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Sexo seguro
Cuidar da saúde é uma 
atitude para toda a vida.
Problema de saúde pública
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre os problemas 
mais comuns de saúde pública em todo o mundo. Existem DST 
curáveis, a exemplo da gonorreia, da infecção por clamídia e da sífilis, 
que desaparecem totalmente quando tratadas com antimicrobianos 
adequados, e DST não curáveis, que, por enquanto, podem ser 
apenas controladas, como a infecção pelo papilomavírus humano, 
o herpes genital, a hepatite B e a própria aids.
Mesmo as DST curáveis, no entanto, têm consequências graves, já 
que são capazes de causar infertilidade na mulher e no homem, 
abortos ou defeitos de nascença em bebês, quando em curso 
durante a gestação, e até aumento do risco de adquirir o vírus HIV, 
que provoca a aids. Em comum, no entanto, todas elas podem ser 
prevenidas com o uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Abordagem integral do portador 
de DST
O atendimento imediato de uma DST não deve ser visto apenas 
como uma ação curativa, mas também como uma medida preventiva 
da transmissão da doença e do surgimento de complicações. Afinal, 
para as pessoas contaminadas e seus parceiros, tão importantes 
quanto a assistência médica são o aconselhamento e a educação 
em saúde, sobretudo para avaliar situações de risco.
Aids
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) compromete o 
funcionamento do sistema imunológico, impedindo-o de proteger 
adequadamente o organismo contra micróbios diversos e células 
cancerígenas. A presença do HIV no sangue, no entanto, não 
significa que uma pessoa já tenha aids, pois a doença representa 
o estágio mais avançado da infecção, quando a imunidade já se 
encontra bastante comprometida, dando brecha para o surgimento 
das graves doenças oportunistas. A transmissão do HIV ocorre 
principalmente através de relações sexuais desprotegidas, mas 
também do contato direto com sangue contaminado, o que inclui 
compartilhamento de agulhas e transfusões de sangue, e da mãe 
para o bebê, na gestação, no parto ou no aleitamento. A aids ainda 
não tem cura. Por enquanto, o tratamento consiste na adoção de 
uma combinação de medicamentos antirretrovirais, que agem nos 
mecanismos de multiplicação do vírus, com monitoramento do 
avanço da doença e controle de manifestações oportunistas.
Fonte: Fleury Medicina e Saúde
Principais doenças sexualmente 
transmissíveis
Sífilis
Em sua primeira fase, a sífilis se mostra como uma ferida indolor 
nos genitais, acompanhada de ínguas nas virilhas, que desaparecem 
sem tratamento. Se nada for feito, a bactéria Treponema pallidum, 
causadora da doença, se espalha pelo organismo, evoluindo para a 
fase secundária. Caracterizada por manchas avermelhadas na pele, 
essa etapa ainda determina mal-estar, febre e ínguas, mas esses 
sintomas recuam espontaneamente. E é aí que mora o perigo. Daí em 
diante, a sífilis atravessa um longo período silencioso até alcançar sua 
fase terciária, quando compromete o sistema nervoso, os olhos, o 
coração e os vasos sanguíneos, entre outros. Apesar de sua gravidade, 
a doença é de fácil e efetivo tratamento com antibióticos.
Gonorreia e infecção por clamídia
Entre dois e oito dias após uma relação sexual desprotegida, essas 
doenças se manifestam em ambos os sexos com ardor no momento 
de urinar e corrimento amarelado, contendo pus. Contudo, nem 
sempre as mulheres portadoras da infecção por clamídia apresentam 
sintomas, o que favorece a progressão da infecção para o útero e 
as trompas, muitas vezes com graves complicações. O tratamento é 
igualmente feito com antibióticos.
Herpes genital
Provocada pelo vírus Herpes simplex tipo 2, a infecção ocasiona a 
formação de bolhas genitais que causam coceira intensa, aparecendo 
e desaparecendo de forma espontânea, conforme a presença de 
fatores como estresse, febre, exposição ao sol e menstruação. A 
transmissão da doença ocorre apenas quando as bolhas (íntegras 
ou não) estão presentes, mas isso não significa que dê para abrir 
mão do preservativo. O herpes é tratado com antivirais, mas o vírus 
pode incomodar novamente.
Problema de saúde pública
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) estão entre os problemas 
mais comuns de saúde pública em todo o mundo. Existem DST 
curáveis, a exemplo da gonorreia, da infecção por clamídia e da sífilis, 
que desaparecem totalmente quando tratadas com antimicrobianos 
adequados, e DST não curáveis, que, por enquanto, podem ser 
apenas controladas, como a infecção pelo papilomavírus humano, 
o herpes genital, a hepatite B e a própria aids.
Mesmo as DST curáveis, no entanto, têm consequências graves, já 
que são capazes de causar infertilidade na mulher e no homem, 
abortos ou defeitos de nascença em bebês, quando em curso 
durante a gestação, e até aumento do risco de adquirir o vírus HIV, 
que provoca a aids. Em comum, no entanto, todas elas podem ser 
prevenidas com o uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Abordagem integral do portador 
de DST
O atendimento imediato de uma DST não deve ser visto apenas 
como uma ação curativa, mas também como uma medida preventiva 
da transmissão da doença e do surgimento de complicações. Afinal, 
para as pessoas contaminadas e seus parceiros, tão importantes 
quanto a assistência médica são o aconselhamento e a educação 
em saúde, sobretudo para avaliar situações de risco.
Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
O HPV provoca verrugas de tamanhos variáveis nos genitais e está 
relacionado com o aparecimento de câncer de pênis, de cavidade 
oral, de ânus e, sobretudo, de colo de útero. O vírus é transmitido 
pelo contato direto com a pele contaminada, mesmo sem lesões 
visíveis. Por isso mesmo, a camisinha não tem total efetividade para 
evitar o contágio, embora consiga barrar 80% das transmissões. O 
tratamento da infecção pelo HPV pode ser realizado por meio de 
medicamentos, procedimentos locais e até mesmo cirurgias. Mas, 
depois da contaminação, nenhum desses métodos impede que o 
vírus volte a atuar. Atualmente existem vacinas bastante efetivas 
contra os tipos mais perigosos do HPV, que, no entanto, estão 
liberadas apenas para uso em mulheres.
Hepatite B
Causada pelo vírus da hepatite B (HBV), a doença é transmitida não 
apenas nas relações sexuais, mas também no contato direto com 
sangue e outros materiais biológicos e no momento do parto, da 
mãe contaminada para o bebê. Em geral, os sintomas da hepatite 
aguda, que incluem febre, náuseas, icterícia (pele amarelada) e 
urina escurecida, demoram de um a quatro meses para aparecer 
após a infecção, mas nem sempre se manifestam. Após essa etapa, 
o vírus pode ser eliminado naturalmente do organismo ou, então, 
persistir em seu ataque, causando uma inflamação crônica no fígado 
que, após alguns anos, tem chance de evoluir para complicações 
como cirrose e câncer hepático. O tratamento da hepatite B crônica 
costuma ser feito com antivirais, mas sem garantias de cura. A 
melhor forma de prevenir a doença é a vacinação contra o HBV, que 
deve ser feita já no primeiro dia de vida. Como a obrigatoriedade 
desse imunizante é relativamente recente, muitos adultos não são 
vacinados, o que faz do uso do preservativo um aliado ainda muito 
importante contra a hepatite B.
www.bradescosaude.com.br

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