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PORTIFOLIO DE PSICOLOGIA

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PORTFOLIO PSICOLOGIA APLICADA A SAÚDE
Wendel Bispo de Oliveira¹
Graduando em Bacharel em Enfermagem – Claretiano / DF
RESUMO
Straub (2014) afirma que a adesão ao tratamento é definida de forma ampla como a condição de seguir a orientação de um profissional da saúde. Essas orientações estão relacionadas com medicamentos, mudanças no estilo de vida (por exemplo, perder peso, evitar beber em demasia, parar de fumar), ou recomendações preventivas (tais como, evitar alimentos gordurosos, sal, ou começar um programa de exercícios, ou atividades manuais ou lúdicas). A adesão como postura, leva o indivíduo a seguir orientações sobre a saúde. A adesão como comportamento relaciona-se ao cumprimento de determinadas recomendações. Ambos são necessários. No entanto os profissionais da saúde sabem que lidam com hábitos já instalados no indivíduo, e que é necessário o esforço individual para a mudança, mais o manejo do profissional, entre outros. 
INTRODUÇÃO
	Sendo assim, imagine uma situação na sua área (e escreva-a), em que o indivíduo apresenta risco à saúde e dificuldade na adesão ao tratamento, de acordo com as orientações propostas por um profissional de sua área. Pense no caso, e faça sugestões, de acordo com os estudos, para a solução junto ao paciente/cliente. O que você faria como profissional? 
	
DESENVOLVIMENTO
Paciente M.T.N.O chega ao ESF Cachoeira na cidade de Unaí com queixas de cefaleia, mal estar a mais ou menos 20 dias, vindo a aumentar os sintomas agora com dormência na face. 
Realizado triagem do paciente com coleta de anamnese, paciente com 32 anos de idade nega hipertensão arterial, alergia medicamentosa, refere a trabalho intenso em uma fabrica sem tempo para realizar consultas de rotina e até mesmo qualquer atividade física.
Dados do paciente referente à triagem
P.A 190X100 mmhg; 
FC 234 bpm;
Oximetria 95 SPO2; 
FR 86 rpm. 
TAX 36.2 C°
Após realizar a triagem encaminho paciente a consulta médica que pediu vários exames laboratoriais para iniciar o tratamento, no momento paciente se nega a dar continuidade ao tratamento por dizer que não tem tempo, e que precisa trabalhar os três turnos para sustentar a família. O doutor R.A.C, encaminhou paciente para agendamento com a equipe de enfermagem do seguinte ESF, ao chegar a sala de entrevista com o enfermeiro responsável o mesmo encontrava-se agitado, preocupado e negando a realizar qualquer que seja as indicações dos profissionais.
O enfermeiro Wendel Bispo de Oliveira iniciou o atendimento procurando acalmar o paciente para tentar ajuda-lo a encarar o problema de frente e a pensar no tratamento como uma forma de cuidar de sua família. Ao analisar o diagnostico prévio do medico percebi que o mesmo estava com suspeita de transtorno de ansiedade por excesso de preocupação e com inicio de pressão arterial elevada já que o mesmo relatou não ser hipertenso e que nunca havia usado medicamento para tal enfermidade. Iniciei perguntando sobre a alimentação do paciente que referiu comer comida gordurosa e bem temperada com muito sal e que não se alimentava de verduras. Frutas ou outro tipo de alimento mais natural, fui trabalhando a hipótese da mudança de hábitos alimentares, para ajudar a controlar a situação no primeiro instante houve resistência, e quando eu disse que além dele as pessoas que mais sofreriam futuramente com essa e outras enfermidades seria ele mesmo sua família aquém ele lutava tanto para proteger e dar o melhor percebeu que nesse momento o olhar de curiosidade havia aguçado meu paciente resistente, e em seguida perguntou o que poderia fazer pra mudar essa situação que viera sobra sua vida e consequentemente a seus familiares.
Nesse momento sugeri que ele aceitasse todas as indicações que o doutor a fez em consulta médica inclusive as medicamentosas, que eu estaria ali sempre que precisasse de ajuda ou orientação, que seria parceiro pra ajudar em todas as situações que pudesse melhorar a saúde, foi então que me pediu pra ajudar a montar uma relação do que poderia comer e o que poderia ser tirado de sua alimentação sugeriu a ele pra conversar com nossa nutricionista que indicaria todas as possibilidades alimentares para ele que seria totalmente gratuito o que nós queríamos era vê-lo bem e com muita saúde para poder aproveitar todos os momentos em família. Após toda a nossa conversa o paciente aceitou realizar a consulta com o nutricionista, a tomar toda a medicação nos horários estabelecidos e a procurar o ESF para aferição da P.A pelo menos uma vez na semana, e também prometeu realizar caminhadas algumas vezes durante a noite que seria o horário que daria para a pratica de exercícios, apesar de toda a resistência foi gratificante como profissional conversar sobre todos esses assuntos com o paciente, às vezes o que falta e dar atenção e cuidados as pessoas que quando chega a procurar os serviços de saúde chegam com uma bagagem extremamente abalada tanto psicologicamente quanto fisicamente. Orientar e educar em saúde são um dos caminhos para se chegar à adesão de todos os tratamentos que os nossos paciente/clientes necessitam realizar. 
OBS; toda a historia foi criada por mim, não tendo nenhum conteúdo acontecido na vida real.
REFERÊNCIAS
	MARUCI, F. A. F. Psicologia Aplicada à Saúde. Batatais: Claretiano, 2015. 
	STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014. 
Plano de Ensino (PE)/Guia de Estudos (GE)

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