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COMO MANTER-SE EM MOVIMENTO PARA A VIDA AVENTIS PHARMA Contra-indicações: Hipersensibilidade ao cetoprofeno ou ao ácido acetilsalicílico e seus derivados e aos demais componentes do produto; dermatoses exsudativas, eczemas, lesões infeccionadas, feridas; não aplicar nas mucosas nem nos olhos. MS 1.1300.0271 PR O 0 01 J an /0 2 50 7 93 3 A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Aventis Pharma Ltda. Av. Marginal do Rio Pinheiros, 5200 CEP 05693-000 - São Paulo -SP www.aventispharma.com.br NOVALGINA ® (Dipirona sódica). Contra-indicações: hipersensibilidade a dipirona ou qualquer pirazolona, porfiria hepática, deficiência congênita de glicose-6-fosfato-desidrogenase; nos 3 primeiros e 3 últimos meses da gestação; em crianças com menos de 3 meses de vida ou com menos de 5 kg; em pacientes com condições circulatórias instáveis. A indicação deve ser cuidadosamente estabelecida nos casos de asma e infecções crônicas do trato respiratório, hematopoiese alterada e no segundo trimestre da gestação. Nº de Registro no M.S.: 1.1300.0058 ORIENTAÇÃO E PREVENÇÃO DA HÉRNIA DE DISCO LOMBAR Acesse http://BlogEnfermagem.com “ACREDITE QUANDO O ESCRITO, A DOUTRINA OU O QUE É DITO É CORROBORADO PELA RAZÃO E PELA CONSCIÊNCIA.” GAUTAMA BUDDHA Autoria: Wilson Fábio Negrelli Nívea D. T. Conforti Froes Ilustrações: Ana Lua Negrelli Henrique Montanari (Edemas) 2 AS INFORMAÇÕES E OPINIÕES EXPRESSAS NESTE INFORMATIVO SÃO DE EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE DOS AUTORES. Acesse http://BlogEnfermagem.com ESCLARECENDO A ANATOMIA DA COLUNA A coluna vertebral é formada por ossos conectados, denominados vértebras. Sua função principal é suportar o tronco, proteger a medula espinhal e permitir flexibilidade. A região lombar é composta de 5 vértebras (L1 a L5) associadas aos discos, raízes nervosas, músculos e ligamentos, em articulação com a primeira vértebra do sacro (S1). A maior carga de peso sobre a coluna concentra-se nos discos e vértebras dessa região. Os episódios de hérnia de disco são, geralmente, mais observados em L4-L5 e L5-S1, embora possam ocorrer em qualquer parte da coluna vertebral. 5 ...O TEMPO PASSA E A DOR PERMANECE! A história da dor lombar é antiga. Razão? Além de suportar o peso do corpo, a região lombar "carrega" também o estresse da vida diária, as conseqüências da má postura, da falta de exercícios adequados e orientados, do excesso de peso e do descuido ao exercer atividades diárias comuns, como passar roupa, escovar os dentes, levantar peso, trocar o bebê, ler, escrever ou assistir televisão. Muitas vezes, o desconforto nessa parte da coluna não é sério e pode ser apenas resultado de um esforço extra. No entanto, quando a dor persiste e você ignora os sinais de alerta, o processo pode tornar-se crônico e, cedo ou tarde, causar sofrimento e limitação. Este manual pretende ajudá-lo a pensar mais em sua coluna, respondendo a algumas de suas dúvidas. músculos espinhais músculos das nádegas nervo ciático músculos posteriores da coxa músculos anteriores da coxa músculos abdominais S1 4 Acesse http://BlogEnfermagem.com O disco intervertebral é, provavelmente, o local mais comum de dor lombar e pode ser responsável por mais de 85% dos casos das queixas. A degeneração do disco decorre do processo de envelhecimento, quando seu núcleo pulposo perde água, diminuindo sua capacidade amortecedora. Conseqüentemente, a distribuição de carga sobre o anel fibroso torna-se desigual, podendo provocar a ruptura de suas fibras. Quando isso ocorre, o núcleo pulposo pode extravasar-se pela fissura do anel, gerando pressão sobre os nervos da coluna. Esse processo é conhecido como hérnia de disco. A seqüência desses eventos explica a dor nas costas (lombalgia) e, na maioria das vezes, a irradiação dessa dor, o formigamento, a anestesia e fraqueza no membro inferior (popularmente chamada de "ciática"). É um problema de saúde comum que afeta de 1% a 2% da população. Essas proporções podem parecer pequenas, mas se tornam grandes quando se constata que é um dos principais motivos de ausência no trabalho, incapacidade física prolongada e despesas médicas e legais. A hérnia de disco acomete pessoas entre 30 a 50 anos, mas pode ser observada em idosos, adolescentes e, mais raramente, em crianças. O disco é uma combinação de tecidos resistentes, que serve de "amortecedor" entre as vértebras, daí ser denominado disco intervertebral. Ele é dividido em duas partes, ou seja, uma camada externa (anel fibroso) e outra central (núcleo pulposo). O núcleo assemelha-se a um gel, rico em água nos adultos, jovens e crianças. vértebra disco nervos deixando o canal espinhal nervo ciático nervos no canal espinhal nervos no canal espinhal anel fibroso forame forame (orifício por onde sai a raiz nervosa)canalespinhal canal espinhal vértebra disco lâmina lâminanervo deixando o canal espinhal através do forame nervo deixando o canal espinhal através do forame núcleo pulposo disco herniado nervo irritado extravasamento do núcleo pulposo pressionando os nervos anel fibroso núcleo pulposo O QUE É A HÉRNIA DE DISCO 6 7 Acesse http://BlogEnfermagem.com Fatores hereditários Desequilíbrios musculares e posturais Sobrecarga de peso Traumatismos (quedas, entorses) Torções da coluna Tempo prolongado em posição sentada Prática de esportes de impacto A dor começa quando as terminações nervosas recebem estímulos agressores. O cérebro, um complexo computador, classifica todos os impulsos nervosos e interpreta os estímulos como dor. Em resposta a isso, os músculos da coluna tentam protegê-la e entram em contração, acentuando o quadro. Os discos, ligamentos e músculos das costas possuem muitas terminações nervosas, o que explica a sensação dolorosa, que é muitas vezes intensificada por outras condições, como o estresse, o cansaço e a ansiedade. 8 ANATOMIA DA DOR LOMBAR CAUSAS DA HÉRNIA DE DISCO contração muscular cérebro tensão e problemas traumatismos má postura disco rompido outras causas (desvios vertebrais, infecções, diabetes, doenças abdominais e pélvicas) artrite Fumo 9 Acesse http://BlogEnfermagem.com 11 SINTOMAS Dor lombar, geralmente irradiada para um ou ambos os membros inferiores, muitas vezes de forte intensidade, impedindo as atividades do dia-a-dia. Pode estar acompanhada de formigamento e, nos casos extremos, de anestesia e perda de força em um dos membros inferiores. Nesse episódio, podem ser também observadas contraturas musculares que levam, algumas vezes, a um desvio do alinhamento da coluna. Há uma situação mais grave de dor, em que ocorrem alterações de sensibilidade das faces internas das coxas, perda de controle urinário e intestinal, bem como enfraquecimento das pernas. Esse quadro, conhecido como "síndrome da cauda eqüina", resulta da compressão maciça do disco sobre as raízes nervosas e requer procedimento cirúrgico imediato. O PAPEL DO MÉDICO Ajudá-lo, esclarecendo seu problema e tratando-o imediatamente. Para tanto, será feito um diagnóstico detalhado, com história completa da doença, e exame físico, além de exames complementares, como os laboratoriais e de imagem (radiografias, tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética). O tratamento pode ser iniciado na primeira consulta, a fim de aliviar a dor. No entanto, o diagnóstico final é feito após obtidos os resultados dos exames complementares. HISTÓRIA DO PACIENTE Você será questionado sobre: Quando sua dor iniciou? Ela se localiza em uma só região? Ao tossir ou espirrar, sua dor piora? Você sofreu algum traumatismo? Quando e o que melhora / piora a dor? Você recebeu tratamento? Qual? Qual o local exatode sua dor? Qual tipo de trabalho você faz? Sua dor afeta suas atividades? Quais suas atividades em casa e de recreação? Ela se irradia para a coxa ou perna? Em que posição piora? Qual seu estado psicológico? 10 exame dinâmico reflexos teste de Lasègue imagens de hérnias discais (setas) EXAME FÍSICO A coluna é examinada em várias posições, observando-se a postura, os locais da dor, a força muscular, a sensibilidade e os reflexos. O grau de irritação da raiz nervosa é avaliado por meio do teste de Lasègue, que consiste na elevação da perna, mantendo o joelho esticado, com o paciente deitado. O teste é considerado positivo quando o paciente manifesta dor na perna e na coluna lombar, uma vez que o ato de elevação provocará o estiramento do nervo irritado. EXAMES ESPECIAIS As radiografias revelam alterações ósseas, mas não mostram problemas no disco intervertebral. Assim, nesses casos, pode haver necessidade da solicitação de outros exames, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, que evidenciam a imagem da hérnia de disco, o canal vertebral e as facetas. Em alguns casos, a eletroneuromiografia pode ser solicitada, a fim de identificar a raiz nervosa comprometida e afastar outras patologias neurológicas. TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO Acesse http://BlogEnfermagem.com TRATAMENTO DA HÉRNIA DE DISCO O tratamento da hérnia de disco pode ser cirúrgico e não cirúrgico (conservador). Este último tem sido o método de primeira escolha, por apresentar um alto índice de melhora em 80% a 90% dos pacientes tratados. O tratamento conservador pode ser dividido em duas etapas: 1. FASE AGUDA a) repouso (3 dias a 2 semanas); b) medicações analgésicas; c) antiinflamatórios não hormonais e d) relaxantes musculares. Nos casos de dor intensa poderão ser utilizados analgésicos mais fortes (narcóticos). Entretanto, esses medicamentos podem causar sonolência, prisão de ventre e tontura, principalmente quando associados aos relaxantes musculares. Além disso, os narcóticos podem causar dependência. Os antiinflamatórios não hormonais, também analgésicos, são bastante empregados para reduzir a inflamação que resulta da herniação do disco. Siga estritamente a orientação de seu médico, pois esses medicamentos podem causar efeitos colaterais, como gastrite e sangramento. Os relaxantes musculares são usados em casos de grandes contraturas. Métodos auxiliares na fase aguda Com o objetivo de combater a dor e relaxar a musculatura, recursos como a acupuntura e a fisioterapia (calor, gelo, ultra-som, estimulação elétrica e massagem) são benéficos. Ocasionalmente, são indicados coletes lombares, leves e flexíveis. Casos de dor persistente São prescritas outras medicações com potentes efeitos antiinflamatórios, como os corticóides (via oral ou injetável). Esses medicamentos também podem causar efeitos colaterais, desse modo os riscos e benefícios em usá-los devem ser discutidos entre médico e paciente. Em casos de dor severa que se irradia para a perna, são recomendadas as injeções epidurais (área em torno dos nervos espinhais), com corticóides. Esse procedimento exige profissional médico especialmente treinado e internação hospitalar. As metas do tratamento não cirúrgico são reduzir a irritação do nervo e disco e melhorar a condição física do paciente, protegendo sua coluna. 2. FASE PÓS-AGUDA À medida que a dor diminui, pode ser iniciado o programa de exercícios, que deve ser de estiramento leve no início e reeducação de hábitos e postura. Paulatinamente, são adicionados os exercícios mais vigorosos, para aumentar a flexibilidade, força e resistência, visando a volta às atividades normais. A continuidade de sua prática é importante parte do tratamento. curva cervical (lordose) curva torácica (cifose) curva lombar (lordose) sacro (cifose) deitadoem pé sentado 13 Curvas fisiológicas da coluna 12 corpo vertebral discosistemanervoso Acesse http://BlogEnfermagem.com PROGRAMA DE VOLTA ÀS ATIVIDADES NORMAIS Para ter uma coluna saudável, as três curvas naturais devem ser respeitadas, independente das atividades. 1514 CORRETOS CORRETOS INCORRETOS INCORRETOS Acesse http://BlogEnfermagem.com A: De costas, dobre as pernas sobre o abdome. Com a ajuda das mãos, puxe seus joelhos contra o peito. Conte até 5. Volte os pés ao chão, descanse e repita o movimento 5 vezes. B: De costas, pernas dobradas, pés no chão, joelhos separados na largura dos ombros. Firme seu abdome e nádegas e, vagarosamente, eleve a região lombar. Conte até 5. Mantenha seu pescoço relaxado e observe para não ir além de sua capacidade. Volte à posição inicial. Repita 5 vezes. C: Mesma posição inicial de B. Dobre seus braços sobre o peito, mãos nos ombros. Vagarosamente, levante a cabeça, puxando o pescoço e os ombros do chão, mantendo a coluna lombar apoiada no solo. Conte até 5. Descanse, voltando ao chão. Repita 5 vezes. A: Sentado em superfície firme, com as costas e os pés apoiados. Mantenha o tronco esticado e um pouco inclinado para frente, permitindo que você se posicione sobre as duas proeminências ósseas sob suas nádegas. Relaxe seus ombros e mantenha-se com o olhar à frente. B: A partir da posição A, eleve um dos braços, mantendo o outro sobre a coxa. Vagarosamente, incline o tronco para o lado oposto do braço esticado. Conte até 5 e volte à posição inicial. Alterne o lado. Repita 5 vezes. C: Em pé, eleve seus braços para o lado e dobre os antebraços, deixando as palmas das mãos voltadas para frente. Nessa posição, empurre seus braços para trás, pressionando seus ombros para dentro. Mantenha por alguns segundos, relaxe e repita o movimento 3 vezes. 17 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Sugestões: 15 minutos por dia, três a cinco vezes por semana, sempre respeitando o seu limite. Procure fazer seus exercícios sobre uma superfície firme. Um grupo de exercícios pode ser escolhido para cada dia, desde que toda a série seja efetuada durante a semana. O sinal (XXXX) significa a região do corpo que está sendo mais intensamente fortalecida ou alongada. A: Deitado de costas, joelhos dobrados e separados na largura dos ombros, braços ao longo do corpo. Inspire profundamente, sentindo toda a extensão das suas costas sobre o chão. Expire lentamente e relaxe. Mantendo-se nessa posição, contraia seu abdome e aperte suas nádegas, pressionando sua região lombar contra o chão. Conte até 5. Relaxe e repita o movimento 5 vezes. B: Partindo da posição A, abra os braços para os lados, gire suas pernas para o lado direito, enquanto sua cabeça se move para o lado esquerdo. Mantenha-se nessa posição, contando até 5. Volte à posição inicial e faça o movimento para o outro lado. Repita 10 vezes, alternadamente. A: De costas, pernas dobradas. Coloque suas mãos sobre o abdome, com atenção em sua respiração. Procure relaxar por alguns minutos, procurando sentir suas costas inteiramente no chão. B: Mantendo a respiração normal, puxe com a mão a perna direita, levando-a em direção ao ombro correspondente. Conte até 5 e relaxe. Faça o mesmo movimento com a outra perna. Repita 5 vezes, alternando os lados. Ao completar, estique as pernas e relaxe. C: Deite de costas, próximo a uma parede. Posicione suas nádegas o mais perto possível da parede, dobre uma perna e eleve-a, apoiando-a sobre a parede. Sinta o estiramento dos músculos posteriores da coxa. Deixe a outra perna dobrada, pé apoiado no chão. Mantenha-se nessa posição, sempre respirando normalmente, contando até 20. Alterne o movimento, 5 vezes. 16 A A B B C B C A C B A Acesse http://BlogEnfermagem.com 19 A: Em pé, apóie sua coluna inteira na parede, mantendo os calcanhares afastados 5 cm da parede. Pernas separadas na largura dos ombros. B: Olhando um ponto fixo à sua frente,relaxe os ombros e, apertando os músculos do abdome e das nádegas, comece a escorregar sua coluna para baixo, flexionando os joelhos. Conte até 5 e volte à posição inicial. À medida que você progride em seus exercícios, tente permanecer na posição B por 1 minuto. C: Segurando em um suporte firme, dobre uma de suas pernas e estique a outra para trás, mantendo o pé inteiramente no chão e as nádegas contraídas. Conte até 20 e repita o movimento com a outra perna. 18 A: Apoiado sobre joelhos e mãos, mantenha os músculos do abdome contraídos, a fim de manter a curva natural da coluna. Pescoço relaxado, orelhas alinhadas com os ombros. B: Inspire lentamente, fazendo um arco com sua coluna, levando o queixo em direção ao peito. Conte até 5, retorne à posição A. C: Inicie a curvatura de sua coluna para dentro. Conte até 5. Repita os 3 movimentos 5 vezes. A: Apoiado sobre seus joelhos (linha dos quadris) e mãos (linha dos ombros), estique um braço à frente. Mantenha seu pescoço em linha reta com a coluna. Conte até 5 e alterne o braço. Repita 5 vezes com cada braço. B: Mesma posição inicial anterior, estique uma perna. Conte até 5, volte à posição inicial e faça o mesmo movimento com a outra perna. Repita 5 vezes. Observe para não elevar sua perna além de sua capacidade. A B A B A B C C Acesse http://BlogEnfermagem.com 2120 disco danificado laminotomia laminectomia parte do disco removido nervo pinçado nervo não mais pinçado nervo não mais pinçado parte da lâmina é removida lâmina inteira e osteófito removido enxerto ósseo Laminotomia Laminectomia Fusão Parte da lâmina é removida da vértebra, acima e abaixo do nervo pinçado. A lâmina é removida inteiramente da vértebra afetada. Em alguns casos a laminectomia envolve duas ou mais vértebras. Duas ou mais vértebras são unidas através do enxerto ósseo. O TRATAMENTO CIRÚRGICO SERÁ RECOMENDADO EM CASOS DE: 1. dor intratável; 2. falha no tratamento conservador após 8 a 12 semanas; 3. déficit neurológico progressivo (p. ex., perda de força no membro inferior); 4. crises repetidas (melhora/piora da dor); 5. impossibilidade de retorno às atividades profissionais. Meta da cirurgia Interromper a pressão do disco herniado sobre os nervos irritados. A cirurgia diminui muito a dor na perna, porém é menos efetiva para o alívio de dor nas costas. A cirurgia é realizada por meio de pequena incisão (2 a 6 cm) na região lombo-sacral. O procedimento mais comum é a discectomia, em que parte do disco herniado é removido, retirando-se uma pequena porção da lâmina (laminotomia) ou grande parte da lâmina (laminectomia). Alguns cirurgiões usam o endoscópio (vídeo) ou o microscópio. A anestesia pode ser local (quando endoscópica), espinhal ou geral. Os osteófitos (bicos de papagaio) podem ser retirados durante a cirurgia, quando causam estreitamento do canal e forame vertebral. Conforme critério médico, alguns casos exigem a fusão (soldadura) entre duas ou mais vértebras, através da colocação de enxerto ósseo (retirado da bacia), na porção lateral das vértebras. Vide ilustrações da página seguinte. Riscos da cirurgia Lesão do nervo, infecção, perda de liquor espinhal e sangramento. Cuidados após a cirurgia Uma vez em casa, evite permanecer sentado por tempo prolongado, carregar pesos, inclinar-se para frente e dirigir nas primeiras 4 semanas. Você poderá sentir fraqueza nos primeiros dias, um pouco de dor ao redor da incisão e formigamento nas costas e na perna. Isso decrescerá, à medida que o nervo se recuperar. Mantenha-se em movimento com moderação. Se a dor piorar, é um sinal de alerta para diminuir suas atividades, cuidando da postura e exercícios físicos. É necessária, por parte do seu médico e fisioterapeuta, a orientação de um programa de reabilitação supervisionado. Acesse http://BlogEnfermagem.com 22 ENTRE EM CONTATO COM SEU MÉDICO, EM CASO DE: 1. Dor persistente ou severa; 2. Fraqueza e adormecimento progressivos ou persistentes na perna ou nas costas; 3. Secreção, inchaço ou aumento da temperatura na incisão cirúrgica; 4. Febre, dor de cabeça severa ou cansaço intenso; 5. Dificuldade para respirar; 6. Perda de controle intestinal ou urinário. Com o decorrer do tempo, recomenda-se adotar o programa de exercícios já mostrado no capítulo de tratamento conservador, para a manutenção da boa qualidade muscular e postural, prevenindo outras lesões vertebrais. ESTE MANUAL NÃO TEM A INTENÇÃO DE SUBSTITUIR OS CUIDADOS MÉDICOS. SOMENTE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO PODERÁ DIAGNOSTICAR O SEU PROBLEMA E TRATÁ-LO. 23Acesse http://BlogEnfermagem.com
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