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DESAFIO PROFISSIONAL CURSO
 TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA 3ª SÉRIE 
DISCIPLINAS NORTEADORAS: Administração Pública; Contabilidade Básica; Teoria Política; Matemática Financeira; Finanças Públicas e Orçamento Municipal.
Aborda sobre a inauguração de um Hospital Público que será inaugurado. Só que para funcionar precisa da aprovação da PEC 241/2016 e também apareceu algumas propostas para analisar os convênios.
Nesse desafio, propõe-se a resolução das sugestões citadas na ementa do trabalho disponível na disciplina de Contabilidade e Administração Pública leia e respondam os passos com o conhecimento que o aluno adquiriu ao longo deste semestre.
Passos 01
Conhecer sobre a PEC 241/2016 -A PEC 241 é uma das principais propostas do governo de Michel Temer para reequilibrar as contas públicas e viabilizar a recuperação da economia brasileira.
Nota Técnica número 27 do IPEA: “O Novo Regime Fiscal e suas Implicações para a Política de Assistência Social no Brasil”. 
 		A PEC nº 241/2016, trata da limitação dos gastos públicos e integra o pacote de medidas econômicas do governo interino de Michel Temer, ou seja, propõe um congelamento para os próximos 20 anos das despesas primárias, estabelecendo um limite individualizado por cada um dos poderes. Assim os gastos não poderão ultrapassar a inflação, que será congelada até 2036 com base desde 2016.
 		A PEC 241/2016, objetiva em controlar as despesas públicas da União, estabelece regras que valem para os três poderes, além do Ministério Público da União, da Defensoria Pública da União e do Tribunal de Contas da União. Todos esses órgãos deverão limitar os gastos seguindo a variação inflacionária do ano anterior.
 		As mudanças propostas pela PEC 241/16 alterariam para tanto, o modo como o orçamento é elaborado e tratado; o modo como se dão as disputas e negociações pelo fundo público; e as pressões e limites aplicados sobre a gestão das políticas públicas em geral. 
 		Os impactos que poderão causar no Setor da Assistência Social do País, de maneira geral, refletirá na não cobertura do número de beneficiários proveniente de novas demandas num contexto de crise econômica, nem inaugurará outras frentes de atendimento às populações em situação de pobreza ou vulnerabilidade social. 
 		Essa “Reforma Fiscal” importará prejuízos significativos para a área Assistencial do País. Comprometendo grandes progressos realizados ao combate à pobreza e à desigualdade, e à promoção da cidadania inclusiva, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Programa Bolsa Família (PBF) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que puseram o Brasil em patamar civilizatório mais alto, ao garantir direitos e proteção ao cidadão em situação de vulnerabilidade, seja devido à violação de direitos ou enfraquecimento de vínculos, seja proveniente da situação de pobreza. 
		 Desabafo: “Ora, será que o gasto público nesta área, nos últimos anos seria o mais preocupante e o que mais representaria de maneira a reduzir e constar em uma Reforma Fiscal impondo sua descontinuidade podendo desproteger as famílias amparadas pela política assistencial de nosso País, colocando-as frente ao constrangimento?”
 		Continuando, com o intuito de fazer frente à crise econômica brasileira, a PEC nº 241/2016 pretende “reverter, a médio e longo prazo, o quadro desequilíbrio fiscal” do Governo Federal, justificando que o problema maior fiscal do governo está no avanço das despesas primárias, por isso necessário se faz estabilizá-las.
 		Estabelece então, a contenção de gastos públicos da seguinte forma: a partir de 2017, a despesa primária da União será limitada ao gasto realizado em 2016, sendo este teto corrigido anualmente pela variação do (IPCA) até 2036. A proposta implica, assim, no congelamento das despesas primárias durante 20 anos, em termos reais, nos patamares de 2016. Além disso, define que o método de correção dos limites só poderá ser alterado a partir do 10º ano de vigência. 
 		Nas áreas da Saúde e Educação, constitui alterações no contagem do valor menor a ser aplicado, além de discriminar quais despesas estarão fora do limite das despesas primárias, assim como prevê punições ao ente que não cumprir as determinações importas pela PEC 241.
 		Com relação as despesas que correspondem aos gastos com previdência social, saúde, educação, assistência social, cultura, saneamento, desenvolvimento agrário, habitação, ciência e tecnologia, infraestrutura, dentre outros, terão que observar o teto imposto pela PEC 241/16 de forma conjunta.
 		Caso ocorra aumento em algum Setor do Poder Executivo maior que a inflação, deverá, obrigatoriamente, falando na linguagem popular “tirar de outro setor para repor no que está faltando”, para balancear os gastos dos outros Setores, respeitando assim o limite do reajuste da despesa primária. 
 		Aspectos importantes para se esclarecer a PEC 241/2016:
Recomendar que parte expressiva dos gastos no âmbito do Poder Executivo são constitucionais e obrigatórios, como benefícios previdenciários, Benefícios de Prestação Continuada – BPC, seguro-desemprego, abono salarial, despesa com pessoal, entre outros. Tais despesas desempenharão uma forte pressão em relação aos gastos discricionários, uma vez que tenderão a desenvolver mais que a inflação. Assim, a redução da tensão que este consumo provoca na enérgica do aumento dos gastos primários passa, necessariamente, por revisões nas regras de acesso e no valor dos benefícios. 
 Bom, graças às previsões constitucionais para as áreas de saúde e educação determinam que estes gastos não poderão crescer abaixo da inflação, a pressão dos gastos obrigatórios sobre as demais áreas e órgãos setoriais não poderão ser compensados por estas duas políticas, assim ao menos temos que fazer valer nossos DIREITOS CONSTITUCIONAIS. 
 		Já a área da Assistência Social não conta com garantias constitucionais que estabeleçam limites mínimos a serem aplicados pelos entes federados, como acontece na saúde ou educação, embora podemos reivindicar por ser um BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUIDADA- BPC. Ora, vale enfatizar que a circunstância específica de vulnerabilidade dos idosos e das pessoas com deficiência, incapacitados de prover sua manutenção e inseridos em famílias extremamente pobres, foi o que justificou a instituição do BPC no valor de um salário mínimo pela Constituição Federal. 
 		O Benefício de Prestação Continuada é oferecido à uma população incapaz de inserção no mercado de trabalho, como reverter essa situação? Como suspender esse direito? Neste sentido não estaria o Governo Federal simplesmente resolvendo uma crise financeira, mas sim criando uma situação assistencial problemática para o País. Contribuindo para o aumento da pobreza e expondo a população à situação de vulnerabilidade diante de sua incapacidade para o trabalho. 
 		Ficou evidente o malefício a adoção de uma política de ajuste fiscal tão restritivo, que implicará de forma irreparável as redes protetivas erguidas para atender a população mais carente de nosso País, que já são vítimas de diversas situações de violação de direitos, bem como apresentará restrições das políticas sociais como um todo, é imprescindível que se discuta, será esse o único caminho para o retorno do crescimento financeiro de nosso País?
Passos 02
Neste passo, você deve analisar a possibilidade da implantação de uma parceria nos moldes de: Organizações Sociais e Fundações Estatais de Direito Privado no Sistema Único de Saúde. Seria viável a gestão por parte dos Órgãos Públicos competentes? Segue um artigo sobre o tema.
 		As OSs – Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado, sem finalidade lucrativa, criadas para prestar serviços sociais não-privativos do Poder Público, mas por ele incentivadas e fiscalizadas, e assim qualificadas após o ajuste de um contrato de gestão.
 		O artigo 1º, da Lei 9.637/1998 traz prevê:
“Art. 1º. O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem finslucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.”
 		Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro[3], a Organização Social:
“(...) é a qualificação jurídica dada à pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social.”
 		Para instituição de uma Organização Social, devem ser cumpridas as exigências contidas na Lei 9367/98, dentre as principais podemos destacar: as atividades de interesse público que poderão ser prestadas (art. 1: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde); a discricionariedade do ato de qualificação da entidade (art. 2º, II); a desnecessidade de preexistência da pessoa jurídica para que receba essa qualificação (art. 2º, I); a existência de Conselho de Administração, com participação de representantes do Estado (art. 3º, I, a); e o ajuste do contrato de gestão, onde são definidas as formas de incentivo do Poder Público (arts. 5º a 7º e 11 a 15).
		Para tanto, Organização Social trata-se de uma qualificação jurídica conferida a uma entidade sem fins lucrativos, que preenchida das exigências legais, que a área de atuação é restrita aos serviços públicos, e obedecendo a formalização de um contrato de gestão que estabelece o vínculo entre o Poder Público, pode sim ser firmado o contrato de Parceria para a implantação do Hospital.
		Diante dos fatos, mencionamos três importantes características sobre Organizações Sociais:
Trata de uma qualificação jurídica conferida a uma entidade sem fins lucrativos, que preencham as exigências legais;
A área de atuação é restrita aos serviços públicos não exclusivos do Estado;
A necessidade da formalização de um contrato de gestão, que estabelece o vínculo entre as OSs e o Poder Público.
 		Uma Organização Social pode, portanto, prestar um serviço público, delegado pelo Ente Público, com a possibilidade de receber recursos orçamentários e bens públicos, bem como ceder servidores indispensáveis à execução do contrato de gestão, conforme previsão contida no art. 22 da Lei n.º 9.637/98:
“Art. 22. As extinções e a absorção de atividades e serviços por organizações sociais de que trata esta Lei observarão os seguintes preceitos: 
I - os servidores integrantes dos quadros permanentes dos órgãos e das entidades extintos terão garantidos todos os direitos e vantagens decorrentes do respectivo cargo ou emprego e integrarão quadro em extinção nos órgãos ou nas entidades indicados no Anexo II, sendo facultada aos órgãos e entidades supervisoras, ao seu critério exclusivo, a cessão de servidor, irrecusável para este, com ônus para a origem, à organização social que vier a absorver as correspondentes atividades, observados os §§ 1o e 2o do art. 14; 
II - a desativação das unidades extintas será realizada mediante inventário de seus bens imóveis e de seu acervo físico, documental e material, bem como dos contratos e convênios, com a adoção de providências dirigidas à manutenção e ao prosseguimento das atividades sociais a cargo dessas unidades, nos termos da legislação aplicável em cada caso; 
III - os recursos e as receitas orçamentárias de qualquer natureza, destinados às unidades extintas, serão utilizados no processo de inventário e para a manutenção e o financiamento das atividades sociais até a assinatura do contrato de gestão; 
IV - quando necessário, parcela dos recursos orçamentários poderá ser reprogramada, mediante crédito especial a ser enviado ao Congresso Nacional, para o órgão ou entidade supervisora dos contratos de gestão, para o fomento das atividades sociais, assegurada a liberação periódica do respectivo desembolso financeiro para a organização social; 
V - encerrados os processos de inventário, os cargos efetivos vagos e os em comissão serão considerados extintos; 
VI - a organização social que tiver absorvido as atribuições das unidades extintas poderá adotar os símbolos designativos destes, seguidos da identificação "OS". 
§ 1o A absorção pelas organizações sociais das atividades das unidades extintas efetivar-se-á mediante a celebração de contrato de gestão, na forma dos arts. 6o e 7o. 
§ 2o Poderá ser adicionada às dotações orçamentárias referidas no inciso IV parcela dos recursos decorrentes da economia de despesa incorrida pela União com os cargos e funções comissionados existentes nas unidades extintas.” 
 		Tal previsão é muito controvérsia, pois se identifica a necessidade de licitação para a absorção do órgão público extinto, eis que implicará no uso exclusivo de bens públicos. 
 		Neste sentido, necessário se faz obsevar a Lei 8.666/93 prevê, como hipótese de dispensa de licitação, os contratos de prestação de serviços celebrados entre a entidade pública e a Organizações Sociais (art. 24, XXXIV). Nesse sentido:
“ADMINISTRATIVO. CONTRATO DE GESTÃO. LICITAÇÃO. DISPENSA. 1. O contrato de gestão administrativo constitui negócio jurídico criado pela Reforma Administrativa Pública de 1990. 2. A Lei n. 8.666, em seu art. 24, inciso XXIV, dispensa licitação para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades contempladas no contrato de gestão. 3. Instituto Candango de Solidariedade (organização social) versus Distrito Federal. Legalidade de contrato de gestão celebrado entre partes. 4. Ausência de comprovação de prejuízo para a Administração em razão do contrato de gestão firmado. 5. A Ação Popular exige, para sua procedência, o binômio ilicitude e lesividade. 6. Recurso especial improvido. (STJ, RESP 200701138640, Rel. Min. José Delgado, 1ª Turma, DJE 23/06/2008)”
 		Muito debatido também é no que diz respeito a Organização Social há os que dizem a “intenção de uma privatização”. 
 		A inexistência de definição legal das contrapartidas ao Ente Público e do mínimo de serviços que devem ser prestados também são alvos de críticas. Parte dos juristas entende que relegar esses limitadores aos momentos da celebração do contrato de gestão representa um grande risco.
 		Contudo, minha opinião é, há possibilidade sim de firmar parceria com uma Organização Social para a implantação do Sistema Único de Saúde, mas desde que realize um Procedimento Licitatório competente, mesmo que a Lei não exija, para assim, resguardar o órgão público.
Passos 03
Neste passo, você vai estimar o valor do lucro líquido do pronto-socorro. Elabore sua resposta com base na matéria da disciplina de Contabilidade Básica.
Busque os dados no exercício e monte as contas e descubra qual é o valor do lucro líquido do Pronto-Socorro?
O Pronto-Socorro atende 20.000 consultas por mês, com valor de R$ 10,00 cada. Seu custo variável é de R$ 3,60 por consulta. Seus custos fixos operacionais são de R$ 20.000,00 por mês. Suas despesas financeiras são de R$ 6.900,00 mensais. A provisão para o Imposto de Renda (IR) é de 35%. Qual o valor do lucro líquido do Pronto-Socorro? 
Fórmulas: 
Receita = consultas * valor 
Custos variáveis = consultas * custo variável 
Margem de contribuição = Receita - Custos variáveis 
LAJI = Margem de contribuição – Custos operacionais fixos 
LAIR = LAJI – Despesas financeiras 
Provisão para IR = LAIR* 35% 
Lucro Líquido = LAIR - Provisão IR 
	Consulta por mês 
	20.000,00
	20.000,00
	Valores em R$ 
	10,00
	200.000,00
	Receita
	
	200.000,00
	Custos variáveis
	3,6
	(72.000,00)
	Margem da Contribuição
	
	128.000,00
	Custos Operacionais fixos
	
	(20.000,00)
	Despesas financeiras
	
	(6.900,00)
	LAIR
	
	101.100,00
	Provisão p/ IR 35%
	
	(35.385,00)
	Lucro líquido
	
	65.715,00
Passos 04
Neste passo, você calculará o resultado do montante desejado.Elabore sua resposta com base na matéria da disciplina de Matemática Financeira.
O setor de compras conseguiu gerar uma sobra de caixa nas aquisições dos aparelhos para o Hospital de R$ 20.000,00. Este capital de R$ 20.000 será aplicado a juros simples a taxa de 2% ao mês pelo período de um ano, determine o montante proveniente dessa aplicação. Neste passo, você calculará o resultado do montante desejado. Elabore sua resposta com base na matéria da disciplina de: Matemática Financeira. 
PV= VALOR PRESENTE= R$ 20.000,00
n= TEMPO = 1 ANO = 12 MESES
i= taxa de aplicação = 2% ao mês/100=0,02
RESPOSTA:
FV= PV.(1+n.1)
FV= 20.000.(1+12.0,02)
FV= 20.000.(1+0,24)
FV=20.000.(1,24)
FV= 24.800,00
O montante proveniente da aplicação ao final do período de um ano será no valor total de R$ 24.800,00 (vinte e quatro mil e oitocentos reais).
 
Passos 05
O Município terá que fazer o planejamento orçamentário do Hospital. Neste passo, você será o responsável por elaborar as diretrizes que este orçamento deve conter. Quais normas e leis que este orçamento deve obedecer. O documento que o aluno deverá elaborar será o PLANO PLURIANUAL (PPA), só contemplando a parte que cabe as parcerias com a iniciativa privada. O orçamento será na perspectiva do município e deverá obedecer ao plano de contas da contabilidade pública. Os critérios para correção do preço e gastos será o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O paramêtro para correção da quantidade será a taxa de crescimento da população divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O período de projeção do PPA será de 2017-2020.
Elabore sua resposta com base na matéria da disciplina de: Finanças Públicas e Orçamento Municipal. Para lhe auxiliar na compreensão do tema, realize a leitura dos textos sugeridos a seguir:
Planejamento Orçamentário para autorização de Parcerias com Organizações Sociais de pessoas jurídicas de Direito privado, sem fins lucrativos para dirigir atividades da área da saúde.
O Poder Executivo, através de sua Secretaria Municipal de Saúde, incluirá no PPA (Plano Plurianual) a autorização para celebrar contrato de qualificação com organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, com fundamento legal na Lei Federal nº 9.637, de 15 de maio de 1998, cujas atividades sejam dirigidas à área de saúde, pesquisa cientifica e desenvolvimento tecnológico, atendidos à requisitos específicos em Lei Municipal para tal finalidade;
Após qualificação, firmará Contrato de Gestão ou seja, instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como órgão social, com vista à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividade relativa à relacionada no parágrafo anterior.
É dispensável a licitação para a celebração dos contratos de gestão, nos termos do art. 24, XXIV, da Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993, com a redação dada pela Lei Federal n° 9.648, de 27 de maio de 1998, sempre dando a publicidade da decisão e do firmamento de cada contrato de gestão, indicando as atividades que deverão ser executadas.
		A celebração do contrato de gestão será procedida de processo seletivo, quando houver mais de uma entidade qualificada para prestar o serviço objeto da parceria;
		No caso de Organização Social em Saúde - OSS, deverá observar os princípios do Sistema único de Saúde – SUS, expressos no artigo 198 da Constituição Federal e no artigo 7° da Lei Federal 8.080, de 19 de setembro de 1990.
		O contrato de gestão celebrado pelo órgão público discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da Entidade contratada, e será publicado na integra no Diário Oficial ou em jornal de circulação na região.
O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação do Conselho de Administração, ao Secretário Municipal de Saúde, bem como à respectiva Comissão de Avaliação.
		Na elaboração do contrato de gestão devem ser observados os princípios inscritos no art. 37 da Constituição Federal de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e também, os seguintes preceitos:
		I – especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, estipulação das metas a serem atingidas e respectivos prazos de execução, quando for pertinente, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;
		II – estipulação dos limites e critérios para a despesa com a remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidos pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.
Parágrafo único. O secretário Municipal de Saúde deverá definir as demais cláusulas necessárias dos contratos de gestão de que for signatário.
		O Secretário Municipal de Saúde presidirá uma Comissão de Avaliação, a qual será responsável pelo acompanhamento e fiscalização da execução dos contratos da gestão celebrados por organizações sociais no âmbito de sua competência.
		A entidade qualificada apresentará à Comissão de Avaliação, ao término de cada exercício ou a qualquer momento, conforme recomende o interesse público, relatório pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondentes ao exercício financeiro.
		Os responsáveis pela fiscalização de execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, à Câmara Municipal e ao Ministério Público, para as providencias relativas aos respectivos âmbitos de atuação, sob pena de responsabilidade solidária.
		O balanço e demais prestações de contas da organização social devem, necessariamente, ser publicados no Diário Oficial ou em um jornal de circulação da região e analisados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
		As entidades qualificadas como organizações sociais serão declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, na forma da legislação municipal em vigor, para todos os efeitos legais.
		Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.
		São assegurados às organizações sociais os créditos previstos no orçamento e as respectivas liberações financeiras, de acordo com o cronograma de desembolso previsto no contrato de gestão.
		Poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao custeio do contrato de gestão parcela de recursos para compensar afastamento de servidor cedido, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela organização social.
		Poderão ser destinados bens às organizações sociais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa do contrato de gestão.
 	Poderá o Executivo afastar servidor para a organização social, com Ônus para a origem, desde que previsto em suas cláusulas do contrato de gestão o seguinte.
I- Não será incorporada aos vencimentos ou à remuneração de origem do servidor afastado qualquer vantagem pecuniária que vier a ser paga pela organização social.
 II-. Não será permitido o pagamento de vantagem pecuniária por organização social a servidor afastado com recursos provenientes do contrato de gestão, ressalvada a hipótese de adicional relativo ao exercício de função temporária de direção a assessoria.
 III-. O servidor afastado perceberá as vantagens do cargo a que fizer jus no órgão de origem.
REFEFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13653
http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v39nspe/0103-1104-sdeb-39-spe-00145
http://www.portalconscienciapolitica.com.br/administra%C3%A7%C3%A3o-publica/
http://www.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_planejamento/ppa_2014_2017/lei_11980_jo_2336_extra_volume_1.pdfhttp://www.ibge.gov.br/home/
http://apublica.org/2016/08/truco-checamos-se-a-pec-241-reduz-garantias-constitucionais-em-educacao-e-saude/
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/7267/1/NT_n27_Disoc.pdf
http://www.conteudojuridico.com.br/

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