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Patricia Dreyer OAB ECA Lei 13.509, de 2017

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ECA – ALTERAÇÕES PELA LEI 
13.509, DE 2017
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser
criado e educado no seio da sua família e,
excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da
presença de pessoas dependentes de substâncias
entorpecentes.
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e
educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em
família substituta, assegurada a convivência familiar e
comunitária, em ambiente que garanta seu
desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº
13.257, de 2016)
§ 5o Será garantida a convivência integral da criança com
a mãe adolescente que estiver em acolhimento
institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 6o A mãe adolescente será assistida por equipe
especializada multidisciplinar. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
PROCEDIMENTO CASO A GESTANTE OU MÃE MANIFESTE INTERESSE DE ENTREGAR O FILHO 
PARA ADOÇÃO
Encaminhamento ao Juizado (Art. 19-A)
Oitiva por equipe interprofissional
Atendimento especializado
Preferência que a criança fique com o pai ou com alguma representante da família extensa ou, não sendo
possível, o juiz deverá decretar a extinção do poder familiar, ou a colocação da criança sob a guarda provisória
de quem estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que desenvolva programa de acolhimento.
Prazo de 15 dias para a ação de adoção
Desistência do desejo de entregar a criança
Sigilo
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em
entregar seu filho para adoção, antes ou logo após o
nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e da
Juventude. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 1o A gestante ou mãe será ouvida pela equipe
interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, que
apresentará relatório à autoridade judiciária, considerando
inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e
puerperal. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 2o De posse do relatório, a autoridade judiciária poderá
determinar o encaminhamento da gestante ou mãe,
mediante sua expressa concordância, à rede pública de
saúde e assistência social para atendimento
especializado. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 3o A busca à família extensa, conforme definida nos
termos do parágrafo único do art. 25 desta Lei, respeitará o
prazo máximo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual
período. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 4o Na hipótese de não haver a indicação do genitor e de
não existir outro representante da família extensa apto a
receber a guarda, a autoridade judiciária competente
deverá decretar a extinção do poder familiar e determinar
a colocação da criança sob a guarda provisória de quem
estiver habilitado a adotá-la ou de entidade que
desenvolva programa de acolhimento familiar ou
institucional. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 5o Após o nascimento da criança, a vontade da mãe ou
de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai
indicado, deve ser manifestada na audiência a que se
refere o § 1o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a
entrega. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 6o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 6º Na hipótese de não comparecerem à audiência nem o
genitor nem representante da família extensa para
confirmar a intenção de exercer o poder familiar ou a
guarda, a autoridade judiciária suspenderá o poder familiar
da mãe, e a criança será colocada sob a guarda provisória
de quem esteja habilitado a adotá-la. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 7o Os detentores da guarda possuem o prazo de 15
(quinze) dias para propor a ação de adoção, contado do dia
seguinte à data do término do estágio de
convivência. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 8o Na hipótese de desistência pelos genitores -
manifestada em audiência ou perante a equipe
interprofissional - da entrega da criança após o
nascimento, a criança será mantida com os genitores, e
será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o
acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 9o É garantido à mãe o direito ao sigilo sobre o
nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta
Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 10. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
§ 10. Serão cadastrados para adoção recém-nascidos e
crianças acolhidas não procuradas por suas famílias no
prazo de 30 (trinta) dias, contado a partir do dia do
acolhimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017
PROGRAMA DE APADRINHAMENTO
Em que consiste
Se a criança ou o adolescente estiver em situação de risco (art. 98), o juiz da infância e juventude poderá
determinar medidas protetivas que estão elencadas no art. 101, dentre elas:
• o acolhimento institucional (art. 101, VII); e
• o acolhimento familiar (inciso VIII).
O apadrinhamento serve para proporcionar que a criança e o adolescente que estejam em acolhimento
institucional familiar formem vínculos afetivos com pessoas de fora da instituição ou da família acolhedora onde
vivem e que se dispõem a ser “padrinhos”. Veja a redação do art. 19-B, caput e § 1º, inseridos pela Lei nº
13.509/2017 ao ECA:
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de
acolhimento institucional ou familiar poderão participar
de programa de apadrinhamento. (Incluído pela Lei
nº 13.509, de 2017)
§ 1o O apadrinhamento consiste em estabelecer e
proporcionar à criança e ao adolescente vínculos externos
à instituição para fins de convivência familiar e comunitária
e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos
social, moral, físico, cognitivo, educacional e
financeiro. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 2o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 3o Pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou
adolescente a fim de colaborar para o seu
desenvolvimento. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
§ 4o O perfil da criança ou do adolescente a ser
apadrinhado será definido no âmbito de cada programa de
apadrinhamento, com prioridade para crianças ou
adolescentes com remota possibilidade de reinserção
familiar ou colocação em família adotiva. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 5o Os programas ou serviços de apadrinhamento
apoiados pela Justiça da Infância e da Juventude poderão
ser executados por órgãos públicos ou por organizações da
sociedade civil. § 6o Se ocorrer violação das regras
de apadrinhamento, os responsáveis pelo programa e
pelos serviços de acolhimento deverão imediatamente
notificar a autoridade judiciária
competente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 6o Se ocorrer violação das regras de apadrinhamento, os
responsáveis pelo programa e pelos serviços de
acolhimento deverão imediatamente notificar a autoridade
judiciária competente. (Incluído pela Lei nº 13.509,
de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência
com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade
judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.
§ 1o O estágio de convivência poderá ser dispensado se
o adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do
adotante durante tempo suficiente para que seja possível
avaliar a conveniência da constituição do vínculo. (Redação
dada pela Lei nº 12.010, de 2009)
§ 2o A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a
dispensa da realização do estágio de convivência.
§ 3o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou
domiciliado fora do País,o estágio de convivência,
cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30
(trinta) dias (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência
com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90
(noventa) dias, observadas a idade da criança ou
adolescente e as peculiaridades do caso. (Redação
dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
(...)
§ 2o-A. O prazo máximo estabelecido no caput deste
artigo pode ser prorrogado por até igual período,
mediante decisão fundamentada da autoridade
judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 3o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente
ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será
de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45
(quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período,
uma única vez, mediante decisão fundamentada da
autoridade judiciária.
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 4o O estágio de convivência será acompanhado pela
equipe interprofissional a serviço da Justiça da Infância e
da Juventude, preferencialmente com apoio dos técnicos
responsáveis pela execução da política de garantia do
direito à convivência familiar, que apresentarão relatório
minucioso acerca da conveniência do deferimento da
medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)
§ 3o-A. Ao final do prazo previsto no § 3o deste artigo,
deverá ser apresentado laudo fundamentado pela equipe
mencionada no § 4o deste artigo, que recomendará ou não
o deferimento da adoção à autoridade
judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 5o O estágio de convivência será cumprido no território
nacional, preferencialmente na comarca de residência da
criança ou adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade
limítrofe, respeitada, em qualquer hipótese, a competência
do juízo da comarca de residência da
criança. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Prazo máximo de permanência da criança e do
adolescente em programa de acolhimento
institucional: 2 anos, salvo comprovada necessidade
que atenda ao seu superior interesse, devidamente
fundamentada.
Art. 101 § 10. Recebido o relatório, o Ministério Público
terá o prazo de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação
de destituição do poder familiar, salvo se entender
necessária a realização de estudos complementares ou
outras providências que entender indispensáveis ao
ajuizamento da demanda.
Prazo máximo de permanência da criança e do
adolescente em programa de acolhimento
institucional: 18 meses, salvo comprovada
necessidade que atenda ao seu superior interesse,
devidamente fundamentada.
Art. 101, § 10. Recebido o relatório, o Ministério Público
terá o prazo de 15 (quinze) dias para o ingresso com a
ação de destituição do poder familiar, salvo se entender
necessária a realização de estudos complementares ou de
outras providências indispensáveis ao ajuizamento da
demanda
AÇÃO DE PERDA OU SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR
Início - provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse (art. 155 do ECA).
Liminar de suspensão do poder familiar - Havendo motivo grave, a autoridade judiciária pode, ouvido o Ministério
Público, decretar a suspensão do poder familiar, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa,
ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade (art. 157).
Determinação de realização de estudo social ou perícia - a autoridade judiciária deverá determinar,
concomitantemente ao despacho de citação e independentemente de requerimento do interessado, a realização de
estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar a presença de uma das causas
de suspensão ou destituição do poder familiar, caso ainda não tenha sido realizado (novo § 1º do art. 157 do ECA).
Pais indígenas e presença da FUNAI - Se os pais da criança/adolescente forem oriundos de comunidades indígenas,
deverá haver a intervenção, junto à equipe interprofissional ou multidisciplinar, de representante da FUNAI (novo § 2º
do art. 157 do ECA).
Possibilidade de citação por hora certa – (Art. 158, §3º, ECA);
Possibilidade de citação por edital – (Art. 158, §4º, ECA);
Se o pedido não for contestado
Se o pai/mãe da criança/adolescente não contestar o pedido, e já tiver sido concluído o estudo social ou a perícia
realizada por equipe interprofissional ou multidisciplinar, a autoridade judiciária dará vista ao Ministério Público
para que ele, como custos legis, ofereça parecer, no prazo de 5 dias, salvo se o autor da ação foi o próprio MP.
Oitiva de testemunhas
A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a oitiva de
testemunhas que comprovem a presença de uma das causas de suspensão ou destituição do poder familiar (novo
§ 1º do art. 161 do ECA).
As causas de suspensão ou destituição do poder familiar estão previstas nos arts. 1.637 e 1.638 do Código Civil.
Depoimento pessoal dos pais (Art. 161, §4º, ECA);
Audiência
Sentença
Curador Especial e Conclusão em 120 dias
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 155. O procedimento para a perda ou a suspensão
do pátrio poder poder familiar terá início por provocação
do Ministério Público ou de quem tenha legítimo
interesse. (Expressão substituída pela Lei nº 12.010,
de 2009) Vigência
Art. 157. Havendo motivo grave, poderá a autoridade
judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a
suspensão do pátrio poder poder familiar, liminar ou
incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa,
ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea,
mediante termo de responsabilidade.
Art. 157. § 1o Recebida a petição inicial, a autoridade
judiciária determinará, concomitantemente ao despacho
de citação e independentemente de requerimento do
interessado, a realização de estudo social ou perícia por
equipe interprofissional ou multidisciplinar para comprovar
a presença de uma das causas de suspensão ou destituição
do poder familiar, ressalvado o disposto no § 10 do art. 101
desta Lei, e observada a Lei no 13.431, de 4 de abril de
2017. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 2o Em sendo os pais oriundos de comunidades
indígenas, é ainda obrigatória a intervenção, junto à equipe
interprofissional ou multidisciplinar referida no § 1o deste
artigo, de representantes do órgão federal responsável
pela política indigenista, observado o disposto no § 6o do
art. 28 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 158. O requerido será citado para, no prazo de dez
dias, oferecer resposta escrita, indicando as provas a serem
produzidas e oferecendo desde logo o rol de testemunhas
e documentos.
Parágrafo único. Deverão ser esgotados todos os meios
para a citação pessoal.
§ 1o A citação será pessoal, salvo se esgotados todos os
meios para sua realização. (Incluído pela Lei nº
12.962, de 2014)
§ 2o O requerido privado de liberdade deverá ser citado
pessoalmente. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)
§ 3o Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver
procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o
encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, informar
qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer
vizinho do dia útil em que voltará a fim de efetuar a
citação, na hora que designar, nos termos do art. 252 e
seguintes da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015
(Código de Processo Civil). (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
§ 4o Na hipótese de os genitores encontrarem-se em local
incerto ou não sabido, serão citados por edital no prazo de
10 (dez) dias, em publicação única, dispensado o envio de
ofícios para a localização. (Incluído pela Lei nº
13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 161. Não sendo contestadoo pedido, a autoridade
judiciária dará vista dos autos ao Ministério Público, por cinco
dias, salvo quando este for o requerente, decidindo em igual
prazo.
§ 1o A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento
das partes ou do Ministério Público, determinará a realização
de estudo social ou perícia por equipe interprofissional ou
multidisciplinar, bem como a oitiva de testemunhas que
comprovem a presença de uma das causas de suspensão ou
destituição do poder familiar previstas nos arts. 1.637 e 1.638
da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, ou
no art. 24 desta Lei.
§ 2o Em sendo os pais oriundos de comunidades
indígenas, é ainda obrigatória a intervenção, junto à equipe
profissional ou multidisciplinar referida no § 1o deste artigo,
de representantes do órgão federal responsável pela política
indigenista, observado o disposto no § 6o do art. 28 desta
Lei. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
Art. 161. Se não for contestado o pedido e tiver sido
concluído o estudo social ou a perícia realizada por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, a autoridade judiciária
dará vista dos autos ao Ministério Público, por 5 (cinco) dias,
salvo quando este for o requerente, e decidirá em igual
prazo. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 1º A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento
das partes ou do Ministério Público, determinará a oitiva de
testemunhas que comprovem a presença de uma das causas
de suspensão ou destituição do poder familiar previstas
nos arts. 1.637 e 1.638 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil), ou no art. 24 desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº
13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 3o Se o pedido importar em modificação de guarda, será
obrigatória, desde que possível e razoável, a oitiva da criança
ou adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e
grau de compreensão sobre as implicações da
medida. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
§ 4o É obrigatória a oitiva dos pais sempre que esses
forem identificados e estiverem em local
conhecido. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
§ 5o Se o pai ou a mãe estiverem privados de
liberdade, a autoridade judicial requisitará sua apresentação
para a oitiva. (Incluído pela Lei nº 12.962, de 2014)
§ 4º É obrigatória a oitiva dos pais sempre que eles forem
identificados e estiverem em local conhecido, ressalvados os
casos de não comparecimento perante a Justiça quando
devidamente citados. (Redação dada pela Lei nº
13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 162. Apresentada a resposta, a autoridade judiciária dará
vista dos autos ao Ministério Público, por cinco dias, salvo
quando este for o requerente, designando, desde logo,
audiência de instrução e julgamento.
§ 1º A requerimento de qualquer das partes, do Ministério
Público, ou de ofício, a autoridade judiciária poderá
determinar a realização de estudo social ou, se possível, de
perícia por equipe interprofissional.
§ 2º Na audiência, presentes as partes e o Ministério Público,
serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o
parecer técnico, salvo quando apresentado por escrito,
manifestando-se sucessivamente o requerente, o requerido e
o Ministério Público, pelo tempo de vinte minutos cada um,
prorrogável por mais dez. A decisão será proferida na
audiência, podendo a autoridade judiciária,
excepcionalmente, designar data para sua leitura no prazo
máximo de cinco dias.
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.509, de
2017)
§ 2o Na audiência, presentes as partes e o Ministério Público,
serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o
parecer técnico, salvo quando apresentado por escrito,
manifestando-se sucessivamente o requerente, o requerido e
o Ministério Público, pelo tempo de 20 (vinte) minutos cada
um, prorrogável por mais 10 (dez) minutos. (Redação
dada pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
§ 3o A decisão será proferida na audiência, podendo a
autoridade judiciária, excepcionalmente, designar data para
sua leitura no prazo máximo de 5 (cinco) dias. (Incluído
pela Lei nº 13.509, de 2017)
§ 4o Quando o procedimento de destituição de poder familiar
for iniciado pelo Ministério Público, não haverá necessidade
de nomeação de curador especial em favor da criança ou
adolescente. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento
será de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei
nº 12.010, de 2009)
Parágrafo único. A sentença que decretar a perda ou a
suspensão do poder familiar será averbada à margem do
registro de nascimento da criança ou do
adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento
será de 120 (cento e vinte) dias, e caberá ao juiz, no caso de
notória inviabilidade de manutenção do poder familiar, dirigir
esforços para preparar a criança ou o adolescente com vistas à
colocação em família substituta. (Redação dada pela
Lei nº 13.509, de 2017)
Parágrafo único. A sentença que decretar a perda ou a
suspensão do poder familiar será averbada à margem do
registro de nascimento da criança ou do
adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento
será de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei
nº 12.010, de 2009)
Parágrafo único. A sentença que decretar a perda ou a
suspensão do poder familiar será averbada à margem do
registro de nascimento da criança ou do
adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
Art. 163. O prazo máximo para conclusão do procedimento
será de 120 (cento e vinte) dias, e caberá ao juiz, no caso de
notória inviabilidade de manutenção do poder familiar, dirigir
esforços para preparar a criança ou o adolescente com vistas à
colocação em família substituta. (Redação dada pela
Lei nº 13.509, de 2017)
Parágrafo único. A sentença que decretar a perda ou a
suspensão do poder familiar será averbada à margem do
registro de nascimento da criança ou do
adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.010, de
2009) Vigência
PRAZOS NO ECA
Como se sabe, o CPC/2015 trouxe a contagem dos prazos em dias úteis (art.
219) e prazo em dobro para a Fazenda Pública (art. 183) e para o MP (art. 180).
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial,
que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual
não se fornecerá certidão.
§ 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção
será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez
por igual período, mediante decisão fundamentada da
autoridade judiciária. (Incluído pela Lei nº 13.509, de
2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se
subsidiariamente as normas gerais previstas na legislação
processual pertinente.
Parágrafo único. É assegurada, sob pena de responsabilidade,
prioridade absoluta na tramitação dos processos e
procedimentos previstos nesta Lei, assim como na execução
dos atos e diligências judiciais a eles referentes. (Incluído
pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 1º É assegurada, sob pena de responsabilidade, prioridade
absoluta na tramitação dos processos e procedimentos
previstos nesta Lei, assim como na execução dos atos e
diligências judiciais a eles referentes. (Incluído pela Lei nº
12.010, de 2009) Vigência
§ 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus
procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia
do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo
em dobro paraa Fazenda Pública e o Ministério
Público. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)
Antes da Lei 13.509/2017 ATUALMENTE
Art. 392-A CLT. À empregada que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-
maternidade nos termos do art. 392.
Art. 396 CLT. Para amamentar o próprio filho, até que este
complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito,
durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais,
de meia hora cada um.
Art. 391-A. (...) – ESTABILIDADE PROVISÓRIA AO ADOTANTE
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se ao 
empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda 
provisória para fins de adoção.
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial
para fins de adoção de criançaou adolescente será concedida
licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei.
Art. 396 CLT. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo
de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a
mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois)
descansos especiais de meia hora cada um.

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