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COMPILADO AV2 TELEFONIA

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Questão 1 
Processo de Migração Analógica Digital 
 
1. Descreva o processo de migração da tecnologia analógica para digital 
considerando tecnologias e práticas que tiveram que ser modificadas ou 
abandonadas na transição, explicando o 
porquê da mudança. Indique 3 tecnologias ou procedimentos. 
 
a) o ponto de partida é uma rede completamente analógica; 
b) novos troncos instalados deverão ser digitais (PCM). Esse ponto 
corresponderia às atuais redes telefônicas reais; 
c) uma nova central instalada deverá ser digital, conectada às analógicas 
existentes através de sistemas PCM. As conversões A/D e D/A poderão ser 
feitas junto a quaisquer das centrais, e os assinantes serão ligados à 
nova central digital através de concentradores (locais ou remotos) e 
conversão para PCM; 
d) uma nova central digital é instalada nos mesmos moldes e surgem os 
primeiros enlaces completamente digitais. 
e) uma central analógica é substituída por uma digital e interliga-se a 
outras analógicas por enlaces digitais. O processo continua até a 
completa digitalização da rede. 
 
As centrais CPA, central por programa armazenado, que era um sistema 
acoplador de estrutura de matrizes com contatos protegidos conhecidos 
como reed relays, tiveram os níveis semi- 
centralizado e centralizado foram substituídos por um computador de 
processos de alta capacidade. 
PAM, PCM e CPA 
 
Procedimentos 
Amostragem, quantização e codificação. 
 
 
Questão 2 
Processo de digitalização de voz do sistema PCM de 30 canais, indicando 
as taxas para cada passo, justificando e apresentando limites teóricos e 
práticos. 
FILTRO PASSA BAIXA>AMOSTRADOR>QUANTIZADOR>CODIFICADOR 
 
Fc=3400Hz fa>=2fmax K=2^n 
 
. 8000 amostras/s x 8 bits/amostra= 64kbps 
.8 bits/canal x 32 canais/quadro= 256 bits/quadro 
.256 bits/quadro x 8000 quadros/s= 2,048 Mbps 
A taxa de transmissão é de 2,048Mbps, obtido pelos cálculos descritos 
acima e justificados conforme abaixo: 
 
.O sistema PCM de 30 canais, utiliza 30 canais para áudio e 2 para 
controle. Cada canal de áudio é filtrado por um filtro passa-baixa em 
3400Hz. 
. No amostrador a taxa de amostragem é de 8 kHZ = fa 
. O período de amostragem é Ta= 125us 
. O quantizador define valores discretos para cada amostra ( 2^8bits= 256 
níveis de quantização), correspondente a tensão do sinal original. 
. O codificador gera um código digital para representar cada amostra 
quantizada 
1 Multiquadro (2ms): 16 quadros 
1 Quadro (125us): 32 canais 
1 canal (3,9us): 8 bits 
1 bit (488ns) 
 
Questão 3 
De acordo com Nyquist f (sample) = 2 x f (max) onde f (max)= 4 kHz logo f 
(sample)= 8000 Hz 
Taxa de amostragem de cada canal 8000 quadros por segundo logo T=1/f= 
1/8000= 125us 
O espaçamento de 125us devido a taxa de amostragem que requer que os 
octetos que são envolvidos a codificação tem que ser transmitidos a cada 
125us não importando a duração dele. Pode ocorrer aliasing, que é uma 
sobreposição do sinal amostrado com o sinal original, ou seja, 
frequências que não fazem parte do sinal estarão presentes na banda 
passante. Não sendo possível a demodulação correta do sinal na recepção. 
 
Questão 4 
Descreva o processo de quantização indicando alternativas tecnológicas e 
vantagens e desvantagens de cada opção. Indique como pode ser minimizado 
o erro de quantização indicando as limitações da solução. 
 
. No processo de quantização, a cada amostra é atribuído um valor 
discreto ( utilizando o código Gray) Representando o valor de tensão 
instantâneo do sinal original. Para n bits da palavra código, obtêm-se K 
níveis de quantização: K=2^n 
. A quantização pode ser uniforme (espaços iguais para os intervalos dos 
níveis de quantização) ou não-uniforme (espaçamento variável) 
. A quantização não-uniforme utiliza a lei de compansão ( grau de não 
conformidade do quantização) 
Lei u : comprime sinais maiores e aumenta os menores. 
Lei A = 87,6 segmentada (“13 segmentos”) ou não. 
. O erro de quantização é a diferença entre o valor quantizado e o valor 
do sinal original. Este erro não pode ser corrigido, mas minimizado pelo 
aumento da quantidade dos níveis de quantização através do aumento da 
palavra código (comprimento binário) 
 
 
Questão 5 
ALIASING 
 
COMO SURGE - Quando a taxa de amostragem é menor que a taxa de Nyquist, 
ou seja, menor que duas vezes a frequência máxima presente no sinal. 
 
EFEITO - Não é reproduzido corretamente porque ocorre a sobreposiçao do 
sinal causando interferência. 
 
COMO REDUZIR - Utilizar filtro passa baixa e utilizar como amostras por 
segundo o dobro da frequência de corte do filtro. 
 
Ocorrerá sempre que se amostrar algum sinal com uma taxa inferior à de 
Nyquist (no caso fa) 
O aliasing é combatido por filtragem do sinal antes da amostragem e por 
aumento da taxa de amostragem 
 
 
Questão 2 
 Descreva o processo de formação do feixe E1, explicando cada passo, com 
as devidas limitações e restrições. Comente sobre os erros inerentes ao 
processo e largura de banda mínima de transmissão. Indique a duração do 
quadro e de cada canal. 
 O feixe E1 é formado por 32 canais E0 de 64 Kbps cada um. A faixa de 
frequência para um canal de voz é de 4 kHz. 
 A Frequência de amostragem de um sinal, segundo Nyquist, é 2 vazes a 
frequência máxima do sinal. Então, fa>=2xfm, 2 x 4000= 8000 amostras por 
segundo. Cada amostra é discretizada em 8 bits a quantização do sinal é 
de 256 níveis, visto que 2^8=256. 
 Multiplicando 8000 amostras por segundo por 8 bits, obtêm-se 64 kbps. 
Multiplicando 64 kbps por 32 encontram-se a taxa do feixe de E1 de 2,048 
Mbps. 
 1 Multiquadro (2ms): 
Scanned by CamScanner
Scanned by CamScanner
Scanned by CamScanner
Scanned by CamScanner
Scanned by CamScanner
Scanned by CamScanner
Sistemas Telefônicos 
 
1. Cabos Telefônicos 
 
Os cabos telefônicos são geralmente especificados pelo 
ambiente de aplicação: cabos externos, sujeitos às 
intempéries e à ação do sol, e cabos internos, instalados em 
ambientes residenciais, de escritório ou industrial. 
 
A rede física atual de cabos metálicos em sua Engenharia de 
Projetos e Implantação especifica o parâmetro físico 
denominado “Taxa de Ocupação”, definido como o número de 
pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão de 
sinal em banda larga com taxa de transmissão e comprimento 
definidos. 
 
Os pares telefônicos interferem-se entre si. Essas 
interferências se somam para formar a interferência total 
sobre um determinado par. Os dois parâmetros que influem 
no projeto e desempenho de sistemas digitais em linhas 
telefônicas são a atenuação e a diafonia. 
 
A atenuação é função do diâmetro dos cabos e da 
capacitância mútua. A interferência entre pares de um cabo é 
denominada diafonia ou “cross talk”, sendo causada por uma 
corrente de fuga de um par telefônico para outro. A diafonia é 
devida à capacitância e a indutância mútua entre pares de 
cabos. 
 
A diafonia pode se apresentar na forma de paradiafonia, 
quando a interferência ocorre entre os sinais que saem e os 
que chegam aos repetidores de pares diferentes do cabo. 
Define-se como a relação entre a potência do sinal induzido 
no circuito interferido e a potência do sinal interferente. O 
teste realizado é o PSNEXT (near end cross talk). 
 
A telediafonia é a interferência entre os sinais que caminham 
no mesmo sentido em pares diferentes do cabo. Neste caso a 
potência do sinal interferente é menor do que a potência do 
sinal interferido. O teste realizado é o PSELFEXT (far end cross 
talk). 
 
Cabos metálicos são particularmente sensíveis à interferênciaeletromagnética e à ocorrência de interferência inter – 
simbólica, ISI, em taxas elevadas de dados. A ISI provoca um 
alongamento da energia dos pulsos retangulares 
(arredondamento) de modo que interfiram em pulsos 
adjacentes no tempo. 
 
Abordaremos em seguida os diferentes tipos de cabos e fios 
metálicos telefônicos. 
 
1.1 Cabos externos 
 
Apresentam capa externa na cor preta, para proteção contra 
os raios UV, oriundos do sol. 
 
a) CP – APL: constituído por condutores de cobre eletrolítico 
e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em pares e 
núcleo protegido por uma capa APL. As características 
técnicas deste cabo permitem a transmissão de sinais 
analógicos e digitais ADSL, HDSL, RDSI, etc. Possibilita serviços 
de multimídia, teleconferência, internet, entre outros. 
Aplicações externas aéreas ou subterrâneas no interior de 
dutos. Não pode ser enterrado diretamente no solo. 
 
 
Figura 1: Cabo CP - APL 
 
b) CTP – APL: utilizado em dutos subterrâneos pressurizados 
e instalações aéreas como cabo secundário. Constituído por 
condutores de cobre isolados por polietileno e protegidos por 
capa APL. 
 
c) CTP – APL / G: constituídos por condutores de cobre, 
isolados com polietileno, núcleo preenchido com material 
resistente à penetração de umidade e protegidos por uma 
capa APL. São utilizados em instalações externas subterrâneas 
em dutos e subdutos, instalações diretamente enterradas e 
redes externas como cabo secundário. 
 
rtyrtyrtytr 
 
Figura 2: Cabo CTP – APL - G 
 
d) CTP – APL – AS: constituído por condutores de cobre 
eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em 
pares, núcleo protegido por uma capa APL. Sustentado por 
uma cordoalha de aço recoberta com material termoplástico 
incorporado paralelamente à capa APL. Utilizado em redes 
externas aéreas. 
 
e) CTP – APL – ASF: constituído condutores de cobre 
eletrolítico e maciço, isolação em termoplástico, reunidos em 
pares, núcleo protegido por uma capa APL. Fibras isolantes de 
sustentação são incorporadas ao cabo. Utilizado em redes 
externas aéreas. 
 
f) CTP-APL-SN 
São constituídos por condutores de cobre estanhado, isolados 
com polipropileno, núcleo enfaixado com material não 
higroscópico e protegido por uma capa APL. São indicados 
para fabricação de cotos, para uso em armários de 
distribuição, caixas terminais e entradas de edifícios. 
 
 
Figura 3: Cabo CTP – APL - SN 
 
g) CTP – APL – xDSL: condutor de cobre eletrolítico, isolação 
em termoplástico. Aplicação em rede externa para 
transmissão de sinais xDSL até 85 MHz. Preferencialmente 
instalação aérea. 
 
h) CTS – APL: condutores de cobre eletrolítico, isolamento 
em termoplástico expandido. Aplicação em redes telefônicas 
externas analógicas e digitais. Como cabo tronco ou de 
acesso. Instalação subterrânea, pressurizada em dutos. 
 
i) CTS – APL – G: condutores de cobre eletrolítico, 
isolamento em termoplástico expandido. Preenchido com 
geleia. Aplicação em redes telefônicas externas analógicas e 
digitais. Como cabo tronco ou de acesso. Instalação 
subterrânea diretamente enterrado. 
 
j) CCE – APL: constituído por condutores de cobre 
eletrolítico, transmissão de sinais analógicos ou digitais. Sua 
construção garante proteção contra intempéries. Este tipo de 
cabo é recomendado para redes externas como derivação a 
partir de emendas de distribuição até entradas de assinantes, 
podendo ser instalado em dutos (subterrânea) ou linhas 
aéreas. Indicado para interligar edificações. Apresentam 
blindagem de fita de cobre. São constituídos por condutores 
de cobre de 0,5 mm de diâmetro, isolados em polietileno e 
protegidos por capa APL. 
 
k) CCE – APL – G: constituído por condutores de cobre 
eletrolítico, são preenchidos com geleia. Aplicação em dutos 
ou em instalações subterrâneas diretamente enterrados. 
 
l) CCE – APL – ASF: condutores de cobre eletrolítico, isolados 
em termoplástico, fibras sintéticas aplicadas 
longitudinalmente. Utilizado externamente em áreas rurais e 
próximas ao litoral, dispensando cordoalha de aço 
sustentação. 
 
Os cabos telefônicos externos apresentados até aqui possuem 
em sua identificação a sigla "APL", caracterizando a capa de 
proteção externa. A sigla APL significa "Aluminium 
Polyethylene Laminated", ou laminação de alumínio e 
polietileno. A capa APL é constituída por uma lâmina de 0,2 
mm de alumínio, recoberta em ambos os lados por uma 
película de 0,04 mm de polietileno, aplicada no sentido 
longitudinal sobre o núcleo do cabo. No conjunto assim 
formado é então extrudada uma cobertura de polietileno que 
em consequência do calor da aplicação, funde o filme de 
polietileno da lâmina de alumínio, fazendo com que o 
alumínio e o polietileno constituam uma única peça que limita 
fortemente a penetração de umidade. A capa APL é chamada 
de barreira de umidade. 
 
As vantagens da capa APL são as seguintes: 
 grande resistência à penetração de umidade; 
 maior flexibilidade do que os antigos cabos de chumbo; 
 menor peso, facilitando a tração, permitindo lances 
maiores e menor número de emendas; 
 maior resistência à corrosão da capa; 
 reduz o efeito de retração da capa de polietileno nas 
emendas; 
 segurança adicional contra indução eletrostática dos cabos 
de energia; 
 grande resistência à pressão, tanto interna (pode se 
pressurizado), quanto externa; 
 menor peso, comparativamente ao chumbo, facilitando o 
manuseio das bobinas. 
 
m) FE: fio externo. Constituídos por dois condutores de liga de 
cobre paralelos isolados com material termoplástico. São 
indicados para instalações aéreas com derivação a partir das 
caixas de distribuição até as entradas de assinantes. 
Disponíveis nos diâmetros do condutor de 1,0 mm (FE-100, 
isolação de PVC) e 1,6 mm (FE- 160, isolação de PE). 
 
 
Figura 4: Fio FE 
 
1.2 Cabos internos 
 
Os cabos internos são encontrados com a capa externa na cor 
cinza. 
 
a) CCI: utilizado para instalações de telefones residenciais e 
comerciais, ramais internos de PABX, ramais de PBX, ligações 
centrais de portarias em condomínios e distribuição de linhas 
e ramais em edifícios. Disponível de 1 a 6 pares. 
 
b) CI blindado: Cabo telefônico para rede interna. Interliga a 
caixa de distribuição geral às caixas de distribuição. Utilizado 
para instalações de telefones residenciais e comerciais, ramais 
internos de PABX, ramais de PBX, ligações centrais de 
portarias em condomínios e distribuição de linhas e ramais em 
edifícios. Blindagem coletiva de fita de alumínio. Disponível de 
10 a 1200 pares. 
 
c) FAST CIT – xDSL 40 MHz: cobre eletrolítico com 0,5 mm de 
diâmetro, maciço e estanhado. Isolação em polietileno. 
Instalação interna. Aplicação em frequências até 40 MHz. 
 
d) FI – 60: constituído por um par torcido de condutores de 
cobre estanhado e isolados com PVC. Utilizado para uso 
interno na ligação de aparelhos domiciliares, instalações em 
tubulações ou fixados em rodapés. Disponível em cabos de 
0,60 mm. 
 
 
Figura 5: Fio FI 
 
Os pares metálicos telefônicos apresentam característica 
predominante capacitiva, sendo mais adequado à baixas taxas 
de dados, em função da distância. Para taxas elevadas 
requerem-se cabos de maior diâmetro e de menor 
comprimento. Daí a utilização de DSLAM (Multiplexador de 
acesso à linha digital do assinante) e ELR (estágio de Linha 
remoto). 
 
No passado, para compensar o efeito capacitivo pernicioso no 
sinal de voz, eram introduzidas indutâncias na forma de potes 
de pupinização. Tais dispositivos não são toleráveis em 
circuitos digitais. 
 
 
1.3 Código de cores e identificação de pares 
 
Os cabos telefônicos podem possuir centenas de pares. A fim 
de que consiga identificar um determinado par de uma 
ligação, é utilizado um código de cores. Os cabos são divididos 
em cinco gamas eseis cores. A cada 25 pares a sequência se 
repete. 
 
O código de cores apresenta a seguinte identificação: 
 
1: azul 
2: laranja 
3: verde 
4: marrom (ou pardo) 
5: cinza 
 
As gamas são identificadas por: 
1
a
 gama: branca 
2
a
 gama: vermelha 
3
a
 gama: preta 
4
a
 gama: amarela 
5
a
 gama: violeta 
 
Os pares são identificados pela sequência gama-cor. Os 
primeiros cinco pares são: 
1
o
 par ou par número 1: branco e azul 
2
o
 par ou par número 2: branco e laranja 
3
o
 par ou par número 3: branco e verde 
4
o
 par ou par número 4: branco e marrom (ou branco e pardo 
5
o
 par ou par número 5: branco e cinza 
 
Os próximos 5 pares seriam vermelho e azul, vermelho e 
laranja, vermelho e verde, vermelho e marrom e vermelho e 
cinza, respectivamente pares 6 a 10. 
 
 
2. Rede telefônica 
 
O conceito de Rede Telefônica é o conjunto de todos os 
equipamentos e cabos que interligam os aparelhos telefônicos 
das assinantes – pares de fio, até as centrais telefônicas e as 
diversas centrais telefônicas entre si – cabos troncos. 
 
Um Tronco é um circuito elétrico que se estabelece entre a 
saída da Central A e a entrada da Central lado B, por dentro 
do entroncamento. 
 
A Arquitetura da Rede Telefônica consiste em toda a estrutura 
de redes para a transmissão de voz e dados. Consiste em: 
 
 Rede Primária; 
 Rede Secundária; 
 Rede Cliente. 
 
A Rede Primária é o início da transmissão, conhecido como 
Centro de Cabos. Além da concentração inicial do cabeamento 
da rede possibilita a centralização dos equipamentos de 
multiplexação e comutação. 
 
A Rede Secundária é interligada por armários de distribuição, 
ARM, para atender a demanda dos usuários. Pode ser do tipo 
rígida ou flexível. 
 
A Rede Cliente é a estrutura de pares metálicos implementada 
e de responsabilidade do cliente. As redes internas são mais 
complexas em condomínios e empresas e mais simples para 
clientes residenciais. 
 
O Manual de Tubulações Telefônicas e Rede Interna em 
Edificações apresenta recomendações e definições para a 
implantação da rede telefônica. O objetivo do manual é 
especificar e quantificar a relação de materiais que devem 
constar de um projeto de rede interna necessários à 
execução. 
 
Quanto aos materiais, a tubulação telefônica é composta por: 
primária, secundária, de entrada e aterramento (vinculação). 
 
Para a implantação de uma rede telefônica as seguintes 
atividades devem ser realizadas: 
 
a) Construção de galerias e caixas subterrâneas; 
b) Implantação de dutos subterrâneos; 
c) Implantação de postes em rede aérea; 
d) Obtenção de licenças da prefeitura (zoneamento urbano); 
e) Pagamento pelo uso de poste mútuo com as 
concessionárias de energia elétrica. 
 
Na implantação de uma rede cabeada observa-se que, devido 
aos elevados custos envolvidos, requer-se uma análise 
prospectiva a fim de buscar-se assegurar uma demanda de 
instalações telefônicas futuras, o que nem sempre assegura o 
retorno do investimento. Condições adversas econômicas ou 
características sociais das localidades são fatores que podem 
trazer até mesmo prejuízo financeiro ao projeto. 
 
Para o desempenho do sistema telefônico, considerando-se a 
rede externa e a rede interna, devem ser considerados os 
parâmetros elétricos e as condições físicas da rede (emendas, 
derivações, conexões). 
 
Uma rede de telecomunicação é tipicamente constituída por: 
 
 Rede principal; 
 Redes de acesso; 
 Equipamentos terminais. 
 
A Rede de Transporte ou Principal é formada pelos 
equipamentos centrais, do núcleo da rede, normalmente 
presentes nas empresas prestadoras de serviço de 
Telecomunicações. Por exemplo, em uma rede de telefonia, a 
rede principal é formada por todas as centrais telefônicas (por 
exemplo, as CPA’s – Centrais de Processamento Armazenado) 
e os sistemas e meios de transmissão necessários para 
interligar esses equipamentos. Contém rádio enlaces, 
sistemas SDH, satélites e fibra óptica. 
 
As Redes de Acessos são formadas por todos os meios de 
transmissão que interligam a rede principal e o usuário final 
representado pelos equipamentos principais. Os pares 
metálicos, acessos ópticos, DG / DGO, ADSL, CATV, sistemas 
rádio, linhas ISDN, WLL, sistemas wireless (sem fio) e linhas 
telefônicas fazem parte da rede de Acesso Telefônica. 
 
Os Equipamentos Terminais realizam a interface final entre o 
usuário e o sistema de telecomunicações responsável pela 
prestação do serviço. Como exemplos, fazem parte deste item 
o Telefone, um modem de acesso, um computador, etc. 
 
3. Central de Comutação Telefônica 
 
Uma central de comutação telefônica é um equipamento 
controlado a computador, de harware modular, o que 
possibilita fácil adaptação para a função pretendida pela 
operadora. Este tipo de equipamento é denominado Central 
por Programas Armazenados Digital e Multiplexação 
Temporal– CPA-D-T. 
 
Com o aumento da quantidade de assinantes, a topologia em 
malha, na qual todas as centrais se interligam entre si 
mostrou-se inadequada. Assim, as centrais foram se 
especializando nas suas posições físicas na rede e conforme os 
tipos de tráfego que conseguem tratar. 
 
Seguindo este conceito, podemos classificar as centrais 
telefônicas em: 
a) Centrais de comutação local: são as centrais nas quais os 
assinantes estão cadastrados e ligados fisicamente. Em uma 
rede local (entroncamento local) típica podemos ter uma 
central para cada 10.000 assinantes, por prefixo, ou uma 
central local por bairro ou agrupamentos de vários bairros 
pequenos. Atualmente, as linhas dos assinantes são 
geralmente ligadas a um DG – Distribuidor Geral, localizado 
fora da Central Local, denominado Estágio de Linha Remota – 
ELR. Estes equipamentos não realizam funções de comutação 
e são dependentes da Central Local. 
b) Centrais Trânsito: são utilizadas para fazer a comutação do 
tráfego entre regiões do mesmo estado, ou da mesma 
operadora, entre estados ou entre operadoras e entre países. 
Atualmente, as Centrais de Trânsito também podem acumular 
a função de Central Local, estando ligadas a assinantes. 
c) Centrais Tandem: originalmente foram utilizadas para 
reduzir a quantidade de cabos troncos necessários entre as 
diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade, por 
exemplo. A função era então comutar o tráfego entre as 
centrais do tipo Local da mesma localidade (entroncamento 
local). Atualmente também recebem ligações diretamente de 
assinantes. 
 
A figura a seguir apresenta os diversos tipos de centrais 
telefônicas. 
 
 
Historicamente, as primeiras centrais telefônicas eram 
manuais, ou seja, dependiam das telefonistas para 
interligarem os assinantes. As centrais automáticas realizam a 
comutação sem a intervenção humana. 
 
Em um sistema telefônico podemos encontrar os seguintes 
equipamentos e dispositivos: 
 
 Estágio dos Assinantes: composto dos Estágios de Linha 
Remota – ELR, instalados externamente ao ambiente da 
Central Telefônica, e dos Grupos de Linhas e Troncos de 
ligação entre centrais, localizados dentro da central telefônica. 
 Matriz de Comutação: são nestes equipamentos que que 
as linhas dos assinantes do lado A se interconectam às linhas 
dos assinantes do lado B, ou seja, é neste equipamento que os 
sinais gerados pelo assinante do lado A são comutados para a 
linha do assinante do lado B. 
 Processador Central: controla as funções de telefonia e 
segurança. Armazena as tabelas de números de rede, tabelas 
de serviços e facilidades associadas aos assinantes, classes e 
categorias dos assinantes e dos troncos entre centrais, dados 
de roteamento entre centrais, contadores de tarifação e 
estatísticas. 
 Distribuidor Geral – DG: local onde os pares de linha do 
assinante atingem a Central Telefônica ouEstágio de Linha 
Remota. No DG as linhas são ligadas em blocos terminais do 
lado vertical (lado rua) e “jumpeadas” (ligadas) com os blocos 
terminais do lado horizontal (lado da Central Telefônica), 
ligando-se dessa forma os cabos da rua aos cabos internos 
que fazem a conexão com os circuitos de entrada da Central 
Telefônica. 
 
 
4. Comutação Distribuída 
 
Uma técnica utilizada para reduzir-se a quantidade de defeitos 
e possibilitar maior velocidade na detecção e correção dos 
defeitos é a Comutação Distribuída, que consiste na 
atribuição a equipamentos próximos dos assinantes algumas 
das funcionalidades da Central Telefônica. 
 
A técnica consiste em levar até as proximidades dos usuários a 
fibra óptica, de alta capacidade e velocidade e a partir de uma 
Unidade Remota de Assinante, URA, transformar de cabo 
óptico para cabo metálico. Considerando-se que a maior parte 
dos defeitos ocorre na rede metálica tem-se assim uma 
redução do comprimento da rede metálica e uma redução na 
probabilidade de falhas e defeitos. 
 
Este equipamento também é conhecido como Estágio de 
Linha Remoto, ELR, ou Estágio Remoto de Assinante. Trata-se 
de um módulo de uma central de assinante colocado 
remotamente para atender a necessidade de assinantes 
concentrados em uma área onde há dificuldades para prover a 
rede de acesso, seja pela distância, pela geografia ou outro 
motivo, normalmente aplicada para atendimento de vilas em 
localidades rurais. Liga-se à central-mãe através de enlaces E1 
e pode apresentar capacidade de comutação interna, embora 
o controle (processamento da chamada) fique por conta da 
central-mãe. 
 
Requerem cuidados especiais quanto a proteções mecânicas e 
elétricas, além de mão de obra especializada, já que nestes 
equipamentos encontram-se circuitos de Comutação, 
Transmissão Digital, Infraestrutura e Comunicação de dados 
em banda larga. 
 
 
5. Wireless Local Loop, WLL 
 
Uma rede Wireless Local Loop – WLL, consiste de acesso rádio 
a um telefone fixo do assinante. 
 
Uma rede WLL é um serviço duplex completo de voz, 
compatível para voz, fax e modem. Por determinação do 
Ministério das Comunicações, a operadora do sistema é 
obrigada a prestar serviços de voz, FAX e Internet. O acesso é 
realizado via rádio a um telefone fixo do assinante. 
 
O equipamento rádio é um transceptor duplex (transmissão e 
recepção). O telefone do assinante é ligado ao equipamento 
rádio na casa do assinante, que troca informações com uma 
estação rádio do sistema telefônico, que transforma estes 
sinais em sinais adequados à operação pela central telefônica. 
 
A rede WLL também é recomendada para regiões com difícil 
instalação de rede metálica ou para uma rápida implantação 
do sistema telefônico para acesso rápido ou emergencial aos 
assinantes. 
 
Uma importante diferença entre os sistemas WLL e a rede de 
cabos metálicos convencional reside no custo de instalação 
com o retorno do investimento. Em termos de prazo de 
instalação, observa-se que o retorno do investimento para a 
Rede Cabeada é maior que no WLL. Devido à inexistência de 
rede cabeada, a implantação da rede WLL tende a ser mais 
rápida do que a implantação da rede metálica. No entanto, a 
necessidade de equipamentos de maior complexidade (rádios) 
torna a implantação mais onerosa. A porção sem fio (wireless) 
do sistema equivale à distância entre a Central WLL e os 
assinantes individuais, os quais possuem, cada um deles, um 
circuito transceptor (transmissor + receptor) duplex completo, 
que permite que um telefone convencional seja conectado ao 
equipamento. 
 
A Central Telefônica WLL é um concentrador que recebe sinais 
das Estações Rádio Base, ERB, do sistema. Esta central pode 
estar ligada à uma Central de Trânsito para a transferência das 
informações e interligação ao sistema telefônico. 
 
A rede WLL pode ser utilizada com ELR e como acesso em 
estruturas de backbone com anéis ópticos. 
 
 
6. Linha do Assinante Assimétrica Digital – ADSL 
 
A técnica Asymetrical Digital Subscriber Line – ADSL é uma 
tecnologia que permite a transmissão de dados, inclusive a 
Internet, em alta velocidade, utilizando uma linha telefônica 
de par metálico comum, sem interferir no funcionamento do 
telefone existente. 
 
Consiste em utilizar-se a largura de banda da linha telefônica 
de forma assimétrica e dividi-la para serviços de voz e dados, 
para acesso à Internet sem prejudicar o sinal de voz. Na 
prática as velocidades de download são superiores às de 
upload. As aplicações incluem voz sobre ADSL, acesso à 
Internet e vídeo sob demanda, no que é conhecido como 
“triple play”. A figura a seguir apresenta a distribuição 
espectral do sinal ADSL com a técnica de supressão de eco. 
 
 
 
Figura 7: ADSL com supressão de eco 
 
O serviço através da tecnologia ADSL opera com transmissões 
assimétricas com velocidades de downstream, sentido rede – 
assinante, tipicamente da ordem de 64kbps a 8 Mbps e 
upstream, sentido assinante – rede, da ordem de 64 kbps a 
1,5 Mbps. As distâncias de acesso típicas são da ordem de até 
5,5 km com par metálico. 
 
A taxa de passagem dos dados está diretamente relacionada a 
vários fatores, tais como: comprimento da linha de cobre, 
diâmetro do cabo metálico, presença de derivações, e 
interferência de outros pares. A atenuação da linha aumenta 
com o comprimento e a frequência, e diminui com aumento 
do diâmetro do fio. 
 
Ignorando as derivações e demais atenuações causadas por 
instalações indevidas do par metálico, o ADSL terá 
desempenho similar ao apresentado na tabela a seguir. 
 
Tabela 1: Taxas de Transmissão x Distâncias 
 
Taxa, Mbps Medida do 
Fio, AWG 
Diâmetro, 
mm 
Distância, 
km 
1,5 a 2,0 24 0,5 5,5 
1,5 a 2,0 26 0,4 4,5 
6,1 24 0,5 3,7 
6,1 26 0,4 2,7 
 
Outras aplicações do ADSL são Vídeo sob Demanda e Voz 
sobre ADSL. Devido às elevadas taxas de dados, os requisitos 
de linhas para o ADSL são mais restritivos do que para simples 
canais de voz. 
A figura a seguir apresenta a separação dos sinais de voz, para 
a rede telefônica de voz, e de dados, via DSLAM, para a 
Internet. 
 
 
Figura 8: Separação dados - voz em ADSL 
 
O estudo teórico de qualificação de linhas ADSL é elaborado 
para identificar qual o parâmetro em não conformidade ou 
não atendimento às especificações técnicas. Este estudo é 
dividido em: Equipamentos terminais (lado do cliente e lado 
da estação) e Rede Telefônica Metálica (meio de transmissão). 
 
Os parâmetros em que é baseada a análise do meio de 
transmissão no estudo teórico de qualificação das linhas ADSL 
são: 
 Diâmetro dos condutores; 
 Qualidade das emendas e 
 Taxa de transferência. 
 
Os objetivos deste estudo são: 
a) verificar qual a máxima distância dos pares metálicos 
permitida para o atendimento dos usuários; 
b) elaboração de uma tabela atenuação em dB por 
quilômetro, dependendo da banda utilizada (dependência 
com a frequência). 
 
Os testes de qualificação da linha destinam-se a 
 Evitar reparos; 
 Verificar instalações; 
 Garantia de atendimento às expectativas do serviço e 
 Evitar visitas sistemáticas. 
 
Os testes incluem: 
a) Escoamento (largura de banda): a fim de garantir que a 
taxa de transmissão atende às especificações das camadas 
físicas ATM e ADSL; 
b) Capacidade da linha: para verificar a capacidade de 
aumento ou manutenção do escoamento via troca de bits na 
linha; 
c) Margem de ruído: para verificar se as margens de ruído 
estão dentro dos valores especificados e se uma diminuição 
na margem de ruído não reduz o desempenho a níveis 
inaceitáveis pelo sistema; 
d) Nível de potência: para verificar se as intensidades dos 
sinais emitidos pelos modems estão dentro dos níveis 
especificados; 
e) Taxa de erro de bit (BER- bit error rate): para verificar se a 
taxa deerro está dentro dos limites aceitáveis; 
f) Tom de discar: para verificar o correto funcionamento da 
rede telefônica; 
g) Testes de qualidade do par metálico: para verificar os 
níveis de atenuação e resistência de loop. 
 
A ligação entre o equipamento do assinante DSL (voz e dados) 
e a Central Telefônica é realizado pelo DSLAM (Digital 
Subscriber Line Access Multiplexer) – Multiplexador de Linhas 
dos Assinantes, que concentra o tráfego e utiliza técnicas de 
multiplexação. O DSLAM é responsável por decodificar o sinal 
do modem ADSL do cliente e multiplexá-lo em um acesso de 
alta velocidade para a rede IP. 
 
Nas dependências do assinante, a fim de reduzir a 
interferência entre os sinais analógicos (voz) e de digitais 
(dados) é necessária a instalação de microfiltros, nos 
equipamentos analógicos (telefone, identificador de 
chamadas, fax). 
 
O ADSL é apenas um meio físico de conexão, que trabalha 
com os sinais elétricos que serão enviados e recebidos. 
Funcionando dessa forma, é necessário um protocolo para 
encapsular os dados de seu computador até a central 
telefônica. O protocolo mais utilizado para essa finalidade é o 
PPoE (Point-to-Point Protocol over Ethernet RFC 2516). 
 
Este protocolo trabalha com a tecnologia Ethernet, que é 
usada para ligar sua placa de rede ao modem, permitindo a 
autenticação para a conexão e aquisição de um endereço IP à 
máquina do usuário. É por isso que cada vez mais as empresas 
que oferecem ADSL usam programas ou o navegador de 
internet do usuário para que este se autentique. Através da 
autenticação é mais fácil identificar o usuário conectado e 
controlar suas ações. 
 
Outra opção é autenticar o usuário através do endereço MAC 
da placa de rede, onde essa identificação é registrada na 
operadora. Durante a conexão, essa informação é trocada 
entre os modens ADSL, e neste momento, a autenticação é 
realizada. 
 
7. Canais Multiplex 
 
O CCITT recomenda a utilização de dois tipos de canal 
multiplex FDM, visando o aproveitamento mais racional 
possível do meio de transmissão: 
a) Canal multiplex de 6 kHz de faixa. Este tipo de canal tem 
emprego somente em sistemas de pequena capacidade, nos 
quais o baixo preço do equipamento é mais importante que o 
aproveitamento do meio para transmissão de um número 
maior de canais. 
b) Canal multiplex de 4 kHz de faixa. Este é o tipo de canal 
mais empregado em sistemas multiplex. Quando se fala em 
canal multiplex, sem indicar a faixa passante, a referência é 
sempre para o canal de 4 kHz. 
 
8. Sinalização 
 
A transferência e a troca de informações de controle são 
fundamentais para uma correta operação das redes de 
telecomunicações. Após o desenvolvimento de tecnologias 
não compatíveis a tendência atual é a compatibilidade a nível 
internacional, provocada pelas seguintes razões: escolha de 
diferentes fornecedores pelos operadores de rede, redução 
do tempo de entrada em operação (time-to-market) e 
cooperação entre os setores da rede. 
 
Atualmente a sinalização é uma comunicação de dados entre 
os processadores dos elementos de rede que interagem. 
 
A sinalização entre o assinante da rede e sua central local é 
chamada de sinalização do assinante. 
 
A sinalização entre as centrais é designada por sinalização 
intercentrais. 
 
 
8.1 Sinalização do assinante 
 
Após o recebimento do sinal de discar o assinante disca o 
número desejado. Esta informação pode ser transferida de 
duas formas diferentes: como pulsos de corrente ou como 
tons DTMF (dual-tone multifrequency). 
 
Assim, a conexão do assinante transporta a informação 
referente ao estado do telefone (livre ou ocupado), sinais 
DTMF, tons de informação, sinais de toque e o tráfego real. 
 
8.2 Sinalização acústica 
 
A sinalização acústica em prática no Brasil constitui-se de: 
corrente de toque, tom de discar, tom de controle de 
chamada, tom de ocupado, tom de número inacessível, tom 
de viso de chamada em espera, tom de aviso de programação 
e tom de advertência de telefone público. 
 
8.3 Sinalização Inter centrais 
 
Muitos dos sistemas para sinalização inter centrais são 
baseados no princípio de Sinalização Associada ao Canal 
(Channel Associated Signaling – CAS). Os sistemas de 
sinalização N
o
 5, R1 e R2 são exemplos de CAS. 
A sinalização CAS divide-se em sinalização de linha e 
sinalização entre registradores, o que leva a funções de 
sinalização separadas dentro da central. 
 
A sinalização da linha entre centrais mostra o estado das 
linhas tronco entre duas centrais, tais como linha tomada para 
comunicação, resposta em andamento e outros. Essa 
informação de rotina é utilizada da mesma maneira para 
todas as conexões. Na evolução da fase de Sinalização de 
Linha pode-se identificar: E+M contínua, E+M Pulsada e R2D. 
 
A sinalização entre registradores trata a troca de informações 
de roteamento, e é única para cada chamada. Na fase da 
Sinalização de Registradores pode-se identificar: Decádica, 
MFC R2. 
 
A sinalização decádica é uma técnica antiga, utilizada em 
Centrais Passo a Passo (obsoletas). 
 
Outra técnica antiga é a de Pulsos Inversos, utilizada nas 
Centrais Rotativas (obsoletas). A sinalização multifrequencial é 
a atualmente utilizada. Esta técnica consiste na utilização de 
uma combinação de sinais de frequências. 
 
A forma mais moderna de sinalização entre centrais para 
conexões baseadas em comutação de circuitos é a Sinalização 
por Canal Comum N
o
 7 (Common Channel Signaling #7 – CCS 
#7) 
 
8.4 Sinalização associada ao canal 
 
O Brasil adota a chamada sinalização R2 digital, especificada 
em prática Telebrás. 
 
A sinalização entre registradores pode ser transmitida de 
diferentes formas, o método mais comum é o 
multifrequencial, no qual duas entre seis frequências (por 
exemplo) são combinadas para formar 15 sinais diferentes 
representando dígitos ou categorias. O equipamento da 
central para esse sistema é constituído por transmissores e 
receptores de código, genericamente designados por 
registradores. 
 
O conceito que foi originalmente proposto para centrais e 
redes analógicas evoluiu para uma versão digital, a ser usada 
com centrais e transmissão digitais. 
 
O Brasil adota o sistema de sinalização entre registradores 
Multifrequencial Compelido, MFC, com 12 frequências em 
dois grupos de seis, denominados grupos de frequências altas 
e baixas. 
 
O sistema de sinalização compelida caracteriza-se por: 
 
 Com a tomada de um circuito de saída, o registrador de 
origem envia um sinal multifrequencial para frente; 
 Assim que o sinal para frente é reconhecido e interpretado 
no registrador de destino este envia um sinal para trás; 
 Quando o registrador de origem reconhece e interpreta 
esse sinal interrompe o envio do primeiro sinal 
multifrequencial para frente; 
 Com o reconhecimento da interrupção do sinal para frente 
o registrador de destno interrompe o envio do sinal para trás; 
 Reconhecendo a interrupção do sinal para trás o 
registrador de origem passa a enviar o segundo sinal 
multifrequencial para frente; 
 O processo descrito se repete nos ciclos multifrequenciais 
subsequentes. 
 
Tanto os sinais para frente como os para trás tem um 
significado principal. Por meio de um determinado sinal para 
trás, o significado principal de um sinal para frente ou para 
trás pode ser modificado. Um significado assim alterado 
denomina-se significado secundário. Em certos casos, é 
possível voltar de um significado secundário para um 
significado principal. Os sinais para frente são divididos então 
em dois grupos, I e II, correspondentes ao significado principal 
e secundário, respectivamente. 
 
Os sinais do grupo I referem-se às informações numéricas e 
informações de controle. Assim, caso seja discado o número 
“5”, será enviado um sinal do grupo “I 5”, para frente. 
 
Ossinais do grupo II referem-se às informações de tipo de 
assinante chamador (categoria). 
 
 
8.5 Sinalização por canal comum 
 
A sinalização por canal comum requer uma rede de sinalização 
separada, de modo que as informações de sinalização 
possuem um trajeto próprio, distinto daquele das informações 
do usuário. 
 
As características da sinalização por canal comum são: alta 
capacidade, alta velocidade, confiabilidade, flexibilidade e 
excelente relação custo – benefício. 
 
A Sinalização por Canal Comum N
o
 7 (CCS 7), substitui ao 
mesmo tempo a sinalização de linha e a de registradores. 
 
O SP, ou PS, são os Pontos de Sinalização e a STP, ou PTS, são 
os Pontos de Transferência de Sinalização. 
 
 
9. Transmissão Digital 
 
Na transmissão de sinais digitais em linhas metálicas surge o 
fenômeno perturbador da interferência inter simbólica, na 
qual pulsos originalmente retangulares sofrem um processo 
de arredondamento de seus bordos, perdendo a característica 
de transição definida. Com isso, parte da energia de um 
determinado pulso pode transbordar para o período do pulso 
seguinte. 
 
Este fenômeno tem como origem a resposta do tipo passa 
baixa das linhas metálicas de transmissão. 
 
A densidade espectral de potência, ou seja, a distribuição de 
potência do sinal ao longo do espectro de frequências, é 
obtida por meio da Transformada da Autocorrelação 
denominada Transformada de Fourrier. Podemos então dizer 
que a densidade espectral de potência de um sinal periódico é 
a Transformada de Fourrier da função de auto correlação 
desse sinal. 
 
A análise de uma forma de onda quadrada pela técnica de 
expansão em série de Fourrier mostra que o sinal quadrado é 
composto por um somatório infinito de funções senoidais. A 
amplitude dos termos que compõe o sinal tende a diminuir 
com o aumento da frequência. Ou seja, componentes de mais 
baixa frequência tendem a ter amplitudes maiores e maior 
participação na composição total do sinal. Quanto maior a 
quantidade de harmônicos presentes melhor será a 
reprodução fiel da onda retangular original. O que acarreta 
em grande largura de banda. 
 
A amplitude dos harmônicos é função do valor de pico do sinal 
original e da ordem do harmônico porém independe do valor 
específico da frequência deste harmônico. 
 
É a atenuação das componentes de alta frequência que 
acarreta o arredondamento dos bordos dos pulsos 
retangulares. Isso acontece sempre que o canal, ou meio de 
transmissão, trata diferentemente frequências diferentes na 
composição do sinal, na prática maior atenuação conforme a 
frequência aumenta. 
 
Pela análise da expansão em série de Fourrier observa-se que 
ondas quadradas apresentam, em sua composição espectral, 
apenas harmônicos ímpares. 
 
10. Redes Inteligente 
 
Neste tipo de rede, todas as centrais têm a possibilidade de 
interromper o processamento de chamadas ao identificar a 
presença de um trigger e buscar instruções em uma ou mais 
base de dados, como prosseguir com a chamada. 
Posteriormente este conceito passou a designar, além do 
conjunto de capacitações para novos serviços disponíveis pela 
arquitetura de rede SPC e pelo SS nº7, a flexibilidade de 
evolução para novos serviços obtida pelo estabelecimento de 
interfaces definidas. 
 
Desta forma, durante algum tempo permaneceu implícito no 
próprio conceito de ISDN, até que ficou clara a limitação de 
escopo dos modelos ISDN, onde o foco residia no conceito de 
acesso ou comutação, em contraposição ao conceito de rede 
SPC, onde a abordagem expressa uma estruturação das 
funcionalidades necessárias em dois planos ou níveis distintos, 
o plano de comutação (suporte) e o plano dos serviços. 
 
No plano dos serviços reside a lógica de customização dos 
serviços e dados dos assinantes e no plano de 
acesso/comutação, a lógica de acesso ou distribuição na rede 
das funcionalidades dos serviços. Posteriormente, no modelo 
adotado pelo ITU-T, cada um destes planos se desdobrou em 
dois novos planos, como ilustra a figura a seguir. 
 
 
 
 
11. Definições 
 
a) DMT – Discrete Multi Tone: é uma técnica de modulação 
por multiportadoras, na qual os dados são coletados e 
distribuídos por uma grande quantidade de portadoras em 
frequências distintas. 
 
b) Rede Inteligente: o desvio das chamadas para a plataforma 
independente de nível superior, possibilitou o 
desenvolvimento de novos serviços, todos implementados, 
operados e mantidos de forma mais simples. Oferece 
possibilidade de interação com o cliente, alterando 
parâmetros do serviço conforme suas necessidades, 
minimizando problemas operacionais. Apresenta ainda 
redução dos custos operacionais, padronização das interfaces, 
evolução dos serviços aos usuários e variedade de 
fornecedores. 
Uma vantagem da RI com níveis hierárquicos superiores é a 
redução das dificuldades que seriam encontradas para o 
oferecimento dos serviços de RI na rede telefônica existente. 
Nos serviços de RI deve haver uma interrupção no 
processamento da chamada. Um novo código é introduzido 
no início da discagem e essa chamada é então encaminhada à 
plataforma RI. Como exemplos citam-se os serviços 0300 
(âmbito nacional, tarifa baixa) e 0800 (ligação gratuita para 
quem origina a ligação, paga por quem recebe). 
 
c) Rede Telefônica: é o conjunto de todos os equipamentos e 
cabos que interligam os aparelhos telefônicos dos assinantes 
(pares de fios metálicos) até as centrais telefônicas e estas 
entre si (cabos troncos). Tronco é o circuito elétrico que se 
estabelece entra a saída da central do lado A e a entrada da 
central no lado B. 
 
d) Distribuidor Geral – DG: local para onde convergem e são 
ligadas as linhas físicas dos assinantes na central telefônica ou 
Estágio de Linha Remota. No DG encontram-se os blocos 
verticais e horizontais. Nos blocos verticais tem-se o lado da 
rua, das linhas metálicas oriundas dos assinantes. Nos blocos 
horizontais, lado da central, estão as conexões para a central. 
Os blocos horizontais e verticais são interligados por cabos 
“jumpers”, no processo denominado jumpeamento. 
 
e) Central de Comutação Local: são as centrais nas quais os 
assinantes estão cadastrados e conectados fisicamente. Em 
um entroncamento local típico podemos ter uma central para 
cada 10.000 assinantes, por prefixo, ou uma central local por 
bairro ou agrupamento de vários bairros pequenos. 
Atualmente é comum que as linhas dos assinantes sejam 
ligadas a um Distribuidor Geral, DG, localizado junto a um 
equipamento localizado fora da Central Local, denominado 
Estágio de Linha Remota, ELR. A partir do ELR os sinais dos 
assinantes são transformados de analógicos para digitais, de 
cabo metálico para fibra óptica, por exemplo. O estágio dos 
Assinantes é composto pelos Estágios de Linhas Remotas, ELR, 
instalados externamente ao ambiente onde encontra-se 
instalada a central telefônica e dos Grupos de Linhas e 
Troncos de Ligação entre centrais, localizados dentro da 
central telefônica. 
 
f) Matriz de Comutação: equipamentos e cabos instalados 
nas centrais telefônicas que possibilitam que os sinais dos 
assinantes do lado A sejam comutados para os assinantes do 
lado B. 
 
g) Processador Central: dispositivo que controla as funções 
de telefonia e segurança da central telefônica. Armazena as 
tabelas de números de rede, tabelas de serviços e facilidades 
associadas aos assinantes, classes e categorias dos assinantes 
e dos troncos entre centrais, dados de roteamento entre 
centrais, contadores de tarifação e estatísticas, dentre outros. 
 
h) Centrais de Trânsito: são utilizadas para o escoamento do 
tráfego entre outras centrais locais, ou seja, realizam a 
comutação do tráfego entre regiões do mesmo estado, ou da 
mesma operadora, entre estados ou entre operadoras e 
mesmos países. Atualmente, as centrais de trânsito tambémpodem acumular a função de central local estando assim 
ligadas aos assinantes. 
 
i) Central Tandem: historicamente foram utilizadas para 
reduzir a quantidade de cabos troncos necessários entre as 
diversas centrais locais existentes dentro de uma cidade, por 
exemplo. As Centrais Tandem comutavam o tráfego entre 
centrais Locais da mesma localidade, o denominado 
entroncamento local. 
 
j) Rede de Acesso: interliga os usuários à Central Local, por 
meio de cabo metálico ou WLL. Assim, as Centrais Locais 
podem apresentar tecnologia WLL para atendimento aos 
usuários desse serviço. 
 
k) DSLAM: é um Multiplexador de Linhas de Assinantes. 
 
l) Rede de Transporte: pode conter sistemas PDH, SDH, 
Satélite, enlaces rádio e sistemas ópticos. 
 
m) VoIP Voice Over Internet Protocol: designa aplicações de 
voz em tempo real, sobre a rede Internet – comutação de 
pacotes, em contraste com a rede telefônica convencional 
(POTS), que utiliza comutação de circuitos. É uma aplicação 
sensível ao atraso de modo que requer um sistema de 
transmissão de ponta a ponta com eficiência suficiente para 
operar com sucesso, requerendo, portanto, um conjunto de 
protocolos e características para oferecer um serviço de 
qualidade (QoS – Quality of Service). O valor recomendado de 
atraso é 150 ms, a meta é 200ms e o máximo tolerável é 
250ms. 
 
n) Comutação distribuída: evolução da rede telefônica que 
consiste em encurtar as distâncias dos acessos por pares 
metálicos entre as centrais de comutação digital e os 
assinantes. Nesta configuração é possível a diminuição de 
falhas características do meio metálico, devido à substituição 
por cabos ópticos para ligação na central telefônica. 
 
o) Modem: este termo é derivado da contração das palavras 
modulador e demodulador. O Modem é um aparelho que 
permite a transmissão e a recepção de dados do computador, 
por meio de linhas telefônicas, auxiliando na comunicação 
entre o computador e a rede telefônica. 
 
p) Série de Fourrier: a Teoria de Fourrier estabelece os 
fundamentos para a representação de sinais periódicos como 
um somatório de funções ortogonais, seno e cosseno. Os dois 
conceitos envolvidos são então a periodicidade e a 
ortogonalidade. 
 
 
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   TELEFONIA
Simulado: CCE0367_SM_201101218011 V.1 
Aluno(a): JORGE GUSTAVO DE SOUZA FERREIRA Matrícula: 201101218011
Desempenho: 0,5 de 0,5 Data: 01/06/2016 18:47:52 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201101363892) Pontos: 0,1  / 0,1
Com relação aos sistemas multiplex usados na comunicação telefônica, assinale a alternativa correta:
 Um canal de multiplex de 6 kHz tem emprego somente em sistemas de pequena capacidade, onde o baixo custo do
equipamento é mais importante que o aproveitamento do meio para transmissão de um maior número de canais.
Um canal de multiplex de 4 kHz é muito pouco utilizado pois não aproveita bem o espectro de frequências.
O canal multiplex de 3kHz é o que apresenta melhor qualidade se sinal.
O canal de multiplex está caindo em desuso.
O canal de multiplex de 10 kHz é usado principalmente em cabos submarinos.
  2a Questão (Ref.: 201101351425) Pontos: 0,1  / 0,1
Na evolução do Sistema de Telefonia, surgiram os diferentes tipos de centrais telefônicas. Quanto ao entendimento da função de
uma Central Trânsito, qual das alternativas abaixo é verdadeira:
A central Trânsito é usada somente para escoar o tráfego internacional.
São utilizadas somente para o tráfego direto dos assinantes.
Trânsito nível 2 comuta o tráfego de entrada e saída do estado ou entre operadoras de longa distância nacional (LDN).
Trânsito nível 1 comuta o tráfego entre regiões do mesmo estado ou entre regiões da mesma operadora.
 São utilizadas para o escoamento do tráfego entre outras centrais locais.
  3a Questão (Ref.: 201101364247) Pontos: 0,1  / 0,1
Para aplicações em telefonia, a frequência de amostragem fs, adotada internacionalmente, é de:  
7 mil amostras por segundo, abreviada para 7 k amostras/s.
10 mil amostras por segundo, abreviada para 10 k amostras/s.
 8 mil amostras por segundo, abreviada para 8 k amostras/s.
6 mil amostras por segundo, abreviada para 6 k amostras/s.
9 mil amostras por segundo, abreviada para 9 k amostras/s.
  4a Questão (Ref.: 201101364596) Pontos: 0,1  / 0,1
O processo de compressão, na modulação PCM é:
Trigonométrico.
Por quadratura.
Algébrico.
Quadrático.
 Logarítmico.
  5a Questão (Ref.: 201101364320) Pontos: 0,1  / 0,1
Os codificadores de voz têm atributos que podem ser dispostos em grupos,  a saber:
 Taxa de bits, qualidade, complexidade e atraso.
Taxa de bits, qualidade e atraso.
Taxa de bits, qualidade e  complexidade.
Qualidade, complexidade e atraso.
Taxa de bits e qualidade .
 
- Um amplificador recebe em sua entrada um sinal de potência igual a 30 dBm e o ganho do mesmo é igual a 20 dB. 
Qual a sua potência de saída? R: 50dBm 
 
- Na evolução das tecnologias, das medições físicas e dos equipamentos utilizados na rede de telefonia, qual das 
alternativas abaixo não está correta R: O cálculo da atenuação entre dois pontos em uma linha de 
transmissão, P e P0, pode ser realizado em dBm por: 20 log (P/P0) dBm, onde P0=(2 x 10-5 Pa). 
 
- Sabemos da grande susceptibilidade de falhas na rede metálica. Na análise da condição apresentada na figura, 
sendo Z uma impedância muito baixa, qual das alternativas abaixo é verdadeira: R: A figura caracteriza a baixa 
atravessado. 
 
- Para medirmos a capacidade de transmissão de dados na rede telefônica podemos nos referir à taxa de 
transmissão efetiva em bps e à taxa de modulação em bauds. Das alternativas a seguir assinale a única verdadeira 
na conformidade com o texto. R: Um valor em bps, num processo de modulação tetrabit, será quatro vezes 
maior que a taxa de modulação em bauds. 
 
- Sabemos que quanto maior for a extensão de uma rede metálica maior será a probabilidade de falhas diversas, 
assim, a Rede de Telefonia evoluiu para a filosofia da Comutação Distribuída. Das alternativas abaixo, assinale a 
única falsa na conformidade com o texto: R: Os ELRs, também chamados de URAS, Unidade Remota de 
Assinantes, trazem para si algumas partes das funções originai da Central Principal. 
 
- A transmissão de sinais digitais, como a onda quadrada, requer que seja conservado o espectro de frequências do 
sinal original ao longo da linha. Quanto a conclusão que explica o fato de um sinal digital não poder ser aplicado 
sobre um par metálico com características analógicas, qual das alternativas abaixo é verdadeira: R: O sinal de 
onda quadrada possui uma grande quantidade de harmônicos que ao serem transmitidos no par metálico 
sofrem alterações de amplitude, freqüência e fase, principalmente devido às suas características de efeito 
capacitivo. 
 
- A análise de sinais no domínio da freqüência nos fornece uma maior gama de conclusões além daquelas obtidas 
no domínio do tempo. Quanto ao entendimento da análise matemática da série de fourrier, qual das alternativas 
abaixo é verdadeira: R: A equação matemática da série de fourrier para onda quadrada demonstra que quanto 
maior o número de harmônicos ímpares considerados, melhor será a representação do sinal. 
 
- Historicamente, com o crescimento da quantidade de assinantes também cresceu a necessidade de se instalar 
mais centrais telefônicas para atender a demanda. Estas centrais inicialmente foram interligadas (entroncamento) 
através de rede tipo malha, ou seja, cada central se interligando com todas as demais centrais, mas logo este 
modelo se demonstrou limitado, pois a quantidade de cabos troncos entre as centrais cresceu demais. Sendo assim, 
as centrais foram se especializando nas suas posições físicas na rede e conforme os tipos de tráfego que 
conseguem tratar. Conceitualmente, neste quadro evolutivo, assinale a única alternativa falsa. R: A partir dos 
ELR´s, que sãototalmente independentes na função comutação, as linhas/sinais são convertidas de 
analógico para digital, sendo então transmitidos até a Central Local (Digital), modulado em sinal digital, 
Pulse Code Modulation (PCM). 
 
- A indicação da pressão sonora em decibel, conforme o estudo da física, seria suficiente se a sensibilidade humana 
fosse independente da frequência, mas isso não ocorre. Um som de 100 dB e frequência de 100 Hz é percebido de 
forma menos intensa que um de 100 dB e 1000 Hz. Uma fonte sonora de 60 Hz e 50 dB de pressão corresponde a 
aproximadamente 50 - 30 = 20 dBA. Das alternativas a seguir assinale a única verdadeira na conformidade com o 
texto. R: Isso significa que ela é percebida com a mesma intensidade de uma fonte de 1000 Hz e 20 dB. 
 
- Com a evolução dos serviços de Telecomunicações, surgiu a necessidade da transmissão de sinais digitais por 
estes mesmos pares metálicos de características analógicas, principalmente pela capilaridade alcançada no mundo 
da telefonia. Na conformidade com o texto, assinale a única alternativa abaixo incorreta: R: A modulação QAM 
(Quadrature Amplitude Modulation) modifica simultaneamente duas características da onda da portadora: 
amplitude e frequência. 
 
- Um amplificador numa linha de transmissão tem uma potência máxima de saída de 2000 mW, qual o seu valor em 
dBm, se possível? R: 33 dBm. 
 
- As primeiras centrais telefônicas eram manuais e exigiam uma telefonista que realizava a ligação entre os 
assinantes envolvidos, os quais precisavam dizer para ela quem era (identificação do assinante lado A) e com quem 
desejavam falar (identificação do assinante lado B). Na conformidade com a evolução histórica qual a única 
alternativa abaixo não é verdadeira: R: Como o número de telefones aumentou muito após sua invenção, 
incluiu-se na Rede de Telefonia uma central onde todos os telefones são ligados nela, resultando assim na 
rede tipo malha. 
 
- A figura representa um exemplo de um Backbone real em um Sistema Telefônico. Das Alternativas abaixo, quanto 
à interpretação da figura, assinale a alternativa errada. R: Este Backbone não apresenta qualquer anel óptico. 
 
- Para o perfeito de funcionamento de um sistema telefônico, bem como para a perfeita interação homem/maquina, 
diversas informações são trocadas entre o assinante e a central e entre as centrais. Para efetuar estas trocas de 
informações, existe a sinalização. Esta sinalização pode ser dividida em três grandes grupos denominados: - 
Sinalização Acústica; - Sinalização de Linha; - Sinalização de Registrador. Das alternativas abaixo, assinale a única 
errada: R: Sinalização Acústica: São os sinais acústicos de voz que ocorrem entre os assinantes 
diretamente. 
 
- As Centrais Telefônicas precisam trocar informações entre si para poderem estabelecer e desconectar 
eletricamente uma conexão entre eles, além de tarifar e monitorar a comunicação entre os assinantes. Das 
alternativas abaixo, assinale a única errada: R: A Sinalização CCS7 substitui somente as sinalizações entre 
registradores. 
 
- Uma rede Wireless Local Loop é, na verdade um acesso via rádio a um telefone fixo de assinante. O conceito é 
bastante simples. Das alternativas abaixo, assinale a única que não está correta: R: O WLL, por definição da 
ANATEL, não obriga a operadora a prestar os serviços de FAX e Internet. 
 
- Uma importante diferença entre os sistemas WLL e a rede de cabos convencional, reside no custo de implantação 
com o retorno do investimento, comparados os sistemas WLL e sistemas baseados em Par Metálico. Das 
alternativas abaixo, assinale a única que não está correta: R: Na implantação de uma Rede Cabeada, 
observamos que mesmo devido ao alto custo envolvido, ela exige uma análise prospectiva para garantir a 
demanda de instalações de linha telefônicas futuras, o que sempre se confirma garantindo o investimento. 
 
- A densidade espectral de potência é obtida por meio da Transformada da autocorrelação. Indique qual é a 
Transformada: R: Fourier 
 
- Para aplicações em telefonia, a frequência de amostragem fs, adotada internacionalmente, é de: R: 8mil amostras 
por segundo, abreviada para 8k amostras/s 
 
- Caso a frequência de amostragem fs seja inferior à frequência de Nyquist, o sinal não pode ser recuperado 
completamente. Este fenômeno é conhecido como: R: Aliasing 
 
- Os codificadores de voz tem atributos que podem ser dispostos em grupos, a saber: R: Taxa de bits, qualidade, 
complexidade e atraso. 
 
- O processo de compressão, na modulação PCM é: R: Logarítmico. 
 
- No sistema de sinalização denominado Multifrequencial Compelido (MFC) ao se enviar um sinal pra frente, torna-
se necessário aguardar a recepção do sinal para trás para se enviar um novo sinal para frente. Ainda sobre a 
sinalização multifrequencial, assinale a alternativa errada: R: Se for discado então o número “2”, será enviado 
um sinal do grupo “II 2”, para frente. 
 
- O conceito de Redes Inteligentes vem sendo muito utilizado mundo, onde é utilizado como base a própria rede 
telefônica. A telefonia convencional sofre muitas inovações conforme a introdução da Sinalização Canal Comum 
número 7, SCC7, (cria um caminho independente da voz para sinalizações), a digitalização da rede externa e das 
centrais telefônicas, a introdução de Softwares aplicativos que oferecem novas ferramentas de controle e 
gerenciamento com base de dados orientados a objeto. Isso motivou a introdução da rede inteligente como 
plataforma de nível superior em relação à rede existente, com tratamento independente. Na conformidade do texto, 
assinale a alternativa errada: R: Na Rede SSC7, os caminhos das sinalizações são os mesmos dos de 
conversação da Rede Convencional. 
 
- Sabemos da grande importância de nova plataforma da Rede Inteligente no cenário da prestação de serviços 
suplementares pelas operadoras de telefonia. Na conformidade com esta afirmação, qual das alternativas abaixo é 
verdadeira quanto às vantagens da RI: R: Com o desvio das chamadas para a plataforma independente, de 
nível superior, foi possível o desenvolvimento e oferecimento de diversos novos serviços todos 
implementados, operados e mantidos de forma muito mais simples. 
 
- Voz é tratada pelas centrais telefônicas e dados são tratados pelos equipamentos das redes de dados, no entanto, 
com o passar do tempo, estas duas partes migraram para uma convergência, o que fez surgir o novo serviço VoIP, 
Voz sobre IP. Na conformidade com o texto, qual das alternativas abaixo é a verdadeira quanto aos aspectos 
tratados nesta migração: R: Para possibilitar que a voz trafegue por dentro da Internet e que dados (que 
carregam voz) passe pela rede de voz, foi criada a tecnologia de Voz sobre IP. 
 
- “Voice over Internet Protocol” é o termo utilizado para designar aplicações de voz em tempo real, sobre a rede 
internet. Esse tipo de comunicação, que utiliza os protocolos Internet, está em contraste com a telefonia tradicional, 
em que a comunicação ocorre sobre uma rede que faz comutação de circuitos. Qual das alternativas abaixo é a 
verdadeira na continuação da conformidade com o texto: R: Como a aplicação de VoIP é sensível ao atraso, será 
necessário ter um sistema de transmissão de ponta a ponta com eficiência suficiente para operar com 
sucesso. Para isso deve-se ter um conjunto de protocolos e características para fornecer serviço de 
qualidade (QoS – Quality of Service). 
 
- A estrutura de Rede de Telefonia para a grande maioria das empresas operadoras apresentam uma estrutura 
chamada hierarquizada. Das alternativas a seguir assinale a única verdadeira na conformidade com o texto. R: A 
estrutura hierarquizada permite uma maior facilidade de operação, manutenção e introdução de novos 
serviços. 
 
- É importante o uso dos acessos locais sem fio em Redes de Assinantes sob os pontos de vista da implantação, 
operação e manutenção dos sistemas telefônicos.Quanto ao entendimento desta tecnologia, qual das alternativas 
abaixo é verdadeira: R: A rede WLL é recomendada também para atendimento emergencial em localidades de 
difícil acesso por cabos. 
 
- Com relação aos sistemas multiplex usados na comunicação telefônica, assinale a alternativa correta: R: Um 
canal de multiplex de 6 kHz tem emprego somente em sistemas de pequena capacidade, onde o baixo custo 
do equipamento é mais importante que o aproveitamento do meio para transmissão de um maior número de 
canais. 
 
- Um sinal analógico, cuja largura de banda é igual a B Hz, é amostrado na frequência de Nyquist, quantizado 
usando L = 2k níveis, codificado com o PCM (Pulse Code Modulation) e modulado empregando o esquema QAM. 
Assumindo-se que a taxa, em baud, do sinal modulado é numericamente igual à largura de banda B, a quantidade 
de pontos da constelação que corresponde ao tamanho do alfabeto do esquema de modulação é: R: L2 
 
- Assinale a alternativa correta: R: o modem é um aparelho que permite a transmissão e a recepção de dados 
do computador, através de linhas telefônicas. 
 
- Uma central de comutação telefônica digital é na verdade um equipamento computadorizado, de hardware 
modular, e que, facilmente, se adapta a função que a operadora dela desejar. Denominamos esse tipo de 
equipamento por CPA-D-T (Central por Programas Armazenados, Digital e multiplexação Temporal). Das 
alternativas abaixo, assinale a única errada na conformidade com o texto. R: CCS 7 – equipamento de controle de 
rede de Canal Comum de Sinalização 7. Controla toda a troca de mensagens analógicas da rede de 
sinalização 7 entre as centrais que precisam se conectar. 
 
- A figura representa uma possível estrutura de interligação entre diferentes tipos de centrais telefônicas, sendo esta 
uma situação real. Na conformidade com a estrutura da figura, assinale a seguir o único item falso. R: No nível das 
Centrais Locais as mesmas só se comunicam diretamente. 
 
- Na composição do quadro PCM, qual das alternativas abaixo é verdadeira quanto à sua interpretação: R: O tempo 
do canal é 3,9us e o tempo de bit é de 488ns. 
 
- O serviço através da tecnologia ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line) opera com transmissões assimétricas 
com velocidades downstream (sentido rede/assinante), que variam tipicamente de 64 K a 8 Mbps, e upstream 
(sentido assinante/rede) de 64 K a 1,5 Mbps. Das alternativas abaixo, assinale a única errada na conformidade com 
o texto: R: Os acessos ADSL são utilizados somente para fornecer o serviço de acesso à Internet. 
 
- Na evolução do Sistema de Telefonia, surgiram os diferentes tipos de centrais telefônicas. Quanto ao 
entendimento da função de uma Central Trânsito, qual das alternativas abaixo é verdadeira: R: São utilizadas para 
o escoamento do tráfego entre outras centrais locais. 
 
- Lembremos da evolução do sistema de telefonia analógica para digital. Quanto ao entendimento dos sinais 
analógicos e digitais na rede telefônica, qual das alternativas abaixo é verdadeira: R: A rede telefônica nasceu 
com características analógicas e, ao longo dos anos, a engenharia foi permitindo a evolução gradativa para 
a tecnologia digital. 
 
- O Conceito de Redes Inteligentes vem sendo muito utilizado mundo, onde é utilizado como base a própria rede 
telefônica. A telefonia convencional sofreu muitas inovações conforme a introdução da Sinalização Canal Comum 
número 7, SCC 7, (cria um caminho independente da voz para sinalizações), a digitalização da rede externa e das 
centrais telefonicas, a introdução de Softwares aplicativos que oferecem novas ferramentas de controle e 
gerenciamento com base de dados orientados a objeto. Isto motivou a introdução da rede inteligente como uma 
plataforma de nível superior em relação à rede existente, com tratamento independente. Na conformidade com o 
texto, assinale a alternativa errada: R: Na Rede SSC7, os caminhos das sinalizações são os mesmo dos de 
conversação da Rede Convencional. 
 
- O Teorema de Amostragem prova que: um sinal f(t) limitado em faixa em B Hz pode ser reconstruído sem erro a 
partir das suas amostras tomadas a uma taxa fs de: R: fs > 2 B Hz 
 
- A Teoria de Fourier estabelece os fundamentos para a representação de sinais periódicos como uma soma de 
sinais senoidais. O fato de o sinal ser expandido em termos de senos e cossenos, torna imprescindível a análise de 
dois conceitos importantes, a saber: R: Periodicidade e Ortogonalidade. 
 
- Sabemos da importância do processo de digitalização do sinal analógico. Quanto ao entendimento desde 
processo, qual das alternativas abaixo é verdadeira: R: Para equalizar o ruído no processo de digitalização da 
voz evoluímos do processo de quantização não linear para o linear. 
 
- Na digitalização do sinal de voz o principio básico se inicia com a retirada de amostras de amplitudes 
sequenciadas do sinal analógico. Estas amplitudes, amostradas em intervalos de tempo e enviadas, serão as 
responsáveis pela reconstituição do sinal original no destino. Na conformidade com o texto, qual das alternativas 
abaixo não é verdadeira. R: Quantização Linear minimiza os problemas de relação sinal ruído e erro de 
quantização. 
 
- Indique quais das sentenças abaixo é a única verdadeira. R: A soma (diferença) de uma função par e uma 
impar não é nem par nem impar. 
 
- O Teorema de Amostragem prova que: um sinal f(t) limitado em faixa em B Hz pode ser reconstruído sem erro a 
partir das suas amostras tomadas a uma frequência de amostragem mínima fs de: R: fs = 2 B Hz 
 
- A modulação por codificação de pulso (PCM) transforma um sinal analógico em uma serie de pulsos binários. Qual 
é a frequência mínima de amostragem para um sinal de 3,4kHz de banda? R: 6,28 kHz 
 
- A função do modem é: R: Pode auxiliar na comunicação entre computadores através da rede telefônica. 
 
- A rede física atual de cabos metálicos em sua Engenharia de projetos e implantação define o parâmetro físico 
chamado “Taxa de Ocupação”. Qual das alternativas abaixo define de forma correta esta Taxa de Ocupação? R: É 
o número de pares que se pode utilizar em um cabo para a transmissão de sinal em banda larga com taxa de 
transmissão e comprimento definidos. 
 
- Ao analisarmos um Manual de Tubulações Telefônicas e Rede Interna em Edificações, poderemos encontrar as 
seguintes recomendações e definições abaixo. Assinale a única alternativa incorreta. R: Cabo telefônico CTP – 
APL devem ser instalados somente em subterrâneos, interligando edificações construídas dentro de um 
mesmo terreno. É constituído de condutores de cobre isolados com polietileno e polipropileno e protegido 
por uma capa APL. 
 
- Desde a sua introdução, os sistemas de comunicação digital têm ganho crescente importância nos mais diferentes 
cenários e aplicações. Neste contexto, um fenômeno de grande importância é a chamada interferência 
intersimbólica (ISI). Com base nas características do fenômeno mencionado, avalie as asserções a seguir. 
 
No fenômeno denominado interferência intersimbólica, pulsos originalmente retangulares vão sendo conduzidos a 
um formato arredondado e sofrem um deslocamento até alcançar o próximo pulso porque a transmissão em meios 
cabeados metálicos se encontra bastante susceptível a interferências de origem eletromagnéticas. R: As duas 
asserções são verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
 
- A rede física atual de cabos metálicos, tanto para a rede interna quanto para a rede externa, devem considerar os 
parâmetros eletrônicos e as condições físicas da rede. Analisando-se tais observações, qual das alternativas abaixo 
está correta? R: A interferência possível entre pares de cabo metálicos é chamado de diafonia ou crosstalk. 
UNIDADE I
Aula 6 – Taxas de Transmissão Máxima em um Canal: 
Teorema de Nyquist e Teorema de Shannon
Fonte: Rodrigo Semente
Sabemos que, quantomaior a banda passante de
i fí i i ú d h ô ium meio físico, maior o número de harmônicos que
podem ser recuperados na conversão A/D. Pergunta-se...
Qual a Banda Passante mínima para que um sinal
digital, convertido para analógico (D/A), com taxa de
transmissão X seja recuperado (A/D) sem sofrer
alterações que comprometam a recuperação deste?
Cálculo da taxa de transmissão máxima em um canal: 
Teorema de Nyquist
` Em 1928, Harry Nyquist, formulou uma equação
matemática que define a taxa de transmissão máxima deq
um canal de banda passante limitada e imune a ruídos. A
equação pode ser escrita da seguinte forma:q p g
C = 2*W*Mm bps, onde:
C = capacidade do canal na ausência de ruído;
W = frequência do sinal (largura de banda);
Mm = a modulação multinível (2 bits, 4 bits, 8 bits, 16
bits...).
` Ex: Dado um canal com uma largura de banda igual a 4 KHz e
supondo-se que este canal esteja utilizando uma codificação A/D
d 2 bit l t d t i ã á i d l ê ide 2 bits, qual a taxa de transmissão máxima desse canal na ausência
de ruídos?
R:R:
A partir do Teorema de Nyquist temos,p yq
C = 2*W*Mm
logo,g ,
C = 2*4k*2
C = 16 Kbps, portanto,
A d i i d l ê i d d d 16 bA taxa de transmissão máxima desse canal na ausência de ruídos é de 16 Kbps
Cálculo da taxa de transmissão máxima em um canal: 
Teorema de Shannon
` Em 1948, Claude Shannon, a partir de uma série de estudos,
como base no teorema de Nyquist, provou matematicamente que
um canal possui uma capacidade de transmissão limitada Noum canal possui uma capacidade de transmissão limitada. No
entanto, suas pesquisas consideram a atuação de um ruído branco
(ruído térmico ). A equação pode ser escrita da seguinte forma:( ) q ç p g
C = W*log2(1 + S/N) bps, onde:
C = capacidade do canal na presença de ruído;
W = frequência do sinal (largura de banda);
S/N l ã i l/ íd WS/N = relação sinal/ruído, em Watts
` Ex: Dado uma linha telefônica com um canal com 
largura de banda de 3000 Hz e cuja razão sinal-ruído 
vale 30 dB. Pergunta-se: Qual a taxa de transmissão 
máxima desse canal na presença de ruído branco?máxima desse canal na presença de ruído branco?
` Passo1: Temos a relação (razão) sinal ruído (S/N) expressa em dB, 
mas não em Watts. Desta forma, recorreremos a equação que mede 
o ruído em decibel (dB), para encontrarmos a relação sinal/ruído em 
Watts (slide 5, aula 5). Assim, para um SNR de 30 dB, temos:
X dB = 10*log10(S/N)
30dB = 10*log10(S/N)g ( / )
Log10(S/N) = 3dB
Eliminando o Log10 da equação,por simplificação, temos:
10^log10(S/N) 10 ^3 > S/N 1000 w10^log10(S/N) = 10 ^3 => S/N = 1000 w
Teorema de Shannon, Ex (continuação), ( ç )
` Aplicando, agora, a SNR (S/N), em Watts, na equação de Shannon:
C = W*log2(1 + S/N)C = W log2(1 + S/N)
C = 3000*log2(1 + 1000)
C = 2,9902 *104 bps ≅ 30.000 bps, portanto:
d á l d ídA taxa de transmissão máxima em um canal com a presença de ruído 
branco é de 30 Kbps
OBS: Esse mesmo cálculo pode ser obtido diretamente através do 
Matlab. Experimente e pratique!
Prática no Matlab
1. Dado um canal com uma largura de banda igual a 10KHz e supondo-se que
d d / d b deste canal esteja utilizando uma codificação A/D de 8 bits, qual a taxa de
transmissão máxima desse canal na ausência de ruídos?
2. Dado um canal de transmissão de TV em VHF com largura de banda de 20g
KHz e cuja razão sinal-ruído vale 20 dB. Pergunta-se: Qual a taxa de transmissão
máxima desse canal na presença de ruído branco?
3 Dado um canal com uma largura de banda igual a 200 KHz e supondo se que3. Dado um canal com uma largura de banda igual a 200 KHz e supondo-se que
este canal esteja utilizando uma codificação A/D de 16 bits, qual a taxa de
transmissão máxima desse canal na ausência de ruídos?
4. Dado um canal de transmissão de Rádio AM com largura de banda de 1.500
KHz e cuja razão sinal-ruído vale 15 dB. Pergunta-se: Qual a taxa de transmissão
máxima desse canal na presença de ruído branco?p
Prática no Matlab - Respostas
1. Dado um canal com uma largura de banda igual a 10KHz e supondo-se que
este canal esteja utilizando uma codificação A/D de 8 bits qual a taxa deeste canal esteja utilizando uma codificação A/D de 8 bits, qual a taxa de
transmissão máxima desse canal na ausência de ruídos? R:
C = 2*W*Mm => C = 2 * 10000 * 8 => C = 160000 = > C = 160 Kbps
2 Dado um canal de transmissão de TV em VHF com largura de banda de 202. Dado um canal de transmissão de TV em VHF com largura de banda de 20
KHz e cuja razão sinal-ruído vale 20 dB. Pergunta-se: Qual a taxa de
transmissão máxima desse canal na presença de ruído branco? R:
P 1 h d S/NPasso 1: achando S/N:
X dB = 10*log10(S/N) => 10*log10(S/N) = 20dB => log10(S/N) = 2dB =>
10^log10(S/N) = 10^2 => S/N = 100Wg ( )
Passo 2: Aplicando S/N em Shannon: C = W*log2(1 + S/N) =>
C = 20000*log2(1+100) => C = 133.164.23 bps => C ≅ 133 Kbps
Prática no Matlab - Respostas
3. Dado um canal com uma largura de banda igual a 200 KHz e supondo-se que
este canal esteja utilizando uma codificação A/D de 16 bits qual a taxa deeste canal esteja utilizando uma codificação A/D de 16 bits, qual a taxa de
transmissão máxima desse canal na ausência de ruídos? R:
C = 2*W*Mm => C = 2 * 200000 * 16 => C = 6400Kbps = > C ≅ 6 Mbps
4 Dado um canal de transmissão de Rádio AM com largura de banda de 1 5004. Dado um canal de transmissão de Rádio AM com largura de banda de 1.500
KHz e cuja razão sinal-ruído vale 15 dB. Pergunta-se: Qual a taxa de
transmissão máxima desse canal na presença de ruído branco? R:
P 1 h d S/NPasso 1: achando S/N:
X dB = 10*log10(S/N) => 10*log10(S/N) = 15dB => log10(S/N) = 1,5dB
=> 10^log10(S/N) = 10^1,5 => S/N = 31,62Wg ( )
Passo 2: Aplicando S/N em Shannon: C = W*log2(1 + S/N) =>
C = 1500000*log2(1+31.62) =>C=754,2 Kbps => C ؆ 1 Mps

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