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curso 33524 aula 02 v1

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Livro Eletrônico
Aula 02
Regimento Interno p/ TRT-BA (Todos os Cargos)
Professor: Paulo Guimarães
Regimento Interno do TRT-BA 
Teoria e exerc’cios comentados 
Prof. Paulo Guimar‹es Ð Aula 02 
	 	 	 	 	 	 	 	
	 	
	
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AULA 02: Da Organiza‹o do Tribunal; Da 
Administra‹o do Tribunal. 
 
 
SUMçRIO PçGINA 
1. Do Tribunal Pleno 1 
2. Do îrg‹o Especial 12 
3. Resumo do concurseiro 27 
4. Quest›es comentadas 31 
5. Lista das quest›es apresentadas 37 
 
Ol‡ amigo concurseiro! Hoje daremos continuidade ao nosso 
estudo do Regimento Interno do TRT da 5» Regi‹o conhecendo a 
estrutura e atribui›es do Tribunal Pleno e do îrg‹o Especial. 
Desde j‡ quero chamar sua aten‹o para a necessidade de 
pensar bem em como ser‡ feita a sua revis‹o nos dias que antecederem a 
prova. Nosso curso n‹o Ž dos mais longos, mas Ž dif’cil lembrar todos os 
detalhes, principalmente sobre aquilo que voc estudou nas primeiras 
aulas. Voc precisa traar uma estratŽgia de revis‹o, de preferncia 
baseada na resolu‹o das quest›es que tenho me esforado para colocar 
em cada aula. 
 
Bons estudos! 
 
1.! DO TRIBUNAL PLENO 
 
Os tribunais, de forma geral, s‹o —rg‹os colegiados. Isso 
significa dizer que as decis›es s‹o tomadas, em regra, por um conjunto 
de magistrados. No nosso caso estamos tratando do TRT da 5» Regi‹o, 
que Ž composto por um total de 29 Desembargadores do Trabalho. 
A partir de agora comearemos a estudar os —rg‹os que 
comp›em o TRT-BA. As leis e o Regimento Interno determinam quem 
deve julgar cada um dos feitos trazidos ao Tribunal. Em alguns casos, as 
decis›es s‹o tomadas por —rg‹os fracion‡rios, compostos por apenas 
Regimento Interno do TRT-BA 
Teoria e exerc’cios comentados 
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alguns desembargadores. H‡ casos, contudo, que precisam ser apreciados 
por todos os desembargadores que comp›em o Tribunal. 
 
Art. 23. O Tribunal Pleno Ž composto pela totalidade dos seus 
Desembargadores efetivos. 
 
Ë reuni‹o de todos os Desembargadores do Trabalho do TRT-
BA damos o nome de Tribunal Pleno, ou simplesmente Pleno. Ainda na 
aula de hoje estudaremos o îrg‹o Especial, composto por apenas uma 
parte dos Desembargadores. AlŽm desses, h‡ ainda as Se›es 
Especializadas e as Turmas, que s‹o compostas por grupos ainda 
menores de Desembargadores. 
Quero chamar sua aten‹o para o teor do art. 23, por mais 
que ele parea —bvio. Estamos tratando aqui do Tribunal no sentido de 
—rg‹o julgador de Segundo Grau. Isso quer dizer que os Ju’zes do 
Trabalho (—rg‹os julgadores de Primeiro Grau) n‹o comp›em o Pleno. 
Parece bobagem, mas isso j‡ foi cobrado em concursos anteriores. 
 
O Tribunal Pleno Ž composto pela totalidade dos 
seus Desembargadores efetivos. 
 
Comearemos agora a estudar a competncia do Tribunal 
Pleno, que est‡ disposta no art. 24. Como esse dispositivos Ž um pouco 
mais extenso, decidi Òquebr‡-loÓ em partes menores, para facilitar o 
nosso estudo. 
Veremos v‡rias atribui›es do Pleno, e voc n‹o precisa 
memoriza-las uma por uma, ok? Apenas procure entender por que o 
Pleno conhece essas quest›es, e dificilmente voc errar‡ uma quest‹o 
sobre este assunto na sua prova. 
 
 
Regimento Interno do TRT-BA 
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Art. 24. Compete ao Tribunal Pleno, alŽm de outras atribui›es 
previstas em lei e neste Regimento Interno: 
I Ð processar e julgar, originariamente: 
a) as argŸi›es de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do 
poder pœblico opostas a processos de sua competncia origin‡ria, 
b) as exce›es de impedimento ou suspei‹o argŸidas contra seus 
membros, 
c) as exce›es de incompetncia que lhe forem opostas, 
d) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia, 
e) os mandados de segurana impetrados contra seus pr—prios atos, 
f) as a›es rescis—rias de seus ac—rd‹os, 
g) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do 
Tribunal, em matŽria judici‡ria de competncia do Tribunal Pleno, quando 
n‹o atac‡veis por recursos previstos em lei processual; 
 
Este dispositivo menciona v‡rios institutos do Direito 
Processual. N‹o tenho condi›es de explicar em detalhes todos eles a 
voc, e nem voc precisa conhec-los profundamente para acertar as 
quest›es da prova. Por essa raz‹o, darei uma ideia geral do que s‹o 
essas a›es, recursos e incidentes processuais, ok? 
Primeiramente trataremos da competncia origin‡ria do Pleno. 
Isso significa que os feitos mencionados pelos dispositivos acima s‹o 
conhecidos diretamente pelo Pleno, e n‹o em grau de recurso. Quando 
voc ouvir a express‹o Òcompetncia origin‡riaÓ, lembre-se sempre de 
que o oposto dela Ž a Òcompetncia recursalÓ, por meio da qual o Pleno 
reexamina decis›es que j‡ foram proferidas por outros —rg‹os. 
A argui‹o de inconstitucionalidade nada mais Ž do que 
um argumento apresentado durante um processo. Este argumento Ž o de 
que uma norma n‹o pode ser aplicada porque ela ofende a Constitui‹o 
Federal. A inconstitucionalidade de uma norma n‹o pode ser declarada 
por —rg‹o fracion‡rio (Se‹o Especializada ou Turma), sendo necess‡rio 
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que o Pleno decida. Perceba apenas que o Pleno n‹o decide a quest‹o 
principal, mas somente a argui‹o de inconstitucionalidade, ok? 
A exce‹o de suspei‹o ou de impedimento Ž um 
incidente processual, e n‹o uma a‹o aut™noma, e tem por finalidade 
provocar a an‡lise do poss’vel comprometimento da imparcialidade do 
juiz. A suspei‹o ocorre nos casos mais brandos, e o impedimento nos 
casos mais severos. 
Da mesma forma, a exce‹o de incompetncia serve para 
discutir se o —rg‹o julgador que est‡ analisando aquele processo Ž o 
adequado. 
O mandado de segurana Ž uma a‹o utilizada para atacar 
um ato ilegal praticado por autoridade pœblica. Habeas corpus Ž uma 
a‹o prevista pela Constitui‹o para assegurar o direito ˆ liberdade de 
locomo‹o. O habeas corpus pode ser utilizado quando qualquer pessoa 
tiver sua liberdade de locomo‹o ameaada injustamente. O habeas 
data, por sua vez, serve para garantir ao cidad‹o acesso ˆs informa›es 
sobre sua pessoa que constem em bancos de dados de car‡ter pœblico. 
A a‹o rescis—ria Ž bastante espec’fica, e serve para que 
uma pessoa tente desconstituir (rescindir) uma decis‹o judicial contra a 
qual n‹o cabe mais recurso. 
O agravo regimental Ž um recurso previsto especificamente 
no Regimento Interno do TRT da 5» Regi‹o, e pode ser interposto contra 
certos despachos ou decis›es do Presidente e do Vice-Presidente do 
Tribunal, dos Presidentes do îrg‹o Especial, das Se›es e das Turmas ou 
dos Relatores, bem como do Corregedor Regional (art. 228 do Regimento 
Interno). 
Para fins do nosso estudo, Ž importante que voc saiba que o 
Pleno Ž competente para apreciar os agravos regimentais contra 
despachos do Presidente do Tribunal, em matŽria judici‡ria de 
competncia do Pleno, quando n‹o houver previs‹o da utiliza‹o de 
outros recursos na legisla‹o processual. 
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Na realidade, o Pleno julgar agravos regimentais contra 
decis›es de qualquer Desembargador, mas essa atribui‹o est‡ expl’cita 
no dispositivo que estudaremos a seguir, acerca da competncia recursal 
do Pleno. 
 
II Ð julgar em fase recursal: 
a) os embargos de declara‹o opostos a seus ac—rd‹os, 
b) os agravos regimentais opostos a decis›es de seus membros, 
c) as habilita›es incidentes, as argŸi›es de falsidade, as 
exce›es de impedimento e de suspei‹o vinculadas a processos 
pendentes de decis‹o, 
d) os incidentes de uniformiza‹o da jurisprudncia, 
e) as restaura›es de autos em processos de sua competncia; 
 
Agora estamos falando da competncia recursal do Pleno. 
Embargos de declara‹o s‹o recursos que se fundamentam 
na obscuridade ou contradi‹o ou dœvida sobre o teor da decis‹o judicial. 
Caso os embargos de declara‹o sejam interpostos contra decis›es do 
Pleno, a este caber‡ julg‡-los. 
Incidentes s‹o quest›es levantadas no meio de um processo, 
geralmente a respeito de detalhes que precisam ser discutidos. Um bom 
exemplo Ž quando o juiz n‹o poderia atuar em determinado processo, por 
ter interesse pessoal. Neste caso, a parte precisa levantar um incidente 
chamado exce‹o de impedimento. A habilita‹o incidente nada mais Ž 
do que um pedido de substitui‹o de uma das partes, por motivo de 
falecimento. 
A uniformiza‹o de jurisprudncia Ž necess‡ria quando h‡ 
—rg‹os fracion‡rios do mesmo Tribunal decidindo quest›es em sentidos 
diferentes. Logicamente, se os —rg‹os est‹o decidindo de forma diferente, 
caber‡ ao Pleno promover essa uniformiza‹o. 
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A restaura‹o de autos Ž uma a‹o utilizada para recompor 
os autos perdidos. Autos s‹o os documentos que comp›em o processo. 
Caso os autos perdidos se refiram a processos que seriam decididos pelo 
Pleno, cabe a ele julgar a restaura‹o de autos. 
 
III - determinar aos Ju’zes de primeira inst‰ncia a realiza‹o dos atos 
processuais e das diligncias necess‡rias ao julgamento dos feitos de 
sua competncia; 
IV - fiscalizar o cumprimento de suas pr—prias decis›es; 
V - dar cincia ˆ Corregedoria de atos considerados atentat—rios ˆ boa 
ordem processual; 
VI - homologar acordos celebrados em processos de sua competncia; 
XIV - resolver as quest›es de ordem que lhe forem submetidas; 
 
Essas s‹o as demais atribui›es do Pleno relacionadas ˆ sua 
competncia jurisdicional. 
Quando as partes num processo chegam a um determinado 
acordo por vontade pr—pria, cabe ao Poder Judici‡rio a homologa‹o do 
pacto. Por meio desse procedimento o —rg‹o julgador pode verificar se o 
acordo n‹o Ž oneroso demais para alguma das partes, ou se n‹o h‡ 
outros interesses que tenham sido desrespeitados com a celebra‹o do 
acordo. Quando o processo em que tiver havido acordo for de 
competncia do Pleno, a este —rg‹o caber‡ homolog‡-lo. 
Caso chegue ao Pleno, por via recursal, a informa‹o de que 
um Juiz do Trabalho n‹o agiu de forma adequada na instru‹o de 
processo de sua competncia, a este caber‡ determinar que o magistrado 
faltoso pratique os atos necess‡rios. Caso a not’cia d conta do 
cometimento de irregularidade por parte de Juiz do Trabalho, caber‡ ao 
Pleno comunicar o fato ˆ Corregedoria, uma vez que o Corregedor 
Regional tem competncia fiscalizat—ria sobre os atos dos Ju’zes do 
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Trabalho. Aten‹o! Essa competncia do Corregedor n‹o se estende aos 
Desembargadores! 
 
VII - eleger o Presidente do Tribunal e demais cargos da Mesa 
Diretora, dando-lhes posse; 
VIII - dar posse aos membros do Tribunal; 
IX - delegar matŽrias de sua competncia ao îrg‹o Especial; 
X - elaborar as listas tr’plices, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir do 
recebimento das listas sxtuplas, enviadas pela Ordem dos Advogados do 
Brasil e pelo MinistŽrio Pœblico do Trabalho, para preenchimento das 
vagas do Quinto Constitucional, atravŽs de vota‹o, em sess‹o pœblica, 
devendo cada Desembargador proferir voto nominal, aberto e 
fundamentado; integrar‹o a lista os trs candidatos mais votados; 
havendo empate, far-se-‡ nova elei‹o, a qual concorrer‹o somente os 
candidatos empatados; persistindo o empate incumbir‡ ao Presidente do 
Tribunal o voto de qualidade. 
a) para o cumprimento do acima estabelecido, quando do recebimento da 
lista sxtupla, o Presidente do Tribunal publicar‡ edital concedendo prazo 
de dez (10) dias para que cada candidato, querendo, apresente curr’culo 
pessoal com as informa›es que julgue pertinentes para aferi‹o de sua 
qualifica‹o. 
XI - votar as listas tr’plices de acesso, por merecimento, de Ju’zes do 
Trabalho Substitutos a Juiz Titular de Vara do Trabalho e de Ju’zes 
Titulares de Vara do Trabalho a Desembargador do Trabalho; 
XII - decidir sobre o nome do Juiz que deva ser promovido por 
antigŸidade; 
XIII - decidir sobre as ausncias de seus Desembargadores, quando 
superiores a 3 (trs) sess›es consecutivas; 
XV - exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho, as demais 
atribui›es que decorram de sua jurisdi‹o; 
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XVI - autorizar, por proposta do Presidente do Pleno, a pr‡tica pela 
Secretaria de atos de administra‹o e de mero expediente sem 
car‡ter decis—rio, na forma do artigo 93, XIV, da Constitui‹o Federal; 
XVII - elaborar e alterar seu Regimento; 
XVIII - Eleger os membros da Comiss‹o de Vitaliciamento, o Diretor e 
o Vice-Diretor da Escola Judicial. 
 
Aqui temos atribui›es mais voltadas ˆ gest‹o interna do 
Tribunal. 
Primeiramente, a posse dos novos Desembargadores deve 
ocorrer perante o Pleno, ressalvada a exce‹o prevista no art. 14, ¤1¼, 
que permite que o interessado tome posse perante o Presidente, ad 
referendum do Pleno. 
Os membros do Pleno tambŽm s‹o os respons‡veis por 
eleger o Presidente do Tribunal e os demais membros da Mesa 
Diretora, dos quais tratamos na aula passada. AlŽm disso, o Pleno pode 
delegar atribui›es ao îrg‹o Especial, na forma que estudaremos a 
seguir. 
Para entender a competncia do Pleno com rela‹o ˆs listas 
tr’plices, precisamos explicar um pouco melhor como se d‡ o acesso ao 
Tribunal. 
Promo‹o Ž o procedimento de avano de um n’vel para o 
outro na carreira da magistratura. Acesso Ž o nome que se d‡ a um caso 
espec’fico de promo‹o, quando o Juiz do Trabalho titular passa a compor 
o Tribunal. A pessoa faz o concurso para tornar-se Juiz do Trabalho, Ž 
aprovada, e toma posse no cargo de Juiz do Trabalho substituto. A partir 
da’, ela pode ser promovida a Juiz do Trabalho titular, e o pr—ximo passo 
ser‡ o acesso ao Tribunal, tornando-se um Desembargador do Trabalho. 
H‡, porŽm, uma outra forma de acesso ao Tribunal, prevista 
na Constitui‹o: trata-se do famoso Òquinto constitucionalÓ, que 
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permite que, sob certas condi›es, membros do MinistŽrio Pœblico e 
advogados se tornem Desembargadores. 
A coisa funciona mais ou menos assim: dos 29 assentos do 
Pleno, 5 (20%) s‹o reservados para membros do MP e da OAB. Havendo 
vaga num desses assentos, o MP ou a OAB elaborar‡ uma lista com 6 
nomes e a enviar‡ ao Tribunal. O Pleno, por sua vez, diminui a 
quantidade de nomes para 3, e envia a lista ao Presidente da Repœblica, 
para nomea‹o. ƒ por isso que dizemos que a OAB ou o MP envia uma 
lista sxtupla, e o Pleno elabora uma lista tr’plice. Acho que agora deu 
pra entender melhor, n‹o Ž mesmo? J 
Por œltimo, o Pleno Ž respons‡vel por elaborar e alterar o 
Regimento Interno que estamos estudando, bem como por eleger os 
membros da Comiss‹o de Vitaliciamento e da Escola Judicial. Esses 
dois —rg‹os j‡ foram estudados por n—s na aula passada. 
 
Art. 25. Os Desembargadores do Tribunal poder‹o, mediante 
comunica‹o dirigida ao seu Presidente, subscrita por, pelo menos, 
metade mais um dos seus integrantes, convocar o Tribunal Pleno, para 
deliberar sobre matŽria da sua competncia em dia e hora que 
designarem, desde que apresentada ao Presidente e este n‹o a tenha 
deferido. 
 
Este dispositivo diz respeito ˆ possibilidade de convoca‹o de 
sess‹o extraordin‡ria do Tribunal Pleno. Essa convoca‹o pode ser 
feita por pelo menos metade dos Desembargadores, que dever‹o 
comunic‡-la ao Presidente. 
TambŽm Ž poss’vel a convoca‹o de sess‹o extraordin‡ria 
diretamente pelo Presidente do Tribunal. 
 
 
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O Tribunal Pleno pode ser convocado para 
deliberar sobre matŽria de sua competncia por ato 
de mais da metade de seus integrantes, em dia 
a hora que designarem. Tal ato deve ser comunicado ao Presidente do 
Tribunal. AlŽm disso, as sess›es extraordin‡rias podem ser 
convocadas pelo Presidente. 
 
Art. 26. Compete ao Presidente do Tribunal Pleno: 
I - fixar dia e hora para a realiza‹o das suas sess›es ordin‡rias; 
II - aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Diretor da 
Secretaria; 
III - dirigir os trabalhos, submetendo ˆ discuss‹o e vota‹o as 
matŽrias que devam ser examinadas, inclusive os processos a serem 
julgados, apurando os votos emitidos e proclamando os resultados dos 
respectivos julgamentos, sendo substitu’do nas ausncias e 
impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor 
Regional, pelo Vice-Corregedor Regional ou pelo Desembargador mais 
antigo, observado o disposto no inciso III do artigo 20 deste Regimento; 
IV - convocar e organizar as sess›es ordin‡rias e extraordin‡rias, 
a fim de assegurar o quorum para instala‹o bem como a regularidade 
das delibera›es, remetendo of’cio de convoca‹o com antecedncia 
m’nima de 48 (quarenta e oito) horas; 
V - proferir voto, quando for o caso, inclusive para desempate; 
VI - designar o Desembargador que redigir‡ o ac—rd‹o; 
VII - manter a ordem e o decoro nas sess›es, ordenando a retirada 
dos que as perturbarem, determinando a pris‹o dos desobedientes, com a 
lavratura do respectivo auto; 
VIII - nomear, preferencialmente dentre os servidores do quadro de 
pessoal, o Diretor da respectiva Secretaria, com gradua‹o em Direito, 
ressalvadas as situa›es consolidadas, observadas as restri›es relativas 
a parentesco, casamento, uni‹o est‡vel e concubinato, decorrentes de lei; 
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IX - requisitar ˆs autoridades competentes a fora necess‡ria, sempre 
que, na sess‹o, houver perturba‹o da ordem ou fundado temor de sua 
ocorrncia; 
X - elaborar, na Žpoca pr—pria, o relat—rio dos trabalhos realizados pelo 
îrg‹o no decurso do ano anterior; 
XI - cumprir e fazer cumprir as disposi›es deste Regimento; 
XII - expedir portaria para a pr‡tica dos atos a que se refere o artigo 24, 
inciso XVI, deste Regimento. 
 
A fixa‹o de dia e hora para as sess›es do Pleno, bem como 
a aprova‹o da pauta, s‹o atribui›es eminentemente administrativas, 
mas j‡ foram cobradas em provas anteriores, e por isso chamo sua 
aten‹o. 
A atribui‹o de dirigir os trabalhos do Tribunal Pleno pode 
ser divida nas seguintes atividades: 
- Submeter as matŽrias a discuss‹o e vota‹o; 
- Apurar os votos emitidos; 
- Proclamar os resultados dos julgamentos. 
Nas atribui›es de dire‹o dos trabalhos, a substitui‹o do 
Presidente segue uma ordem bastante l—gica. Em suas ausncias e 
impedimentos, o Presidente ser‡ substitu’do pelo Vice-Presidente, pelo 
Corregedor Regional, pelo Vice-Corregedor Regional ou pelo 
Desembargador mais antigo, nessa ordem. 
Em regra, o Presidente n‹o costuma votar nos julgamentos do 
Tribunal. Essa situa‹o, entretanto, comporta exce›es, mas n‹o 
precisamos entrar em detalhes agora sobre o assunto. Diante de um 
empate, contudo, o Presidente votar‡ para desempatar. 
Ac—rd‹o Ž o nome que se d‡ ao documento que 
consubstancia a decis‹o de um —rg‹o colegiado. Uma vez proclamada a 
decis‹o pelo Presidente, este dever‡ indicar o Desembargador 
respons‡vel por redigir o ac—rd‹o. Normalmente o redator ser‡ o 
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Desembargador que proferiu o primeiro voto no sentido da decis‹o que ao 
final prevaleceu. 
ATEN‚ÌO! Uma atribui‹o que j‡ foi cobrada em provas 
anteriores diz respeito ˆ possibilidade de o Presidente, no exerc’cio da 
atribui‹o de manter a ordem e o decoro nas sess›es, mandar retirar os 
que adotarem comportamento inadequado. Na realidade, o 
Regimento prev atŽ a possibilidade de o Presidente dar ordem de pris‹o 
a quem desobedecer. 
 
O Presidente do Tribunal tem a atribui‹o de 
manter a ordem e o decoro nas sess›es, 
ordenando a retirada dos que as perturbarem, determinando a pris‹o 
dos desobedientes. 
 
Outra atribui‹o administrativa do Presidente Ž a nomea‹o 
de seu Diretor de Secretaria. Este deve preferencialmente ser um 
servidor do quadro do Tribunal e, alŽm disso, deve ser graduado em 
Direito. O ato de nomea‹o deve observar as restri›es relativas a 
parentesco, casamento, uni‹o est‡vel e concubinato, decorrentes de lei. 
 
2.! DO îRGÌO ESPECIAL 
 
Art. 27. O îrg‹o Especial Ž composto por 15 (quinze) 
Desembargadores, sendo 1 (uma) vaga privativa do Presidente do 
Tribunal, 7 (sete) providas por antiguidade e 7 (sete) mediante elei‹o. 
 
A cria‹o do îrg‹o Especial Ž facultada pela Constitui‹o 
(Art. 93, XI) nos tribunais que contem com nœmero superior a vinte e 
cinco julgadores, para exercer atribui›es (tanto administrativas quanto 
jurisdicionais) delegadas do Pleno. 
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Sempre que explico a respeito do —rg‹o especial, trago o 
exemplo do Tribunal de Justia de S‹o Paulo, que conta com 360 
Desembargadores (Ž isso mesmo! N‹o estou brincado!). As reuni›es do 
Pleno do TJSPenvolvem um dispndio consider‡vel de recursos, alŽm do 
preju’zo gerado pela interrup‹o do trabalho dos seus —rg‹os fracion‡rios, 
que efetivamente apreciam e julgam a maior parte das a›es e recursos. 
Por essa raz‹o, a Constitui‹o permitiu a cria‹o do —rg‹o especial, que 
podem exercer certas atribui›es sem a necessidade de convocar todos 
os Desembargadores. 
E como se d‡ a composi‹o do îrg‹o Especial do TRT da 5a 
Regi‹o? 
Ao todo s‹o 15 Desembargadores, com o Presidente tendo 
assento reservado. O Presidente do Tribunal, portanto, sempre far‡ parte 
do îrg‹o Especial. 
Os demais Desembargadores devem ser divididos em dois 
grupos: os 7 Desembargadores mais antigos do Tribunal, e mais 7 
Desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno. 
Existem, porŽm, algumas regras especiais sobre a 
composi‹o, trazidas pelo pr—prio Regimento Interno. 
 
¤ 1o Em sendo eleito para um dos cargos de dire‹o do Tribunal, o 
Desembargador que n‹o se encontrar inclu’do dentre os sete mais antigos 
aptos a compor o îrg‹o Especial ser‡ considerado desde logo eleito para 
integr‡-lo, promovendo-se a elei‹o por escrut’nio secreto prevista no 
caput deste artigo apenas para os cargos remanescentes. 
 
Agora estamos falando dos ocupantes da Mesa Diretora do 
Tribunal. Eu sei que voc j‡ sabe quem s‹o esses Desembargadores, mas 
apenas para refrescar sua mem—ria, os cargos de Dire‹o do Tribunal, 
alŽm do Presidente, s‹o o de Vice-Presidente, Corregedor Regional 
e Vice-Corregedor Regional. 
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Se algum dos integrantes da Mesa Diretora n‹o estiver entre 
os 7 Desembargadores mais antigos do Tribunal, ser‡ desde j‡ 
considerado eleito para ocupar o îrg‹o Especial. Seria o caso, por 
exemplo, de ser eleito para ocupar o cargo de Vice-Presidente um 
Desembargador mais jovem. Nesse caso, a elei‹o para o îrg‹o Especial 
apenas preencher‡ as 6 vagas remanescentes. Ficou claro!? 
ƒ interessante saber tambŽm que, a partir do momento em 
que esse Desembargador deixar o cargo de dire‹o, estar‡ 
automaticamente afastado do îrg‹o Especial, exceto se, ao tempo, j‡ 
compuser o grupo dos 7 Desembargadores mais antigos. 
 
COMPOSI‚ÌO DO îRGÌO ESPECIAL 
7 Desembargadores 
mais antigos 
PRESIDENTE 
7 Desembargadores 
eleitos pelo Pleno 
OBS: O Desembargador 
que ocupar cargo de 
dire‹o e n‹o for um dos 7 
mais antigos ser‡ desde j‡ 
considerado eleito. 
TOTAL: 15 Desembargadores 
 
Agora vamos aprender alguns detalhes a respeito da elei‹o... 
 
Art. 29. A elei‹o para preenchimento da metade das vagas do îrg‹o 
Especial ser‡ realizada em vota‹o secreta, entre os membros do 
Tribunal Pleno, convocado especialmente para tal finalidade, inadmitida 
a recusa dos eleitos, salvo manifesta‹o expressa antes do pleito. 
 
Aqui temos duas regras importantes: a vota‹o ser‡ 
secreta, e os eleitos n‹o podem recusar o encargo. Parece estranho, 
n‹o Ž mesmo? Pois bem, o encargo de fazer parte do îrg‹o Especial n‹o 
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deve ser encarado como um privilŽgio, mas sim como uma prerrogativa, 
que tem natureza de dever. Por essa raz‹o, uma vez escolhido, o 
Desembargador n‹o pode se recusar a prestar esse servio. 
 
¤1o As vagas destinadas ˆ representa‹o dos advogados e do MinistŽrio 
Pœblico, atendida, quando for o caso, a altern‰ncia prevista no artigo 100, 
¤2o, da LOMAN, tambŽm ser‹o preenchidas por elei‹o, respeitadas as 
classes respectivas. 
 
Essas vagas s‹o as do famoso Òquinto constitucionalÓ, do qual 
j‡ falamos na aula de hoje. 
A LOMAN nada mais Ž do que a Lei Org‰nica da Magistratura 
Nacional (Lei Complementar no 35/1979). O dispositivo mencionado trata 
da situa‹o em que o nœmero de vagas destinadas ao quinto 
constitucional seja ’mpar. Nesse caso, uma das vagas ser‡ 
alternadamente destinada ˆ OAB e ao MinistŽrio Pœblico. Se o atual 
ocupante Ž proveniente da advocacia, por exemplo, quando ele deixar o 
Tribunal, a vaga ser‡ ocupada por um representante do MP. 
Na realidade, essa regra Ž secund‡ria, pois o que realmente 
interessa no ¤1¡ Ž que a regra de composi‹o do Pleno por advogados e 
Procuradores do Trabalho tambŽm Ž aplic‡vel ao îrg‹o Especial, devendo 
tambŽm estes serem eleitos dentro de suas respectivas classes. Todos os 
Desembargadores oriundos da OAB e do MPT concorrer‹o ˆs vagas do 
îrg‹o Especial. 
As regras espec’ficas acerca do procedimento da elei‹o est‹o 
resumidas no quadro abaixo: 
 
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ELEI‚ÍES PARA O 
îRGÌO ESPECIAL 
A elei‹o ser‡ realizada atŽ 15 dias depois de o 
Presidente do Tribunal declarar a abertura da vaga. 
Os membros eleitos ser‹o escolhidos na mesma data 
em que ocorrer a elei‹o para os cargos de dire‹o 
do Tribunal. 
O candidato que obtiver voto favor‡vel da maioria 
simples ser‡ eleito. 
Os membros n‹o eleitos ser‹o considerados suplentes, 
na ordem decrescente do nœmero de votos. 
O mandato dos membros eleitos ser‡ coincidente com o 
dos cargos de dire‹o do Tribunal. 
 
Os suplentes ser‹o convocados pelo Presidente para substituir 
os integrantes do îrg‹o Especial afastados, impedidos ou suspeitos, n‹o 
podendo recursar o encargo. J‡ a substitui‹o dos Desembargadores 
componentes do îrg‹o Especial pelo critŽrio da antiguidade ser‹o 
substitu’dos pelos mais antigos, na forma do art. 99, ¤2¡ da LOMAN. 
 
Art. 31. AtŽ que seja editado o Estatuto da Magistratura, previsto no 
caput do artigo 93 da Constitui‹o Federal, o mandato de cada membro 
de metade eleita do îrg‹o Especial ter‡ a dura‹o de 2 (dois) anos, 
admitida uma recondu‹o. 
 
Hoje o Estatuto da Magistratura ainda Ž a LOMAN, apesar de 
sua consider‡vel idade e de v‡rias inconsistncias. Por essa raz‹o, o 
mandato no îrg‹o Especial continua sendo de 2 anos, admitida uma 
recondu‹o. 
O Desembargador que exercer o mandato por 4 anos n‹o ser‡ 
mais eleg’vel atŽ que se esgotem todos os nomes dos componentes do 
Pleno. Por outro lado, se um membro eleito do îrg‹o Especial passar a 
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compor o grupo dos 7 Desembargadores mais antigos, deve ser 
convocada nova elei‹o no prazo de 15 dias. 
 
A partir de agora estudaremos as atribui›es do îrg‹o 
Especial. Utilizarei o mesmo mŽtodo, agrupando as atribui›es, ok? 
 
Art. 32. Compete ao îrg‹o Especial, alŽm de outras atribui›es 
previstas neste Regimento Interno: 
I Ð processar e julgar, originariamente: 
a) as a›es rescis—rias de seus pr—prios ac—rd‹os, 
b) os agravos regimentais interpostos a decis›es da Presidncia, da 
Vice-Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice-Corregedoria 
Regional e de qualquer de seus membros, 
c) os habeas data e habeas corpus contra atos da Presidncia, Vice-
Presidncia, da Corregedoria Regional e Vice-Corregedoria Regional, 
d) os mandados de segurana contra seus atos e os do Presidente do 
Tribunal, doVice-Presidente, do Corregedor Regional, do Vice-Corregedor 
Regional, dos demais Desembargadores integrantes dos îrg‹os do 
Tribunal, das Comiss›es de Concurso para provimento dos cargos de Juiz 
do Trabalho e servidores da Justia do Trabalho, 
e) os conflitos de competncia entre îrg‹os de primeira inst‰ncia; 
f) as exce›es de suspei‹o e impedimento arguidas contra Juiz de 
primeiro grau. 
 
Perceba que as diferenas entre as atribui›es do Pleno e do 
îrg‹o Especial s‹o sutis. Se voc prestar aten‹o ao dispositivo acima, 
ver‡ que a reda‹o no que tange ˆ competncia origin‡ria Ž muito 
semelhante ˆquela do art. 24, I, que vimos quando estudamos as 
atribui›es do Pleno. 
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Voc j‡ sabe bem o que s‹o esses instrumentos processuais, 
mas mais adiante montarei uma tabela comparando a reda‹o dos 
dispositivos que tratam do Pleno e do îrg‹o Especial. 
 
II - julgar em fase recursal: 
a) os embargos de declara‹o interpostos a seus ac—rd‹os, 
b) os agravos regimentais contra decis›es da Presidncia, da Vice- 
Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice-Corregedoria Regional e 
de qualquer de seus membros, salvo quando da competncia exclusiva do 
Tribunal Pleno, 
c) as argŸi›es de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do 
poder pœblico, relativas a processos das Se›es Especializadas ou de 
Turmas, ou quando opostas em processo de sua competncia origin‡ria, 
d) os conflitos de competncia entre Se›es Especializadas em 
Diss’dios Individuais, Turmas ou îrg‹os de primeira inst‰ncia, 
e) as exce›es de incompetncia que lhe forem opostas, 
f) as exce›es de suspei‹o e de impedimento argŸidas contra os 
seus membros, 
g) as habilita›es incidentes, argŸi›es de falsidade e outras 
exce›es vinculadas a processos pendentes de sua aprecia‹o, 
h) as medidas cautelares nos autos dos processos de sua competncia, 
i) a restaura‹o de autos, quando se tratar de processo de sua 
competncia; 
Mais uma vez a reda‹o Ž quase a mesma dos dispositivos 
que tratam da competncia do Pleno, n‹o Ž mesmo? N‹o se desespere. 
Abaixo est‡ uma tabela que compara as reda›es dos dispositivos. 
Medidas cautelares s‹o pedidos de car‡ter emergencial, 
com a finalidade de evitar a ocorrncia de um dano irrevers’vel. 
 
 
 
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XII - resolver as quest›es de ordem que lhe forem submetidas; 
XV - fiscalizar o cumprimento de suas pr—prias decis›es; 
XVI - declarar a nulidade dos atos praticados com infra‹o de decis›es do 
îrg‹o Especial; 
XVIII - determinar ˆs Varas do Trabalho a realiza‹o de atos 
processuais e diligncias necess‡rios ao julgamento dos feitos sob sua 
aprecia‹o; 
XVII - requisitar ˆs autoridades competentes as diligncias necess‡rias 
ao esclarecimento dos feitos sob sua aprecia‹o, representando contra 
aquelas que n‹o atenderem a tanto; 
XXIV - homologar acordos celebrados em processos de sua 
competncia; 
XIV - desempenhar as demais atribui›es do Tribunal n‹o inclu’das na 
competncia dos outros îrg‹os; 
XIX - exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho, as demais 
atribui›es que decorram de sua jurisdi‹o; 
 
Este grupo de atribui›es tem rela‹o com a atividade 
jurisdicional do Tribunal. As quest›es de ordem s‹o aquelas que dizem 
respeito a aspectos mais grais e superiores ao pr—prio processo. Elas 
dizem respeito ˆ ordem pœblica, e v‹o alŽm da discuss‹o entre as partes. 
Um bom exemplo de quest›es de ordem s‹o aquelas que dizem respeito ˆ 
prescri‹o e ˆ decadncia processuais. 
 
III - julgar os processos relativos ˆ aplica‹o de penalidade aos 
Magistrados; 
IV - decidir sobre os casos de invalidez de Magistrados; 
V - julgar as reclama›es e os recursos contra atos 
administrativos da Presidncia do Tribunal, da Vice-Presidncia, da 
Corregedoria Regional, da Vice- Corregedoria Regional ou de qualquer dos 
seus membros, assim como dos Ju’zes do Trabalho; 
e
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VII - indicar os integrantes das Comiss›es Permanentes e 
Tempor‡rias; 
IX - proceder a sorteio visando ˆ convoca‹o de Juiz Titular de Vara 
do Trabalho para substitui‹o no Tribunal, na forma estabelecida neste 
Regimento; 
X - conceder licenas, fŽrias, e autorizar transferncias e permutas 
aos membros do Tribunal; 
XI - decidir sobre as ausncias de seus Desembargadores, quando 
superiores a 3 (trs) sess›es consecutivas; 
VIII - autorizar os Desembargadores e os Ju’zes do Trabalho a se 
afastarem do Pa’s, nas hip—teses previstas em lei; 
XXIII - dar cincia ˆ Corregedoria de atos considerados atentat—rios ˆ 
boa ordem processual; 
XXVII - aprovar, no ms de dezembro, a lista de antigŸidade das 
autoridades judici‡rias da Regi‹o, conhecendo das reclama›es contra ela 
oferecidas, no prazo de 15 (quinze) dias ap—s a publica‹o; 
 
Aqui estamos diante das atribui›es do îrg‹o Especial 
relacionadas aos magistrados. A maior parte das atribui›es tem natureza 
administrativa, mas algumas delas merecem aten‹o especial. 
Uma delas Ž a convoca‹o de Juiz do Trabalho titular 
para substituir Desembargador. No caso de ausncia de 
Desembargador, pode ser convocado para substitu’-lo um Juiz do 
Trabalho. Os critŽrios e detalhes acerca da convoca‹o s‹o determinados 
pelo Regimento Interno. A atribui‹o de realizar a convoca‹o Ž do îrg‹o 
Especial. 
Outra atribui‹o importante Ž a que diz respeito ˆ lista de 
antiguidade dos magistrados da 5a Regi‹o. O papel do îrg‹o Especial Ž 
aprovar a lista, julgando as reclama›es opostas no prazo de 15 dias 
contados da publica‹o. 
 
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VI - organizar os servios auxiliares do Tribunal, propor a cria‹o ou a 
extin‹o de cargos; 
XIII - aprovar, no decorrer do primeiro semestre de cada ano, o 
calend‡rio de atividades que vigorar‡ no exerc’cio seguinte; 
XXII - fixar os dias de suas sess›es; 
XXVIII - determinar a suspens‹o das atividades dos îrg‹os da 
Justia do Trabalho da Quinta Regi‹o, quando ocorrer motivo relevante; 
XXV - aprovar os modelos das vestes talares; 
XX - autorizar, mediante proposta do Presidente do Tribunal, a 
destrui‹o mec‰nica de autos de processo, na forma prevista na Lei 
7.627/1997; 
XXI - elaborar e alterar o Regulamento Geral da Secretaria do Tribunal, 
o da Escola Judicial e o da Corregedoria Regional; 
XXVI - aprovar, no ms de fevereiro, relat—rio circunstanciado das 
atividades da Regi‹o realizadas no ano anterior; 
XXIX - autorizar, por proposta do Presidente do îrg‹o Especial, a pr‡tica 
pela Secretaria de atos de administra‹o e de mero expediente sem 
car‡ter decis—rio, na forma do artigo 93, XIV, da Constitui‹o Federal. 
XXX - escolher os Desembargadores Ouvidor e Ouvidor Substituto 
para o exerc’cio das fun›es institu’das pela Resolu‹o Administrativa no 
18/2003. 
 
A fixa‹o dos dias das sess›es do îrg‹o Especialcompete 
ao pr—prio —rg‹o. A atribui‹o relacionada ˆ suspens‹o das atividades, 
entretanto, se aplica a todos os —rg‹os da Justia do Trabalho da 5a 
Regi‹o. 
Voc lembra das vestes talares? S‹o aquelas vestimentas 
formais, utilizadas pelos magistrados nas sess›es do Tribunal. Os modelos 
dessas vestes devem ser aprovados pelo îrg‹o Especial. 
A distribui‹o processual nada mais Ž do que um sorteio, 
por meio do qual se define quem julgar‡ os processos quando houver 
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mais de um —rg‹o competente. Quando o feito for de competncia das 
Turmas, por exemplo, a distribui‹o entre elas ser‡ feita por meio de 
sorteio. A distribui‹o, em regra, Ž eletr™nica. A distribui‹o mec‰nica 
mencionada pelo dispositivo ocorre quando h‡ problemas no sistema 
informatizado. 
O Ouvidor e o Ouvidor Substituto s‹o Desembargadores 
que desempenham fun›es relacionadas ao atendimento das 
manifesta›es dos cidad‹os. Os ocupantes desses cargos s‹o escolhidos 
pelo îrg‹o Especial. 
 
O Ouvidor e o Ouvidor Substituto s‹o escolhidos 
pelo îrg‹o Especial. 
 
Por fim, estudaremos as atribui›es do Presidente do îrg‹o 
Especial. 
ÒMas professor, o Presidente do îrg‹o Especial n‹o Ž o 
Presidente do Tribunal?Ó. Sim, caro aluno. Trata-se da mesma pessoa. Na 
realidade, nem eu mesmo compreendo por que raz‹o o Regimento 
Interno trata os dois cargos como se eles pudessem ser ocupados por 
pessoas diferentes. De toda forma, Ž bom ler o dispositivo e compreender 
as atribui›es. 
 
Art. 33. Compete ao Presidente do îrg‹o Especial:͒ 
I - fixar dia e hora para a realiza‹o das suas sess›es ordin‡rias;͒ 
II - aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Diretor da 
Secretaria; 
III - convocar sess›es extraordin‡rias, com antecedncia m’nima de 48 
(quarenta e oito) horas, fixando data e hor‡rio de realiza‹o, com 
remessa de of’cio de convoca‹o; 
IV - presidir as sess›es e dirigir os trabalhos, propondo e submetendo as 
quest›es a julgamento; 
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V - convocar Desembargador para a forma‹o do quorum;͒ 
VI - proferir voto, quando for o caso, inclusive para desempate, apurar os 
emitidos e proclamar as decis›es; 
VII - designar o Desembargador que redigir‡ o ac—rd‹o; 
VIII - manter a ordem e o decoro nas sess›es, ordenando a retirada dos 
que as perturbarem, determinando a pris‹o dos desobedientes, com a 
lavratura do respectivo auto; 
IX - requisitar ˆs autoridades competentes a fora necess‡ria, sempre 
que, nas sess›es, houver perturba‹o da ordem ou fundado temor de sua 
ocorrncia; 
X - cumprir e fazer cumprir as disposi›es deste Regimento; 
XI - elaborar, na Žpoca pr—pria, o relat—rio dos trabalhos realizados pelo 
îrg‹o, no decurso do ano anterior; 
XII - submeter ˆ considera‹o do îrg‹o Especial os processos em que 
tenha sido admitida a relev‰ncia de argŸi‹o de inconstitucionalidade de 
lei ou de ato normativo do Poder Pœblico; 
XIII - submeter ˆ considera‹o do Tribunal Pleno os processos em que 
tenha sido admitido o incidente de uniformiza‹o da jurisprudncia. 
XIV - expedir portaria para a pr‡tica dos atos a que se refere o inciso 
XXIX do artigo 32 deste Regimento. 
 
Perceba que h‡ uma pequena inconsistncia no que se refere 
ao estabelecimento dos dias das sess›es ordin‡rias do îrg‹o 
Especial, pois o Regimento confere essa atribui‹o tanto ao pr—prio 
—rg‹o quanto ao Presidente. 
 
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COMPETæNCIA DO PLENO E DO îRGÌO ESPECIAL 
 PLENO îRGÌO ESPECIAL 
I Ð processar e julgar, 
originariamente: 
a) as argŸi›es de 
inconstitucionalidade de lei 
ou de ato normativo do poder 
pœblico opostas a processos de 
sua competncia origin‡ria, 
 
b) as exce›es de 
impedimento ou suspei‹o 
argŸidas contra seus membros, 
f) as exce›es de suspei‹o 
e impedimento arguidas 
contra Juiz de primeiro grau. 
c) as exce›es de 
incompetncia que lhe forem 
opostas, 
 
d) o habeas corpus e o 
habeas data em processos de 
sua competncia, 
c) os habeas data e habeas 
corpus contra atos da 
Presidncia, Vice- Presidncia, 
da Corregedoria Regional e 
Vice-Corregedoria Regional, 
e) os mandados de 
segurana impetrados contra 
seus pr—prios atos, 
d) os mandados de 
segurana contra seus atos e 
os do Presidente do Tribunal, 
do Vice-Presidente, do 
Corregedor Regional, do Vice-
Corregedor Regional, dos 
demais Desembargadores 
integrantes dos îrg‹os do 
Tribunal, das Comiss›es de 
Concurso para provimento dos 
cargos de Juiz do Trabalho e 
servidores da Justia do 
Trabalho, 
f) as a›es rescis—rias de 
seus ac—rd‹os, 
a) as a›es rescis—rias de 
seus pr—prios ac—rd‹os, 
 e) os conflitos de 
competncia entre îrg‹os 
de primeira inst‰ncia; 
g) os agravos regimentais 
interpostos a despachos do 
Presidente do Tribunal, em 
matŽria judici‡ria de 
competncia do Tribunal Pleno, 
quando n‹o atac‡veis por 
recursos previstos em lei 
processual; 
b) os agravos regimentais 
interpostos a decis›es da 
Presidncia, da Vice- 
Presidncia, da Corregedoria 
Regional, da Vice-
Corregedoria Regional e de 
qualquer de seus membros, 
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II Ð julgar em fase 
recursal: 
a) os embargos de 
declara‹o opostos a seus 
ac—rd‹os, 
a) os embargos de 
declara‹o interpostos a 
seus ac—rd‹os, 
b) os agravos regimentais 
opostos a decis›es de seus 
membros, 
b) os agravos regimentais 
contra decis›es da 
Presidncia, da Vice- 
Presidncia, da Corregedoria 
Regional, da Vice-
Corregedoria Regional e de 
qualquer de seus membros, 
salvo quando da competncia 
exclusiva do Tribunal Pleno, 
c) as habilita›es 
incidentes, as argŸi›es de 
falsidade, as exce›es de 
impedimento e de 
suspei‹o vinculadas a 
processos pendentes de 
decis‹o, 
g) as habilita›es 
incidentes, argŸi›es de 
falsidade e outras exce›es 
vinculadas a processos 
pendentes de sua aprecia‹o, 
 
d) os incidentes de 
uniformiza‹o da 
jurisprudncia, 
 
e) as restaura›es de autos 
em processos de sua 
competncia; 
i) a restaura‹o de autos, 
quando se tratar de processo 
de sua competncia; 
 c) as argŸi›es de 
inconstitucionalidade de lei 
ou de ato normativo do poder 
pœblico, relativas a processos 
das Se›es Especializadas ou 
de Turmas, ou quando 
opostas em processo de sua 
competncia origin‡ria, 
 d) os conflitos de 
competncia entre Se›es 
Especializadas em Diss’dios 
Individuais, Turmas ou îrg‹os 
de primeira inst‰ncia, 
 e) as exce›es de 
incompetncia que lhe 
forem opostas, 
 f) as exce›es de suspei‹o 
e de impedimento argŸidas 
contra os seus membros, 
 h) as medidas cautelares 
nos autos dos processos de 
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sua competncia, 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.! RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
O Tribunal Pleno Ž composto pela totalidade dos seus Desembargadores 
efetivos. 
	
O Tribunal Pleno pode ser convocado para deliberar sobre matŽria de 
sua competncia por ato de mais da metade de seus integrantes, em 
dia a hora que designarem. Tal ato deve ser comunicado ao Presidente do 
Tribunal. AlŽm disso, as sess›es extraordin‡rias podem ser 
convocadas pelo Presidente. 
	
O Presidente do Tribunal tem a atribui‹o de manter a ordem e o 
decoro nas sess›es, ordenando a retirada dos que as perturbarem, 
determinando a pris‹o dos desobedientes. 
	
COMPOSI‚ÌO DO îRGÌO ESPECIAL 
7 Desembargadores 
mais antigos 
PRESIDENTE 
7 Desembargadores 
eleitos pelo Pleno 
OBS: O Desembargador 
que ocupar cargo de 
dire‹o e n‹o for um dos 7 
mais antigos ser‡ desde j‡ 
considerado eleito. 
TOTAL: 15 Desembargadores 
	
ELEI‚ÍES PARA O 
îRGÌO ESPECIAL 
A elei‹o ser‡ realizada atŽ 15 dias depois de o 
Presidente do Tribunal declarar a abertura da vaga. 
Os membros eleitos ser‹o escolhidos na mesma data 
em que ocorrer a elei‹o para os cargos de dire‹o 
do Tribunal. 
O candidato que obtiver voto favor‡vel da maioria 
simples ser‡ eleito. 
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Os membros n‹o eleitos ser‹o considerados suplentes, 
na ordem decrescente do nœmero de votos. 
O mandato dos membros eleitos ser‡ coincidente com o 
dos cargos de dire‹o do Tribunal. 
	
O Ouvidor e o Ouvidor Substituto s‹o escolhidos pelo îrg‹o Especial. 
	
COMPETæNCIA DO PLENO E DO îRGÌO ESPECIAL 
 PLENO îRGÌO ESPECIAL 
I Ð processar e julgar, 
originariamente: 
a) as argŸi›es de 
inconstitucionalidade de lei 
ou de ato normativo do poder 
pœblico opostas a processos de 
sua competncia origin‡ria, 
 
b) as exce›es de 
impedimento ou suspei‹o 
argŸidas contra seus membros, 
f) as exce›es de suspei‹o 
e impedimento arguidas 
contra Juiz de primeiro grau. 
c) as exce›es de 
incompetncia que lhe forem 
opostas, 
 
d) o habeas corpus e o 
habeas data em processos de 
sua competncia, 
c) os habeas data e habeas 
corpus contra atos da 
Presidncia, Vice- Presidncia, 
da Corregedoria Regional e 
Vice-Corregedoria Regional, 
e) os mandados de 
segurana impetrados contra 
seus pr—prios atos, 
d) os mandados de 
segurana contra seus atos e 
os do Presidente do Tribunal, 
do Vice-Presidente, do 
Corregedor Regional, do Vice-
Corregedor Regional, dos 
demais Desembargadores 
integrantes dos îrg‹os do 
Tribunal, das Comiss›es de 
Concurso para provimento dos 
cargos de Juiz do Trabalho e 
servidores da Justia do 
Trabalho, 
f) as a›es rescis—rias de 
seus ac—rd‹os, 
a) as a›es rescis—rias de 
seus pr—prios ac—rd‹os, 
 e) os conflitos de 
competncia entre îrg‹os 
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de primeira inst‰ncia; 
g) os agravos regimentais 
interpostos a despachos do 
Presidente do Tribunal, em 
matŽria judici‡ria de 
competncia do Tribunal Pleno, 
quando n‹o atac‡veis por 
recursos previstos em lei 
processual; 
b) os agravos regimentais 
interpostos a decis›es da 
Presidncia, da Vice- 
Presidncia, da Corregedoria 
Regional, da Vice-
Corregedoria Regional e de 
qualquer de seus membros, 
II Ð julgar em fase 
recursal: 
a) os embargos de 
declara‹o opostos a seus 
ac—rd‹os, 
a) os embargos de 
declara‹o interpostos a 
seus ac—rd‹os, 
b) os agravos regimentais 
opostos a decis›es de seus 
membros, 
b) os agravos regimentais 
contra decis›es da 
Presidncia, da Vice- 
Presidncia, da Corregedoria 
Regional, da Vice-
Corregedoria Regional e de 
qualquer de seus membros, 
salvo quando da competncia 
exclusiva do Tribunal Pleno, 
c) as habilita›es 
incidentes, as argŸi›es de 
falsidade, as exce›es de 
impedimento e de 
suspei‹o vinculadas a 
processos pendentes de 
decis‹o, 
g) as habilita›es 
incidentes, argŸi›es de 
falsidade e outras exce›es 
vinculadas a processos 
pendentes de sua aprecia‹o, 
 
d) os incidentes de 
uniformiza‹o da 
jurisprudncia, 
 
e) as restaura›es de autos 
em processos de sua 
competncia; 
i) a restaura‹o de autos, 
quando se tratar de processo 
de sua competncia; 
 c) as argŸi›es de 
inconstitucionalidade de lei 
ou de ato normativo do poder 
pœblico, relativas a processos 
das Se›es Especializadas ou 
de Turmas, ou quando 
opostas em processo de sua 
competncia origin‡ria, 
 d) os conflitos de 
competncia entre Se›es 
Especializadas em Diss’dios 
Individuais, Turmas ou îrg‹os 
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de primeira inst‰ncia, 
 e) as exce›es de 
incompetncia que lhe 
forem opostas, 
 f) as exce›es de suspei‹o 
e de impedimento argŸidas 
contra os seus membros, 
 h) as medidas cautelares 
nos autos dos processos de 
sua competncia, 
	
	
Sei que voc deve estar um pouco assustado com a 
quantidade de coisas para memorizar que n—s vimos na aula de hoje. 
Confie em mim, e vou dizer a voc o que fazer. N‹o perca muito tempo 
tentando memorizar todas as atribui›es de todo mundo. O importante Ž 
voc compreender por que o Pleno decide certas coisas, enquanto outras 
s‹o delegadas ao îrg‹o Especial. O mesmo racioc’nio se aplica ao 
tentarmos compreender as atribui›es do Presidente. 
Esse entendimento permitir‡ que voc lembre o que estudou e 
marque corretamente as quest›es na prova. Sei que especialmente para 
quem nunca estudou Direito Processual, n‹o Ž f‡cil compreender todos os 
conceitos que vimos hoje. Se ficar alguma ponta solta, por favor me 
procure no f—rum ou no e-mail, ok? 
Grande abrao! 
Paulo Guimar‹es 
professorpauloguimaraes@gmail.com 
 
N‹o deixe de me seguir nas redes sociais! 
www.facebook.com/profpauloguimaraes 
@pauloguimaraesf 
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(61) 99607-4477 
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4. QUESTÍES COMENTADAS 
 
1. TRT 5a Regi‹o Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. O Tribunal 
Pleno Ž composto pela totalidade dos ju’zes das varas do trabalho. 
 
COMENTçRIOS: Parece uma coisa boba, mas aparece na prova... o 
Pleno Ž composto pelos Desembargadores do Trabalho efetivos, e n‹o por 
todos os magistrados da 5a Regi‹o. 
 
GABARITO: E 
 
 
2. TRT 5» Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. No 
caso de processo relativo ˆ aplica‹o de penalidade aos magistrados, a 
competncia para julgamento ser‡ do Tribunal Pleno 
 
COMENTçRIOS: ƒ atribui‹o do îrg‹o Especial julgar os processos 
relativos ˆ aplica‹o de penalidades aos magistrados. 
 
GABARITO: E 
 
 
3. TRT 5» Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. Nahip—tese de elei‹o para preenchimento da metade das vagas do îrg‹o 
Especial, a qual ser‡ realizada em vota‹o secreta entre os membros do 
Tribunal Pleno, concorrer‹o ˆ vaga todos os representantes respectivos 
das classes de advogado e do MinistŽrio Pœblico. 
 
COMENTçRIOS: Perceba que as quest›es cobram a completa literalidade 
dos dispositivos do Regimento Interno. Na realidade, o gabarito oficial 
dessa quest‹o foi ERRADO, mas ela gerou muita polmica na Žpoca, e eu 
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atŽ agora n‹o consigo saber qual Ž o erro... por essa raz‹o estou dando o 
gabarito como CORRETO, ok? 
 
GABARITO: C 
 
 
4. TRT 5» Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar, originariamente, as 
argŸi›es de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder 
pœblico opostas a processos de sua competncia origin‡ria. 
 
COMENTçRIOS: Conhecer e julgar a argui‹o de inconstitucionalidade 
no que se refere ˆ competncia origin‡ria do Tribunal Ž atribui‹o do 
Pleno. 
 
GABARITO: C 
 
 
5. TRT 8a Regi‹o (PA e AP) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar 
originariamente 
 
a) o incidente de uniformiza‹o de jurisprudncia. 
b) os embargos de declara‹o opostos aos seus ac—rd‹os. 
c) as habilita›es incidentes, as argŸi›es de falsidade, as exce›es de 
impedimento e de suspei‹o vinculadas a processos pendentes de 
decis‹o. 
d) a restaura‹o de autos em processos de sua competncia. 
e) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia. 
 
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COMENTçRIOS: A œnica alternativa que reflete a competncia origin‡ria 
do Tribunal Pleno Ž a de letra E. As demais tratam de feitos fora da 
competncia do Pleno, ou que est‹o relacionadas ˆ competncia recursal. 
 
GABARITO: E 
 
 
6. TRT 10a Regi‹o (DF e TO) Ð Analista Judici‡rio Ð 2004 Ð Cespe. 
A Ouvidoria Judici‡ria Ž um —rg‹o diretamente subordinado ˆ Presidncia 
e, por isso, o Ouvidor Judici‡rio Ž escolhido pelo presidente do tribunal, 
entre os membros do tribunal. 
 
COMENTçRIOS: Vimos na aula de hoje que a escolha do Ouvidor e do 
Ouvidor Substituto s‹o atribu’das ao îrg‹o Especial. 
 
GABARITO: E 
 
 
7. TRT 10a Regi‹o (DF e TO) Ð Analista Judici‡rio Ð 2004 Ð Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno julgar os embargos de declara‹o opostos a 
seus ac—rd‹os. 
 
COMENTçRIOS: Os embargos de declara‹o s‹o sempre julgados pelo 
mesmo —rg‹o que proferiu a decis‹o recorrida. Essa caracter’stica Ž 
pr—pria dessa modalidade recursal. Se os embargos se referem ˆ decis‹o 
do Pleno, este ser‡ competente para julg‡-los. 
 
GABARITO: C 
 
 
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8. TRT 22a Regi‹o (PI) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC. Compete 
ao Tribunal Pleno, alŽm da matŽria expressamente prevista em lei ou em 
outro dispositivo do seu Regimento, processar e julgar, originariamente 
 
a) os recursos das multas impostas pelas Turmas. 
b) as quest›es de natureza administrativa, quando se tratar de direitos ou 
interesses dos magistrados. 
c) os recursos contra atos administrativos do Presidente ou de qualquer 
de seus membros, quando se tratar de direitos ou interesses dos 
servidores. 
d) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do 
Tribunal, em matŽria judici‡ria de competncia do Tribunal Pleno, quando 
n‹o atac‡veis por recursos previstos em lei processual. 
e) os recursos ordin‡rios interpostos em mandados de segurana, habeas 
corpus e habeas data de competncia origin‡ria das Varas do Trabalho. 
 
COMENTçRIOS: Sim, caro aluno, voc vai ter que ler e reler as 
atribui›es relacionadas ˆ competncia origin‡ria e ˆ competncia 
recursal do Pleno. Isso Ž muito importante para a sua prova. A œnica 
alternativa que reflete atribui›es do Pleno relacionados ˆ sua 
competncia origin‡ria Ž a de letra D. 
 
GABARITO: D 
 
 
9. TRT 22a Regi‹o (PI) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). Nos termos do Regimento, o julgamento dos conflitos de 
competncia entre as Se›es Especializadas em Diss’dios Individuais, 
Turmas ou îrg‹os de primeira inst‰ncia, compete 
 
a) originariamente ao Presidente das Turmas. 
==e0393==
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b) originariamente ao îrg‹o Especial. 
c) originariamente ao Corregedor Geral do Tribunal. 
d) em grau de recurso ao îrg‹o Especial. 
e) originariamente ao Tribunal Pleno. 
 
COMENTçRIOS: Compete ao îrg‹o Especial do TRT da 5a Regi‹o julgar 
em fase recursal os conflitos de competncia entre Se›es Especializadas 
em Diss’dios Individuais, Turmas ou îrg‹os de primeira inst‰ncia. 
 
GABARITO: D 
 
 
10. TRT 21a Regi‹o (RN) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð Cespe 
(adaptada). Compete ao Tribunal Pleno estabelecer o hor‡rio e o 
funcionamento dos —rg‹os da justia do trabalho da Bahia. 
 
COMENTçRIOS: Fixar o hor‡rio de funcionamento dos —rg‹os da Justia 
do Trabalho da 5a Regi‹o, bem como prorroga-lo ou antecip‡-lo, Ž 
atribui‹o do Presidente do Tribunal. 
 
GABARITO: E 
 
 
11. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. Julgar, 
originariamente, os mandados de segurana impetrados contra os atos do 
Presidente e julgar, originariamente, os mandados de segurana contra 
atos praticados pelos membros de Comiss‹o de Concurso s‹o de 
competncia do 
 
a) Tribunal Pleno e do îrg‹o Especial, respectivamente. 
b) îrg‹o Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente. 
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c) îrg‹o Especial, exclusivamente. 
d) Tribunal Pleno, exclusivamente. 
e) îrg‹o Especial e da Corregedoria, respectivamente. 
 
COMENTçRIOS: Na competncia origin‡ria do îrg‹o Especial est‡ 
prevista a atribui‹o para julgar os mandados de segurana contra seus 
atos e os do Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor 
Regional, do Vice-Corregedor Regional, dos demais Desembargadores 
integrantes dos îrg‹os do Tribunal, das Comiss›es de Concurso para 
provimento dos cargos de Juiz do Trabalho e servidores da Justia do 
Trabalho. 
 
GABARITO: C 
 
 
 
 
 
 
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5. QUESTÍES SEM COMENTçRIOS 
 
1. TRT 5a Regi‹o Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. O Tribunal 
Pleno Ž composto pela totalidade dos ju’zes das varas do trabalho. 
 
2. TRT 5» Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. No 
caso de processo relativo ˆ aplica‹ode penalidade aos magistrados, a 
competncia para julgamento ser‡ do Tribunal Pleno 
 
3. TRT 5» Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. Na 
hip—tese de elei‹o para preenchimento da metade das vagas do îrg‹o 
Especial, a qual ser‡ realizada em vota‹o secreta entre os membros do 
Tribunal Pleno, concorrer‹o ˆ vaga todos os representantes respectivos 
das classes de advogado e do MinistŽrio Pœblico. 
 
4. TRT 5» Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar, originariamente, as 
argŸi›es de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder 
pœblico opostas a processos de sua competncia origin‡ria. 
 
5. TRT 8a Regi‹o (PA e AP) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar 
originariamente 
 
a) o incidente de uniformiza‹o de jurisprudncia. 
b) os embargos de declara‹o opostos aos seus ac—rd‹os. 
c) as habilita›es incidentes, as argŸi›es de falsidade, as exce›es de 
impedimento e de suspei‹o vinculadas a processos pendentes de 
decis‹o. 
d) a restaura‹o de autos em processos de sua competncia. 
e) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia. 
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6. TRT 10a Regi‹o (DF e TO) Ð Analista Judici‡rio Ð 2004 Ð Cespe. 
A Ouvidoria Judici‡ria Ž um —rg‹o diretamente subordinado ˆ Presidncia 
e, por isso, o Ouvidor Judici‡rio Ž escolhido pelo presidente do tribunal, 
entre os membros do tribunal. 
 
7. TRT 10a Regi‹o (DF e TO) Ð Analista Judici‡rio Ð 2004 Ð Cespe. 
Compete ao Tribunal Pleno julgar os embargos de declara‹o opostos a 
seus ac—rd‹os. 
 
8. TRT 22a Regi‹o (PI) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC. Compete 
ao Tribunal Pleno, alŽm da matŽria expressamente prevista em lei ou em 
outro dispositivo do seu Regimento, processar e julgar, originariamente 
 
a) os recursos das multas impostas pelas Turmas. 
b) as quest›es de natureza administrativa, quando se tratar de direitos ou 
interesses dos magistrados. 
c) os recursos contra atos administrativos do Presidente ou de qualquer 
de seus membros, quando se tratar de direitos ou interesses dos 
servidores. 
d) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do 
Tribunal, em matŽria judici‡ria de competncia do Tribunal Pleno, quando 
n‹o atac‡veis por recursos previstos em lei processual. 
e) os recursos ordin‡rios interpostos em mandados de segurana, habeas 
corpus e habeas data de competncia origin‡ria das Varas do Trabalho. 
 
9. TRT 22a Regi‹o (PI) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). Nos termos do Regimento, o julgamento dos conflitos de 
competncia entre as Se›es Especializadas em Diss’dios Individuais, 
Turmas ou îrg‹os de primeira inst‰ncia, compete 
 
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a) originariamente ao Presidente das Turmas. 
b) originariamente ao îrg‹o Especial. 
c) originariamente ao Corregedor Geral do Tribunal. 
d) em grau de recurso ao îrg‹o Especial. 
e) originariamente ao Tribunal Pleno. 
 
10. TRT 21a Regi‹o (RN) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð Cespe 
(adaptada). Compete ao Tribunal Pleno estabelecer o hor‡rio e o 
funcionamento dos —rg‹os da justia do trabalho da Bahia. 
 
11. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. Julgar, 
originariamente, os mandados de segurana impetrados contra os atos do 
Presidente e julgar, originariamente, os mandados de segurana contra 
atos praticados pelos membros de Comiss‹o de Concurso s‹o de 
competncia do 
 
a) Tribunal Pleno e do îrg‹o Especial, respectivamente. 
b) îrg‹o Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente. 
c) îrg‹o Especial, exclusivamente. 
d) Tribunal Pleno, exclusivamente. 
e) îrg‹o Especial e da Corregedoria, respectivamente. 
 
 
GABARITO 
1. E 7. C 
2. E 8. D 
3. C 9. D 
4. C 10. E 
5. E 11. C 
6. E

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