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Livro Eletrônico Aula 02 Regimento Interno p/ TRT-BA (Todos os Cargos) Professor: Paulo Guimarães Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 39 AULA 02: Da Organizao do Tribunal; Da Administrao do Tribunal. SUMçRIO PçGINA 1. Do Tribunal Pleno 1 2. Do îrgo Especial 12 3. Resumo do concurseiro 27 4. Questes comentadas 31 5. Lista das questes apresentadas 37 Ol amigo concurseiro! Hoje daremos continuidade ao nosso estudo do Regimento Interno do TRT da 5» Regio conhecendo a estrutura e atribuies do Tribunal Pleno e do îrgo Especial. Desde j quero chamar sua ateno para a necessidade de pensar bem em como ser feita a sua reviso nos dias que antecederem a prova. Nosso curso no dos mais longos, mas difcil lembrar todos os detalhes, principalmente sobre aquilo que voc estudou nas primeiras aulas. Voc precisa traar uma estratgia de reviso, de preferncia baseada na resoluo das questes que tenho me esforado para colocar em cada aula. Bons estudos! 1.! DO TRIBUNAL PLENO Os tribunais, de forma geral, so rgos colegiados. Isso significa dizer que as decises so tomadas, em regra, por um conjunto de magistrados. No nosso caso estamos tratando do TRT da 5» Regio, que composto por um total de 29 Desembargadores do Trabalho. A partir de agora comearemos a estudar os rgos que compem o TRT-BA. As leis e o Regimento Interno determinam quem deve julgar cada um dos feitos trazidos ao Tribunal. Em alguns casos, as decises so tomadas por rgos fracionrios, compostos por apenas Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 39 alguns desembargadores. H casos, contudo, que precisam ser apreciados por todos os desembargadores que compem o Tribunal. Art. 23. O Tribunal Pleno composto pela totalidade dos seus Desembargadores efetivos. Ë reunio de todos os Desembargadores do Trabalho do TRT- BA damos o nome de Tribunal Pleno, ou simplesmente Pleno. Ainda na aula de hoje estudaremos o îrgo Especial, composto por apenas uma parte dos Desembargadores. Alm desses, h ainda as Sees Especializadas e as Turmas, que so compostas por grupos ainda menores de Desembargadores. Quero chamar sua ateno para o teor do art. 23, por mais que ele parea bvio. Estamos tratando aqui do Tribunal no sentido de rgo julgador de Segundo Grau. Isso quer dizer que os Juzes do Trabalho (rgos julgadores de Primeiro Grau) no compem o Pleno. Parece bobagem, mas isso j foi cobrado em concursos anteriores. O Tribunal Pleno composto pela totalidade dos seus Desembargadores efetivos. Comearemos agora a estudar a competncia do Tribunal Pleno, que est disposta no art. 24. Como esse dispositivos um pouco mais extenso, decidi Òquebr-loÓ em partes menores, para facilitar o nosso estudo. Veremos vrias atribuies do Pleno, e voc no precisa memoriza-las uma por uma, ok? Apenas procure entender por que o Pleno conhece essas questes, e dificilmente voc errar uma questo sobre este assunto na sua prova. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 39 Art. 24. Compete ao Tribunal Pleno, alm de outras atribuies previstas em lei e neste Regimento Interno: I Ð processar e julgar, originariamente: a) as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico opostas a processos de sua competncia originria, b) as excees de impedimento ou suspeio argidas contra seus membros, c) as excees de incompetncia que lhe forem opostas, d) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia, e) os mandados de segurana impetrados contra seus prprios atos, f) as aes rescisrias de seus acrdos, g) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do Tribunal, em matria judiciria de competncia do Tribunal Pleno, quando no atacveis por recursos previstos em lei processual; Este dispositivo menciona vrios institutos do Direito Processual. No tenho condies de explicar em detalhes todos eles a voc, e nem voc precisa conhec-los profundamente para acertar as questes da prova. Por essa razo, darei uma ideia geral do que so essas aes, recursos e incidentes processuais, ok? Primeiramente trataremos da competncia originria do Pleno. Isso significa que os feitos mencionados pelos dispositivos acima so conhecidos diretamente pelo Pleno, e no em grau de recurso. Quando voc ouvir a expresso Òcompetncia originriaÓ, lembre-se sempre de que o oposto dela a Òcompetncia recursalÓ, por meio da qual o Pleno reexamina decises que j foram proferidas por outros rgos. A arguio de inconstitucionalidade nada mais do que um argumento apresentado durante um processo. Este argumento o de que uma norma no pode ser aplicada porque ela ofende a Constituio Federal. A inconstitucionalidade de uma norma no pode ser declarada por rgo fracionrio (Seo Especializada ou Turma), sendo necessrio Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 39 que o Pleno decida. Perceba apenas que o Pleno no decide a questo principal, mas somente a arguio de inconstitucionalidade, ok? A exceo de suspeio ou de impedimento um incidente processual, e no uma ao autnoma, e tem por finalidade provocar a anlise do possvel comprometimento da imparcialidade do juiz. A suspeio ocorre nos casos mais brandos, e o impedimento nos casos mais severos. Da mesma forma, a exceo de incompetncia serve para discutir se o rgo julgador que est analisando aquele processo o adequado. O mandado de segurana uma ao utilizada para atacar um ato ilegal praticado por autoridade pblica. Habeas corpus uma ao prevista pela Constituio para assegurar o direito liberdade de locomoo. O habeas corpus pode ser utilizado quando qualquer pessoa tiver sua liberdade de locomoo ameaada injustamente. O habeas data, por sua vez, serve para garantir ao cidado acesso s informaes sobre sua pessoa que constem em bancos de dados de carter pblico. A ao rescisria bastante especfica, e serve para que uma pessoa tente desconstituir (rescindir) uma deciso judicial contra a qual no cabe mais recurso. O agravo regimental um recurso previsto especificamente no Regimento Interno do TRT da 5» Regio, e pode ser interposto contra certos despachos ou decises do Presidente e do Vice-Presidente do Tribunal, dos Presidentes do îrgo Especial, das Sees e das Turmas ou dos Relatores, bem como do Corregedor Regional (art. 228 do Regimento Interno). Para fins do nosso estudo, importante que voc saiba que o Pleno competente para apreciar os agravos regimentais contra despachos do Presidente do Tribunal, em matria judiciria de competncia do Pleno, quando no houver previso da utilizao de outros recursos na legislao processual. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentadosProf. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 39 Na realidade, o Pleno julgar agravos regimentais contra decises de qualquer Desembargador, mas essa atribuio est explcita no dispositivo que estudaremos a seguir, acerca da competncia recursal do Pleno. II Ð julgar em fase recursal: a) os embargos de declarao opostos a seus acrdos, b) os agravos regimentais opostos a decises de seus membros, c) as habilitaes incidentes, as argies de falsidade, as excees de impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de deciso, d) os incidentes de uniformizao da jurisprudncia, e) as restauraes de autos em processos de sua competncia; Agora estamos falando da competncia recursal do Pleno. Embargos de declarao so recursos que se fundamentam na obscuridade ou contradio ou dvida sobre o teor da deciso judicial. Caso os embargos de declarao sejam interpostos contra decises do Pleno, a este caber julg-los. Incidentes so questes levantadas no meio de um processo, geralmente a respeito de detalhes que precisam ser discutidos. Um bom exemplo quando o juiz no poderia atuar em determinado processo, por ter interesse pessoal. Neste caso, a parte precisa levantar um incidente chamado exceo de impedimento. A habilitao incidente nada mais do que um pedido de substituio de uma das partes, por motivo de falecimento. A uniformizao de jurisprudncia necessria quando h rgos fracionrios do mesmo Tribunal decidindo questes em sentidos diferentes. Logicamente, se os rgos esto decidindo de forma diferente, caber ao Pleno promover essa uniformizao. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 39 A restaurao de autos uma ao utilizada para recompor os autos perdidos. Autos so os documentos que compem o processo. Caso os autos perdidos se refiram a processos que seriam decididos pelo Pleno, cabe a ele julgar a restaurao de autos. III - determinar aos Juzes de primeira instncia a realizao dos atos processuais e das diligncias necessrias ao julgamento dos feitos de sua competncia; IV - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises; V - dar cincia Corregedoria de atos considerados atentatrios boa ordem processual; VI - homologar acordos celebrados em processos de sua competncia; XIV - resolver as questes de ordem que lhe forem submetidas; Essas so as demais atribuies do Pleno relacionadas sua competncia jurisdicional. Quando as partes num processo chegam a um determinado acordo por vontade prpria, cabe ao Poder Judicirio a homologao do pacto. Por meio desse procedimento o rgo julgador pode verificar se o acordo no oneroso demais para alguma das partes, ou se no h outros interesses que tenham sido desrespeitados com a celebrao do acordo. Quando o processo em que tiver havido acordo for de competncia do Pleno, a este rgo caber homolog-lo. Caso chegue ao Pleno, por via recursal, a informao de que um Juiz do Trabalho no agiu de forma adequada na instruo de processo de sua competncia, a este caber determinar que o magistrado faltoso pratique os atos necessrios. Caso a notcia d conta do cometimento de irregularidade por parte de Juiz do Trabalho, caber ao Pleno comunicar o fato Corregedoria, uma vez que o Corregedor Regional tem competncia fiscalizatria sobre os atos dos Juzes do Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 39 Trabalho. Ateno! Essa competncia do Corregedor no se estende aos Desembargadores! VII - eleger o Presidente do Tribunal e demais cargos da Mesa Diretora, dando-lhes posse; VIII - dar posse aos membros do Tribunal; IX - delegar matrias de sua competncia ao îrgo Especial; X - elaborar as listas trplices, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir do recebimento das listas sxtuplas, enviadas pela Ordem dos Advogados do Brasil e pelo Ministrio Pblico do Trabalho, para preenchimento das vagas do Quinto Constitucional, atravs de votao, em sesso pblica, devendo cada Desembargador proferir voto nominal, aberto e fundamentado; integraro a lista os trs candidatos mais votados; havendo empate, far-se- nova eleio, a qual concorrero somente os candidatos empatados; persistindo o empate incumbir ao Presidente do Tribunal o voto de qualidade. a) para o cumprimento do acima estabelecido, quando do recebimento da lista sxtupla, o Presidente do Tribunal publicar edital concedendo prazo de dez (10) dias para que cada candidato, querendo, apresente currculo pessoal com as informaes que julgue pertinentes para aferio de sua qualificao. XI - votar as listas trplices de acesso, por merecimento, de Juzes do Trabalho Substitutos a Juiz Titular de Vara do Trabalho e de Juzes Titulares de Vara do Trabalho a Desembargador do Trabalho; XII - decidir sobre o nome do Juiz que deva ser promovido por antigidade; XIII - decidir sobre as ausncias de seus Desembargadores, quando superiores a 3 (trs) sesses consecutivas; XV - exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho, as demais atribuies que decorram de sua jurisdio; Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 39 XVI - autorizar, por proposta do Presidente do Pleno, a prtica pela Secretaria de atos de administrao e de mero expediente sem carter decisrio, na forma do artigo 93, XIV, da Constituio Federal; XVII - elaborar e alterar seu Regimento; XVIII - Eleger os membros da Comisso de Vitaliciamento, o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Judicial. Aqui temos atribuies mais voltadas gesto interna do Tribunal. Primeiramente, a posse dos novos Desembargadores deve ocorrer perante o Pleno, ressalvada a exceo prevista no art. 14, ¤1¼, que permite que o interessado tome posse perante o Presidente, ad referendum do Pleno. Os membros do Pleno tambm so os responsveis por eleger o Presidente do Tribunal e os demais membros da Mesa Diretora, dos quais tratamos na aula passada. Alm disso, o Pleno pode delegar atribuies ao îrgo Especial, na forma que estudaremos a seguir. Para entender a competncia do Pleno com relao s listas trplices, precisamos explicar um pouco melhor como se d o acesso ao Tribunal. Promoo o procedimento de avano de um nvel para o outro na carreira da magistratura. Acesso o nome que se d a um caso especfico de promoo, quando o Juiz do Trabalho titular passa a compor o Tribunal. A pessoa faz o concurso para tornar-se Juiz do Trabalho, aprovada, e toma posse no cargo de Juiz do Trabalho substituto. A partir da, ela pode ser promovida a Juiz do Trabalho titular, e o prximo passo ser o acesso ao Tribunal, tornando-se um Desembargador do Trabalho. H, porm, uma outra forma de acesso ao Tribunal, prevista na Constituio: trata-se do famoso Òquinto constitucionalÓ, que Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 39 permite que, sob certas condies, membros do Ministrio Pblico e advogados se tornem Desembargadores. A coisa funciona mais ou menos assim: dos 29 assentos do Pleno, 5 (20%) so reservados para membros do MP e da OAB. Havendo vaga num desses assentos, o MP ou a OAB elaborar uma lista com 6 nomes e a enviar ao Tribunal. O Pleno, por sua vez, diminui a quantidade de nomes para 3, e envia a lista ao Presidente da Repblica, para nomeao. por isso que dizemos que a OAB ou o MP envia uma lista sxtupla, e o Pleno elabora uma lista trplice. Acho que agora deu pra entender melhor, no mesmo? J Por ltimo, o Pleno responsvel por elaborar e alterar o Regimento Interno que estamos estudando, bem como por eleger os membros da Comisso de Vitaliciamento e da Escola Judicial. Esses dois rgos j foram estudados por ns na aula passada. Art. 25. Os Desembargadores do Tribunal podero, mediante comunicao dirigida ao seu Presidente, subscrita por, pelo menos, metade mais um dos seus integrantes, convocar o Tribunal Pleno, para deliberar sobre matria da sua competncia em dia e hora que designarem, desde que apresentada ao Presidente e este no a tenha deferido. Este dispositivo diz respeito possibilidade de convocao de sesso extraordinria do Tribunal Pleno. Essa convocao pode ser feita por pelo menos metade dos Desembargadores, que devero comunic-la ao Presidente. Tambm possvel a convocao de sesso extraordinria diretamente pelo Presidente do Tribunal. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 39 O Tribunal Pleno pode ser convocado para deliberar sobre matria de sua competncia por ato de mais da metade de seus integrantes, em dia a hora que designarem. Tal ato deve ser comunicado ao Presidente do Tribunal. Alm disso, as sesses extraordinrias podem ser convocadas pelo Presidente. Art. 26. Compete ao Presidente do Tribunal Pleno: I - fixar dia e hora para a realizao das suas sesses ordinrias; II - aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Diretor da Secretaria; III - dirigir os trabalhos, submetendo discusso e votao as matrias que devam ser examinadas, inclusive os processos a serem julgados, apurando os votos emitidos e proclamando os resultados dos respectivos julgamentos, sendo substitudo nas ausncias e impedimentos, sucessivamente, pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor Regional, pelo Vice-Corregedor Regional ou pelo Desembargador mais antigo, observado o disposto no inciso III do artigo 20 deste Regimento; IV - convocar e organizar as sesses ordinrias e extraordinrias, a fim de assegurar o quorum para instalao bem como a regularidade das deliberaes, remetendo ofcio de convocao com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas; V - proferir voto, quando for o caso, inclusive para desempate; VI - designar o Desembargador que redigir o acrdo; VII - manter a ordem e o decoro nas sesses, ordenando a retirada dos que as perturbarem, determinando a priso dos desobedientes, com a lavratura do respectivo auto; VIII - nomear, preferencialmente dentre os servidores do quadro de pessoal, o Diretor da respectiva Secretaria, com graduao em Direito, ressalvadas as situaes consolidadas, observadas as restries relativas a parentesco, casamento, unio estvel e concubinato, decorrentes de lei; Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 39 IX - requisitar s autoridades competentes a fora necessria, sempre que, na sesso, houver perturbao da ordem ou fundado temor de sua ocorrncia; X - elaborar, na poca prpria, o relatrio dos trabalhos realizados pelo îrgo no decurso do ano anterior; XI - cumprir e fazer cumprir as disposies deste Regimento; XII - expedir portaria para a prtica dos atos a que se refere o artigo 24, inciso XVI, deste Regimento. A fixao de dia e hora para as sesses do Pleno, bem como a aprovao da pauta, so atribuies eminentemente administrativas, mas j foram cobradas em provas anteriores, e por isso chamo sua ateno. A atribuio de dirigir os trabalhos do Tribunal Pleno pode ser divida nas seguintes atividades: - Submeter as matrias a discusso e votao; - Apurar os votos emitidos; - Proclamar os resultados dos julgamentos. Nas atribuies de direo dos trabalhos, a substituio do Presidente segue uma ordem bastante lgica. Em suas ausncias e impedimentos, o Presidente ser substitudo pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor Regional, pelo Vice-Corregedor Regional ou pelo Desembargador mais antigo, nessa ordem. Em regra, o Presidente no costuma votar nos julgamentos do Tribunal. Essa situao, entretanto, comporta excees, mas no precisamos entrar em detalhes agora sobre o assunto. Diante de um empate, contudo, o Presidente votar para desempatar. Acrdo o nome que se d ao documento que consubstancia a deciso de um rgo colegiado. Uma vez proclamada a deciso pelo Presidente, este dever indicar o Desembargador responsvel por redigir o acrdo. Normalmente o redator ser o Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 39 Desembargador que proferiu o primeiro voto no sentido da deciso que ao final prevaleceu. ATENÌO! Uma atribuio que j foi cobrada em provas anteriores diz respeito possibilidade de o Presidente, no exerccio da atribuio de manter a ordem e o decoro nas sesses, mandar retirar os que adotarem comportamento inadequado. Na realidade, o Regimento prev at a possibilidade de o Presidente dar ordem de priso a quem desobedecer. O Presidente do Tribunal tem a atribuio de manter a ordem e o decoro nas sesses, ordenando a retirada dos que as perturbarem, determinando a priso dos desobedientes. Outra atribuio administrativa do Presidente a nomeao de seu Diretor de Secretaria. Este deve preferencialmente ser um servidor do quadro do Tribunal e, alm disso, deve ser graduado em Direito. O ato de nomeao deve observar as restries relativas a parentesco, casamento, unio estvel e concubinato, decorrentes de lei. 2.! DO îRGÌO ESPECIAL Art. 27. O îrgo Especial composto por 15 (quinze) Desembargadores, sendo 1 (uma) vaga privativa do Presidente do Tribunal, 7 (sete) providas por antiguidade e 7 (sete) mediante eleio. A criao do îrgo Especial facultada pela Constituio (Art. 93, XI) nos tribunais que contem com nmero superior a vinte e cinco julgadores, para exercer atribuies (tanto administrativas quanto jurisdicionais) delegadas do Pleno. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 39 Sempre que explico a respeito do rgo especial, trago o exemplo do Tribunal de Justia de So Paulo, que conta com 360 Desembargadores ( isso mesmo! No estou brincado!). As reunies do Pleno do TJSPenvolvem um dispndio considervel de recursos, alm do prejuzo gerado pela interrupo do trabalho dos seus rgos fracionrios, que efetivamente apreciam e julgam a maior parte das aes e recursos. Por essa razo, a Constituio permitiu a criao do rgo especial, que podem exercer certas atribuies sem a necessidade de convocar todos os Desembargadores. E como se d a composio do îrgo Especial do TRT da 5a Regio? Ao todo so 15 Desembargadores, com o Presidente tendo assento reservado. O Presidente do Tribunal, portanto, sempre far parte do îrgo Especial. Os demais Desembargadores devem ser divididos em dois grupos: os 7 Desembargadores mais antigos do Tribunal, e mais 7 Desembargadores eleitos pelo Tribunal Pleno. Existem, porm, algumas regras especiais sobre a composio, trazidas pelo prprio Regimento Interno. ¤ 1o Em sendo eleito para um dos cargos de direo do Tribunal, o Desembargador que no se encontrar includo dentre os sete mais antigos aptos a compor o îrgo Especial ser considerado desde logo eleito para integr-lo, promovendo-se a eleio por escrutnio secreto prevista no caput deste artigo apenas para os cargos remanescentes. Agora estamos falando dos ocupantes da Mesa Diretora do Tribunal. Eu sei que voc j sabe quem so esses Desembargadores, mas apenas para refrescar sua memria, os cargos de Direo do Tribunal, alm do Presidente, so o de Vice-Presidente, Corregedor Regional e Vice-Corregedor Regional. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 39 Se algum dos integrantes da Mesa Diretora no estiver entre os 7 Desembargadores mais antigos do Tribunal, ser desde j considerado eleito para ocupar o îrgo Especial. Seria o caso, por exemplo, de ser eleito para ocupar o cargo de Vice-Presidente um Desembargador mais jovem. Nesse caso, a eleio para o îrgo Especial apenas preencher as 6 vagas remanescentes. Ficou claro!? interessante saber tambm que, a partir do momento em que esse Desembargador deixar o cargo de direo, estar automaticamente afastado do îrgo Especial, exceto se, ao tempo, j compuser o grupo dos 7 Desembargadores mais antigos. COMPOSIÌO DO îRGÌO ESPECIAL 7 Desembargadores mais antigos PRESIDENTE 7 Desembargadores eleitos pelo Pleno OBS: O Desembargador que ocupar cargo de direo e no for um dos 7 mais antigos ser desde j considerado eleito. TOTAL: 15 Desembargadores Agora vamos aprender alguns detalhes a respeito da eleio... Art. 29. A eleio para preenchimento da metade das vagas do îrgo Especial ser realizada em votao secreta, entre os membros do Tribunal Pleno, convocado especialmente para tal finalidade, inadmitida a recusa dos eleitos, salvo manifestao expressa antes do pleito. Aqui temos duas regras importantes: a votao ser secreta, e os eleitos no podem recusar o encargo. Parece estranho, no mesmo? Pois bem, o encargo de fazer parte do îrgo Especial no Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 39 deve ser encarado como um privilgio, mas sim como uma prerrogativa, que tem natureza de dever. Por essa razo, uma vez escolhido, o Desembargador no pode se recusar a prestar esse servio. ¤1o As vagas destinadas representao dos advogados e do Ministrio Pblico, atendida, quando for o caso, a alternncia prevista no artigo 100, ¤2o, da LOMAN, tambm sero preenchidas por eleio, respeitadas as classes respectivas. Essas vagas so as do famoso Òquinto constitucionalÓ, do qual j falamos na aula de hoje. A LOMAN nada mais do que a Lei Orgnica da Magistratura Nacional (Lei Complementar no 35/1979). O dispositivo mencionado trata da situao em que o nmero de vagas destinadas ao quinto constitucional seja mpar. Nesse caso, uma das vagas ser alternadamente destinada OAB e ao Ministrio Pblico. Se o atual ocupante proveniente da advocacia, por exemplo, quando ele deixar o Tribunal, a vaga ser ocupada por um representante do MP. Na realidade, essa regra secundria, pois o que realmente interessa no ¤1¡ que a regra de composio do Pleno por advogados e Procuradores do Trabalho tambm aplicvel ao îrgo Especial, devendo tambm estes serem eleitos dentro de suas respectivas classes. Todos os Desembargadores oriundos da OAB e do MPT concorrero s vagas do îrgo Especial. As regras especficas acerca do procedimento da eleio esto resumidas no quadro abaixo: Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 39 ELEIÍES PARA O îRGÌO ESPECIAL A eleio ser realizada at 15 dias depois de o Presidente do Tribunal declarar a abertura da vaga. Os membros eleitos sero escolhidos na mesma data em que ocorrer a eleio para os cargos de direo do Tribunal. O candidato que obtiver voto favorvel da maioria simples ser eleito. Os membros no eleitos sero considerados suplentes, na ordem decrescente do nmero de votos. O mandato dos membros eleitos ser coincidente com o dos cargos de direo do Tribunal. Os suplentes sero convocados pelo Presidente para substituir os integrantes do îrgo Especial afastados, impedidos ou suspeitos, no podendo recursar o encargo. J a substituio dos Desembargadores componentes do îrgo Especial pelo critrio da antiguidade sero substitudos pelos mais antigos, na forma do art. 99, ¤2¡ da LOMAN. Art. 31. At que seja editado o Estatuto da Magistratura, previsto no caput do artigo 93 da Constituio Federal, o mandato de cada membro de metade eleita do îrgo Especial ter a durao de 2 (dois) anos, admitida uma reconduo. Hoje o Estatuto da Magistratura ainda a LOMAN, apesar de sua considervel idade e de vrias inconsistncias. Por essa razo, o mandato no îrgo Especial continua sendo de 2 anos, admitida uma reconduo. O Desembargador que exercer o mandato por 4 anos no ser mais elegvel at que se esgotem todos os nomes dos componentes do Pleno. Por outro lado, se um membro eleito do îrgo Especial passar a Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 39 compor o grupo dos 7 Desembargadores mais antigos, deve ser convocada nova eleio no prazo de 15 dias. A partir de agora estudaremos as atribuies do îrgo Especial. Utilizarei o mesmo mtodo, agrupando as atribuies, ok? Art. 32. Compete ao îrgo Especial, alm de outras atribuies previstas neste Regimento Interno: I Ð processar e julgar, originariamente: a) as aes rescisrias de seus prprios acrdos, b) os agravos regimentais interpostos a decises da Presidncia, da Vice-Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice-Corregedoria Regional e de qualquer de seus membros, c) os habeas data e habeas corpus contra atos da Presidncia, Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional e Vice-Corregedoria Regional, d) os mandados de segurana contra seus atos e os do Presidente do Tribunal, doVice-Presidente, do Corregedor Regional, do Vice-Corregedor Regional, dos demais Desembargadores integrantes dos îrgos do Tribunal, das Comisses de Concurso para provimento dos cargos de Juiz do Trabalho e servidores da Justia do Trabalho, e) os conflitos de competncia entre îrgos de primeira instncia; f) as excees de suspeio e impedimento arguidas contra Juiz de primeiro grau. Perceba que as diferenas entre as atribuies do Pleno e do îrgo Especial so sutis. Se voc prestar ateno ao dispositivo acima, ver que a redao no que tange competncia originria muito semelhante quela do art. 24, I, que vimos quando estudamos as atribuies do Pleno. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 39 Voc j sabe bem o que so esses instrumentos processuais, mas mais adiante montarei uma tabela comparando a redao dos dispositivos que tratam do Pleno e do îrgo Especial. II - julgar em fase recursal: a) os embargos de declarao interpostos a seus acrdos, b) os agravos regimentais contra decises da Presidncia, da Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice-Corregedoria Regional e de qualquer de seus membros, salvo quando da competncia exclusiva do Tribunal Pleno, c) as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico, relativas a processos das Sees Especializadas ou de Turmas, ou quando opostas em processo de sua competncia originria, d) os conflitos de competncia entre Sees Especializadas em Dissdios Individuais, Turmas ou îrgos de primeira instncia, e) as excees de incompetncia que lhe forem opostas, f) as excees de suspeio e de impedimento argidas contra os seus membros, g) as habilitaes incidentes, argies de falsidade e outras excees vinculadas a processos pendentes de sua apreciao, h) as medidas cautelares nos autos dos processos de sua competncia, i) a restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia; Mais uma vez a redao quase a mesma dos dispositivos que tratam da competncia do Pleno, no mesmo? No se desespere. Abaixo est uma tabela que compara as redaes dos dispositivos. Medidas cautelares so pedidos de carter emergencial, com a finalidade de evitar a ocorrncia de um dano irreversvel. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 39 XII - resolver as questes de ordem que lhe forem submetidas; XV - fiscalizar o cumprimento de suas prprias decises; XVI - declarar a nulidade dos atos praticados com infrao de decises do îrgo Especial; XVIII - determinar s Varas do Trabalho a realizao de atos processuais e diligncias necessrios ao julgamento dos feitos sob sua apreciao; XVII - requisitar s autoridades competentes as diligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao, representando contra aquelas que no atenderem a tanto; XXIV - homologar acordos celebrados em processos de sua competncia; XIV - desempenhar as demais atribuies do Tribunal no includas na competncia dos outros îrgos; XIX - exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho, as demais atribuies que decorram de sua jurisdio; Este grupo de atribuies tem relao com a atividade jurisdicional do Tribunal. As questes de ordem so aquelas que dizem respeito a aspectos mais grais e superiores ao prprio processo. Elas dizem respeito ordem pblica, e vo alm da discusso entre as partes. Um bom exemplo de questes de ordem so aquelas que dizem respeito prescrio e decadncia processuais. III - julgar os processos relativos aplicao de penalidade aos Magistrados; IV - decidir sobre os casos de invalidez de Magistrados; V - julgar as reclamaes e os recursos contra atos administrativos da Presidncia do Tribunal, da Vice-Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice- Corregedoria Regional ou de qualquer dos seus membros, assim como dos Juzes do Trabalho; e Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 39 VII - indicar os integrantes das Comisses Permanentes e Temporrias; IX - proceder a sorteio visando convocao de Juiz Titular de Vara do Trabalho para substituio no Tribunal, na forma estabelecida neste Regimento; X - conceder licenas, frias, e autorizar transferncias e permutas aos membros do Tribunal; XI - decidir sobre as ausncias de seus Desembargadores, quando superiores a 3 (trs) sesses consecutivas; VIII - autorizar os Desembargadores e os Juzes do Trabalho a se afastarem do Pas, nas hipteses previstas em lei; XXIII - dar cincia Corregedoria de atos considerados atentatrios boa ordem processual; XXVII - aprovar, no ms de dezembro, a lista de antigidade das autoridades judicirias da Regio, conhecendo das reclamaes contra ela oferecidas, no prazo de 15 (quinze) dias aps a publicao; Aqui estamos diante das atribuies do îrgo Especial relacionadas aos magistrados. A maior parte das atribuies tem natureza administrativa, mas algumas delas merecem ateno especial. Uma delas a convocao de Juiz do Trabalho titular para substituir Desembargador. No caso de ausncia de Desembargador, pode ser convocado para substitu-lo um Juiz do Trabalho. Os critrios e detalhes acerca da convocao so determinados pelo Regimento Interno. A atribuio de realizar a convocao do îrgo Especial. Outra atribuio importante a que diz respeito lista de antiguidade dos magistrados da 5a Regio. O papel do îrgo Especial aprovar a lista, julgando as reclamaes opostas no prazo de 15 dias contados da publicao. 0 Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 39 VI - organizar os servios auxiliares do Tribunal, propor a criao ou a extino de cargos; XIII - aprovar, no decorrer do primeiro semestre de cada ano, o calendrio de atividades que vigorar no exerccio seguinte; XXII - fixar os dias de suas sesses; XXVIII - determinar a suspenso das atividades dos îrgos da Justia do Trabalho da Quinta Regio, quando ocorrer motivo relevante; XXV - aprovar os modelos das vestes talares; XX - autorizar, mediante proposta do Presidente do Tribunal, a destruio mecnica de autos de processo, na forma prevista na Lei 7.627/1997; XXI - elaborar e alterar o Regulamento Geral da Secretaria do Tribunal, o da Escola Judicial e o da Corregedoria Regional; XXVI - aprovar, no ms de fevereiro, relatrio circunstanciado das atividades da Regio realizadas no ano anterior; XXIX - autorizar, por proposta do Presidente do îrgo Especial, a prtica pela Secretaria de atos de administrao e de mero expediente sem carter decisrio, na forma do artigo 93, XIV, da Constituio Federal. XXX - escolher os Desembargadores Ouvidor e Ouvidor Substituto para o exerccio das funes institudas pela Resoluo Administrativa no 18/2003. A fixao dos dias das sesses do îrgo Especialcompete ao prprio rgo. A atribuio relacionada suspenso das atividades, entretanto, se aplica a todos os rgos da Justia do Trabalho da 5a Regio. Voc lembra das vestes talares? So aquelas vestimentas formais, utilizadas pelos magistrados nas sesses do Tribunal. Os modelos dessas vestes devem ser aprovados pelo îrgo Especial. A distribuio processual nada mais do que um sorteio, por meio do qual se define quem julgar os processos quando houver 3 Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 39 mais de um rgo competente. Quando o feito for de competncia das Turmas, por exemplo, a distribuio entre elas ser feita por meio de sorteio. A distribuio, em regra, eletrnica. A distribuio mecnica mencionada pelo dispositivo ocorre quando h problemas no sistema informatizado. O Ouvidor e o Ouvidor Substituto so Desembargadores que desempenham funes relacionadas ao atendimento das manifestaes dos cidados. Os ocupantes desses cargos so escolhidos pelo îrgo Especial. O Ouvidor e o Ouvidor Substituto so escolhidos pelo îrgo Especial. Por fim, estudaremos as atribuies do Presidente do îrgo Especial. ÒMas professor, o Presidente do îrgo Especial no o Presidente do Tribunal?Ó. Sim, caro aluno. Trata-se da mesma pessoa. Na realidade, nem eu mesmo compreendo por que razo o Regimento Interno trata os dois cargos como se eles pudessem ser ocupados por pessoas diferentes. De toda forma, bom ler o dispositivo e compreender as atribuies. Art. 33. Compete ao Presidente do îrgo Especial:͒ I - fixar dia e hora para a realizao das suas sesses ordinrias;͒ II - aprovar as pautas de julgamento organizadas pelo Diretor da Secretaria; III - convocar sesses extraordinrias, com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas, fixando data e horrio de realizao, com remessa de ofcio de convocao; IV - presidir as sesses e dirigir os trabalhos, propondo e submetendo as questes a julgamento; 9 Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 39 V - convocar Desembargador para a formao do quorum;͒ VI - proferir voto, quando for o caso, inclusive para desempate, apurar os emitidos e proclamar as decises; VII - designar o Desembargador que redigir o acrdo; VIII - manter a ordem e o decoro nas sesses, ordenando a retirada dos que as perturbarem, determinando a priso dos desobedientes, com a lavratura do respectivo auto; IX - requisitar s autoridades competentes a fora necessria, sempre que, nas sesses, houver perturbao da ordem ou fundado temor de sua ocorrncia; X - cumprir e fazer cumprir as disposies deste Regimento; XI - elaborar, na poca prpria, o relatrio dos trabalhos realizados pelo îrgo, no decurso do ano anterior; XII - submeter considerao do îrgo Especial os processos em que tenha sido admitida a relevncia de argio de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Pblico; XIII - submeter considerao do Tribunal Pleno os processos em que tenha sido admitido o incidente de uniformizao da jurisprudncia. XIV - expedir portaria para a prtica dos atos a que se refere o inciso XXIX do artigo 32 deste Regimento. Perceba que h uma pequena inconsistncia no que se refere ao estabelecimento dos dias das sesses ordinrias do îrgo Especial, pois o Regimento confere essa atribuio tanto ao prprio rgo quanto ao Presidente. 3 Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 39 COMPETæNCIA DO PLENO E DO îRGÌO ESPECIAL PLENO îRGÌO ESPECIAL I Ð processar e julgar, originariamente: a) as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico opostas a processos de sua competncia originria, b) as excees de impedimento ou suspeio argidas contra seus membros, f) as excees de suspeio e impedimento arguidas contra Juiz de primeiro grau. c) as excees de incompetncia que lhe forem opostas, d) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia, c) os habeas data e habeas corpus contra atos da Presidncia, Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional e Vice-Corregedoria Regional, e) os mandados de segurana impetrados contra seus prprios atos, d) os mandados de segurana contra seus atos e os do Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor Regional, do Vice- Corregedor Regional, dos demais Desembargadores integrantes dos îrgos do Tribunal, das Comisses de Concurso para provimento dos cargos de Juiz do Trabalho e servidores da Justia do Trabalho, f) as aes rescisrias de seus acrdos, a) as aes rescisrias de seus prprios acrdos, e) os conflitos de competncia entre îrgos de primeira instncia; g) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do Tribunal, em matria judiciria de competncia do Tribunal Pleno, quando no atacveis por recursos previstos em lei processual; b) os agravos regimentais interpostos a decises da Presidncia, da Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice- Corregedoria Regional e de qualquer de seus membros, Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 39 II Ð julgar em fase recursal: a) os embargos de declarao opostos a seus acrdos, a) os embargos de declarao interpostos a seus acrdos, b) os agravos regimentais opostos a decises de seus membros, b) os agravos regimentais contra decises da Presidncia, da Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice- Corregedoria Regional e de qualquer de seus membros, salvo quando da competncia exclusiva do Tribunal Pleno, c) as habilitaes incidentes, as argies de falsidade, as excees de impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de deciso, g) as habilitaes incidentes, argies de falsidade e outras excees vinculadas a processos pendentes de sua apreciao, d) os incidentes de uniformizao da jurisprudncia, e) as restauraes de autos em processos de sua competncia; i) a restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia; c) as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico, relativas a processos das Sees Especializadas ou de Turmas, ou quando opostas em processo de sua competncia originria, d) os conflitos de competncia entre Sees Especializadas em Dissdios Individuais, Turmas ou îrgos de primeira instncia, e) as excees de incompetncia que lhe forem opostas, f) as excees de suspeio e de impedimento argidas contra os seus membros, h) as medidas cautelares nos autos dos processos de Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página26 de 39 sua competncia, Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 39 3.! RESUMO DO CONCURSEIRO O Tribunal Pleno composto pela totalidade dos seus Desembargadores efetivos. O Tribunal Pleno pode ser convocado para deliberar sobre matria de sua competncia por ato de mais da metade de seus integrantes, em dia a hora que designarem. Tal ato deve ser comunicado ao Presidente do Tribunal. Alm disso, as sesses extraordinrias podem ser convocadas pelo Presidente. O Presidente do Tribunal tem a atribuio de manter a ordem e o decoro nas sesses, ordenando a retirada dos que as perturbarem, determinando a priso dos desobedientes. COMPOSIÌO DO îRGÌO ESPECIAL 7 Desembargadores mais antigos PRESIDENTE 7 Desembargadores eleitos pelo Pleno OBS: O Desembargador que ocupar cargo de direo e no for um dos 7 mais antigos ser desde j considerado eleito. TOTAL: 15 Desembargadores ELEIÍES PARA O îRGÌO ESPECIAL A eleio ser realizada at 15 dias depois de o Presidente do Tribunal declarar a abertura da vaga. Os membros eleitos sero escolhidos na mesma data em que ocorrer a eleio para os cargos de direo do Tribunal. O candidato que obtiver voto favorvel da maioria simples ser eleito. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 39 Os membros no eleitos sero considerados suplentes, na ordem decrescente do nmero de votos. O mandato dos membros eleitos ser coincidente com o dos cargos de direo do Tribunal. O Ouvidor e o Ouvidor Substituto so escolhidos pelo îrgo Especial. COMPETæNCIA DO PLENO E DO îRGÌO ESPECIAL PLENO îRGÌO ESPECIAL I Ð processar e julgar, originariamente: a) as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico opostas a processos de sua competncia originria, b) as excees de impedimento ou suspeio argidas contra seus membros, f) as excees de suspeio e impedimento arguidas contra Juiz de primeiro grau. c) as excees de incompetncia que lhe forem opostas, d) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia, c) os habeas data e habeas corpus contra atos da Presidncia, Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional e Vice-Corregedoria Regional, e) os mandados de segurana impetrados contra seus prprios atos, d) os mandados de segurana contra seus atos e os do Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor Regional, do Vice- Corregedor Regional, dos demais Desembargadores integrantes dos îrgos do Tribunal, das Comisses de Concurso para provimento dos cargos de Juiz do Trabalho e servidores da Justia do Trabalho, f) as aes rescisrias de seus acrdos, a) as aes rescisrias de seus prprios acrdos, e) os conflitos de competncia entre îrgos Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 39 de primeira instncia; g) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do Tribunal, em matria judiciria de competncia do Tribunal Pleno, quando no atacveis por recursos previstos em lei processual; b) os agravos regimentais interpostos a decises da Presidncia, da Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice- Corregedoria Regional e de qualquer de seus membros, II Ð julgar em fase recursal: a) os embargos de declarao opostos a seus acrdos, a) os embargos de declarao interpostos a seus acrdos, b) os agravos regimentais opostos a decises de seus membros, b) os agravos regimentais contra decises da Presidncia, da Vice- Presidncia, da Corregedoria Regional, da Vice- Corregedoria Regional e de qualquer de seus membros, salvo quando da competncia exclusiva do Tribunal Pleno, c) as habilitaes incidentes, as argies de falsidade, as excees de impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de deciso, g) as habilitaes incidentes, argies de falsidade e outras excees vinculadas a processos pendentes de sua apreciao, d) os incidentes de uniformizao da jurisprudncia, e) as restauraes de autos em processos de sua competncia; i) a restaurao de autos, quando se tratar de processo de sua competncia; c) as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico, relativas a processos das Sees Especializadas ou de Turmas, ou quando opostas em processo de sua competncia originria, d) os conflitos de competncia entre Sees Especializadas em Dissdios Individuais, Turmas ou îrgos Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 39 de primeira instncia, e) as excees de incompetncia que lhe forem opostas, f) as excees de suspeio e de impedimento argidas contra os seus membros, h) as medidas cautelares nos autos dos processos de sua competncia, Sei que voc deve estar um pouco assustado com a quantidade de coisas para memorizar que ns vimos na aula de hoje. Confie em mim, e vou dizer a voc o que fazer. No perca muito tempo tentando memorizar todas as atribuies de todo mundo. O importante voc compreender por que o Pleno decide certas coisas, enquanto outras so delegadas ao îrgo Especial. O mesmo raciocnio se aplica ao tentarmos compreender as atribuies do Presidente. Esse entendimento permitir que voc lembre o que estudou e marque corretamente as questes na prova. Sei que especialmente para quem nunca estudou Direito Processual, no fcil compreender todos os conceitos que vimos hoje. Se ficar alguma ponta solta, por favor me procure no frum ou no e-mail, ok? Grande abrao! Paulo Guimares professorpauloguimaraes@gmail.com No deixe de me seguir nas redes sociais! www.facebook.com/profpauloguimaraes @pauloguimaraesf @profpauloguimaraes (61) 99607-4477 Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 39 4. QUESTÍES COMENTADAS 1. TRT 5a Regio Ð Tcnico Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. O Tribunal Pleno composto pela totalidade dos juzes das varas do trabalho. COMENTçRIOS: Parece uma coisa boba, mas aparece na prova... o Pleno composto pelos Desembargadores do Trabalho efetivos, e no por todos os magistrados da 5a Regio. GABARITO: E 2. TRT 5» Regio (BA) Ð Analista Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. No caso de processo relativo aplicao de penalidade aos magistrados, a competncia para julgamento ser do Tribunal Pleno COMENTçRIOS: atribuio do îrgo Especial julgar os processos relativos aplicao de penalidades aos magistrados. GABARITO: E 3. TRT 5» Regio (BA) Ð Analista Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. Nahiptese de eleio para preenchimento da metade das vagas do îrgo Especial, a qual ser realizada em votao secreta entre os membros do Tribunal Pleno, concorrero vaga todos os representantes respectivos das classes de advogado e do Ministrio Pblico. COMENTçRIOS: Perceba que as questes cobram a completa literalidade dos dispositivos do Regimento Interno. Na realidade, o gabarito oficial dessa questo foi ERRADO, mas ela gerou muita polmica na poca, e eu Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 39 at agora no consigo saber qual o erro... por essa razo estou dando o gabarito como CORRETO, ok? GABARITO: C 4. TRT 5» Regio (BA) Ð Analista Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar, originariamente, as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico opostas a processos de sua competncia originria. COMENTçRIOS: Conhecer e julgar a arguio de inconstitucionalidade no que se refere competncia originria do Tribunal atribuio do Pleno. GABARITO: C 5. TRT 8a Regio (PA e AP) Ð Analista Judicirio Ð 2010 Ð FCC (adaptada). Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar originariamente a) o incidente de uniformizao de jurisprudncia. b) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos. c) as habilitaes incidentes, as argies de falsidade, as excees de impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de deciso. d) a restaurao de autos em processos de sua competncia. e) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 39 COMENTçRIOS: A nica alternativa que reflete a competncia originria do Tribunal Pleno a de letra E. As demais tratam de feitos fora da competncia do Pleno, ou que esto relacionadas competncia recursal. GABARITO: E 6. TRT 10a Regio (DF e TO) Ð Analista Judicirio Ð 2004 Ð Cespe. A Ouvidoria Judiciria um rgo diretamente subordinado Presidncia e, por isso, o Ouvidor Judicirio escolhido pelo presidente do tribunal, entre os membros do tribunal. COMENTçRIOS: Vimos na aula de hoje que a escolha do Ouvidor e do Ouvidor Substituto so atribudas ao îrgo Especial. GABARITO: E 7. TRT 10a Regio (DF e TO) Ð Analista Judicirio Ð 2004 Ð Cespe. Compete ao Tribunal Pleno julgar os embargos de declarao opostos a seus acrdos. COMENTçRIOS: Os embargos de declarao so sempre julgados pelo mesmo rgo que proferiu a deciso recorrida. Essa caracterstica prpria dessa modalidade recursal. Se os embargos se referem deciso do Pleno, este ser competente para julg-los. GABARITO: C Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 39 8. TRT 22a Regio (PI) Ð Analista Judicirio Ð 2010 Ð FCC. Compete ao Tribunal Pleno, alm da matria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo do seu Regimento, processar e julgar, originariamente a) os recursos das multas impostas pelas Turmas. b) as questes de natureza administrativa, quando se tratar de direitos ou interesses dos magistrados. c) os recursos contra atos administrativos do Presidente ou de qualquer de seus membros, quando se tratar de direitos ou interesses dos servidores. d) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do Tribunal, em matria judiciria de competncia do Tribunal Pleno, quando no atacveis por recursos previstos em lei processual. e) os recursos ordinrios interpostos em mandados de segurana, habeas corpus e habeas data de competncia originria das Varas do Trabalho. COMENTçRIOS: Sim, caro aluno, voc vai ter que ler e reler as atribuies relacionadas competncia originria e competncia recursal do Pleno. Isso muito importante para a sua prova. A nica alternativa que reflete atribuies do Pleno relacionados sua competncia originria a de letra D. GABARITO: D 9. TRT 22a Regio (PI) Ð Analista Judicirio Ð 2010 Ð FCC (adaptada). Nos termos do Regimento, o julgamento dos conflitos de competncia entre as Sees Especializadas em Dissdios Individuais, Turmas ou îrgos de primeira instncia, compete a) originariamente ao Presidente das Turmas. ==e0393== Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 39 b) originariamente ao îrgo Especial. c) originariamente ao Corregedor Geral do Tribunal. d) em grau de recurso ao îrgo Especial. e) originariamente ao Tribunal Pleno. COMENTçRIOS: Compete ao îrgo Especial do TRT da 5a Regio julgar em fase recursal os conflitos de competncia entre Sees Especializadas em Dissdios Individuais, Turmas ou îrgos de primeira instncia. GABARITO: D 10. TRT 21a Regio (RN) Ð Tcnico Judicirio Ð 2010 Ð Cespe (adaptada). Compete ao Tribunal Pleno estabelecer o horrio e o funcionamento dos rgos da justia do trabalho da Bahia. COMENTçRIOS: Fixar o horrio de funcionamento dos rgos da Justia do Trabalho da 5a Regio, bem como prorroga-lo ou antecip-lo, atribuio do Presidente do Tribunal. GABARITO: E 11. TRT 3a Regio (MG) Ð Analista Judicirio Ð 2009 Ð FCC. Julgar, originariamente, os mandados de segurana impetrados contra os atos do Presidente e julgar, originariamente, os mandados de segurana contra atos praticados pelos membros de Comisso de Concurso so de competncia do a) Tribunal Pleno e do îrgo Especial, respectivamente. b) îrgo Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 39 c) îrgo Especial, exclusivamente. d) Tribunal Pleno, exclusivamente. e) îrgo Especial e da Corregedoria, respectivamente. COMENTçRIOS: Na competncia originria do îrgo Especial est prevista a atribuio para julgar os mandados de segurana contra seus atos e os do Presidente do Tribunal, do Vice-Presidente, do Corregedor Regional, do Vice-Corregedor Regional, dos demais Desembargadores integrantes dos îrgos do Tribunal, das Comisses de Concurso para provimento dos cargos de Juiz do Trabalho e servidores da Justia do Trabalho. GABARITO: C Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 39 5. QUESTÍES SEM COMENTçRIOS 1. TRT 5a Regio Ð Tcnico Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. O Tribunal Pleno composto pela totalidade dos juzes das varas do trabalho. 2. TRT 5» Regio (BA) Ð Analista Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. No caso de processo relativo aplicaode penalidade aos magistrados, a competncia para julgamento ser do Tribunal Pleno 3. TRT 5» Regio (BA) Ð Analista Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. Na hiptese de eleio para preenchimento da metade das vagas do îrgo Especial, a qual ser realizada em votao secreta entre os membros do Tribunal Pleno, concorrero vaga todos os representantes respectivos das classes de advogado e do Ministrio Pblico. 4. TRT 5» Regio (BA) Ð Analista Judicirio Ð 2008 Ð Cespe. Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar, originariamente, as argies de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder pblico opostas a processos de sua competncia originria. 5. TRT 8a Regio (PA e AP) Ð Analista Judicirio Ð 2010 Ð FCC (adaptada). Compete ao Tribunal Pleno processar e julgar originariamente a) o incidente de uniformizao de jurisprudncia. b) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos. c) as habilitaes incidentes, as argies de falsidade, as excees de impedimento e de suspeio vinculadas a processos pendentes de deciso. d) a restaurao de autos em processos de sua competncia. e) o habeas corpus e o habeas data em processos de sua competncia. Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 39 6. TRT 10a Regio (DF e TO) Ð Analista Judicirio Ð 2004 Ð Cespe. A Ouvidoria Judiciria um rgo diretamente subordinado Presidncia e, por isso, o Ouvidor Judicirio escolhido pelo presidente do tribunal, entre os membros do tribunal. 7. TRT 10a Regio (DF e TO) Ð Analista Judicirio Ð 2004 Ð Cespe. Compete ao Tribunal Pleno julgar os embargos de declarao opostos a seus acrdos. 8. TRT 22a Regio (PI) Ð Analista Judicirio Ð 2010 Ð FCC. Compete ao Tribunal Pleno, alm da matria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo do seu Regimento, processar e julgar, originariamente a) os recursos das multas impostas pelas Turmas. b) as questes de natureza administrativa, quando se tratar de direitos ou interesses dos magistrados. c) os recursos contra atos administrativos do Presidente ou de qualquer de seus membros, quando se tratar de direitos ou interesses dos servidores. d) os agravos regimentais interpostos a despachos do Presidente do Tribunal, em matria judiciria de competncia do Tribunal Pleno, quando no atacveis por recursos previstos em lei processual. e) os recursos ordinrios interpostos em mandados de segurana, habeas corpus e habeas data de competncia originria das Varas do Trabalho. 9. TRT 22a Regio (PI) Ð Analista Judicirio Ð 2010 Ð FCC (adaptada). Nos termos do Regimento, o julgamento dos conflitos de competncia entre as Sees Especializadas em Dissdios Individuais, Turmas ou îrgos de primeira instncia, compete Regimento Interno do TRT-BA Teoria e exerccios comentados Prof. Paulo Guimares Ð Aula 02 Prof. Paulo Guimarães www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 39 a) originariamente ao Presidente das Turmas. b) originariamente ao îrgo Especial. c) originariamente ao Corregedor Geral do Tribunal. d) em grau de recurso ao îrgo Especial. e) originariamente ao Tribunal Pleno. 10. TRT 21a Regio (RN) Ð Tcnico Judicirio Ð 2010 Ð Cespe (adaptada). Compete ao Tribunal Pleno estabelecer o horrio e o funcionamento dos rgos da justia do trabalho da Bahia. 11. TRT 3a Regio (MG) Ð Analista Judicirio Ð 2009 Ð FCC. Julgar, originariamente, os mandados de segurana impetrados contra os atos do Presidente e julgar, originariamente, os mandados de segurana contra atos praticados pelos membros de Comisso de Concurso so de competncia do a) Tribunal Pleno e do îrgo Especial, respectivamente. b) îrgo Especial e do Tribunal Pleno, respectivamente. c) îrgo Especial, exclusivamente. d) Tribunal Pleno, exclusivamente. e) îrgo Especial e da Corregedoria, respectivamente. GABARITO 1. E 7. C 2. E 8. D 3. C 9. D 4. C 10. E 5. E 11. C 6. E
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