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Resumo MONTESQUIEU

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA
FACULADE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO-FIS
DIRETORIA ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO
 
 Professor: Me. Bruno Celso Sabino Leite
Disciplina: Ciência Política.
Estudante: Paula Gisele do Nascimento.
Fonte: Montesquieu, Do Espírito das leis. Tradução de Gabriela de Andrade dias Barbosa. Rio de Janeiro: Ediouro/A. (Livros: 1, 2, 3,11 e 19).
Palavras-Chave: liberdade, leis, homens.
Resumo: Do Espírito das Leis foi publicado em 1748, é o livro no qual Montesquieu elabora conceitos sobre formas de governo e exercícios da autoridade política que se tornaram pontos doutrinários básicos da ciência política. Suas teorias exerceram profunda influência no pensamento político moderno. Elas inspiram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, elaborada em 1789, durante a Revolução Francesa.
Montesquieu procura encontrar um significado para a palavra liberdade até chegar ao conceito de liberdade no sentido político, que seria o direito de fazer tudo o que as leis permitem. E diz: se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder. A liberdade consiste em fazermos algo sem sermos obrigados assim agir. Pois, continua a pensar, numa sociedade em que há leis, a liberdade não pode constituir senão em poder fazer o que se deve querer e em não ser constrangido o que não se deve desejar. Montesquieu insiste ainda a conceber a liberdade política limitada pela moderação do poder. Só pode existir liberdade quando não há abuso do poder.
E pensando na consolidação de um Estado livre, Montesquieu vai afirmar que somos livres porque somos governados por leis que orientam nossa vida em sociedade. A moderação do poder constitui princípio basilar da liberdade política. Pois, uma constituição pode ser de tal modo, que ninguém será constrangido a fazer coisas que a lei não obriga e a não fazer as que a lei permite.
As leis para ele derivam da natureza das coisas, e diz como elas devem se portar. Para Montesquieu pode-se pensar em dois mundos, o físico, pois ele é o mundo natural, por que, por exemplo, nós nascemos, vivemos e vamos morrer, ou seja, isso é natural. E o outro mundo é o inteligente, que seria o mundo dos homens, pois os homens para ele é natureza do ser inteligente. As leis naturais são eficientes no mundo físico, e as leis inteligentes são pouco eficientes. Os homens têm dificuldades de aceitar as leis impostas por eles mesmos, pois a natureza do homem, é sujeito a erros, é ligada a própria vontade e possuem medo e esperança, pois são seres de mil paixões. Em Montesquieu existem indivíduos, e vai ser necessário o uso das leis positivas, que servia para beneficiar todos os indivíduos.
Ele também fala do estado natural, que é o estado de paz, e o de estado de guerra é o de medo. Os homens possuem o desejo de viver em sociedade, quando estão em sociedade podem viver também em estado de guerra interna ou externa. Os homens em Montesquieu quando está em paz, ele deve aproveitar bastante esse momento para fazer o bem, não praticar guerra. As leis para ele devem ser elaboradas de acordo com os costumes, porque costume para ele é tradição.
Montesquieu não concebia o equilíbrio das forças sociais, condição da liberdade, senão segundo o modelo de uma sociedade aristocrática. Pensava que os bons governos eram moderados, e que os governos só podiam ser moderados quando o poder travasse o poder, ou ainda quando nenhum cidadão tivesse que temer outro. Os nobres não podiam sentir-se em segurança a não ser que os seus direitos fossem garantidos pela própria organização política. A concepção social do equilíbrio que O Espírito das Leis expõe está ligada a uma sociedade aristocrática e no conflito do seu tempo sobre a constituição da monarquia francesa, Montesquieu pertence ao partido da aristocracia, e não ao do rei nem ao do povo.

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