixo extraído do livro de Artur Gomes de Morais (p. 83): 
“Cena 1: Aos 3 anos e 5 meses, Marina volta da escola e, já no final do almoço, enquanto comia sua sobremesa, sorri para a mãe, anunciando a descoberta que acabou de fazer: 
‐ Ge‐la‐ti‐na, tem tina, mamãe (Tina era o apelido de Cristina, professora de Marina). 
Cena 2: Com 1 ano e 9 meses, Pedro senta diante do computador, no colo do avô, e começa a meter os dedos nas teclas sem parar. Fala então: 
‐ Tô escrevendo tu‐ba‐rão. 
Ele para um instante e, diante da pergunta do avô sobre o que vai escrever em seguida responde: 
‐ Ja‐bu‐ti.” 
Assinale a alternativa que justifica as cenas 1 e 2 de acordo com os princípios do autor:
	
	a.
	As cenas ilustram o quanto, desde muito pequenas, as crianças podem brincar com as palavras, trabalhar mentalmente sobre elas, observando seus “pedaços” ou segmentos sonoros, em lugar de apenas usá‐las para se comunicar e alcançar seus propósitos, ao falar nas interações com os outros. Usar a língua para pensar ou se referir à própria linguagem é uma evidência de que nós, humanos, desenvolvemos um amplo leque de capacidades ou habilidades de reflexão metalinguística.
	
	b.
	As cenas ilustram as capacidades ou habilidades de reflexão metalinguística que desde pequenas as crianças adquirem. Entretanto, essas habilidades estão presentes somente nas interações com os outros, ou seja, em contextos que apresentam função social.
	
	c.
	As cenas ilustram que apesar de nós humanos desenvolvermos um amplo leque de capacidades ou habilidades de reflexão metalinguística, as crianças de maneira espontânea, sem caráter cognitivo, comunicam‐se, sem refletir sobre as palavras, observando seus “pedaços” ou segmentos sonoros.
	
	d.
	As cenas ilustram que apesar de nós humanos desenvolvermos um amplo leque de capacidades ou habilidades de reflexão, as observações apresentadas pelas crianças das cenas 1 e 2, não podem ser consideradas como uma situação metalinguística.
	
	e.
	As cenas 1 e 2 ilustram que as crianças utilizam a linguagem, exclusivamente, para se comunicar e alcançar os seus propósitos, ou seja, falar na interação com os outros.
0,5 pontos   
Pergunta 6
Na Sociologia da Educação, o currículo é visto como um mecanismo pelo qual a escola determina o plano educativo a ser executado em benefício de um projeto global de educação de uma sociedade, levando a cabo, portanto, sua função social. 
Porque
Segundo a Unesco (2015), o currículo deve incluir o contexto (aquilo que é aprendido e ensinado), os métodos (como é oferecido), as ferramentas de mensuração, como provas, trabalhos, seminários (como se avalia) e os materiais (os recursos utilizados). O currículo formal baseia-se, portanto, em um conjunto de objetivos e resultados previstos. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	a.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
	
	b.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa da I.
	
	c.
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	d.
	A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
	
	e.
	As asserções I e II são proposições falsas.
0,5 pontos   
Pergunta 7
Não existe uma educação neutra. No ensino, qualquer atuação veicula alguns ideais de pessoa e de sociedade. Muitos são os autores que defendem que é preciso entender quais são os princípios que alicerçam o ensino. Dessa feita é imprescindível:
	
	a.
	O professor esclarecer junto à equipe pedagógica, durante a elaboração do projeto político-pedagógico da escola, qual concepção de educação, visão de homem e visão de mundo que irá adotar em sala de aula, no desenvolvimento de sua prática educativa.
	
	b.
	A explicitação coletiva e democrática dos modelos que estão sendo promovidos na escola por meio das diferentes práticas educativas, a reflexão sobre os valores que transmitem e sua revisão a partir da tomada de posição da equipe sobre os modelos de sociedade e de pessoa que se pretende alcançar.
	
	c.
	A definição da linha de atuação dos educadores no projetopolítico-pedagógico da escola que deve ser elaborada pelo seu coletivo e estar em consonância com as diretrizes políticas da Secretaria de Educação.
	
	d.
	A realização de um trabalho padronizado para que se alcance um ensino de qualidade para todas as classes de uma escola; para tanto é necessário que a coordenação pedagógica defina coletivamente as regras de atuação para todos os professores.
	
	e.
	O trabalho pedagógico ser planejado pela equipe técnica da escola, de forma a prever qual deve ser a atuação dos professores e demais profissionais da unidade escolar para que se mantenha a uniformidade necessária para um ensino democrático.
0,5 pontos   
Pergunta 8
Para Dewey, o conhecimento tem por objetivo o uso prático na vida social, a criança aprende fazendo. Nesse sentido, a importância do brincar é vista como:
	
	a.
	O valor das brincadeiras está em ensinar as crianças sobre o mundo onde vivem.
	
	b.
	Brincar não tem importância, pois não serve para a vida prática da criança.
	
	c.
	O valor da brincadeira está em passar conteúdos abstratos para a criança.
	
	d.
	Não oferece ajuda no aprendizado, relaciona-se com a ficção infantil.
	
	e.
	O valor está em estabelecer uma relação do mundo adulto com o mundo infantil.
 
0,5 pontos   
Pergunta 9
Segundo Piaget, a criança é ser capaz de construir conhecimentos pela interação com o meio, ou seja, a criança é ativa no processo de aprendizagem. Isso significa que:
I- O ambiente propício à brincadeira influencia o desenvolvimento de habilidades cognitivas pela criança.
II- Por meio da brincadeira, a criança compreende outros sistemas simbólicos, como a escrita.
III- Ao brincar de faz de conta, a criança atribui funções variadas aos objetos, confundindo seus significados dentro da brincadeira.
IV- O que caracteriza o jogo é a ação da criança e, assim, ela pode desenvolver sua iniciativa, organizando e escolhendo a brincadeira. 
Assinale a alternativa correta:
	
	a.
	I, II e III.       
	
	b.
	II, III e IV.     
	
	c.
	Apenas a I.    
	
	d.
	III e IV.    
	
	e.
	I, II e IV.
    
0,5 pontos   
Pergunta 10
“O ato de brincar e comum entre as crianças, mas a maneira como esta ou aquela criança o faz depende de questões culturais presentes em seu entorno” (KLISYS, 2010, p. 8). Essa autora traz como exemplo o jogo da amarelinha: o mesmo jogo é encontrado na Bahia com o nome de “macaquinho”, enquanto os indígenas guaranis o chamam de “arrancamandioca” sendo que a descrição da brincadeira para todos é a mesma. Ou seja, o mesmo jogo vai sofrendo alterações na forma e em sua denominação de acordo com o contexto sócio-histórico e cultural, mas permanecendo a ideia comum a todos.
Diante do exposto, escolha a alternativa que justifica a força cultural do brincar:
	
	a.
	Isso porque brinquedos e jogos trazem a história e a engenhosidade que a humanidade levou anos para constituir.
	
	b.
	Em tempos de tecnologia, o brincar não é mais transmitido de geração em geração.
	
	c.
	O brincar é natural, independente de sua origem e do seu tempo.
	
	d.
	Isso porque os brinquedos têm um caráter mágico.
	
	e.
	O que caracteriza um brinquedo é a atitude da criança que envolve a sua utilização.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR XII
De acordo com a Resolução CNE/CEB n. 02/2011 – Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a educação especial, como modalidade da Educação Básica, considerará as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pautará em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar:
I - A dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social.
II - A busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e a ampliação de valores, atitudes, conhecimentos, habilidades e competências.
III - O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos.
IV- O cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade, de enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade humana. 
Estão corretas as seguintes afirmativas:
	
	a.
	I, II e IV.
	
	b.
	II e IV.
	
	c.
	I, II, III e IV.
	
	d.
	I, II e III.
	
	e.
	I e IV.
 
1 pontos   
Pergunta 2
Na forma da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, são direitos sociais:
 
REFERÊNCIA: Art. 6º, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
	
	a.
	Somente a educação, a saúde, o transporte e a moradia.
	
	b.
	A educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, e a assistência aos desamparados.
	
	c.
	Somente a educação, o trabalho, a saúde e o lazer.
	
	d.
	Somente a educação, a saúde, o trabalho, a segurança, a previdência social e a assistência aos desamparados.
	
	e.
	Somente a saúde, a educação e o lazer.
1 pontos   
Pergunta 3
Uma professora, devido a solicitação de sua coordenadora pedagógica, realizou uma sondagem das hipóteses de escrita de seus alunos, pautando-se na “Psicogênese da Língua Escrita”, de Emília Ferreiro e Ana Teberoski. Após a realização da sondagem, verificou que: 8 alunos se encontravam na hipótese pré-silábica, 12 alunos apresentaram no momento da sondagem a hipóteses silábica com valor sonoro, 4 alunos com hipótese silábico-alfabética e outros 4 alunos já estavam alfabéticos. Diante desse cenário, a professora resolveu organizar os alunos por fileiras, a partir das hipóteses nas quais se encontravam, ou seja, formou duas fileiras com alunos pré-silábicos, 2 fileiras com alunos silábicos com valor sonoro e, nas outras duas últimas fileiras, ela colocou os alunos silábicos-alfabéticos e alfabéticos. A atitude da professora, logo após a sondagem, evidencia que:
	
	a.
	Ela compreendeu o objetivo da sondagem das hipóteses de escrita e aproveitou as hipóteses para separar os alunos para poder organizar melhor as intervenções pedagógicas que teria de fazer.
	
	b.
	Ela não compreendeu o objetivo da sondagem das hipóteses de escrita, que deveria servir para ela reajustar as atividades que seriam propostas aos seus estudantes, com diferentes níveis de dificuldade para que todos pudessem avançar, bem como para promover agrupamentos produtivos entre os alunos.
	
	c.
	Ela fez bom uso da sondagem realizada, compreendeu que já que não é possível organizar um bom trabalho em uma classe tão heterogênea, pelo menos separados por hipóteses, os alunos poderão avançar mais, já que tem próximo de si colegas nas mesmas hipóteses de escrita.
	
	d.
	Ela realizou devidamente a atividade solicitada pelo coordenador pedagógico e agrupou as crianças por meio das hipóteses nas quais se encontravam naquele momento, favorecendo que se identificasse melhor em sala quais as filas dos alunos em cada uma das hipóteses, podendo distribuir melhor as atividades pedagógicas.
	
	e.
	Ela não compreendeu o objetivo da atividade, pois, após a sondagem, ela deveria solicitar à sua coordenadora pedagógica que fizesse um remanejamentos dos alunos, a fim de montar uma classe mais homogênea. 
1 pontos   
Pergunta 4
“[…] Mais que educar para o desenvolvimento sustentável, devemos educar para a sustentabilidade, ou simplesmente educar para a vida sustentável. Chamo de vida sustentável o estilo de vida que harmoniza a ecologia humana e ambiental mediante tecnologias apropriadas, economias de cooperação e empenho individual. É um estilode vida intencional, que se caracteriza pela responsabilidade pessoal, pelo serviço aos demais e por uma vida espiritual significativa. Um estilo de vida sustentável relaciona-se com a ética na gestão do meio ambiente e na economia, com vistas a satisfazer as necessidades de hoje em equilíbrio com as necessidades das futuras gerações. Enquanto o desenvolvimento sustentável diz respeito ao modo como a sociedade produz e reproduz a existência humana, o modo de vida sustentável refere-se sobretudo à opção de vida dos sujeitos. Então, não se pode voltar a atenção apenas para educar para o desenvolvimento, mas para a vida dos indivíduos. Mudar o sistema implica mudar as pessoas que podem mudar o desenvolvimento. Uma coisa depende diretamente da outra.” (Gadotti, 2013)[1]
[1] Educar para uma vida sustentável- Moacir Gadotti, 2013
https://sustentabiliarte.wordpress.com/2013/09/20/educar-para-uma-vida-sustentavel-moacir-gadotti/
	
	a.
	I, II e III estão corretas.
	
	b.
	I e IV estão corretas.
	
	c.
	III e IV estão corretas.
	
	d.
	I, II e IV estão corretas.
	
	e.
	I e III estão corretas. 
1 pontos   
Pergunta 5
Todos os educadores desempenham sua ação educativa, sua prática pedagógica, ancorados em uma determinada concepção sobre como a aprendizagem acontece, sobre qual o papel dos alunos, qual a função do professor e sobre quais são as melhores maneiras de garantir o sucesso do ensino, mesmo que nem sempre essas concepções estejam claras para os próprios docentes, ou seja, muitas vezes não temos clareza das concepções que expressamos por meio de nossa prática pedagógica. Analisando um amplo conjunto de teorias e práticas educativas, podemos construir uma análise que apresenta as cinco principais abordagens ou concepções que, geralmente, presidem a prática dos professores.
O quadro abaixo apresenta, na primeira coluna, as cinco concepções apresentadas de ensino mais conhecidas e cinco explicações breves sobre cada uma delas. 
	I - Abordagem Tradicional
	 
	 
A - A educação, o ensino-aprendizagem e a instrução passam a significar o arranjo de contingências para que a transmissão cultural seja feita. A metodologia e os princípios utilizados nessa abordagem derivam da análise experimental do comportamento. A individualização do ensino é decorrência de uma coerência teórico-metodológica incluindo especificação de objetivos, envolvimento do aluno, controle de contingências, retorno constante dos resultados, apresentação do material em pequenos passos e respeito ao ritmo individual de cada aluno.
	II - Abordagem Comportamentalista
	 
	B – O processo educacional, consoante a teoria de desenvolvimento e conhecimento, tem um papel importante ao provocar situações que sejam desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios esses adequados ao nível de desenvolvimento em que a criança vive intensamente (intelectual e afetivamente) cada etapa de seu desenvolvimento. Um ensino que procura desenvolver a inteligência deverá priorizar as atividades do sujeito, considerando-o inserido em uma situação social.
	III - Abordagem Humanista
	 
	 
C - A metodologia se baseia com frequência na aula expositiva e nas demonstrações do professor à classe. A reprodução de conteúdos feita pelo aluno sem variações, na maioria das vezes, é considerada um indicador suficiente de que houve aprendizagem. A utilização frequente do método expositivo como forma de transmissão de conteúdo pelo professor faz com que a docência seja visto como uma arte centrada no professor.
 
	IV - Abordagem Cognitivista
	 
	 
D - A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído no decorrer do processo de “vir a ser” da pessoa. É atribuído ao sujeito papel central e primordial na elaboração e na criação do conhecimento. O conhecimento, que aliás é dinâmico, é inerente à atividade humana. Nessa abordagem, caracterizada pelo primado do sujeito, a educação é centrada na pessoa; no caso da instituição escolar, significa o ensino centrado no aluno.
 
	V – Abordagem Sociocultural
	 
	 
E – Nessa abordagem, o homem se torna o sujeito da educação. É necessária uma reflexão tanto do homem, para que as diretrizes de trabalho não o transformem em mero objeto, quanto do meio cultural, para que não seja realizada uma educação pré-fabricada. A tomada de consciência deve ser o principal objetivo da educação. Ela é de grande importância na passagem de formas mais primitivas de consciência para a consciência crítica, a qual não é um produto acabado, mas um vir a ser contínuo.
 
A associação correta entre a abordagem e a descrição apresentada é descrita na alternativa:
	
	a.
	I – C; II – A; III – D; IV – B; V – E.
	
	b.
	I – C; II – D; III – A; IV – B; V – E.
	
	c.
	I – A; II – C; III – D; IV – B; V – E.
	
	d.
	I – C; II – A; III – D; IV – E; V – B.
	
	e.
	I – C; II – E; III – D; IV – B; V – A.
1 pontos   
Pergunta 6
Leia atentamente o relato abaixo:
“Uma professora de português solicitou aos alunos um trabalho de casa. Era uma redação. O menino, com a paixão e o ardor que assola essa idade, dedicou-se ao trabalho. Produziu o texto passou dois dias datilografando-o e obteve da professora a menção 8 (oito); era o máximo que ela havia se comprometido a atribuir, se o trabalho fosse bem feito. Ele, no caso, obtivera a máxima qualificação. Dois dias depois, a professora promoveu na sala uma arguição oral de alguns elementos do que havia ensinado e o menino foi bem, obtendo mais dois pontos, que, segundo a professora, se destinava a completar a menção anterior, que fora de 8,0. Desse modo, o menino tinha uma qualificação nota dez.
Porém, ocorreu que num determinado dia, os alunos estiveram irrequietos na sala de aulas. Por quê? Muitos podem ter sido os motivos, inclusive a incapacidade da professora de trabalhar com a turma, um pouco de fair play, talvez. Mas ocorreu que ela deu o seguinte veredicto: ‘como hoje vocês estão muito indisciplinados, aquela avaliação anterior não vale mais nada. O que vai valer agora é este teste que eu estou colocando no quadro’.” 
O relato, retirado do livro “Avaliação da Aprendizagem Escolar”, de Cipriano Luckesi, ilustra adequadamente:
	
	a.
	As dificuldades de conseguir que os estudantes se dediquem e se comprometam com a própria aprendizagem e, ao mesmo tempo, mantenham padrões adequados de comportamento em sala de aula, o que requer que os professores, adequadamente, ora utilizem a avaliação como processo pedagógico, ora utilizem a avaliação como forma de gerar bons comportamentos.
	
	b.
	Duas modalidades de avaliação complementares: a avaliação das competências cognitivas (por meio das duas primeiras atividades) e a avaliação das competências socioemocionais, com a aplicação do teste para conduzir a classe à disciplina, deixando claro o comportamento de estudante esperado.
	
	c.
	A transformação da avaliação da aprendizagem em instrumento para controlar o comportamento da classe, desvirtuando sua função estritamente pedagógica, que deveria ser a de diagnosticar, emitir um juízo de valor sobre as aprendizagens e permitir a tomada de boas decisões sobre como (re)orientar o ensino.
	
	d.
	A combinação entre uma lógica diagnóstica e uma lógica formativa da avaliação. No primeiro caso, as duas atividades iniciais serviram para a professora identificar o que e como os alunos haviam se apropriado dos conhecimentos ensinados, no segundo caso, a atividade serviu para incutir valores e atitudes adequadas de disciplina e comportamento.
	
	e.
	A transformação da avaliação da aprendizagem em instrumento para controlar o comportamento da classe, desvirtuando sua função estritamente pedagógica. A professora poderia, de forma legítima, utilizar o teste surpresa para gerar disciplina e bom comportamento, mas não deveria ter cancelado a primeira parte da avaliação.
1 pontos   
Pergunta 7
A Educação Especial, na Lei n, 9.394/1996 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional,é definida:
REFERÊNCIA: Art. 58. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e suas alterações. Artigos: do 1º ao 34; 37 e 38; do 58 ao 60 e 79B.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
	
	a.
	Como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
	
	b.
	Como ensino regular em escolas de atendimento especializados, separados por deficiência, após avaliação médica e testes psicológicos de inteligência socioemocional.
	
	c.
	Como ensino obrigatório a toda pessoa com deficiência, sendo dever do Estado e obrigação de acompanhamento médico realizado pela família.
	
	d.
	Como modalidade de escola que assegura a todos alunos com deficiência o acompanhamento psicológico em Unidade Básica de Saúde mais próxima da escola em que o aluno estiver matriculado.
	
	e.
	Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
1 pontos   
Pergunta 8
Leia o texto: 
De como o papai do céu, o coelhinho da Páscoa, os Anjos e o Papai Noel foram viver juntos no céu!                                       
Ana Beatriz Cerisara
                “Tarde do mês de abril. Entro na sala das crianças de 3 a 4 anos de uma Creche Pública. As crianças estão alvoroçadas: vão receber uma visita especial. Quem será? A pergunta está estampada em todos os rostos.... Até que batem à porta e, para surpresa geral, entra nada mais nada menos, do que o ‘Coelhinho da Páscoa’ com uma cesta cheia de balas para distribuir entre as crianças! O agito é geral. A esta altura o ‘Coelho’, meio atordoado, diz para as crianças: ‘Olha, eu sou o Coelhinho da Páscoa e trouxe estas balas pra vocês. Quem falou para eu vir encontrar vocês foi o Papai do Céu! Sabem por que? Porque ele queria que eu dissesse que ele ama muito vocês, viram’?
            Enquanto alguns olham imobilizados, outros não conseguem conter sua curiosidade e fulminam o Coelho com comentários e perguntas: O Papai Noel também trouxe presentes pra nós, sabias? Tu vieste do céu? Então tu moras junto com o Papai Noel? Onde é que vocês moram?
            Enquanto vai sendo distribuído um punhado de balas para cada criança, as perguntas continuam: Então, se foi o Papai do Céu que mandou estes presentes, tu moras junto com ele? E os anjinhos vão vir nos visitar também?
            Diante deste discurso ‘meio incompreensível’ para o Coelho, nenhuma resposta foi ouvida. Após a saída deste da sala, as crianças comentam enquanto saboreiam as balas: É, eu disse que ele morava no céu? E o Papai Noel mora junto com ele, né? É, eu vi ele voando lá fora! Mas, e o Papai do Céu?[1]” 
Com base na situação expressa no trecho anterior, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I- Para a psicologia sócio-histórica, a essência da vida humana é cultural e não natural, portanto, o fato de as crianças estarem reunindo esses personagens, que, em nossa cultura, ocupam diferentes espaços em um novo campo de significados, pode ser explicado pela presença de um impulso criativo que possibilita realizar novas combinações a partir de elementos extraídos da realidade. 
Isso acontece porque:
II- Tanto a atividade lúdica quanto a atividade criativa surgem marcadas pela cultura e mediadas pelos sujeitos com quem a criança se relaciona. Em outras palavras, as crianças só puderam criar essa nova síntese porque, em suas experiências anteriores, já conheciam todos os elementos envolvidos, sem o que não teriam podido inventar nada. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
[1] Fonte: https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/11195
	
	a.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
	
	b.
	As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não é uma justificativa da I.
	
	c.
	A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
	
	d.
	A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
	
	e.
	As asserções I e II são proposições falsas.
1 pontos   
Pergunta 9
Ao analisarmos a questão da avaliação nas práticas educativas, devemos considerar que historicamente, nas práticas tradicionais, “A avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma tomada de posição a respeito dele, para aceitá-lo ou para transformá-lo. A definição mais comum adequada, encontrada nos manuais, estipula que a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão”.
Nessa perspectiva, historicamente, a avaliação escolar tem sido marcada pelo atravessamento de um autoritarismo que se instala, sobretudo, no processo de tomada de decisão, concentrado na figura do professor. Contudo, para rompermos com essas concepções autoritárias e tradicionais acerca da avaliação é importante que:
	
	a.
	A prática avaliativa possa ser repensada, que a avaliação seja compreendida como um diagnóstico, que esteja sempre a favor do processo de aprendizagem e que não seja equivocadamente entendida como um mero diagnóstico, que não gera consequências.
	
	b.
	A função classificatória da avaliação faça com que o ato de avaliar funcione de modo a gerar um estímulo para que o aluno possa sentir-se motivado para superar suas dificuldades.
	
	c.
	Na prática pedagógica, a transformação da função da avaliação de diagnóstica em classificatória é muito importante. Sobretudo se considerarmos o fato de que vivemos em uma sociedade extremamente competitiva, dessa forma, o estudante tem como se preparar para o futuro.
	
	d.
	Com a função classificatória da avaliação, os educadores são convidados a olhar para os seus estudantes de modo mais técnico, na medida em que encontram padrões fixos de aprendizagem e respondem a eles na medida certa para cada estudante. A lógica de um desenvolvimento dialético, nociva para o planejamento do ensino é ser substituída.
	
	e.
	Na prática pedagógica, a transformação da função da avaliação de diagnóstica em classificatória é muito importante. Ela permitiu aos professores planejar o ensino para atender estudantes que são mais suficientes e outros menos suficientes, sem gerar campos de conflito ou estágios de desenvolvimento pouco fixos e claros.
1 pontos   
Pergunta 10
A infância é indiscutivelmente um período importante da vida, no qual são desenvolvidos aspectos fundamentais para a fase adulta, com destaque para o campo emocional. Assim, a compreensão da concepção histórico-social da infância é fundamental para que se entenda como ela deve ser vista e pensada.
O conceito de infância varia de acordo com a cultura e com as formas de organização de cada sociedade, aspecto que havia recebido pouca atenção até o início do século XX.
 O texto ressalta a importância da infância como uma etapa do desenvolvimento e a influência da cultura nesse processo. Diante dessa perspectiva, o professor deve:
Ver a infância como um tempo específico da vida humana, um campo de estudo.
Compreender que a infância, para algumas crianças, pode ser marcada pela responsabilidade precoce de uma vida de adulto.
Criar situações de aprendizagem como a roda de conversa, já que a criança do século XXI ganhou “voz”.
Prever em seu planejamento situações de aprendizagem que compensem as carências afetivas, sociais e cognitivas.
Entender que a instituição de Educação Infantil é o espaço para viver a infância, privilegiando, assim, as interações e as brincadeiras. 
É correto apenas o que se afirma em:
	
	a.
	I e II.
	
	b.
	I, II e III.
	
	c.
	I, IV e V.
	
	d.
	III, IV e V.
	
	e.
	I, II, III e V.

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