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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Nome/Ru
Nome/Ru
PORTFÓLIO
UTA – LINGUAGEM
MÓDULO A – FASE I
Curitiba
2018
A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA 	Comment by casa: Ótimo!
No Ano de 2017 trabalhei como tutora de uma criança especial na Escola Raimundo Arcanjo da Costa Araujo, durante o estágio foi possível observar alguns pontos referente ao portfólio como trabalhei com o aluno.
Seu nome é Gabriel, com três anos de idade começou a frequentar a escola quando em poucos dias foi diagnosticado AUTISMO. A professora percebeu que havia certa individualidade onde não participava das atividades aplicadas em sala, fossem elas individuais ou em grupo, também percebeu em alguns momentos que ele não realizava o que estava sendo pedido assim preferindo escapar da sala para andar ou correr pela a escola livremente.
Em 2011 começou a frequentar o jardim l no período da tarde, com mais colegas, regras e rotinas. A situação piorou ficando ele mais agitado, sempre com vontade de sair da sala, chorava com facilidade, devido ao quadro do aluno já conhecendo suas características resolvemos em comum acordo com sua mãe encaminha-lo para um especialista.
Gabriel continuou na escola com muita dificuldade de socializar com os demais, a professora tinha dificuldade para atender os alunos porque não havia os recursos necessários de acompanhamento para crianças especiais.
A estrutura da escola ainda não esta completa conforme a necessidade especifica, não havia salas de inclusão somente um banheiro e uma rampa para cadeirantes. A turma é composta de 27 alunos sendo dois especiais, era difícil os professores darem a atenção necessária para os dois alunos, pois não existia interesse em aplicar atividades, consequentemente eu fazia as tarefas.
Na escola existe muita descriminação de alguns funcionários em relação às crianças. 
Na lei brasileira de Inclusão diz o seguinte: 
Art. 4o  Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação. E a discriminação e uma das primeiras coisas que ele sofreu, por exemplo, na escola tinha muitas professoras, dizendo o que ele esta fazendo na escola, que deveria ficar em casa por que não iam aprender nada, vão dar mais trabalho como vou conseguir dar aula com essa criatura e ect... 
 Art. 27. Diz a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único.  É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
Ai vem a perguntar que muitos fazem, “Quem tem deficiência não aprende”? 
Sem dúvida. Sempre há avanços, seja qual for à deficiência. Surdos e cegos, por exemplo, podem desenvolver a linguagem e o pensamento conceitual. Crianças com deficiência mental podem ter mais dificuldade para se alfabetizar, mas adquirem a postura de estudante, conhecendo e incorporando regras sociais e desenvolvendo habilidades como a oralidade e o reconhecimento de sinais gráficos. É importante entender que a escola não deve necessariamente determinar quando esse aluno vai aprender. Nesses casos, o gestor precisa rever a relação entre currículo, tempo e espaço.
A escola tem grandes dificuldades em aplicar a lei brasileira de inclusão, faltam professores capacitados nas escolas, estruturas para atender as necessidades dos alunos e profissionais especialistas para fazer acompanhamento semanal.
As dificuldades que o professor encontra na sala de aula são:
* Salas de aula cheias, com condições nem sempre favoráveis.
* Aulas curtas, sem tempo suficiente para diagnosticar o problema e resolver trazendo soluções cabíveis, tanto para o aluno quanto para sua família.
* Achar/procurar estratégias para incluir e envolver essas crianças.
* Descobrir seus pontos fortes e francos, múltiplas inteligências, etc.
* Currículo ambicioso e “apertado”, provas com todo o conteúdo, horário mínimo de aula, professores com horários cheios.
* Instituições de ensino oferecendo opções a estes alunos.
* Trabalhar com “testes prontos”, que não estão adaptados para estes alunos. 
*Falta de preparo e apoio das muitas vezes.
* Falta de compreensão de turmas que reclamam da “lentidão” de uma aula que favoreça um aluno com necessidades especiais.
* Grande esforço para integrar o aluno à turma e à aula, seguido de avaliação que trata a todos como iguais.
Embora a escola precise ser repensada, para atender a cada necessidade, é necessária uma reflexão, a começar pelo profissional, que não esteja ali apenas pelo seu salário, mas sim para desenvolver um trabalho diferenciado, atendendo cada um dentro da sua necessidade e que esse profissional possa desenvolver seu trabalho com êxito, embora ele seja preparado para trabalhar com a diversidade, acaba tendo que adaptar-se ao meio, sem qualquer valorização ou capacitação especifica.
A nossa sociedade é formada por uma gama de pessoas diferentes, onde cada pessoa é singular, cada um tem a sua crença, a sua cultura e seus valores. Anormal é achar que na escola pode ser diferente, quando tratam o trabalho escolar com igualdade, há um pressuposto que diz que somos todos iguais negando assim as nossas diferenças. Para que a inclusão se concretize é necessário repensar a forma com que as escolas estão organizadas e colocar em prática o princípio da educação inclusiva, que é educação para todos. 
A educação é um direito de todos, educação de qualidade e igualitária e nós, como professores, tentamos fazer com que isso aconteça, no entanto, a capacitação de professores passa por uma mudança a respeito da inclusão, visando melhora lá com atendimento igualitário e qualitativo, com direito ao acesso e a permanência na escola, precisando também ser levado em conta outros princípios como a acessibilidade e locomoção. O professor deve ser visto como mediador e estimulador, tornando a sala de aula um ambiente onde seus limites seja estimulador de sua autonomia. 
Um professor de sala de aula regular, não pode ser diferente de um professor de inclusão, onde seja valorizado o respeito mútuo à sua capacidade e seu espaço, facilitando assim sua atuação de forma livre e criativa proporcionando a cada um, sala de aula criativa e diversificada, dando a oportunidade de participar das atividades adaptadas às necessidades de cada aluno, já que o professor vai ser sempre o responsável pelo sucesso ou pelo fracasso da aprendizagem dessa criança.
Referências Bibliográficas	Comment by casa: Inserir título somente como Referências.Quando referenciar sites, siga o modelo:Portal x. Disponível em: http://www.....    Acesso em 00/00/2000.Ou:SOBRENOME. Nome. Titulo do Artigo. Disponível em http://www..... Acesso em 00/00/000
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://blog.handtalk.me/lei-brasileira-de-inclusao-educacao/

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