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AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Aula 09: Abordagem fisioterapêutica das dinsfunções dos membros inferiores AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Fratura supracondiliana do fêmur • Envolve o aspecto distal ou metáfise do fêmur; • Geralmente envolve superfícies articulares; • Classificação de Müller: A- Fraturas extra-articulares; B- Fraturas articulares parciais; C- Fraturas articulares completas. Fonte: HOPPENFELD S., 2001. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Fratura supracondiliana do fêmur Mecanismos de lesão • Pacientes jovens – trauma de alta energia; • Idosos - trauma de baixa energia. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Fratura supracondiliana do fêmur Objetivo do tratamento cirúrgico • Restaurar o alinhamento; • Aceitável de 1 a 2mm de desnivelamento. Fonte: HOPPENFELD S., 2001. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Fratura supracondiliana Arquivo pessoal Complicações Consolidação viciosa Ausência de consolidação Perda do movimento do joelho Infecção Quebra do implante Lesão vascular AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Fraturas da patela • Introdução; • Constituem aproximadamente 1% das lesões ósseas; • Está associada à acidente de trânsito, contração excessiva do quadríceps, artroplastia total do joelho, reconstrução do ligamento cruzado anterior, doenças crônicas (gota) e agachamento severo no levantamento de peso. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da patela Classificação Pela grande variedade de configurações das fraturas da patela, fica difícil uma uniformidade de classificação. A classificação de Insall, 1993, ao lado, é seguida: 1. Fratura sem desvio menor do que 3mm; 2. Cominutiva; 3. Transversa; 4. Vertical. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Fraturas da patela Trauma direto ou indireto Mecanismo de lesão: AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Tratamento cirúrgico das fraturas da patela • O objetivo é o restabelecimento do mecanismo extensor do joelho e a preservação da função patelar; • O tratamento das fraturas da patela deve ser baseado no padrão da lesão óssea, e as opções incluem o tratamento incruento, a osteossíntese com banda de tensão, a patelectomia parcial, patelectomia parcial com osteossíntese e patelectomia total; • Outro fato importante que deve ser levado em conta por parte da equipe médica é a qualidade óssea, idade do paciente e condições de tecidos moles. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Tratamento fisioterapêutico pós-operatório das fraturas da patela • No caso das osteossínteses estáveis, a fisioterapia deve começar imediatamente com mobilização da patela e exercícios isométricos do quadríceps, crioterapia e TENS para diminuição do quadro doloroso e edematoso; • Se o paciente estiver sem dor, é indicado que comece a andar no quarto com carga parcial com utilização de dispositivo auxiliar de descarga de peso (muleta); • Nos casos em que a osteossíntese é instável, o joelho é mantido imobilizado em extensão por duas semanas em média, com liberação de carga progressiva conforme cicatrização e evolução do paciente. O avanço da flexão deve ser acompanhada de exame de imagem confirmando a consolidação da fratura; • Pode acontecer, em alguns casos, como sequela da fratura, a rigidez articular e perda de alguns graus de flexão. Nesse caso, o paciente deve ser avisado. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho • Fraturas da patela • Complicações Cicatrização problemática da ferida; Infecção profunda; Sinovite por implantes biodegradáveis; Irritação cutânea com as pontas dos pinos; Patela baixa; Falência do implante; Perda de movimento; Artrose pós-traumática. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Luxação aguda traumática da patela • É uma experiência dolorosa que ocorre como primeiro episódio, afetando principalmente pacientes jovens, sendo a meta principal a restauração da função normal do joelho (LARAYA et.al., 2015). AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Luxação aguda traumática da patela Fatores predisponentes • Patela alta; • Aumento do ângulo “Q”; • Hipermobilidade patelar; • Torção femoral e tibial; • Joelho valgo; • Atrofia do VMO; • Displasia femoral ou patelar; • Fraqueza dos abdutores do quadril; • Fraqueza de glúteo médio e máximo; • Fraqueza dos rotadores externos do quadril. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Luxação aguda traumática da patela Achados clínicos Derrame articular; Edema; Hipermobilidade patelar; Dor. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Luxação aguda traumática da patela Exames de imagem: Radiografias simples em pé; AP; Perfil 30 graus; Túnel, Axial. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Luxação aguda traumática da patela • Tratamento - conservador – controvérsia na literatura. Converse com seu professor. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Luxação aguda traumática da patela Fisioterapia pós-operatório. • Discuta com seu professor a melhor forma de tratamento. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da patela Caso clínico – Treinamento Paciente do sexo masculino, 25 anos de idade, solteiro, trabalha no comércio em pé. Queixa e duração: Saindo do trabalho, com sua motocicleta, sofreu queda em via pública após receber uma fechada de outro veículo. Foi atendido cerca de 30 minutos após o acidente pela equipe de resgate pré-hospitalar. Chegou ao hospital imobilizado em prancha rígida com colar cervical. A queixa do paciente era dor de moderada intensidade, contínua, associada à limitação funcional do membro inferior esquerdo e com sensação de pressão. O paciente nega doenças alérgicase uso de drogas e outros medicamentos. É praticante de capoeira. Pré-operatório –fratura com solução de continuidade. Fonte: ortopedia e traumatologia, 2009. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da patela Exame físico: paciente encontra-se hidratado, corado, bom estado geral, eupneico e orientado. Os parâmetros hemodinâmicos dentro da normalidade. Inspeção: Escoriações na região do joelho esquerdo e edema. Não consegue realizar extensão ativa do membro inferior esquerdo. Palpação: dor e solução de continuidade entre o polo superior e inferior da patela. Nota-se que a patela flutua à palpação-sinal da tecla positivo. Não há alteração de sensibilidade no membro inferior esquerdo. Pré-operatório –fratura com solução de continuidade. Fonte: ortopedia e traumatologia, 2009. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da patela Caso clínico Exames complementares: radiografias da coluna cervical, tórax e pelve sem alterações. Radiografia do joelho esquerdo nas incidências AP, perfil, revelou solução de continuidade na patela com traço principal transverso. Porém, existe traço secundário característico de fratura cominutiva e diástase. A opção de tratamento foi cirúrgica. Mesmo com muita controvérsia na literatura, por que houve a escolha do tratamento cirúrgico? Pesquise e discuta com seu professor. Pós-operatório imediato. Fonte: Ortopedia e traumatologia, 2009 AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da patela Caso clínico • O paciente foi orientado a retornar ao consultório após dez dias para retirada dos pontos; • O paciente não relatava queixa significativa e foi orientado a retornar dentro de seis semanas; • Só retornou depois de quatro meses. Com um novo trauma (refratura da patela), como mostra imagem ao lado; • O paciente foi reoperado. Foram colocados dois parafusos canulados de 3,5cm, fazendo uma compressão interfragmentária e cerclagem. Radiografia simples refratura (a) reoperado (b) Fonte. Ortopedia e traumatologia, 2009 A B AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do joelho Caso clínico Perguntas: 1. Qual o mecanismo de trauma mais comum das fraturas da patela de padrão estrelado? (Casos clínicos em ortopedia e traumatologia, 2009) a) direto b) indireto c) combinado d ) projétil de arma de fogo 2. O que você acha que aconteceu para ocorrer a refratura do paciente do caso clínico? Discuta com seu professor. 3. Em qual situação não está indicado o tratamento conservador das fraturas da patela? (Casos clínicos em ortopedia e traumatologia, 2009) a) sem desvio com superfície articular intacta b) desvio de 3mm dos fragmentos c) ausência de extensão ativa contra gravidade d) fratura por avulsão transversa sem desvio 4. No pós-operatório imediato, a fisioterapia manipulativa da patela para ganho da flexão está indicado até: a) 45° b) 90° c) 60° d) 30° AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas do platô tibial Definição • Fratura que envolve a parte proximal ou metáfise da tíbia e superfície articular; • Subdivididas em seis tipos por Schatzker. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas do platô tibial Classificação • Tipo I - vertical com deslocamento; • Tipo II - fratura com depressão e divisão vertical do platô tibial lateral com lesão articular; • Tipo – III - fratura puramente por depressão do platô tibial lateral com lesão articular; • Tipo IV - fratura com divisão vertical e depressão do platô tibial medial, geralmente envolve o ligamento cruzado e eminência intercondilar; • Tipo V - fratura bicondilar envolvendo os dois platôs (fratura em Y invertida) com lesão articular; • Tipo VI - fratura da junção diafisária-metafisária tibial proximal. Fratura platô tibial lateral. Arquivo pessoal Dr. Carlos Melo. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da espinha tibial Classificação Tipo I e II – grandes e pequenas inclinações anteriores; Tipo III- ruptura completa da espinha tibial; Tipo IIIA - não exibe rotação da espinha tibial; Tipo IIIB - exibe rotação da espinha tibial. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da espinha tibial Tratamento Tipos I,II e IIIA – gesso longo por 6 semanas; Tipo IIIB, I, II e IIIA – cirúrgico. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da espinha tibial Mecanismo de lesão • Força medialmente direcionada (fratura do para-choque); • Força lateralmente direcionada; • Força compressiva axial ou combinação de força axial medial ou lateral. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da espinha tibial Exame de imagem • AP e Perfil – CUIDADO; • Oblíquas ou em túnel; • TC - depressões e deslocamentos, é o exame de escolha para determinar o padrão detalhado da fratura; • RM - para avaliar lesões de partes moles (ligamentos, meniscos). AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fraturas da espinha tibial Complicações Luxações; Lesão da artéria poplítea; Perda cutânea; Síndrome compartimentai; Infecção de ferida operatória; Paralisia do nervo fibular; Ausência de consolidação; Consolidação viciosa; Artrite degenerativa. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Definição • Neste tópico, iremos abordar somente as fraturas do tornozelo, não iremos abordar as lesões ligamentares, pois esse tema será discutido na disciplina Fisioterapia Desportiva; • A articulação do tornozelo é um a articulação complexa, composta pela tíbia, fíbula e o tálus. Sustentados por três importantes complexos ligamentares: medial, lateral e a sindesmose tibiofibular inferior. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Anatomia óssea • A anatomia óssea do tornozelo está formada pela pinça articular compreendida entre os maléolos fibular e tibial que se estabilizam pela presença do complexo ligamentar lateral e da sindesmose tibifibular distal e do ligamento deltoide. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Biomecânica • A biomecânica do tornozelo também merece uma atenção especial. Anteriormente, a articulação do tornozelo era considerada uma articulação em dobradiça. No entanto, estudos recentes mostram que a sua biomecânica é bem mais complexa. Quando ocorre um movimento no plano sagital, o tálus desliza e roda sob o pilão tibial. Esses mesmos estudos demonstraram,também, que há um movimento combinado tanto no plano axial quanto no plano coronal. A flexão plantar do tornozelo resulta em uma rotação medial do tálus, enquanto a flexão dorsal promove a rotação lateral do tálus. A dorsiflexão também provoca uma translação posterolateral, uma rotação lateral, e um movimento vertical mínimo da fíbula; • Um bom exemplo é composto pelas imagens radiográficas das fraturas do tornozelo onde o que parece ser um desvio em translação lateral do tálus hoje se sabe que, na verdade, é uma rotação anterolateral desse osso dentro da pinça maleolar, e isso deve ser levado em consideração pelo cirurgião; • Outro fato importante é que, no passado, a preocupação era só com o lado medial, hoje se sabe que tanto o lado medial quanto o lateral é de fundamental importância na estabilidade do tornozelo e no sucesso do tratamento. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Imagem Radiológicas Os estudos por imagem da articulação do tornozelo devem ser feitos, basicamente, através de radiografias simples em diferentes incidências. Três incidências básicas no primeiro momento: Anteroposterior; AP com 20º de rotação medial (AP da pinça tibiofibulotalar); Perfil; Incidências em estresse. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Classificação • As classificações mais difundidas são baseadas, fundamentalmente, em três variáveis: A posição do pé no momento do trauma; A direção da força deformante; A localização do traço de fratura da fíbula. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Classificação A classificação de Weber e Danis: Fratura da fíbula infrassindesmal; Fratura da fíbula transindesmal; Fratura da fíbula suprassindesmal. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Classificação A classificação da AO: Tipo A: fratura da fíbula infrassindesmal; -A1: fratura isolada da fíbula; -A2: fratura da fíbula + maléolo medial; -A3: fratura da fíbula + maléolo medial com extensão à tíbia distal. Tipo B: Fratura da fíbula transindesmal; -B1: fratura da fíbula + lesão da sindesmose anterior; -B2: fratura da fíbula + lesão da sindesmose + fratura do maléolo medial/lesão do ligamento deltoide; -B3: B2 + maléolo posterior. Tipo C: fratura da fíbula suprassindesmal – sempre com lesão da sindesmose; -C1: fratura da fíbula + lesão do ligamento deltoide; -C2: fratura da fíbula + maléolo medial; -C3: fraturas alta da fíbula + maléolo medial/lesão do ligamento deltoide (Maisonneuve). AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo Classificação A classificação de Lauge – Hansen: Supinação-adução; Supinação-rotação lateral; Pronação-abdução; Pronação-rotação lateral. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. • O tratamento conservador está reservado para os casos onde a fratura é estável, sem desvio, com integridade da sindesmose. • Em média , após a redução, o membro deve ser imobilizado com gesso por 6 semanas. • O tratamento cirúrgico ainda permanece controversa em vários aspectos , e, vai depender da experiência de cada cirurgião e sua equipe. Fratura bimaleolar intra-articular. Fonte: HOPPENFELD, 2001. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Fratura do tornozelo O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. • Junto com seu professor elabore um programa de tratamento a curto e a médio prazo no pós- operatório para um paciente com fratura do tornozelo (fratura maleolar de Weber tipo B), com idade de 38 anos, casado, três filhos, que é motorista de ônibus; • A técnica escolhida foi redução aberta e fixação da fíbula com um parafuso interfragmentar associado a uma placa de neutralização tipo terço de tubo, preferencialmente com três parafusos e dois ou três abaixo da fratura. Imagem ao lado. Pós-operatório. Fonte: Casos clínicos em ortopedia e traumatologia, 2009. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais • http://www.periodicos.capes.org.br • www.pedro.org.au/portuguese • www.orthopaedicsandtraumajournal.co.uk • www.sbto.org.br • http://www.secad.com.br/ AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais ANDREWS JR.; HARRELSON, G.L.; WILK, K. E. Reabilitação Física do Atleta. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2005. DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica, Exame, Avaliação e Intervenção. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2010. FALOPPA, Flávio; WLATER, M. Albertoni. Ortopedia e Traumatologia: Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da Unifesp - Epm. São Paulo: Ed. Manole, 2008 HERTTLING, Darlene; KESSLER, M. Randolph. Tratamento de Distúrbios Musculoesqueléticos comuns - princípios e métodos de fisioterapia. São Paulo: Ed. Manole, 2009. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais JUNIOR, José R. Prado. Abordagem Global das Patologias Fêmoro-Patelares: Unidade funcional Inferior. Revista Fisioterapia Brasil. Módulo 1. Ribeirão Preto: Ed. Atlântica. PARDINI & SOUZA. Clínica Ortopédica: Atualização em Cirurgia do Pé e tornozelo. Ed. Medsi, Koogan. Vol.2/2 Junho, 2002 RÜEDI T. P.; MURPHY, W. M. Princípios AO do Tratamento de Fraturas. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2002. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia Saiba mais SBOT. Traumatologia Ortopédica. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, 2004. SCHWARTSMANN, Carlos; LECH, Osvandré; TEÖKEN. Fraturas - princípios e prática. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2003. SPIRDUSO, Waneen. Dimensões físicas do Envelhecimento. São Paulo: Ed. Manole, 2005. AULA 09: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS DINSFUNÇÕES DOS MEMBROS INFERIORES Fisioterapia em ortopedia e traumatologia VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? Avaliação dos desequilíbrios da postura; Avaliação Regional da coluna vertebral; Atividades Laborais e Influência sobre a postura; Avaliação Ergonômica; Distúrbios do Disco Intervertebral Cervical e Lombar; Instabilidade Lombar. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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