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EDUCAÇÃO AMBIENTAL(EA) NA EDUCAÇÃO BÁSICA

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 cursO DE PEDAGOGIA
ÂNGELA MARIA SOUZA CARNEIRO
GERLANE VIDAL FEITOSA
MARIA ELISÂNGELA SERAFIM DE FREITAS
MARIA SANDRA MESQUITA SANTOS PAIVA
MARTA LIMA COSTA
MARTA MARIA ALVES BARBOSA
 
 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) NA EDUCAÇÃO BÁSICA
CANINDÉ-CEARÁ
2017
ÂNGELA MARIA SOUZA CARNEIRO
GERLANE VIDAL FEITOSA
MARIA ELISÂNGELA SERAFIM DE FREITAS
MARIA SANDRA MESQUITA SANTOS PAIVA
MARTA LIMA COSTA
MARTA MARIA ALVES BARBOSA
 EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA) NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina integradoras.
Professores:
Okçana Battini
Natalia Germano Gejão Diaz
Natália Gomes dos Santos
Márcio Gutuzo Saviani
Mayara Campos Frâncica
Mari Clair Moro Nascimento
 
 
CANINDÉ-CEARÁ
2017
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO …...............................................................................................................04
2. LIVROS DIDÁTICOS E MEIO AMBIENTE …............................................................07
3 PROJETO INTERDISCIPLINAR DE MEIO AMBIENTE...........................................08
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................09
5 REFERÊNCIAS …..............................................................................................................11�
1. INTRODUÇÃO 
A Educação Ambiental tornou-se em nossos dias muito importante para a formação de nossos estudantes, gerando futuros cidadões mais conscientes, esta visão é citada como de grande importância por muitos pesquisadores da área de Ciências e se torna cada dia mais evidenciada. 
São variadas os debates sobre a problemática ambiental, no entanto, nem sempre foi assim. Existe um percurso histórico da Educação Ambiental no Brasil, destaca-se neste âmbito a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em 1972 em Estocolmo. Ela torna-se marco na ação de introduzir no âmbito internacional as discussões sobre as problemáticas ambientais e propiciar o início das discussões das questões ambientais no discurso do governo brasileiro, assim, como o surgimento de órgãos governamentais, para o controle e regulamentação do ambiente. (LOUREIRO e PACHECO, 1995)
Se forem levado em consideração todos os marcos históricos da Educação Ambiental e os compromissos assumidos pelo país, em 1999, se estabelece uma lei específica sobre a Educação Ambiental, a Política Nacional da Educação Ambiental (PNEA), dando destaque a seu caráter interdisciplinar, permanente e sua transversalidade. Todavia, a lei recebeu percepções diferenciadas de diferentes pesquisadores da Educação Ambiental, conforme a perspectiva defendida por cada um destes. 
Entre as observações destes pesquisadores está a falta de diretrizes pedagógicas mais demarcadas e indícios de caráter conservacionista na PNEA. Apesar das críticas, a lei serviu de base para novas regulamentações e programas de Educação Ambiental no país. A difusão da Educação Ambiental tornou-se ainda mais expressiva em projetos de pesquisa de pós-graduação, como programas de Mestrado e Doutorado. Houve de forma intensa também um aumento de programas federais, estaduais e municipais voltados a sua aplicação. 
No ano de 2012, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental (DCNEA), deixando claro que a Educação Ambiental possui características conceituais e pedagógicas. O período de discussão e homologação das DCNEA coincide com o do programa da UNESCO denominado “Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável” (2005- 2014), que tinha como objetivo melhorar e incentiva a educação e a aprendizagem na busca pelo desenvolvimento sustentável e aproximar os interessados no assunto, assim como, promover espaços de discussão sobre este tema. (UNESCO, 2005).
A DCNEA em seus objetivos contemplam sistematizar a legislação sobre Educação Ambiental, propondo novos elementos introduzidos pelas pesquisas na área, estimular a reflexão crítica sobre meio ambiente de forma transversal. E também, fornecer orientações pedagógicas direcionadas as instituições educacionais de todos os níveis de ensino (BRASIL, 2012). 
Em seu artigo 14, inciso III apresenta como objetivo: 
(...) aprofundamento do pensamento crítico-reflexivo mediante estudos científicos, socioeconômicos, políticos e históricos a partir da dimensão socioambiental, valorizando a participação, a cooperação, o senso de justiça e a responsabilidade da comunidade educacional em contraposição às relações de dominação e exploração presentes na realidade atual; (...) (BRASIL, 2012, p.4). 
A DCNEA contribui para a definição do caráter pedagógico da Educação Ambiental e estimula uma perspectiva crítica da mesma. Loureiro (2007) destaca que trabalhar dentro da perspectiva crítica é vincular os processos ecológicos aos sociais na leitura de mundo. Conforme este autor, a Educação Ambiental de visão crítica além de ser contextualizada histórica e socialmente, deve ser problematizada relacionada com a realidade e os valores sociais, levantando questionamentos que contribuam com a formação de uma sociedade com visão sustentável. Sendo assim, as práticas pedagógicas de Educação Ambiental numa perspectiva crítica, implica também na compreensão do Meio em que vivem, desenvolvendo uma visão integrada do mesmo. 
Compreender Meio Ambiente e as práticas de Educação Ambiental é absorver a união das duas incontestavelmente. A escola e suas direções não pode se abster desta direção, pois, a mesma encontra-se presente em nosso cotidiano diariamente, cada vez mais no mundo em que vivemos na atualidade e que desejamos que melhore para as presentes e futuras gerações.
Pensar assim é reconhecer que todo processo educacional precisa ser repensado em muitos aspectos em nosso país, assegurar aos nossos jovens a direção do que pode vir caso não cuidemos do nosso planeta torna-se necessário para a educação do país, que parece adormecida diante de tanta fauna e flora, mas, com pouca preocupação para trabalhar isso em sala de aula de forma interdisciplinar.
Encontra-se aqui um grande desafio que não permeia apenas o material de didático, mas, também a forma de planejar e se posicionar do professor de qualquer disciplina reconhecendo a presença de variadas disciplinas em seu conteúdo, muitas vezes orientando de forma direcionada sem vertentes educacionais que discutam situações atuais como o meio ambiente e a importância da educação ambiental em todas as disciplinas lecionadas no ensino médio ou fundamental.
2. LIVROS DIDÁTICOS E MEIO AMBIENTE
A Educação Ambiental na Educação Básica está diretamente ligada à concepção ambiental dos discentes e docentes envolvidos nesse processo, bem como aos recursos didáticos e paradidáticos disponíveis para que esse trabalho de transformação de consciência ambiental seja desenvolvido. (JACOBI et al., 2009). 
Pensando nisto e na estrutura do ambiente escolar, percebe-se que existe a necessidade de permear nossos livros com fatos importantes que marcaram a composição do currículo escolar e o ambiente em que vivemos, este tema precisa está em nossos livros de aprendizagens. Os livros do nosso cotidiano de aprendizagem devem ser definidos pelas questões sociais relevantes, atuais e urgentes, com alcance nacional e até mesmo de modo universal. Porém, não assumindo os mesmos como disciplinas isoladas, mas, com variações de possibilidades a serem trabalhadas nas diversas disciplinas. (BOMFIM et al., 2013).
Para Macedo (1988), os PCN’s, tão presentes em nossos livros, assumem que determinados temas têm mais afinidades com certas árease por isso devem ser mais explorados. Os PCN’s entretanto orientam que o conteúdo seja trabalhado de forma transversal, perpassando pelas diferentes disciplinas, não se limitando às tradicionais disciplinas de Ciências/Biologia e Geografia (BOMFIM et al., 2013).
O saber contido em áreas distintas nos textos dos nossos livros didáticos devem originar conceitos e conhecimentos heterogêneos e a Educação Ambiental possibilita o envolvimento de várias áreas do conhecimento, levando os mesmos a uma aprendizagem muita mais significativa para suas vidas. ( JACOBI, 2003 ).
O Ministério da Educação e Cultura , as instituições de ensino devem ser incitadas para o trabalho educativo “[...] com a pedagogia de projetos e promovendo a integração entre as diversas disciplinas.” Assim torna-se explícita a necessidade da inclusão de novas estratégias pedagógicas, dentre as quais é possível apontar a pedagogia de projetos que se mostram ausentes em nossos livros.(BRASIL, 2005)
As práticas de sustentabilidade devem estar presentes e serem contextualizadas em nossos livros, fortalecendo assim os valores coletivos e solidários, além da interdisciplinaridade. E isto pode ancorar a escola e outros ambientes educativos na realização de ações reflexivas sobre a problemática ambiental. Para tanto, é preciso um enfoque mais amplo, projetando para a sociedade a necessidade de ações educativas que envolvam a Educação Ambiental na escola de maneira que as questões ambientais sejam trabalhadas de forma interdisciplinar e contextualizadas com a realidade do educando. (MARINHO, 2004).
3. PROJETO INTERDISCIPLINAR DE MEIO AMBIENTE
Apresentação
As questões lixo, reciclagem e reutilização vêm sendo consideradas cada vez mais urgentes e importantes na sociedade, pois, o futuro da humanidade depende da relação estabelecida entre a natureza e o uso, pelo homem, dos recursos naturais disponíveis.
Neste projeto abordaremos a necessidade de conscientização e mudança de valores e atitudes para que os alunos vivenciem isso em seu cotidiano. Para tanto utilizaremos uma metodologia interdisciplinar voltada a atingir os objetivos propostos e consequentemente os discentes serão avaliados durante todo o processo de desenvolvimento deste projeto.
Introdução
Todos os seres da natureza dependem do meio ambiente para viver. Logo os bens da Terra são patrimônio de toda a humanidade. Seu uso deve estar sujeito a regras de respeito às condições básicas da vida em sociedade e dentre elas a qualidade de vida dos que dependem desses bens. “É preciso fazer considerações sobre o lixo como um importante arsenal de matéria a ser aproveitada, como composto orgânico ou reciclada e o problema da produção de materiais não degradáveis.” (PCN’s, 2001). Partindo dessa proposta dos PCN's desejamos trabalhar a problematica da reutilização do Lixo.
Justificativa
O convívio escolar será um fator determinante para a aprendizagem de valores e atitudes. Considerando a escola como um dos ambientes mais imediatos do aluno, relação a elas se darão a partir do próprio cotidiano da vida escolar dos alunos. (PCN’s, 2001).
Objetivo geral
Sensibilizar os alunos das séries iniciais para serem cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade por meio de atitudes e cuidados com o meio ambiente através da reutilização, reciclagem e redução do lixo.
Objetivos específicos
Refletir criticamente sobre o significado e a atuação do ser humano sobre o planeta na formação da cidadania;
Utilizar a linguagem escrita como instrumento de aprendizagem;
Utilizar a leitura como meio de transformação;
Utilizar a arte como elemento sensibilizador;
Estabelecer a diferença entre separar, reciclar e reutilizar.
Reconhecer a importância de materiais recicláveis.
Metodologia
Trabalharemos com atividades que venham possibilitar o desenvolvimento da sensibilidade e do senso crítico dos alunos de modo que haja uma mudança de atitude. A sensibilização do educando deverá ser conseguida por uma relação prazerosa dele com o processo. Sendo assim, destaca-se na educação ambiental a importância do aspecto lúdico e criativo das atividades e procedimentos utilizados para envolver completamente o aluno, ou seja, abarcar tanto o seu lado racional como o emocional, como também utilizar materiais que possam ser reciclados para utilização das atividades e ensinados para todo o grupo social.
Português
Leituras diferenciadas: textos, notícias, poemas, letras de músicas como: “Chovendo na roseira” (Tom Jobim) e “Planeta Água” (Guilherme Arantes). Os grupos deverão ser separados de acordo com elemntos da natureza ( terra, fogo, água e ar ), cada aluno terá um elemento escrito em sua mão e deverá procurar os demais colegas para realizar a atividade.
A partir do material coletado que mostram problemas ambientais, desenvolver uma atividade de reflexão com a classe antes da exposição, elegendo dentre elas, qual notícia é a mais preocupante e quais soluções podem ser dadas para minizar ou eliminar esta preocupação.
Para cada elemento cada grupo deverá achar Textos, Noticias, Poemas e Músicas, ou seja, o Grupo do ar achar Textos que falem sobre ele, Notícias sobre o mesmo, Poemas e Músicas e os demais grupos dos outros elementos também. De posse do material pesquisado fazer uma exposição na escola no intervalo escolar. 
Utilizar sempre papel oficio reciclado para a impresão dos textos.
Ciências
Para as atividades aqui propostas os alunos deverão ser organizados em grupos, que serão divididos da seguinte forma, cada aluno sera um tipo de material que pode ser reciclado ( papel, vidro, plástico e etc ), esles formarão seus grupos de acorodo com o tipo de material e a lixeira seletiva.
Na segunda atividade os alunos deverão fazer um maquete sobre os tipos de lixeiras seletivas para cada tipo de lixo, informar a sala qual a importância da coleta seletiva, o que este processo tem de positivo para vida humana, ensinar como deve ser colocado material e retirado das lixeiras;
Planejar palestras sobre as doenças que podem ser causadas pelo acúmulo de lixo de forma inapropriada. Para esta tarefa os alunos necessitarão fazer, antecipadamente, uma pesquisa sobre o assunto.
Artes
Esta atividade será realizada de forma individual, para que cada aluno possa propor sua habilidade artística. A primeira etapa será realizada na sala, para que dela saiam os melhores trabalhos ( três por sala ) para uma exposição em toda a escola. Após esta etapa haverá durante a exposição uma avaliação dos materiais aretsanais expostos e dentre estes escolhido o melhor para cada série concorrente. 
Faz – se necessário a realização de oficinas artesanais com os alunos, utilizando materiais como garrafas pet's e caixas variadas ( sapato, medicamento, supermercado e etc ), para que os alunos percebem as possibildiades de se viver num mundo mais reciclado.
História
Trabalhar o capítulo VI da Constituição Brasileira sobre o Meio Ambiente fazendo comparações com reportagens de jornais ou revistas sobre a situação atual do meio ambiente no Brasil e no mundo, este tipo de atividade utilizar nas séries maiores que já tenham, mas, habilidade para expressar pensamentos e debates;
Promover após todo estudo do capítulo VI da Constituição um período de jogos de perguntas e respostas, onde, o tabuleiro deverá ser feito de garrafas pet's ou pedaços de papelão, tudo funcionara como um jogo de avançar casas no tabuleiro e voltar casas, caso o jogador erre a resposta.
Matemática
Aqui teremos mais de uma atividades ligadas a matemática que poderão ser utilizadas pelos professores da área. As atividades serão realizadas em sala de aula como parte do contéudo de matemática.
Estudar das formas geométricas com caixas, teremos figuras tridimensionais, pediremos aos alunos por exemplo para identificar vertices e arestas da caixa, que poderá ser um quadrado perfeito ou não;
Utilizar asbases das garrafas pet's redondas para fazer círculos para que possamos trabalhar o raio desses círculos de tamanhos diferentes, poderão ser usados também, copos descartáveis após seu uso, pois, os mesmo possuem tamanhos variados:
Utilizar também garrafas pet's ou copos discartáveis usados para calcular volumes variados de líquidos;
Calcular através de textos os anos de decomposição de alguns materiais, questionando do grupo anos, mil anos, milhões de anos, bilhões de anos e etc. Calcular o tempo de relógio que algunas materiais orgânicos levam para se decompor também.
Geografia
Estas atividades serão realizadas em grupo e cada grupo será um país, eles deverão após pesquisa apresentar as ações de cuidado e prevenção que estes países realizam; 
Apresentar a cultura, idioma, vestimenta, história deste país e como as ações de preservação ambiental e coleta de lixo funcionam nele; Fazer um cronograma de atividades e ações de combate a aglomeração do lixo, filmar todo o processo, para gerar futuramente um documentário das atividades realizadas com os alunos sobre o processo de reciclagem e de contenção da desorganização do armazenamento do lixo;
Por fim, realizar um super dia especial copm os alunos para apresentar os documentários e escolher aquele que melhor se apropriou da temática, premiando o mesmo com mudas de árvores, livretos de reciclagem e outros artefatos que denotam a cultura da preservação ambiental.
Avaliação Final das atividades e processos
1).Observar a participação dos alunos na realização das atividades e trabalhar com as demais disciplinas de forma interdisciplinar, como a física, a química, o inglês e etc;
2).Os trabalhos efetuados serão avaliados, fotografados e inseridos no blog da escola.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho sugeriu uma problematização sobre a temática Educação Ambiental e o debate sobre a relação educação/ambiental, os livros didáticos e sua vida nas escolas da educação básica. A educação e a problemática ambiental são sobre tudo questões que envolvem educandos e educadores, com interesses e concepções de mundos variados. Sem negar a existência da dimensão teórica da educação e da questão ambiental em nossa vida educacional de forma extremamente presente, mas, extremamente isolada. Entendemos que uma educação ambiental tem a precisão de propósitos bem direcionados, a Educação no seu processo de execução deveria está acompanhando de perto todo esse processo ambiental, deveria tomar à frente das discussões, que se desenrolam no mundo, buscando cada vez mais conhecer e entender as causas e, mais que isso, ser capaz de propor soluções. 
O processo educacional vivido nas escolas é a ferramenta forte que criamos para garantir a continuidade e expansão do conhecimento sobre nós mesmos e do universo em que vivemos, nós os profissionais da educação, somos parte responsavel por formar, orientar e conduzir o desenvolvimento das atuais e novas gerações, transmitindo-lhes os conhecimentos adquiridos pela humanidade ao longo de sua existência e clareando os caminhos à frente na construção do futuro sustentável. Entretanto, estamos sem rumos muitas vezes, perdidos, longe de atuar como profissionais conscientizadores, sintonizados com a realidade que nos cerca em relação a temática e toda variação de aplicabilidade que a mesma propõe dentro das outras disciplinas estudadas, sem entender a dimensão do que acontece e sem os conhecimentos básicos que nos permitam encaminhar essas discussões em salas de aula, escolas e sociedade. 
Assim, compreendemos que as discussões em torno da Educação Ambiental nas escolas, tem de ser mais permeada e proposta de forma rica e inclusa nas áreas variadas que existem nos currículos escolares, devemos ultrapassar as dificuldades e chegar, rápido, às salas de aula, e isso é um conjunto de ações que permeia tanto o planejamento, como também o livro, o professor, o aluno a comunidade. É possível termos aulas ambientais teóricas e práticas nas escolas, associadas as outras disciplinas de forma multidisciplinar e rica de informações, preparando assim os jovens para o futuro. Entretanto defendemos que deve existir com uma certa urgência uma revisão das grades curriculares e a melhor formação dos nossos educadores nas áreas variadas para atuarem em sala de aula. 
Os nossos alunos serão aquilo que eles vivenciarem nas escolas em grande parte, os frutos da aprendizagem são colhidos dentro e fora da escola, com as ações dos alunos e a formação dos futuros cidadões, não ações impostas. Mas, ações que frutifiquem como valores adquiridos com este trabalho da escola e aprendizagem ali proposta. Adquirimos valores diante e para com a natureza, este tem que ser a busca do nosso maior resultado em relação a Educação Ambiental. Sabemos que muito ainda há de ser feito, tanto na escola quanto na comunidade que a cerca, mas, vivemos de utopias que podem permear o mundo a fora e todas as disciplinas que nossos alunos estudam, acreditamos então que temos um excelente campo para gerar seres humanos múltiplos de conhecimentos e cientes de preservação, cuidado ambiental e visão sustentável.
5. REFERÊNCIAS
BOMFIM, A, M. et al . Parâmetros curriculares nacionais: uma revisita aos temastransversais meio ambiente e saúde. Trabalho, educação e saúde. Rio de Janeiro,v. 11, n. 1. 2013. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1981-77462013000100003&lng=en&nrm=iso>.Acesso em: 2 de Outubro de 2017.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa Nacional de Educação Ambiental-ProNEA. Brasília, 2005.102p.
______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Conselho Pleno. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Resolução n.2, de 15 de junho de 2012. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866>. Acesso em: 4 de Outubro de 2017.
GUIMARÃES, M. A dimensão Ambiental na Educação. Campinas,SP: Papirus, 1995
JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 118, mar. 2003 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742003000100008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 4 de Outubro de 2017.
_________, P, R; TRISTÃO, M; FRANCO, M, I, G, C. A função social da Educação Ambiental nas práticas colaborativas: Participação e engajamento. Cad. Cedes, Campinas, vol. 29, n. 77, p.63- 79, Jan./Abr. 2009. Disponível em: <http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 4 de Outubro de 2017.
LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental crítica: contribuições e desafios. In: MELLO, S.;TRAJBER, R. (Org.). Vamos cuidar do Brasil: Conceitos e Práticas em EducaçãoAmbiental na Escola. Brasília: MEC/UNESCO, 2007.
LOUREIRO, M.R; PACHECO, R.S. Formação e Consolidação do Campo Ambiental no Brasil: consensos e disputas (1972-92). Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v.29, n.4, p.137-153. Acesso em: 4 de Outubro de 2017.
MARINHO, A, M, S. A Educação Ambiental e o desafio da interdisciplinaridade. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2004.Disponível em: <http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_MarinhoAM_1.pdf>. Acesso em: 4 de Outubro de 2017.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: MEIO AMBIENTE E SAÚDE. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. – 3ª edição – Brasília, 2001.
UNESCO. Década das Nacionais Unidas da educação para o desenvolvimento sustentável 2005-2014. Plano internacional de implementação. Brasília, 2005. 120p. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001399/139937por.pdf.> Acesso em: 2 de Outubro de 2017.

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