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WORKING PAPER
PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO
E QUESTÕES SIMULADAS DE PROVA 
CAPÃO DA CANOA 
D E Z E M B R O / 2 0 1 6 
C O N T A T O @ T I A G O S O A R E S . C O M . B R W W W . T I A G O S O A R E S . C O M . B R
TIAGO LUIZ SOARES 
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL 
CAMPUS CAPÃO DA CANOA 
 
TI A G O LU I Z SO A R E S 
 
 
 
PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO 
E QUESTÕES SIMULADAS DE PROVA 
Trabalho de Graduação, apresentado à 
disciplina de PROCESSO DO TRABALHO, no 8º 
Semestre do Curso de Direito da Universidade 
de Santa Cruz do Sul, Campus Capão da Canoa, 
com objetivo em obter crédito complementar 
para a disciplina. 
Professor: Mauricio Antonacci Krieger 
E-mail: maukrieger@yahoo.com.br 
CAPÃO DA CANOA
DEZEMBRO DE 2016 
 
 
SUMÁRIO 
 
1  INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 3 
2  PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO ................................................................... 3 
2.1  Princípio da Proteção ao Trabalhador .................................................................................... 3 
2.2  Princípio Dispositivo ............................................................................................................... 5 
2.3  Princípio inquisitório ou inquisitivo ........................................................................................ 5 
2.4  Princípio da concentração dos atos processuais e celeridade ............................................... 6 
2.5  Princípio da oralidade ............................................................................................................ 6 
2.6  Princípio da identidade física do juiz ..................................................................................... 6 
2.7  Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias ..................................... 7 
2.8  Princípio da conciliação ......................................................................................................... 7 
2.9  Princípio do jus postulandi da parte....................................................................................... 7 
2.10  Princípio da extrapetição ....................................................................................................... 7 
2.11  Princípio da subsidiariedade .................................................................................................. 8 
2.12  Princípio da Lealdade processual ........................................................................................... 8 
2.13  Princípio da Indisponibilidade de direitos .............................................................................. 8 
2.14  Princípio da Estabilidade da lide ............................................................................................ 9 
2.15  Imparcialidade do juiz ............................................................................................................ 9 
3  PROVA SIMULADA DE PROCESSO DO TRABALHO ........................................................ 10 
3.1  QUESTÃO 1 ............................................................................................................................ 10 
3.2  QUESTÃO 2 ............................................................................................................................ 10 
3.3  QUESTÃO 3 ............................................................................................................................ 11 
3.4  QUESTÃO 4 ............................................................................................................................ 11 
3.5  QUESTÃO 5 ............................................................................................................................ 12 
3.6  QUESTÃO 6 ............................................................................................................................ 12 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 14 
 
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INTRODUÇÃO
   
 
       
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G 3 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
1 INTRODUÇÃO 
A primeira parte do presente trabalho tratará dos Princípios no Processo do 
Trabalho. Princípios são suposições universais, abstratas, que inspiram na elaboração 
de uma norma legal. Elas também atuam como fonte integradora, suprindo as 
omissões e lacunas do ordenamento jurídico. Exercem ainda uma importante função, 
atuando como orientadoras na interpretação de determinada norma. Portanto, os 
princípios possuem função orientativa, normativa, informativa e interpretativa. 
A segunda parte do trabalho, será realizada conforme orientação do Professor 
orientador como pré-prova e estudo para a prova final da disciplina de Teoria Geral 
do Processo do Trabalho. Serão respondidas questões referentes ao conteúdo, 
simulando uma prova da disciplina. 
2 PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO 
Em relação ao direito processual do trabalho, foram identificados alguns pontos 
de discórdia entre os doutrinadores, havendo uma pequena coincidência entre eles. 
Uma divergência natural, tendo em vista que o processo do trabalho é assistemático, 
principalmente por utilizar, subsidiariamente, parte das normas do processo civil, 
necessitando de uma normalização mais abrangente e completa que defina seus 
próprios princípios no ramo trabalhista, sem ter que se adequar ou importar os 
princípios gerais do processo civil. 
2.1 Princípio da Proteção ao Trabalhador 
Um dos princípios onde existe maior divergência doutrinária. Defendido por 
autores como Wagner Giglio, Carlos Henrique Bezerra Leite e Sergio Pinto Martins. 
Pelo princípio, o caráter tutelar, protecionista, tão evidenciado no direito material do 
trabalho, também é aplicável no âmbito do processo do trabalho, o qual é permeado 
de normas, que, em verdade, objetivam proteger o trabalhador, parte hipossuficiente 
da relação jurídica. 
Não se trata do mesmo princípio da proteção do Direito Material do Trabalho, 
mas de uma intensidade protetiva, vista sob o aspecto instrumental ao trabalhador. 
Ele tem a finalidade de assegurar-lhe algumas prerrogativas processuais para 
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PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO
   
 
       
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G 4 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
compensar eventuais limitações ao procurar a Justiça do Trabalho, devido à sua 
hipossuficiência econômica e, muitas vezes, à dificuldade em provar suas alegações. 
Todavia, existe a posição divergente de alguns doutrinadores, os quais 
entendem que os poderes instrutórios do juiz do trabalho não autorizam conclusão 
afirmativa, porque o favor laboratoris é princípio de direito material, que nele cumpre, 
justificadamente, o seu papel como disciplina substancialda relação de trabalho, mas 
as disposições de natureza estritamente processual não o comportam, pois a relação 
jurídica processual não autoriza o juiz a redirecionar o seu poder para uma das partes. 
O processo pode e deve ter leis que atendam à desigualdade das partes na 
relação jurídica processual tais como distribuição do ônus da prova, acesso à Justiça, 
desoneração de pagamento de custas e outros gastos processuais porque é evidente 
a disparidade econômica entre os seus sujeitos. Assim, temos alguns exemplos do 
princípio da proteção previstos na legislação: 
► A gratuidade da justiça (isenção de pagamento de custas e despesas 
processuais) e a assistência judiciária na Justiça do Trabalho são destinadas, 
exclusivamente, aos trabalhadores e não aos empregadores; 
► A inversão do ônus da prova implementada no âmbito do processo laboral 
também aproveita, exclusivamente, ao trabalhador, mediante presunções que 
lhe são favoráveis; 
► O impulso oficial nas execuções trabalhistas (art. 878 da CLT), em que o juiz 
do trabalho pode, de ofício, impulsionar a execução, favorece, evidentemente, 
ao credor trabalhista (trabalhador exequente); 
► A ausência do reclamante à audiência importa tão somente no arquivamento 
da reclamação trabalhista (art. 844 da CLT), evitando a apresentação da defesa 
e possibilitando ao obreiro ajuizar nova ação trabalhista; 
► A obrigatoriedade do depósito recursal em caso de eventual recurso 
objetivando garantir futura execução (art. 899, § 1.°, da CLT), é comando 
destinado exclusivamente ao reclamado; 
► O dispositivo previsto no art. 651 da CLT determina que a reclamação 
trabalhista deve ser proposta na localidade em que o empregado (seja ele 
reclamante ou reclamado) efetivamente prestou os seus serviços, também 
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PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO
   
 
       
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G 5 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
protegendo o obreiro, principalmente facilitando a produção de provas pelo 
trabalhador, como também diminuindo as suas despesas. 
2.2 Princípio Dispositivo 
O princípio dispositivo, também chamado de princípio da inércia da jurisdição, 
previsto no CPC, informa que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando 
a parte ou o interessado a requerer. Portanto, o judiciário permanece inerte 
aguardando ser provocado. Em princípio, quem provoca é o titular do direito lesado. 
Porém, temos o caso de Processo administrativo, apesar de parecer, não fere o 
princípio dispositivo, neste caso quem tirou o judiciário da inércia não foi o titular do 
direito, mas foi o órgão local do ministério do trabalho ou emprego: 
Art. 36, CLT - Recusando-se a empresa fazer às anotações a que se refere o art. 29 
ou a devolver a Carteira de Trabalho e Previdência Social recebida, poderá o 
empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato perante a 
Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. (Redação dada 
pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
Art. 39, CLT - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre 
a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição 
pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho 
ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido 
lavrado. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
Já o processo de execução trabalhista não obedece ao princípio dispositivo, já 
que segundo o art. 878, CLT – a execução poderá ser promovida até pelo juiz. 
Art. 878, CLT - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex 
officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo 
anterior. 
2.3 Princípio inquisitório ou inquisitivo 
Confere ao juiz a função de impulsionar o processo, na busca da solução do 
litígio. Uma vez proposta a demanda, por iniciativa da parte, caberá ao juiz impulsioná-
la, de ofício, em busca da efetiva e célere prestação da tutela jurisdicional (art. 262 do 
CPC). 
Logo, objetivando impulsionar o processo, poderá o juiz ordenar as diligências 
que julgar necessárias ao deslinde da demanda, mesmo que as partes tenham 
permanecido inertes, conforme se observa no art. 130 do CPC, in verbis: 
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PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO
   
 
       
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G 6 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
Art. 130 do CPC – Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar 
as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou 
meramente protelatórias. 
Outrossim, o art. 878 da CLT permite que a execução trabalhista seja promovida 
ex officio pelo magistrado trabalhista, independentemente de provocação ou 
requerimento das partes interessadas, o que representa, também, manifestação do 
princípio inquisitivo. 
2.4 Princípio da concentração dos atos processuais e celeridade 
O princípio da concentração dos atos processuais objetiva que a tutela 
jurisdicional seja prestada no menor tempo possível, concentrando os atos 
processuais em uma única audiência. 
A concentração dos atos processuais em audiência, sem dúvida, objetiva 
prestigiar o princípio da celeridade processual. Evidenciada pela Constituição Federal 
de 1988, que, no art. 5.°, LXXVIII, com redação dada pela EC 45/2004, assegura a 
todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do processo e os meios 
que garantam a celeridade de sua tramitação. 
2.5 Princípio da oralidade 
O princípio da oralidade consubstancia-se na realização de atos processuais 
pelas partes e pelo próprio magistrado na própria audiência, de forma verbal, oral. Ele 
constitui um conjunto de regras destinadas a simplificar o procedimento, priorizando a 
palavra falada, com um significativo aumento dos poderes do juiz na direção do 
processo, imprimindo maior celeridade ao procedimento e efetividade da jurisdição, 
destacando o caráter publicista do processo. 
 
2.6 Princípio da identidade física do juiz 
O princípio da identidade física do juiz determina que o juiz que colheu a prova 
(depoimento pessoal das partes, oitiva das testemunhas, esclarecimentos verbais do 
perito etc.) é quem deve proferir a sentença. Esse princípio ganha especial relevância 
uma vez que é na inquirição direta das partes e testemunhas que o juiz consegue 
firmar o seu convencimento, alcançando a verdade real, esta muitas vezes não 
reproduzida nas atas de audiência. 
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PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO
   
 
       
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G 7 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
2.7 Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias 
Decisão interlocutória, conforme previsto no art. 162, § 2.°, do CPC, é o ato pelo 
qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente. O processo do trabalho 
traz em seu bojo uma peculiaridade ao informar, no art. 893, § 1.°, da CLT, que as 
decisões interlocutórias não são recorríveis de imediato, somente permitindo-se a 
apreciação do seu merecimento em recurso da decisão definitiva. 
2.8 Princípio da conciliação 
O art. 764 da CLT contempla, de forma explícita, o princípio da conciliação, ao 
dispor que os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do 
Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 
Tradicionalmente, a Justiça do Trabalho é a justiça da conciliação. 
Historicamente, os primeiros órgãos de composição dos conflitos trabalhistas foram, 
eminentemente, de conciliação. 
Dizia Carnelutti que a conciliação é uma sentença dada pelas partes, e a 
sentença é uma conciliação imposta pelo juiz. 
Sem dúvida, a conciliação é a melhor forma de resolver o conflito trabalhista, 
visto ser uma solução vinda das próprias partes que conhecem a real dimensão do 
conflito, suas necessidades e possibilidades para a melhor solução. Muitas vezes, a 
sentença desagrada a uma das partes e até mesmo a ambas. 
A CLT determina que a conciliação seja tentada, obrigatoriamente, em dois 
momentos: antes da defesa, conforme o art. 846 da CLT, e após as razões finais (art. 
850 da CLT). 
2.9 Princípio do jus postulandi da parte 
O princípio do jus postulandi da parte está consubstanciado no art. 791 da CLT, 
o qual estabelece que os empregados e os empregadores poderão reclamar 
pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações. 
2.10 Princípio da extrapetição 
O princípio da extrapetição permite que o juiz, nos casos expressamente 
previstos em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, 
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G 8 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
autoriza o julgador a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo vantagem diversa 
da que foi requerida. 
O art. 293 do CPC, por exemplo, permite que o juiz determine que sobre a 
condenação da parcela principal incida juros e correção monetária, mesmo que no rol 
de pedidos não conste tal requerimento. 
2.11 Princípio da subsidiariedade 
O art. 769 da CLT disciplina os requisitos para aplicação subsidiária do Direito 
Processual Comum ao Processo do Trabalho, com a seguinte redação: “Nos casos 
omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do 
trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título”. 
Conforme a redação do referido dispositivo legal, são requisitos para a aplicação 
do Código de Processo Civil ao Processo do Trabalho: 
 Omissão da CLT: quando a CLT e as legislações processuais trabalhistas 
extravagantes (Leis ns. 5.584/70 e 7.701/88) não disciplinam a matéria; 
 Compatibilidade com os princípios que regem o processo do trabalho. 
Porém a norma do CPC, além de ser compatível com as regras que regem o 
Processo do Trabalho, deve ser compatível com os princípios que norteiam o Direito 
Processual do Trabalho, e máxime o acesso do trabalhador à Justiça. 
2.12 Princípio da Lealdade processual 
É dever das partes de colaborar para o esclarecimento da verdade, não podendo 
alterar a realidade dos fatos, opor resistência ao andamento do processo ou usar 
deste para alcançar objetivos ilegais (CPC/73, arts. 14, I, e 17; NCPC, arts. 77, I, e 
80). 
2.13 Princípio da Indisponibilidade de direitos 
O empregado não pode dispor, por simples manifestação de vontade, das 
vantagens e proteção que lhe são assegurados pelo ordenamento jurídico e por seu 
contrato de trabalho (CLT, art. 9º). 
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PRINCÍPIOS NO PROCESSO DO TRABALHO
   
 
       
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G 9 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
2.14 Princípio da Estabilidade da lide 
Os fatos e pretensões passíveis de discussão no processo são, em princípio, 
penas aqueles trazidos na inicial e na contestação (CLT, art. 845; CPC/73, arts. 294 
e 300; NCPC, arts. 329 e 336), impedindo-se a inovação na lide. 
2.15 Imparcialidade do juiz 
O juiz do trabalho deve aplicar imparcialmente uma lei que já é de per si parcial, 
protetiva do empregado; o princípio da imparcialidade constitui pilar de toda prestação 
jurisdicional (PBCJ, valor 2; CIEJ, arts. 9-17; CEMN, arts. 8-9) e também é erigido 
como dever básico do juiz, que é obrigado a assegurar igualdade de tratamento às 
partes no processo (NCPC, arts. 7º e 139, I). Assim, ao juiz do trabalho não se 
poderiam aplicar os epítetos de direita ou esquerda, progressista ou conservador, 
liberal ou formalista, mas, fundamentalmente, conciliador e harmonizador dos conflitos 
trabalhistas. 
  
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G 10 WORKING PAPER ALUNO: TIAGO LUIZ SOARES PROFESSOR: MAURICIO ANTONACCI KRIEGER DEZEMBRO/2016 
3 PROVA SIMULADA DE PROCESSO DO TRABALHO 
3.1 QUESTÃO 1 
MAURICIO FOI CONTRATADO PELA EMPRESA ALFALUX EM SANTA CRUZ DO SUL - RS PARA TRABALHAR EM 
FLORIANÓPOLIS – SC. MAURICIO É DESPEDIDO E RESOLVE ENTRAR COM UMA AÇÃO TRABALHISTA PARA COBRAR TODAS 
AS VERBAS RESCISÓRIAS DECORRENTES DE UMA DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA. PARA TANTO MAURICIO AJUÍZA A AÇÃO 
EM SANTA CRUZ DO SUL - RS. AGIU DE FORMA CORRETA O EMPREGADO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA APONTANDO A 
BASE LEGAL. (VALOR 1,0) 
Em regra, a demanda trabalhista deve ser proposta na localidade em que o empregado efetivamente tenha 
prestado seus serviços, independentemente do local da contratação. Logo, Mauricio foi contratado para laborar 
em Florianópolis, terá competência territorial para processar e julgar reclamação trabalhista uma das Varas do 
Trabalho do local da prestação de serviços, qual seja em Florianópolis. 
A competência em razão do lugar (relativa), também conhecida como ratione loci, tem como premissa a regra 
do artigo 651 da CLT, o qual deixacerto que a ação será proposta, em regra, no foro da prestação de serviço, 
ainda que contratado noutro lugar. Tal regra tem como escopo facilitar a colheita de provas. 
ART. 651. A COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO É DETERMINADA PELA LOCALIDADE ONDE O EMPREGADO, 
RECLAMANTE  OU  RECLAMADO,  PRESTAR  SERVIÇOS  AO  EMPREGADOR,  AINDA  QUE  TENHA  SIDO  CONTRATADO  NOUTRO  LOCAL  OU  NO 
ESTRANGEIRO.  
§ 1º QUANDO FOR PARTE DE DISSÍDIO AGENTE OU VIAJANTE COMERCIAL, A COMPETÊNCIA SERÁ DA JUNTA DA LOCALIDADE 
EM QUE A EMPRESA TENHA AGÊNCIA OU FILIAL E A ESTA O EMPREGADO ESTEJA SUBORDINADO E, NA FALTA, SERÁ COMPETENTE A 
JUNTA DA LOCALIZAÇÃO EM QUE O EMPREGADO TENHA DOMICÍLIO OU A LOCALIDADE MAIS PRÓXIMA. 
§ 2º A  COMPETÊNCIA  DAS JUNTAS  DE CONCILIAÇÃO  E JULGAMENTO,  ESTABELECIDA  NESTE  ARTIGO,  ESTENDE‐SE  AOS 
DISSÍDIOS OCORRIDOS EM AGÊNCIA OU FILIAL NO ESTRANGEIRO, DESDE QUE O EMPREGADO SEJA BRASILEIRO E NÃO HAJA CONVENÇÃO 
INTERNACIONAL DISPONDO EM CONTRÁRIO. 
§ 3º EM SE TRATANDO DE EMPREGADOR QUE PROMOVA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES FORA DO LUGAR DO CONTRATO DE TRABALHO, 
É ASSEGURADO AO EMPREGADO APRESENTAR‐SE 
3.2 QUESTÃO 2 
O EMPREGADO QUE FOI DESPEDIDO DA EMPRESA ALFALUX RESOLVE AJUIZAR DEMANDA TRABALHISTA. ASSIM ENTRA 
COM UMA RECLAMATÓRIA NA VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE. DEPOIS DE INSTRUÍDO O PROCESSO O JUIZ 
APRESENTA A SUA SENTENÇA. A DECISÃO FOI DESFAVORÁVEL PARA O EMPREGADO E, PORTANTO, ELE DESEJA 
RECORRER. QUAL ÓRGÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO SERÁ COMPETENTE PARA APRECIAR O RECURSO DA PARTE? E SE 
HOUVER UMA SEGUNDA DECISÃO COM CONSEQUENTE RECURSO DESTA NOVA DECISÃO, PARA ONDE DEVERÁ SER 
ENDEREÇADO TAL RECURSO? (VALOR 2,0) 
Segundo a doutrina, todos os recursos têm efeito devolutivo no sentido de transferir a outro órgão 
hierarquicamente superior ao que prolatou a decisão a reapreciação da matéria que fora objeto de impugnação. 
Portanto, o órgão competente para apreciar o recurso seria o TRT da 4º região. Apesar do endereçamento na 
petição ser dirigida ao juiz de 1ª instancia, é pedido para ser remetido ao órgão superior, ou seja o TRT, que 
deverá apreciar o recurso, conforme previsto no art. 678, b, I da CLT. 
Havendo uma segunda decisão desfavorável possível de novo recurso, este deverá ser apreciada pelo terceiro 
grau de jurisdição, portanto o Tribunal Superior do Trabalho – TST. 
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3.3 QUESTÃO 3 
É POSSÍVEL AFIRMAR QUE AS JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO FAZEM PARTE DA ESTRUTURA JUDICIÁRIA 
TRABALHISTA? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. (VALOR 1,0) 
Não. As juntas de conciliação e julgamento foram extintas em função da EC 24/1999. A jurisdição trabalhista no 
primeiro grau de jurisdição passou a ser exercida por um juiz singular, denominado juiz do trabalho, que exerce 
suas funções nas denominadas Varas do Trabalho. 
Vale frisar que nas comarcas onde não houver Varas do Trabalho a jurisdição trabalhista será exercida por um 
juiz de direito, conforme autorização prevista na Constituição Federal de 1988, art. 112 (com redação dada pela 
Emenda Constitucional 45/2004) 
3.4 QUESTÃO 4 
O RECLAMANTE AJUÍZA DEMANDA TRABALHISTA MAS NÃO JUNTA A PROCURAÇÃO DO ADVOGADO NOS AUTOS DO 
PROCESSO. NO ENTANTO, O ADVOGADO PARTICIPA DO PROCESSO E TEM SEU NOME REGISTRADO NA ATA DE AUDIÊNCIA, 
APÓS TER SIDO REQUERIDO E COM A CIÊNCIA DA PARTE. PERGUNTA-SE: O ADVOGADO POSSUI MANDATO PARA DEFENDER 
SEU CLIENTE? É POSSÍVEL O MESMO ADVOGADO SUBSTABELECER PODERES NESTE PROCESSO? (VALOR 2,0) 
Sim, A representação por advogado (procurador), por meio de mandato, pode ser: 
► Escrito - (não necessita firma reconhecida - NCPC, art. 105); 
► Tácito - quando o advogado comparece à audiência acompanhando o empregado (ou preposto) e 
consta da ata da audiência o seu comparecimento (provém do apud acta do processo civil – Lei nº 
1.060/50, art. 16); a validade do mandato tácito independe da inexistência ou irregularidade do mandato 
expresso (Orientação Jurisprudencial 286, II, SBDI-1 do TST). 
Conforme advoga Martins Filho e Ives Gandra da Silva (2016) é valido o mesmo advogado substabelecer. A 
limitação de poderes para substabelecer não impede que seja considerado válido o substabelecimento, apenas 
respondendo o mandatário pelos excessos perante o mandante, por se tratar de res inter alios (cf. TST-E-RR- 
1290/2005-465-02-00.9, Red. Desig. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, DJ de 26.9.2008); 
Porém, conforme Orientação Jurisprudencial nº 200, o Mandato tácito. Substabelecimento inválido. (inserido 
dispositivo) - DJ 20.04.2005 
 
 
 
 
 
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3.5 QUESTÃO 5 
JOSÉ RESOLVE PROCESSAR SEU ANTIGO EMPREGADOR O BAR “BAURU DO EDU”. NA AUDIÊNCIA O EMPREGADOR (EMPRESA DE 
PEQUENO PORTE) CONTRATA UM PREPOSTO QUE POSSUI CONHECIMENTO DOS FATOS PARA IR REPRESENTÁ-LO. O ADVOGADO 
DO EMPREGADO JOSÉ ALEGA QUE O PREPOSTO ESTÁ REPRESENTANDO DE FORMA ILEGAL, VISTO QUE PARA SER PREPOSTO NA 
JUSTIÇA DO TRABALHO ESTE ALÉM DE TER CONHECIMENTO DOS FATOS DEVERÁ SER NECESSARIAMENTE EMPREGADO, O QUE, 
DE FATO, O PREPOSTO EM QUESTÃO NÃO É. O JUIZ DEVERÁ ACATAR A ALEGAÇÃO DO ADVOGADO DO RECLAMANTE E TOMAR AS 
MEDIDAS CABÍVEIS? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. (VALOR 2,0) 
Não, para micro e pequena empresa, o juiz poderá acatar o preposto, conforme art. 54 da lei 123 de 1996 e 
sumula 377 do TST. 
Sumula 377. Preposto. Exigência da condição de empregado. 
Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno 
empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. 
Inteligência do art. 843, § 1°, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar n° 123, de 
14 de dezembro de 2006. (ex-OJ n° 99 - Inserida em 30.05.1997) 
3.6 QUESTÃO 6 
QUAIS AS DIFERENÇAS DA CAPACIDADE DE SER PARTE, CAPACIDADE PROCESSUAL E CAPACIDADE POSTULATÓRIA? 
(VALOR 2,0) 
CAPACIDADE PARA SER PARTE 
Qualquer um com vida 
CAPACIDADE PROCESSUAL 
ART. 792 E 793 DA CLT – 
Art. 792 - Os maiores de 18 (dezoito) e menores de 21 (vinte e um) anos e as mulheres casadas poderão pleitear 
perante a Justiça do Trabalho sem a assistência de seus pais, tutores ou maridos. 
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, 
pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em 
juízo. (Redação dada pela Lei nº 10.288, de 2001) 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA 
Súmula nº 425 do TST 
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 
04.05.2010 
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais 
Regionais do Trabalho, não alcançandoa ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos 
de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
 
 
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
   
 
       
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Garcia, Gustavo Filipe Barbosa, Curso de direito processual do trabalho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. 
Martins Filho, Ives Gandra da Silva, Manual esquemático de direito e processo do trabalho. 23. ed. São Paulo 
: Saraiva, 2016. 
Nascimento, Amauri Mascaro, Curso de direito processual do trabalho. 28. ed. - São Paulo : Saraiva, 2013.

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