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AULA nocoes de medicacao pdf 1522288999 (1)

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28/03/2018
1
Prof.ª Thaiane Marley
NOÇÕES BÁSICAS DE 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS
Conceitos
 Fármaco: Princípio Ativo, é uma substância orgânica ou inorgânica de composição conhecida.
 Medicamento: É um produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade
profilática (preventiva), curativa, paliativa, ou para fins de diagnóstico.
 Droga: qualquer substância ou produto utilizado com a intenção de ser usado para modificar ou
explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos visando benefício do receptor.
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2
Conceito
 Remédio: é uma interpretação mais ampla do que o simples ato de tratar um paciente através de
medicamento. São agentes terapêuticos como: massagem, fisioterapia, caminhadas, sorriso, beijo, fé...
além de qualquer outro recurso empregado no tratamento, incluindo aí medicamentos.
Conceito
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3
 Medicamento de Referência (marca) - Medicamento inovador registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade
foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. A
eficácia e a segurança do medicamento de referência são comprovadas por estudos clínicos. Tem a
patente do medicamento por um tempo determinado, geralmente 20 anos.
 Medicamento Similar - Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica. Desde
2003 passou a comprovar a equivalência com o medicamento de referência registrado na Anvisa.
 Medicamento Genérico - O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo,
na mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e com a mesma
indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico já é intercambiável pela norma
atual.
Conceito
Anvisa
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Recomendações Gerais
 Antes de qualquer técnica, é imprescindível a higienização correta das 
mãos, evitando contaminação durante o procedimento;
 Deve-se, ainda, atentar a qualquer sinal não esperado quando 
administramos medicações. Cabe, portanto, observação rigorosa;
 A privacidade, conforto e bem estar da pessoa devem ser preservados.
 As agulhas e seringas JAMAIS devem ser desconectadas ou reencapadas
para o descarte;
 O local apropriado para descartar deve ser rígido, impermeável e seguro;
 Tomar todas as medidas imediatas em caso de acidente com perfuro 
cortante.
9 
ce
rt
o
s
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5
Vias de administração – Uso Interno
ORAL
 Sublingual
 Bucal
Locais de Absorção 
• Trato gastrintestinal
– mucosa bucal
– mucosa gástrica
– mucosa do intestino 
delgado
– mucosa retal
Ex: Captopril, Isordil
Graduação:
 15ml = 1 colher de sopa
 10ml = 1 colher de sobremesa
 0,5ml = 1 colher de chá
 0,3 ml = 1 colher de café
 Seringa 
Vias de administração – Uso Interno
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6
OCULAR/ OFTALMICA
 Colírio ou pomada
NASAL / INALATÓRIA
 Inalações, Nebulização, Bombinha, Sorine
Vias de administração – Uso externo
AURICULAR
 Medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente
 Administrar no canal auditivo
 Para facilitar a introdução do medicamento o paciente deve ficar em decúbito 
lateral e permanecer entre 2 a 3 min
Vias de administração – Uso externo
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VAGINAL
 Diminui a inflamação
 Combate infecção
 Pode ser em: creme, gel, óvulo, comprimido
 Aplicado com o auxilio de aplicadores tubulares e com 
êmbolo. 
DICA:
 Para fungos o creme é mais rápido
 Para bactérias o gel é melhor
Vias de administração – Uso externo
ANAL/ RETAL
 Em forma de supositório ou líquido.
 Ex. Contraste
Vias de administração – Uso externo
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 Via de administração onde a medicação é absorvida mais rapidamente;
 Doses mais precisas;
 Deve-se manter o máximo de atenção, pois podem provocar lesões importantes
quando aplicadas de maneira incorreta;
Incluem as vias:
 Intradérmica (ID)
 Intramuscular (IM)
 Subcutânea (SC)
 Endovenosa (EV ou IV)
Vias de administração – Parenteral
Vias de administração – Parenteral
28/03/2018
9
 Picada da agulha ou irritação da droga DOR
 Engano lesão considerável.
 Rompimento da pele risco de infecção.
 Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la.
DESVANTAGENS
Drogas em forma líquida. Pode estar em veículo aquoso ou oleoso
(E.V. só pode ser aquosa).
Soluções absolutamente estéreis.
Material estéril e descartável.
Introdução lenta de líquidos, a fim de evitar ruptura de capilares.
Requisitos 
Básicos
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10
9 
ce
rt
o
s
Materiais utilizados para o procedimento:
 Seringas
 Agulhas
 Álcool
 Algodão
 Luvas de procedimento
 Local para descarte do perfuro cortante
 Local reservado para aplicação, que mantenha privacidade do indivíduo.
Vias de administração – Parenteral
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Tamanhos de Seringas e agulhas
INJEÇÃO INTRADÉRMICA
 Injetadas na derme, onde há pouca vascularização e a medicação é 
absorvida lentamente;
 Ângulo de aplicação: 15° e bisel voltado para cima;
 Injeção LENTA *
 Selecionar um local três a quatro dedos abaixo do espaço anticubital;
 Utilizar agulhas e seringas de menor calibre e tamanho: 13x4,5
 Volume para aplicação: 0,001 a 0,1mL;
 Durante a aplicação, manter a pele esticada.
 Não há necessidade de aspirar, já que a derme é relativamente avascular.
Vias de administração – Parenteral
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INJEÇÃO INTRAMUSCULAR
Requer agulha mais longa para penetrar no tecido;
Ângulo de aplicação de 90° e o bisel Lateralizado;
Fatores como: viscosidade da medicação, local da injeção, peso 
da pessoa e espessura do tecido adiposo podem influenciar na 
seleção da agulha.
Vias de administração – Parenteral
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ATENÇÃO: 
O volume máximo que devemos administrar pela Via
Intramuscular deve ser compatível com a estrutura muscular.
Região do Deltoide – 2 ml;
Região da Coxa – 3 ml;
Região Ventroglútea – até 5 ml
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Contraindicações de aplicação no Deltoide
 Criança de 0 a 10 anos; 
 Desenvolvimento muscular inadequado;
 Injeções consecutivas; 
 Clientes vítimas de AVC com parestesia ou paralisia dos braços; 
Mastectomia
Cuidados gerais na via I.M.
Minimizar risco de infecção.
Orientar paciente sobre o medicamento que irá receber, usando 
palavras simples.
Respeitar os 9 certos.
Trocar a agulha após aspirar a solução.
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Cuidados gerais na via I.M.
Após anti-sepsia da área com álcool 70%, aguarde um momento para
que o mesmo seque, evitando ardor quando o álcool penetrar pelo
orifício da punção da agulha.
Aspirar SEMPRE antes de injetar o medicamento, certificando-se de
que não tenha atingido nenhum vaso sanguíneo.
 Trauma ou compressão acidental de
nervos
 Injeção acidental em veia ou artéria
 Difusão da solução
 Injeção em músculo contraído
 Lesão do músculo por soluções irritantes
 Abcessos
RISCOS
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COMPLICAÇÕES APÓS APLICAÇÃO 
DE DICLOFENACO DE SÓDIO
Injeção Subcutânea
 Depósito de medicamento no tecido subcutâneo;
 São absorvidos mais lentamente do que por via intramuscular;
 Ângulo de aplicação: 45° a 90°, dependendo do tecido subcutâneo da pessoa. Bisel lateralizado.
 Bastante utilizada para administração de hormônios, como a insulina e terapias trombolíticas 
(Clexane, Heparina, Clopidogrel);
 Administração de 0,5 a 1,0mL;
 Devido à deposição de medicação no tecido aplicado, é importante realizar rodízio dos locais.
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PUNÇÃO VENOSAPERIFÉRICA 
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Endovenosa (Punção venosa)
Instalação de um cateter em trajeto venoso periférico com a finalidade de:
 Administrar soluções ou drogas diretamente na corrente sanguínea (obter ação 
imediata do medicamento);
 Coleta de sangue venoso; 
 Manter via de acesso rápido em situações emergenciais;
 Reposição de volumes estéreis; 
 Administrar Contraste para exames de diagnóstico; 
 Administração intermitente de medicamentos (por meio de salinização do 
cateter).
Possíveis complicações
Hematomas
Flebite e Tromboflebites superficiais 
Infiltração e Extravasamento
Punções inadvertidas de artérias ou outras estruturas 
adjacentes.
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Endovenosa (Punção venosa)
tromboflebite de veia cefálica que cronificou e evoluiu 
com úlcera cutânea séptica.
necrose tecidular extensa decorrente 
de extravasamento de substância.
Infiltração após punção venosa
Flebite
Locais para punção
A fossa cubital é a primeira opção de escolha quando se trata
de coleta de exame ou punção de emergência, por apresentar
veias periféricas de melhor visualização e calibre.
Não é indicada para manutenção de acesso periférico a
paciente com necessidade de longa permanência.
Punção Venosa
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 fossa cubital
Endovenosa (Punção venosa)
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Locais para punção
Membros inferiores (veias de última escolha): Veia safena magna
Materiais
Bandeja;
Garrote, bolas de algodão, álcool 70%; 
Cateter venoso apropriado;
Esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica;
Luvas de procedimento;
Etiqueta ou fita adesiva.
Endovenosa (Punção venosa)
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Tipos de Cateter Venoso
 Jelco
Tem um número de acordo com o biótipo do paciente. Identificado em
úmeros pares do 14 (maior e mais calibroso) até o 24 (menor e mais fino)
 Scalp
Dispositivo tipo "butterfly" ou "borboleta", agulhado, mais utilizado para
infusões venosas que deverão permanecer por menor tempo. números
ímpares do 19 (agulha maior e mais calibrosa) ao 27 (agulha menor e menos
calibrosa).
Punção Venosa
Punção Venosa
ScalpJelco
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Evitar tapinhas sobre o local a ser puncionado, pois permite o rompimento da veia no
momento da punção.
 Para promover a distensão venosa pode-se massagear a extremidade da região distal
para a proximal (abaixo do local proposto para a punção venosa). Compressas mornas
no local a ser puncionado auxiliam na punção.
 Puncionar a veia com o bisel da agulha para cima, utilizando ângulo entre 15 e 30 graus.
 As punções subsequentes não devem ser realizadas próximas a uma veia previamente
utilizada, ou lesionada.
Punção Venosa
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Deve-se escolher um local de punção que não interfira nas atividades diárias do paciente ou
procedimentos planejados (ex: preservar membro com plegia para realização de fisioterapia)
 Deve-se trocar o dispositivo em até 96 horas. (ANVISA, 2010)
 O cateter periférico na suspeita de contaminação, complicações, mau funcionamento ou
descontinuidade da terapia deve ser retirado.
 Deve-se monitorar diariamente o acesso venoso periférico, avaliando risco de infecção no sítio de
inserção do cateter.
Punção Venosa
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Em pacientes neonatais e pediátricos os cateteres não devem ser
trocados rotineiramente e devem permanecer até completar a
terapia intravenosa, a menos que indicado clinicamente (flebite
ou infiltração, risco de infecção).
Punção Venosa
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Técnica de Punção venosa
 Realização da técnica
 Antes da realização da técnica organize todo o material na bandeja, higienize as mãos, calce as luvas e
explique ao paciente o procedimento.
 Escolha o local de acesso venoso, exponha a área de aplicação e verifique as condições das veias;
 Garroteie o local a ser puncionado ( em adultos: a aproximadamente 5 a 10 cm do local da punção venosa),
a fim de propiciar a dilatação da veia.
 Faça a assepsia do local com algodão embebido em álcool 70%, em movimentos circulares, do centro para
as extremidades;
 Mantenha o algodão seco ao alcance das mãos. Tracione a pele para baixo, com o polegar, abaixo do local
a ser puncionado.
 Introduzir o cateter, paralelamente à pele, com bisel voltado para cima com ângulo de 15°; Uma vez
introduzido na pele, direcione o cateter e introduza-o na veia.
 Abra o cateter e observe o refluxo sanguíneo em seu interior; e solte o garrote;
 Conectar o sistema de infusão ao cateter venoso, ou seringa para coletar sangue, ou proceder a
salinização do cateter;
 Observar se há sinais de infiltração ou extravasamento do líquido infundido, além de queixas de dor
ou desconforto;
 Fixar o dispositivo venoso com esparadrapo ou adesivo e faça a devida identificação;
 Após concluída a técnica, oriente o paciente para a manutenção do cateter e deixe-o em posição 
confortável;
 Recolha o material e descarte os perfuro cortante em local apropriado;
 Retire as luvas de procedimento e higienize as mãos e faça as anotações de enfermagem.
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Prof.ª Thaiane Márlei
NOÇÕES BÁSICAS DE 
ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS

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