Dificuldades no Atendimento Médico na Rede Pública

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Centro Universitário Claretiano
Curso de Graduação em Enfermagem
Antropologia:
Portfólio
Taguatinga-DF
2018
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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Wendel Bispo de Oliveira
R.A: 8052914
Portfólio
Antropologia 
Unaí-MG, 09 de Abril de 2018
Sumário
Resumo _______________________________________________________________________ 03
Introdução _____________________________________________________________________ 04
Desenvolvimento________________________________________________________________ 04
Considerações Finais _____________________________________________________________ 06
Dificuldade encontrada pelos pacientes com atendimentos especializados na rede publica.
Wendel Bispo de Oliveira
Graduando Bacharel em Enfermagem – Claretiano / DF
RESUMO
O presente portfólio tem como objetivo principal discorrer sobre a dificuldade que os pacientes vêm enfrentando em relação ao atendimento de especialidades médicas na rede publica, bem como a grande demanda que o Sistema Único de Saúde (SUS) vem sofrendo e a grande demora pra agendar uma consulta com especialistas em todas as áreas das especialidades. 
Discutindo as questões de soluções que propomos para sanar esse grande problema que se estende á vida e a saúde dos que precisam destes serviços com certa urgência.
INTRODUÇÃO
O acesso integral aos serviços de saúde, além de ser um direito constitucional, é uma questão de grandes batalhas dos usuários que utilizam sempre os serviços de saúde publico, e que se constituiu em um dos direitos fundamentais de cidadania. O acesso não equipotente utilização do serviço de saúde, como também à ocasião de dispor dos serviços em determinados momentos que permitam o uso apropriado dos mesmos, no tempo sucinto, para o alcance dos melhores resultados e do acesso às especialidades médicas realizadas pelos pacientes.
O grande problema tem sido justamente a dificuldade que os pacientes vêm enfrentando na busca por esse tipo de atendimento e até mesmo no tratamento das diversas áreas das especialidades médicas.
	
DESENVOLVIMENTO
A antropologia da saúde nos traz uma maneira diferente de compreender, entender e procurar formas de ajudar na solução da problematização da saúde no âmbito humano, o que faz sermos melhores cidadãos e melhores profissionais, isso é possível em saber compreender melhor o meu semelhante. Abaixo relaciono uma problematização no âmbito coletivo expondo a solução identificando as quatro dimensões humana o que possibilita entender o ser em toda a sua subjetividade.
Nesse contexto queremos dar ênfase ao adoecer e a percepção que temos em relação à doença, bem como aos atendimentos que são realizados frequentemente pouco considerados nas unidades de saúde em nossos pais, compreendidos e apreendidos pelos profissionais da saúde. Mediante ao dar sequencia ao atendimento dos pacientes que necessitam de alguma avaliação especializada após passarem pela triagem e consequentemente pelos atendimentos clínicos, se esbarram na grande burocracia da espera em não poder dar sequencia ao tratamento no momento da solicitação de avaliação especializada. Podemos destacar que a maioria desses pacientes além de estarem com uma doença física acaba adoecendo também psicologicamente na tentativa de sequenciar seu tratamento, Nós profissionais de saúde estamos tão sobrecarregados com tanta demanda que em muitas vezes não paramos para ouvir e orientar nossos pacientes a seguirem pelo melhor caminha para sanar seu problema com o atendimento.
 Saúde também é uma forma de educação e ao orientar estamos também aplicando uma metodologia educacional em nossas unidades de saúde. Dessa forma, ao fazerem orientações ou desenvolverem ações educativas o faz apenas segundo suas crenças, o que nem sempre está em consonância com o usuário. Esse fato é gerador de diversos dilemas e dificuldades na relação profissional-usuário-cliente e uma das causas da baixa adesão à terapêutica recomendada.
Podemos apontar como uma das causas dessas dificuldades o processo de formação profissional, que ainda se faz pautado, prioritariamente, pela lógica médica, que tem como base do raciocínio clínico disciplinas como a Biologia, a Anatomia, a Fisiologia, a Fisiopatologia, etc. Indiscutivelmente, as ações propostas com base no modelo biomédico trazem o alívio do sofrimento, da dor e, frequentemente, a cura das doenças, contribuindo para a melhor qualidade de vida do ser humano.
Por outro lado, esse modelo também apresenta limites, em especial na esfera da subjetividade humana, como a compreensão particular da doença e a vivência do processo de adoecimento e sofrimento. Esse processo é bastante complexo e envolve várias dimensões, como a psicológica, a social, a cultural ou a transcendental. Assim, compreender o processo de adoecer, nos moldes do modelo biomédico, é apenas um dentre tantos outros modos de explicar o adoecer, o tratar, o curar e o cuidar, enfatizando-se que ele não contempla a integralidade do ser humano.
Nesse sentido, podemos inferir que a ação de saúde inicia-se no encontro de subjetividades, objetivadas em ações concretas, em palavras que concordam ou discordam manifestadas pelo silêncio ou por orientações, que podem ser seguidas ou não e, às vezes, transformadas. Verifica-se que o olhar sobre o processo saúde-doença e as escolhas no processo de cuidar ocorre em macros e micro contextos determinado socialmente e sob a égide de dimensões subjetivas e culturais.
Portanto, a relação do profissional de saúde com o cliente/usuário também é um encontro de culturas, com valores, saberes e fazeres diversos. Uma intervenção que pode ampliar o olhar para além dos limites das ações do modelo biomédico e que vêm sendo discutida amplamente na literatura refere-se à abordagem antropológica, cuja preocupação com as questões da saúde e da doença tem estado presente em estudos etnográficos há bastante tempo.
A discussão do ponto de vista da antropologia faz-se necessária, tendo em vista que o processo de viver-nos diferentes contextos da vida humana resulta em diferentes percepções sobre a vida, a sociedade e as práticas/cuidados de saúde. Assim, o domicílio, o cotidiano familiar e os diferentes sistemas de cuidado são fatores que precisam ser compreendidos pelos profissionais de saúde, como forma de fazer com que os significados ou as práticas/cuidados das pessoas com relação ao seu corpo, ao fenômeno da doença, ao cuidado e à cura sejam considerados pelo processo terapêutico.
Uma das soluções que podemos citar nessa problemática seriam a eficácia da união dos profissionais em um mesmo local de atendimento exemplos Prontos Socorros, atendimentos de emergência e também a criação de um centro de especialidades médicas sendo realizadas marcações diárias com profissionais disponíveis de acordo com a população/profissional, o que traria a população a não esperar mais que 48 horas pelo atendimento de especialidades indicado. 
Outra forma de solucionar seria a parceria de municípios e governos estaduais com os serviços de formação desses profissionais, uma que ofereceria uma formação de qualidade como também um atendimento melhor ainda, o que necessitamos é olhar para essas questões de fragilidade com a vida com um olhar clinico humano o que nos coloca na posição exata em que encontra aqueles que precisam encarar um atendimento nesse nível.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho me permitiu visualizar a situação da saúde brasileira, bem como desenvolver um problema comum entre os usuários/clientes do sistema que vem enfrentando grandes dificuldades em sua jornada de tratamento. Como também criar uma solução para que esse problema deixe de existir ou que pelo menos amenize o sofrimento de nossos pacientes que além de lidarem com uma enfermidade ainda precisam se aborrecer com a burocracia do sistema de saúde atual aplicado em nosso país.
 
	 
Atividade ou Prática referente àdisciplina de Fundamentos de Enfermagem, procedimentos técnicos básicos, dirigida por Sueli
Atividade referente à disciplina de Antropologia: Como nota parcial das atividades do período, sob a orientação da professora Tiago Tadeu Contiero
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