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1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL 3 AULAS SEMANAIS 60 h/a 05/02/2018 29/06/2018 Prof. Dimas A. Vasconcelos dimasvasconcelos@yahoo.com.br LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Administração "AS FLECHAS CENTRAIS INDICAM PARA UM PONTO COMUM OS OBJETIVOS DA PROFISSÃO; AS LATERAIS, AS METAS A SEREM ATINGIDAS." LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Curso TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO Disciplina LOGÍSTICA EMPRESARIAL Professor DIMAS AUGUSTO DE VASCONCELOS Titulação MESTRE Semestre / Módulo 5º / 13.18 Período INTEGRAL Série / Ano 3º ADM 3 Carga Horária Semanal: 3h Semestral: 60h TURMAS 2016 A 2018 Dados Identificadores LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 METODOLOGIA Aulas expositivas com o uso de recursos audiovisuais; Debates e discussões em sala, incentivando o aluno a desenvolver sua capacidade de argumentação dos conteúdos abordados; Visitas técnicas as empresas para maior compreensão dos estudos teóricos; Complementação teórica com textos sugeridos; Seminários; Atividades fixação conteúdo; Palestras; Dinâmicas; Vídeos e filmes sobre o assunto LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Calculo das notas N1 – EXERCICIOS EM CLASSE (10) N2 – PROVAS (3) N3 – SEMINÁRIO NF = N1+N2+N3/ 3 = 6 AVALIAÇÕES 5 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 EMENTA Capacitar profissionais para atuarem na área de armazenagem, qualificando-os para a correta aplicação dos conhecimentos, produzindo assim tarefas dinâmicas para o bom desenvolvimento empresarial. 2 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 OBJETIVOS Capacitar o aluno para apoio à estrutura do fluxo de materiais de forma integrada, ao longo da cadeia de suprimentos. Desenvolver competências que possibilitem o planejamento eficiente de estoques; Compreender a movimentação adequada de materiais. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Capítulo 1 – Introdução 1. A abordagem logística 2. Subsistemas de abordagem logística 3. Razões do interesse pela logística 4. Cadeia de Suprimentos DICA - A função da logística, numa visão geral, é integrar três áreas básicas: distribuição física, produção e recebimento. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Capítulo 2 – Controle de Estoques 1. Objetivos 2. Princípios básicos para o controle de estoques 3. Curva ABC 4. Avaliações de estoques A melhor parte da vida são as amizades. Abraham Lincoln, político norte-americano LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Capítulo 3 – Armazenagem 1. Introdução 2. Layout 3. Embalagem 4. Estocagem 5. Classificação e codificação de materiais 6. Inventários físicos O homem não precisa só de pão, mas de sonhos. Edgar Morin, filósofo francês LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Capítulo 4 – Movimentação de Materiais 1. Introdução 2. Equipamentos de movimentação Quando falhamos há apenas atraso e não derrota. É um desvio temporário, não um beco sem saída. Willian Arthur Ward, administrador norte-americano LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Capítulo 5 – Administração de Compras 1. Introdução 2. Organização 3. Coletas de preços 4. Pedidos de compras 5. Condições de compra 1. Prazo 2. Frete 3. Embalagem 4. Condições de pagamentos 5. Descontos A zona de conforto não nos permite crescer 3 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Capítulo 6 – Distribuição e Transportes 1. Introdução 2. Caracterizações dos transportes 1. Rodoviário 2. Ferroviário 3. Marítimo 4. Duto viário 5. Aeroviário 6. Intermodal 3. Canais de distribuição 4. Custos de distribuição 5. Cálculos de rotas O mar calmo nunca formou um bom marinheiro LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 COMPETÊNCIAS Assimilar conhecimentos em logística empresarial, principalmente no que diz respeito à relação das atividades desenvolvidas nos armazéns, quer sejam movimentação de materiais, distribuição e modais de transportes; Compreender a administração de compras deste a identificação da necessidade de determinado produto até o recebimento efetivo da compra; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 COMPETÊNCIAS Avaliar a interação entre os diversos setores da empresa com o armazém; Conhecer métodos de gestão de estoques; Mensurar e interpretar a importância da logística e seu impacto nos resultados empresariais. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 HABILIDADES Aplicar conhecimentos técnicos de logística para o bom funcionamento do setor; Desenvolver atitudes gerenciais relacionadas com a atividade desenvolvida; Construir layout do armazém; Realizar cálculos e trajetos de rotas; Utilizar o transporte de menor custo para a distribuição dos produtos. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CORONADO, Osmar. Logística integrada: modelo de gestão. -1. ed. -2 reimpr. - São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. – 1. ed. -2 reimpr. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008. GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de Estoques: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 1979. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 1993. SLACK, Nigel. Administração da Produção; tradução Maria Tereza Corrêa de Oliveira, Fábio Alher; revisão técnica Henrique Luiz Corrêa. -2. ed. – São Paulo: Atlas, 2002. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção. – 2. ed. rev., aum. e atual São Paulo: LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003. LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2009. PIRES, Sílvio R. L. Gestão da Cadeia de Suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. Ed. Atlas, São Paulo, 2004. 4 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BALLOU, Ronald H. - Logística Empresarial: Transportes, Administração de Materiais, Distribuição Física. Ed. Atlas, SP, 1993. BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2010. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Desejo a todos um excelente semestre! Sejam bem vindos! LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Só alcança o sucesso quem planeja o caminho e age estratégicamente. Robert Ambers “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.” (John L. Beckley) "Sem um planejamento estratégico competente, ninguém sobreviverá nestes tempos globalizados." (Michael Porter) PARA REFLETIR… LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 ANTES DE MAIS ... LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof.Dimas Vasconcelos 2018 1 24 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Contexto histórico e evolução do conceito da Logística 5 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 As empresas têm que estar preparadas para atender ao CLIENTE com QUALIDADE e AGILIDADE, caso venha a ofertar e comercializar um bem ou serviço. A chamada LOGÍSTICA EMPRESARIAL, com foco na gestão e na estratégia, cujo principal objetivo é: tornar disponíveis produtos e serviços no local onde são necessários, no momento em que são desejados. Expressões: • A logística desta empresa é boa; • O problema daquele evento foi à falta de logística; • A logística desta instituição foi fundamental para o sucesso do projeto. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 26 LOGÍSTICA EMPRESARIAL O que é Logística ? Será que o significado do conceito de Logística alterou-se com a evolução do tempo? Quais são as atividades pertinentes ao conceito de Logística ? Vejamos.... LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 27 Logística Empresarial Segundo o Council of Logistics Managent : Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matéria-prima, estoque em processo, produto acabado e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Origem da Palavra Logística Origem francesa Verbo loger Alojar Origem do conceito Logística • Termo bélico; • Utilizado na 2a. Guerra Mundial; • Agilidade no posicionamento de : tropas, provisões, e munições; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 29 LOGÍSTICA NA BÍBLIA – ARCA DE NOÉ LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 30 LOGÍSTICA NA ARCA DE NOÉ Logística na Seleção: 7 pares de espécies puras e apenas 1 par de espécies impuras; Critério na divisão de animais por compartimento; Logística na Engenharia: Escolha de materiais, tamanho da embarcação e compartimentos; Logística no Fornecimento: Alimentação e água para todas as espécies com diferentes hábitos alimentares; Limpeza da embarcação; Logística na Movimentação e Distribuição: Movimentação de alimentos e água dentro dos diversos compartimentos sem esquecer nenhuma espécie; 6 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 31 TRANSPORTES NA LOGÍSTICA 3500 AC: Carroças, Barcos primitivos; 2000 AC: Uso de Cavalos – Depois das pirâmides; 1450 DC: Nau Portuguesas; 1801 DC: Protótipo de locomotiva; 1862 DC: Automóvel a gasolina; 1906 DC (Santos Dumond): Primeiro voo num avião; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 32 LOGÍSTICA NA CONSTRUÇÃO Pirâmides Egípcias: 20 Anos (Heródoto); ~100 000 Trabalhadores (Britannica); 1 trimestre de trabalho/ano (cheias do Nilo); >4 000 000 toneladas de pedra (Britannica); Edifícios mais altos construídos até ao sec. XIX; >700Km de distância à fonte mais próxima de Granito (túmulos) Construção de estradas; Romanos: Estradas, Aquedutos e Faróis; Gregos: Templos. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 33 LOGÍSTICA NO COMÉRCIO 3000 AC – Produção de seda (China); 600 AC – Cunhagem de moeda (Lídios); 500 – 1200 – Declínio do comércio (Europa); 630 – Primeiras Portagens (Reno, França); 1300 – 1450– Depressão economica (Europa); 1450 – 1600 – Descobrimentos/ Revitalização do comércio; Organização medieval: Feiras (1 vez por ano, para produtos não perecíveis) Mercados (regularmente, cada quinzena, p. ex.); LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 34 LOGÍSTICA NA SUBSISTÊNCIA Pré-história: “Just in (out of) Time” primitivo; Produção na hora; Alimentação suportada pela caça; Desenvolvimento da agricultura: Troca direta; Trabalho familiar; Escravos e latifúndios introduzidos pelos Romanos; Livros de gestão latifundiária de Marcus Porcius Cato (300-200 AC); LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 35 LOGÍSTICA MILITAR - DEFINIÇÃO Ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e o transporte de materiais, pessoal e instalações (Webster’s New Encyclopedic Dictionary). É a capacidade de suportar exércitos através de bens (mantimentos, equipamentos, munição, etc...), instrução (informações) e coordenação para que estes possam executar a sua tarefa a um custo reduzido. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 O desenvolvimento da logística está intimamente ligada ao progresso das atividades militares e das necessidades resultantes das guerras. Muitos historiadores argumentam que o antigo Exército Romano foi o precursor do uso da atividade logística, porém, apenas no século 17 a logística passou a ser utilizada dentro dos modernos princípios militares. A Origem Militar da Logística 7 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Alexandre, o Grande foi uma das grandes lendas na Logística, e que inspirou outros grandes líderes como Júlio César e Napoleão e que até hoje inspira as grandes empresas. Seu império alcançou diversos países, incluindo a Grécia, Pérsia e Índia. A Origem Militar da Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Alexandre foi o primeiro a empregar uma equipe especialmente treinada de engenheiros e contramestres, além da cavalaria e infantaria. 38 Os contramestres operacionalizavam o melhor sistema logístico existente naquela época. Eles seguiam à frente dos exércitos com a missão de comprar todos os suprimentos necessários e de montar armazéns avançados no trajeto. Aqueles que cooperavam eram poupados e posteriormente recompensados; aqueles que resistiam, eram assassinados. A Origem Militar da Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Por volta de 1.670, um conselheiro do Rei Luís XIV sugeriu a criação de uma nova estrutura de suporte para solucionar os crescentes problemas administrativos experimentados com o novo exército desenvolvido a partir do caos medieval. 39 Foi criada a posição de “Marechal General de Logis”, cujo título se originou do verbo francês “loger”, que significa alojar. Entre seus deveres estavam a responsabilidade pelo planejamento das marchas, seleção dos campos e regulamentação do transporte e fornecimento. A Origem Militar da Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 O termo “LOGISTIQUE”, depois traduzido para o inglês “LOGISTICS” foi desenvolvido pelo principal teórico militar da primeira metade do século XIX, o Barão Antoine Henri Jomini. Baseado em suas experiências vividas em campanhas de guerra ao lado de Napoleão, Jomini escreveu o “Sumário da Arte da Guerra” em 1.836. Ele dividiu a arte da guerra em 5: Estratégia, Grandes Táticas, Logística, Engenharia e Táticas menores, definindo logística como “a arte de movimentar exércitos”. A logística não se limitava apenas aos mecanismos de transporte, mas também ao suporte, preparativos administrativos, reconhecimentos e inteligência envolvidos na movimentação e sustentação das forças militares. A Origem Militar da Logística LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 41 INOVAÇÕES NA LOGÍSTICAMILITAR Treino Militar nos Egípcios; Invenção do coche pelos Egípcios; Uso dos cavalos pelos Assírios; Suporte de unidades em terra através de embarcações pelos Persas; Uso e desenvolvimento de uma forma de pagamento universal pelos Persas (moeda); Proibição de acompanhantes dos soldados durante campanhas militares por Filipe da Macedónia; Invenção de armas de fogo; Embalagens em metal para conservação dos alimentos; Invenção do motor a vapor e de combustão interna; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 42 ATUALMENTE... Aumento do abastecimento de combustível; Aumento do poder destrutivo dos exércitos; Aumento do abastecimento de munições e armas; Aumento da distância de operações militares e da sua duração; Integração de uma completa força política, econômica e social de suporte ao plano militar; 8 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 43 LOGÍSTICA DE HOJE Gestão de materiais e da informação; Planejamento e controle da produção e estoques; Embalagem, acondicionamento e manuseio; Transporte; Localização de fábricas, centros de distribuição e pontos de venda/serviços; Previsão de demanda; Fluxos ... LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 44 TENDÊNCIAS Globalização, parcerias (alianças); Crescimento do E-business; Apoio prestado pelos Sistemas de Informação Empresarial: ERP, SCM; Estabelecimento de canais de comunicação através da Internet: Facilidade de acesso; Custo reduzido de utilização; Resultado: uma efetiva integração Empresarial: Gestão de materiais e informações; Planeamento colaborativo; Acompanhamento da produção e distribuição; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 45 INTRODUÇÃO • A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controles efetivos para as atividades de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 46 OBJETIVO • Diminuir a distância entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e nas condições físicas que desejarem. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 47 DEFINIÇÕES • Pode-se definir logística como sendo a junção de quatro atividades básicas: as de aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos. • Para que essas atividades funcionem, é imperativo que as atividades de planejamento logístico, quer sejam de materiais ou de processos, estejam intimamente relacionadas com as funções de manufatura e marketing. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 48 LOGÍSTICA NAS ORGANIZAÇÕES • A concepção de logística de agrupar as atividades relacionadas com o fluxo de produtos e serviços para administrá-las de forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo. • Os ganhos potenciais resultantes de se rever a administração das atividades logísticas está transformando a disciplina numa área de importância vital para uma grande variedade de empresas. 9 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 49 LOGÍSTICA ONTEM E HOJE • A logística ao mesmo tempo que é uma atividade antiga é um dos conceitos gerenciais mais modernos. • O que vem modificando este conceito de gestão de logística o tornando mais moderno são as mudanças tanto da ordem econômica, quanto da tecnologia. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 50 MISSÃO DA LOGÍSTICA LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 51 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • A logística tem um importância em escala global. Na economia mundial, sistemas logísticos eficientes foram bases para o comércio e a manutenção de um alto padrão de vida nos países desenvolvidos. Um sistema logístico eficiente permite uma região geográfica explorar sua vantagens inerentes. • O sistema permite então que o custo do país (custos logísticos e de produção) e a qualidade desse produto sejam competitivos com aqueles de qualquer outra região. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 52 Principais mudanças econômicas que afetam a logística. GLOBALIZAÇÃO AUMENTO DAS INCERTEZAS ECONÔMICAS PROLIFERAÇÃO DE PRODUTOS MENORES CICLOS DE VIDA DOS PRODUTOS MAIORES EXIGÊNCIAS DE SERVIÇOS LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 53 GLOBALIZAÇÃO • As implicações para a logística são várias e importantes. – Aumentam o número de clientes e os pontos de vendas, – Crescem o número de fornecedores e dos locais de fornecimento. – Aumentam as distâncias a serem percorridas e a complexidade operacional. – Envolve legislação, cultura e modos de transporte. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 54 AUMENTO DAS INCERTEZAS ECONÔMICAS • A crescente troca de bens e serviços entre as nações aumentou substancialmente a interdependência e a volatilidade econômica. Mudanças ou crises nacionais têm reflexo regional imediato e tendem a espalhar-se numa escala mundial. • Mudanças de câmbio, recessão, novas regulamentações, aumento no preço do petróleo, são incertezas que afetam a economia global, criando grandes dificuldades para a previsão de vendas e o planejamento de atividades. 10 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 55 PROLIFERAÇÃO DE PRODUTOS • É uma resposta das empresas aos efeitos da globalização. • O impacto sobre a logística não poderia ser maior. Aumento no número de insumos e de fornecedores, maior complexidade no planejamento e controle da produção, maior dificuldade para o custeio de produtos e para planejar e controlar os estoques, maior dificuldade na previsão de vendas. Tudo isso se refletindo em maiores custos e mais complexidade logística. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 56 MENORES CICLOS DE VIDA DOS PRODUTOS • São consequência direta da política de lançamento contínuos e cada vez mais rápidos de novos produtos. • Novos produtos tendem a tornar obsoletos produtos antigos, diminuindo portanto o seu ciclo de vida. • Os produtos antigos tendem a perder o seu valor, gerando uma perda de rentabilidade das empresas. • Sendo que este custos é representativo em alguns segmentos, como de vestuário e de informática. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 57 MAIORES EXIGÊNCIAS DE SERVIÇOS • A competitividade vem tornando os clientes e consumidores cada vez mais exigentes. • A forte pressão por redução de estoques vem induzindo clientes institucionais para compras mais freqüentes e em menores quantidades, com exigência de prazos de entrega cada vez menores, livres de atrasos e erros. Por outro lado, o consumidor final valoriza cada vez mais a qualidade dos serviços na hora de decidir que produtos ou serviços comprar. • A demora na entrega ou a falta do produto, implicam na perda do cliente. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 58 MUDANÇAS ECONÔMICAS • Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a visão empresarial sobre logística, que passou a ser vista não mais como uma simples atividade operacional, umcentro de custos, mais sim como uma atividade estratégica, uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagens competitiva. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 59 PROBLEMAS DE LOGÍSTICA • A relevância da logística é influenciada diretamente pelos custos associados a suas atividades. • Fatores de peso estão influenciando o incremento dos custos logísticos. • Dentre eles, o aumento da competição internacional, as alterações populacionais, e crescente escassez de recursos e a atratividade cada vez maior da mão-de-obra no terceiro mundo. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 60 POR QUE ESTUDAR LOGÍSTICA • Além de ser um assunto interessante é essencial para a gestão de estoques. • Está diretamente ligada a administração de materiais e patrimônio. • O controle eficiente do estoque e melhor utilização dos recursos. Melhora no nível de serviços. 11 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 61 • A logística empresarial associa estudo e administração dos fluxos de bens e serviços e da informação associada que os põe em movimento. • Vencer tempo e distância na movimentação de bens ou na entrega de serviços de forma eficaz e eficiente é a tarefa do profissional de logística. • A missão do profissional é colocar as mercadorias ou os serviços certos no lugar e no instante corretos e na condição desejada, ao menor custo possível. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 62 • A logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxo de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados ao clientes a um custo razoável. • Onde produtos são bens e serviços. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Período Ambiente Foco Industrial Foco Logístico 50 Volume de Produção Custo Inventário 60 Vendas Serviço Distribuição 70 Investimento de Capitais Lucratividade Produção 80 Competição Qualidade Compra/ Produção / Vendas 90 Globalização, parcerias e Ecologia Tempo Processo Gerencial 2000 Globalização, parcerias e Ecologia Tempo e Espaço Flexibilidade/Agi lidade LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 FUNÇÕES - ATIVIDADES PRIMÁRIAS As funções Logísticas mais importantes podem ser resumidas em Atividades Primárias: Transporte Manutenção de Estoques Processamento de Pedidos LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 1. TRANSPORTES Permite à empresa a movimentação de suas matérias-primas ou seus produtos de alguma forma. O maior percentual dos custos logísticos esta nos transportes. Seleção de modal e do serviço de transportes; Consolidação de fretes; Roteiro do transporte; Seleção de equipamentos; Processamento de reclamações; Auditoria de tarifas; ATIVIDADES PRIMÁRIAS LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 2. MANUTENÇÃO DE ESTOQUES Permite a disponibilização de produtos aos clientes, a imediata entrega, de acordo com suas necessidades (demanda), o que só é possível, com a manutenção de níveis mínimos de estoques dos produtos Políticas de estocagem de matéria-prima e produtos acabados; Previsão de vendas a curto prazo; Combinação de produtos em pontos de estocagem; Número, tamanho e local dos pontos de estocagem; Estratégias JIT, de empurrar e puxar . ATIVIDADES PRIMÁRIAS 12 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 3. PROCESSAMENTO DE PEDIDOS É a atividade que inicia a movimentação de produtos em razão dos pedidos dos clientes desde o momento em que um pedido é realizado ate a sua rápida e segura entrega. Procedimento de interface dos estoques com pedidos de vendas; Método de transmissão de informações de pedido; Regras de pedido; ATIVIDADES PRIMÁRIAS LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 ATIVIDADES SECUNDÁRIAS (apoio) 1. ARMAZENAGEM Refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques observando localização, área, arranjo físico etc. Determinação do espaço; Disposição do estoque e desenho das docas; Configuração do armazém; Localização do estoque; 2. MANUSEIO DE MATERIAIS Refere-se à movimentação dos produtos no local da armazenagem, desde o recebimento da mercadorias, sua movimentação até o local de armazenagem. Seleção de equipamentos; Políticas de reposição de equipamentos; Procedimentos de coleta de pedidos; Alocação e recuperação de materiais; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 ATIVIDADES SECUNDÁRIAS (apoio) 3. EMBALAGEM DE PROTEÇÃO Sua finalidade é a proteção dos produtos e das mercadorias sem quebras ou danos e facilitar o manuseio e armazenagem Manuseio; Estocagem; Proteção contra perdas e danos; 4. OBTENÇÃO Trata do fluxo de entrada dos produtos, deixando-os disponíveis para o sistema logístico. Trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado Seleção de fontes de suprimentos; O momento da compra; Quantidade a ser comprada; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 5. PROGRAMAÇÃO DO PRODUTO Abrange as ações presentes no “fluxo de saída” (distribuição), atentando para as quantidades que devem ser produzidas, quando e onde devem ser fabricadas. Especificar quantidades agregadas; Sequência e tempo do volume da produção; Alimentação e retirada de produtos das linhas/células; 6. MANUTENÇÃO DA INFORMAÇÃO É ter uma base de dados para o planejamento e o controle da logística. Informação sobre clientes, volume de vendas, níveis de Estoque etc. Coleta, arquivamento e manipulação da informação; Análise de dados; Procedimentos de controle; LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Capítulo 6 – Distribuição e Transportes 1. Introdução 2. Caracterizações dos transportes 1. Rodoviário 2. Ferroviário 3. Marítimo 4. Dutoviário 5. Aeroviário 6. Intermodal 3. Canais de distribuição 4. Custos de distribuição 5. Cálculos de rotas O mar calmo nunca formou um bom marinheiro LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 72 1 - TRANSPORTES • Para a maioria das empresas o transporte é a atividade logística mais importante simplesmente porque ela absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos. • Transporte refere-se aos vários métodos para se movimentar produtos. Algumas alternativas populares são os modos rodoviário, ferroviário e aeroviário. • A administração da atividade de transporte geralmente envolve decidir-se quanto ao método de transporte, aos roteiros, e à utilização da capacidade dos veículos. 13 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Os 05 modais básicos de transporte são: 1. Rodoviário,(feito por rodovias), , 2. Ferroviário, (feito por ferrovias) 3. Aquaviário (hidroviário), (feito pela água) 4. Dutoviário (feito pelos dutos) e 5. Aeroviário, (feito de forma aérea). Desempenho do Modais: o Velocidade, disponibilidade, confiabilidade, movimentação, capacidade, e frequência. o Todos tem vantagens e desvantagens. LOGÍSTICA EMPRESARIALProf. Dimas Vasconcelos 2018 1 75 O modal terrestre é composto pelos seguintes transportes: a) Rodoviário; b) Ferroviário, e c) Dutoviário, LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 1.Transporte Rodoviário LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 VANTAGENS: 1) Serviço porta a porta e sem escalas; 2) Frequência e disponibilidade do serviço; 3)Velocidade e conveniência, adequado para curtas e médias distancias, menor exigência de embalagens, agilidade operacional. DESVANTAGENS: 1) Maior preço conforme a distância, espaço limitado, sujeito a trânsito e atrasos. 2) Menor capacidade entre os modais. Ex.: Carros, motos, ônibus, etc. RODOVIÁRIO é o mais utilizado no país apesar de elevado custo operacional. Faz uso de caminhões e estradas, sendo muito competitivo no mercado de pequenas cargas. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 78 É o transporte realizado em estradas de rodagem e pode ser nacional e internacional. O transporte rodoviário nacional é regido pela Lei 11442, de 5 de janeiro de 2007. O transporte internacional é regido pelo Acordo 99.704, de 20 de novembro de 1990 sobre Transporte Internacional Terrestre – firmado entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Peru em Montevidéu. Esse convênio regulamenta os direitos e obrigações no tráfego regular de caminhões em viagens entre os países consignatários. DICA - Bolsa de cargas e caminhões é um ponto centralizado de informação onde as empresas do setor do transporte se conectam para ofertar, procurar e contratar cargas e caminhões livres a tempo real. 14 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 79 No Brasil as rodovias ainda apresentam estado de conservação ruim, o que aumenta os custos com manutenção dos veículos. A frota é antiga e sujeita a roubo de cargas. É o mais simples e eficiente entre os modais porém, para distância com mais de 500 km torna-se antieconômico pelo elevado custo de consumo de combustível. Entretanto, devido ao alto tempo de trânsito das alternativas (ferroviária e cabotagem) é, ainda, o modal mais utilizado. Pela sua flexibilidade é indicado para a distribuição urbana e onde o percurso é de pequena distância e não existe necessidade de conexão com outros modais. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 80 TIPOS DE VEÍCULOS: Utilitário - veículo com carroceria única sobre chassi para passageiros e carga, que possui um só eixo traseiro de rodagem simples (dois pneus por eixo). Metade da sua capacidade útil é utilizada ou está adaptada para o transporte de carga, como por exemplo: Kombi, Fiorino. Caminhões: veículos fixos que apresentam carroceria aberta, em forma de gaiola, plataforma, tanque ou fechados (baús), sendo que estes últimos podem ser equipados com maquinário de refrigeração para o transporte de produtos refrigerados ou congelados. Carretas: veículos articulados, com unidades de tração e de carga em módulos separados. Mais versátil que os caminhões, podem deixar o semi-reboque sendo carregado e recolhê-lo posteriormente, permitindo com isso que o transportador realize maior número de viagens. Cegonheiras: específicos para transporte de automóveis; Rodoviário: LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 81 Rodoviário: Boogies/Trailers/Chassis/Plataformas: veículos apropriados para transporte de containers, geralmente de 20’ e 40’ (vinte e quarenta pés). Treminhões: veículos semelhantes às carretas, formados por cavalos mecânicos, semi reboques e reboques, portanto compostos de três partes, podendo carregar dois containeres de 20’. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 82 Rodoviário: CLASSIFICAÇÃO PELA CAPACIDADE DE CARGAS VEÍCULOS PBT CARGA ÚTIL UTILITÁRIOS 1 a 4,4 ton 0,5 a 1,2 ton LEVES 4 a 8,5 ton 2 a 5,5 ton MÉDIO 11,5 a 23,5 ton 7 a 17 ton PESADO 15 a 35 ton 10 a 27 ton LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 83 Rodoviário: TIPOS DE CARROCERIAS As carrocerias podem ser classificadas em: ABERTAS ou FECHADAS LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 84 Rodoviário: CARROCERIAS ABERTAS ABERTA COMUM - produtos que só precisam da proteção da embalagem. TREMONHA OU COM CAÇAMBA - transporta produtos a granel PLATAFORMA OU PRANCHA - para produtos de grande volume BOOGIES/TRAILERS/CHASSIS/PLATAFORMAS: veículos apropriados para transporte de containers, geralmente de 20’ e 40’ (vinte e quarenta pés). GRANELEIRA - para o transporte de cereais a granel GAIOLA - para cargas vivas, tambores, butijões, etc 15 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 CARROCERIAS ABERTAS COMUM GRANELEIRA PRANCHA OU PLATAFORMA TREMONHA OU COM CAÇAMBA GAIOLA Transporte Rodoviário LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO CARROCERIAS FECHADAS BAÚ COMUM - para produto que possa ser transportado em ambiente fechado BAÚ FRIGORIFICADO - para cargas perecíveis BARRIGUDA - essa carroceria é rebaixada, é para cargas de grande altura SIDER - é o baú com lona. Tem estrutura de aço ou alumínio e as laterais são de lona CEGONHA - transporta veículos TANQUE - para transportar líquidos a granel e gases em geral LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 CARROCERIAS FECHADAS BAÚ COMUM FRIGORIFICADA BARRIGUDA SIDER OUTROS TIPOS DE CARROCERIAS TANQUE CEGONHA LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Veículo Urbano de Carga (VUC) - Proconve: O VUC é o caminhão de menor porte, mais apropriado para áreas urbanas. Esta característica de veículo deve respeitar as seguintes características: largura máxima de 2,2 metros; comprimento máximo de 6,3 metros e limite de emissão de poluentes. A capacidade do VUC é de até 3 toneladas. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 16 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 91 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Toco ou caminhão semi-pesado: caminhão que tem eixo simples na carroceria, ou seja, um eixo frontal e outro traseiro de rodagem simples. Sua capacidade é de até 6 toneladas, tem peso bruto máximo de 16 toneladas e comprimento máximo de 14 metros. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Truck ou caminhão pesado: caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, dois eixos juntos. O objetivo é poder carregar carga maior e proporcionar melhor desempenho ao veículo. Um dos eixos traseiros deve necessariamente receber a força do motor. Sua capacidade é de 10 a 14 toneladas, possui peso bruto máximo de 23 toneladas e seu comprimento é também de 14 metros, como no caminhão toco. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Carretas: são uma categoria em que uma parte possui a força motriz (motor), rodas de tração e a cabine do motorista e a outra parte recebe a carga. A parte motriz recebe o nome de cavalo mecânico, e este pode ser acoplado a diferentes tipos de módulos de carga, chamados de semi-reboque. Veja abaixo alguns modelos: CavaloMecânico ou caminhão extra-pesado: é o conjunto formado pela cabine, motor e rodas de tração do caminhão com eixo simples (apenas 2 rodas de tração). Pode-ser engatado em vários tipos de carretas e semi-reboques, para o transporte. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Cavalo Mecânico Trucado ou LS: tem o mesmo conceito do cavalo mecânico, mas com o diferencial de ter eixo duplo em seu conjunto, para poder carregar mais peso. Assim o peso da carga do semi-reboque distribui-se por mais rodas, e a pressão exercida por cada uma no chão é menor. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Carreta 2 eixos: utiliza um cavalo mecânico e um semi-reboque com 2 eixos cada. Possui peso bruto máximo de 33 toneladas e comprimento máximo de 18,15 metros. 17 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Carreta 3 eixos: utiliza um cavalo mecânico simples (2 eixos) e um semi- reboque com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 41,5 toneladas e comprimento máximo de 18,15 metros. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Carreta cavalo trucado: utiliza um cavalo mecânico trucado e um semi- reboque também com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 45 toneladas e comprimento máximo também de 18,15 metros. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Bitrem ou treminhão: é uma combinação de veículos de carga composta por um total de sete eixos, que permite o transporte de um peso bruto total de 57 toneladas. Os semi-reboques dessa combinação podem ser tracionados por um cavalo-mecânico trucado. 100 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS - Distância (ponto de origem ao destino – FTL / CD ao bolsões de entrega – LTL) - Velocidade operacional - Tempo de carga e descarga - Tempo de ciclo (LTL) e tempo porta a porta (FTL) - Quantidade ou volume de carregamento - Disponibilidade de carga de retorno - Densidade da carga - Freqüência - Dimensões e acondicionamento (solta, paletizada, a granel,etc.) - Grau de fragilidade e periculosidade - Compatibilidade entre produtos de naturezas diversas - Custo total O CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) limita o peso máximo por eixo que pode ser carregado pelos veículos. Este limite deve-se ao fato que quanto maior a força que os pneus aplicam sobre a camada de asfalto, maior será a degradação deste asfalto. Assim, os caminhões podem levar muito peso, desde que ele esteja distribuído por vários eixos (maior número de rodas para distribuir o peso da carga). Veículo Urbano de Carga (VUC) - Proconve: O VUC é o caminhão de menor porte, mais apropriado para áreas urbanas. Esta característica de veículo deve respeitar as seguintes características: largura máxima de 2,2 metros; comprimento máximo de 6,3 metros e limite de emissão de poluentes. A capacidade do VUC é de até 3 toneladas. 18 Atividades que devem requerer inscrição no Cadastro de Caminhões/Autorização Especial (São Paulo): Acesso a estacionamento próprio; Cobertura Jornalística; Coleta de Lixo; Concretagem; Concretagem-bomba; Correios; Feiras livres; Mudanças; Obras e serviços de emergência; Obras e serviços de infra-estrutura urbana; Prestação de serviços públicos essenciais; Remoção de entulho e transporte de caçambas; Remoção de terra em obras civis; Serviços de sinalização emergencial de trânsito; Socorro mecânico de emergência; Transporte de Produtos Alimentícios Perecíveis; Transporte de Produtos Perigosos de Consumo Local; Transporte de valores; Veículo Urbano de Carga - VUC (PROCONVE). Toco ou caminhão semi-pesado: caminhão que tem eixo simples na carroceria, ou seja, um eixo frontal e outro traseiro de rodagem simples. Sua capacidade é de até 6 toneladas, tem peso bruto máximo de 16 toneladas e comprimento máximo de 14 metros. Truck ou caminhão pesado: caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, dois eixos juntos. O objetivo é poder carregar carga maior e proporcionar melhor desempenho ao veículo. Um dos eixos traseiros deve necessariamente receber a força do motor. Sua capacidade é de 10 a 14 toneladas, possui peso bruto máximo de 23 toneladas e seu comprimento é também de 14 metros, como no caminhão toco. Carretas: são uma categoria em que uma parte possui a força motriz (motor), rodas de tração e a cabine do motorista e a outra parte recebe a carga. A parte motriz recebe o nome de cavalo mecânico, e este pode ser acoplado a diferentes tipos de módulos de carga, chamados de semi-reboque. Veja abaixo alguns modelos: Cavalo Mecânico ou caminhão extra-pesado: é o conjunto formado pela cabine, motor e rodas de tração do caminhão com eixo simples (apenas 2 rodas de tração). Pode-ser engatado em vários tipos de carretas e semi- reboques, para o transporte. Cavalo Mecânico Trucado ou LS: tem o mesmo conceito do cavalo mecânico, mas com o diferencial de ter eixo duplo em seu conjunto, para poder carregar mais peso. Assim o peso da carga do semi-reboque distribui-se por mais rodas, e a pressão exercida por cada uma no chão é menor. Carreta 2 eixos: utiliza um cavalo mecânico e um semi-reboque com 2 eixos cada. Possui peso bruto máximo de 33 toneladas e comprimento máximo de 18,15 metros. 19 Carreta 3 eixos: utiliza um cavalo mecânico simples (2 eixos) e um semi- reboque com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 41,5 toneladas e comprimento máximo de 18,15 metros. Carreta cavalo trucado: utiliza um cavalo mecânico trucado e um semi-reboque também com 3 eixos. Possui peso bruto máximo de 45 toneladas e comprimento máximo também de 18,15 metros. Bitrem ou treminhão: é uma combinação de veículos de carga composta por um total de sete eixos, que permite o transporte de um peso bruto total de 57 toneladas. Os semi-reboques dessa combinação podem ser tracionados por um cavalo-mecânico trucado. Rodotrem: é uma combinação de veículos de carga (dois semi- reboques) composta por um total de 9 eixos que permite o transporte de um peso bruto total de 74 toneladas. Os dois semi- reboques dessa combinação são interligados por um veículo intermediário denominado Dolly. Essa combinação só pode ser tracionada por um cavalo-mecânico trucado e necessita de um trajeto definido para obter Autorização Especial de Trânsito (AET). O bitrem é um conjunto que possui duas articulações (quinta-roda do caminhão e a quinta-roda do semi-reboque dianteiro) e o rodotrem é um conjunto que possui três articulações (quinta-roda do caminhão, engate dianteiro do dolly e quinta-roda do dolly). http://www.logisticadescomplicada.com/tipos-de-caminhoes-tamanhos-e-capacidades/ Os bitrens tradicionais são compostos por sete eixos, sendo o cavalo mecânico do tipo 6X4 ou 6X2 e mais dois semi-reboques de dois eixos cada. O limite máximo de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) varia de acordo com a legislação de cada país. No Brasil o limite é de 57 toneladas, com a capacidade de carga útil de 38 a 40 toneladas, dependendo do peso do veículo. O comprimento é limitado entre 17,15 e 19,80 metros, para circulação sem Autorização Especial de Trânsito. Os bitrens de nove eixos, são obrigatoriamente tracionados por uma unidade tratora do tipo 6X4, e possuem três eixos em cada semi- reboque. No Brasil o PBTC máximo é de 74 toneladas e o comprimento de 25 e 30 metros. 20 Ideal para o transporte de: Cimento, cal virgem, cal hidratada, areias, cinzas, farinhas e outros materiais granulados e/ou pulverulentos. Características e Dimensões: Capacidade: 67 m3 Nº de bocas de carga: 02 por semirreboque Nº de bocas de descarga: 08 (03 em cada semirreboque dianteiro e 02 no semirreboque traseiro) Comp. Externo: 20.750 mm Largura: 2.600mm Altura Externa: 3.900 mm (vazio) Pressão de Trabalho: 2,0 bar Fonte:http://www.metalesp.com.br Tritrem Silo 67m3 Semirreboque Tanque Aço Inox 45.000 L (eixos distanciados) Multi-Setas | Cilíndrico Ideal para o transporte de: Combustíveis como produtos químicos, gasolina, álcool, diesel, biodiesel, óleos e líquidos em geral. Características e Dimensões: Capacidade: 45.000 L Comp. Externo: 12.558 mm Largura: 2.600 mm Altura Externa: 3.650 mm Super Bitrem (Bitrenzão) Tanque Aço Carbono 60.000 L Ideal para o transporte de: Combustíveis como gasolina, álcool, diesel, biodiesel, óleos e líquidos em geral. Características e Dimensões: Capacidade: 60.000 L Comp. Externo: 20.090 mm Largura: 2.600 mm Altura Externa: 3.350 mm 21 Ideal para movimentação de: Contêineres em terminais. Características e Dimensões: Capacidade: 50 ton. | 1 contêiner de 40’, 1 contêiner de 45’ ou 2 contêineres de 20’ Comprimento Externo: 14110mm Largura: 2750mm Altura Externa: 1690mm Porta-Contêiner para Terminal Portuário (Terminal Trailler) Um contêiner de 20” poderá ser colocado no centro da estrutura do equipamento. Para segurar os contêineres de 20” e 40”. Travas automáticas estão posicionadas a 20” e 40”; Semirreboque Porta-Contêiner Esqueleto (Tipo Exportação) e Flat Ideal para o transporte de: Contêineres. Características e Dimensões: Capacidade: 1 contêiner de 40’ ou 2 contêineres de 20’ Comprimento Externo: 12.400 mm Largura: 2.560 mm Altura Externa: 1.540 mm Semi-reboque Sider - desenvolvido para o transporte de carga seca em geral, mercadorias paletizadas ou encaixotadas, peças, sacarias, tonéis, engradados, entre outros. Carrocerias Sider Randon - versáteis, permitem o carregamento e descarregamento pelas laterais e porta traseira em locais com docas ou em pátios. http://www.randon.com.br 22 Principais diferenciais | Carroceria de Bebidas Em Carrocerias Fechadas: garantia de proteção da carga contra a chuva e pó que obrigam a limpeza e secagem da carga e, também, contra os raios de sol que alteram a coloração e sabor das bebidas. Garantia de excelência no transporte: o produto chega ao ponto de venda com as mesmas características com que foi produzido. Menor custo operacional: por ser fechada a carroceria diminui o número de operadores por veículo, dispensa o enlonamento, amarração e vigia de carga. “Outdoor” móvel: permitem a aplicação de adesivos ou pintura para exploração publicitária, principalmente em locais onde há restrições quanto a outdoors e fachadas. Proteção contra queda de carga: As características estruturais, como piso inclinado, apoio central para os paletes e portas roll-up protegem a carga e oferece mais segurança, evitando perdas acidentais durante o transporte. Proteção contra roubos: o compartimento para carga é totalmente isolado por portas individuais com sistema de fechamento e trava com suporte para cadeado. Cada trava fecha simultaneamente as portas de cada um dos lados da carroceria. Fonte: http://www.randonimplementos.com.br Principais diferenciais | Siders Maior aproveitamento de Carga Líquida: a suspensão dos semi-reboques sider para 26 e 28 paletes é equipada com eixos distanciados, o que oferece ao transportador maior carga líquida por viagem. Qualidade em primeiro lugar: para contribuir para que a carga chegue ao ponto de venda nas condições de sabor, coloração e limpeza desejada pelas companhias de bebidas, o semi- reboque sider de bebidas possui fechamento lateral e superior por lonas que garantem o isolamento do meio externo, evitando contato com raios UVA e UVB, poeira e chuva. Agilidade na operação de carga e descarga: sistema de amarração através de asas pneumáticas que aumentam a agilidade na amarração da carga, reduzindo tempo e custos de operação. Além disso, o sistema permite trabalhar com alturas de cargas variadas (Pet, Lata, Long Neck, Garrafa, etc...). Central Lock: sistema que contribui para redução do tempo de carregamento e descarregamento, pois através de uma única operação promove-se o tensionamento vertical das lonas laterais do semi-reboque, abertura e liberação das fivelas de amarração da lona. Outdoor Móvel: por possuir lonas laterais, o semi-reboque sider para o transporte de bebidas permite que sejam aplicadas logomarcas, ou até mesmo impressão digital, para destacar a marca e valorizar a identidade da frota. 23 http://www.guialog.com.br/medidas.htm LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO TIPOS DE CARGAS Carga Comum ou Geral - São bens transportados em veículos com carrocerias convencionais, abertas ou fechadas, que não requerem veículos dotados de estruturas ou carrocerias adequadas ao seu transporte como, por exemplo: geladeiras, roupas, remédios e bebidas. Carga Industrial - É carga pesada! São as cargas fracionadas de produtos predominantemente industriais. Exemplos: aço, peças e componentes, máquinas e equipamentos. Grandes Massas - Como o nome já diz, trata-se do transporte de grandes quantidades de produtos de um mesmo tipo. produtos primários ou em fase intermediária de um processo de transformação. transportados a granel; não têm embalagem final. formadas de um só tipo de mercadorias, como por exemplo: vigas pesadas, areia, lenha, sucata, ferro e aço. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO Carga Perecível - Produto passível de deterioração ou decomposição, que exige determinadas condições ambientais: temperatura, umidade ou ventilação para a preservação de suas características orgânicas, como carnes,laticínios. Carga Perigosa - carga formada por produtos químicos como corrosivos, inflamáveis e tóxicos. Mudanças - Transporte de móveis, eletrodomésticos ou objetos de uso pessoal, realizado em veículos de carroceria fechada e com acondicionamento adequado. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO Bebidas - O transporte de bebidas é feito com suas respectivas embalagens. Carga Viva - Animais vivos transportados para transferência ou abate como gado, galinhas e cavalos. Carga Não Limpa - Cargas que sujam o pessoal responsável pelo seu manuseio, a carroceria e outras cargas quando misturadas no mesmo carregamento. Por exemplo, o transporte de carvão. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DOCUMENTAÇÃO DA CARGA NOTA FISCAL: É o documento que comprova a existência de um ato comercial (compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços) ; tem a necessidade maior de atender às exigências do Fisco, quanto ao trânsito das mercadorias e das operações realizadas entre adquirentes e fornecedores. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO CONHECIMENTO DE TRANSPORTE é um documento fiscal, de porte obrigatório, que formaliza a prestação do serviço de transporte. Será emitido: Serviço intermunicipal de transporte rodoviário de carga, será emitido, no mínimo, em 4 (quatro) vias, com a seguinte destinação : 1ª via será entregue ao tomador do serviço; 2ª via acompanhará o transporte até o destino, podendo servir como comprovante de entrega; 3ª via acompanhará o transporte, para controle do fisco deste Estado; 4ª via ficará presa ao bloco, para exibição ao fisco. Serviço interestadual de transporte rodoviário de carga, será emitido, no mínimo, em 5 (cinco) vias, obedecida a destinação anterior, devendo a 5ª via acompanhar o transporte, para controle do fisco de destino. 24 LOGÍSTICA EMPRESARIALProf. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO ORDEM DE COLETA E ENTREGA – documento não fiscal de porte não obrigatório que autoriza a retirada da mercadoria. MANIFESTO DE CARGA – documento fiscal, de porte não obrigatório, tem como objetivo agrupar e discriminar as Notas Fiscais e Conhecimentos de um mesmo veículo. AUTORIZAÇÃO DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE: documento emitido para o transporte de cargas a granel (combustíveis líquidos ou gasosos) e de produtos químicos ou petroquímicos, que no momento da contratação do serviço não conheçam os dados relativos ao peso, distância e valor da prestação do serviço. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO CUBAGEM É um sistema para ajuste para cobranças de tarifas de transportes de cargas, considerando o espaço ocupado pela mercadoria no veículo e seu respectivo peso. ELEMENTOS a) Peso (kg): é o peso efetivo da mercadoria em kg. b) Volume (m3): é o espaço ocupado pela mercadoria. Para calcular o volume consideramos as 3 dimensões da mercadoria: comprimento (c), largura (l) e altura (a). O volume é obtido multiplicando-se as 3 dimensões. VOLUME = COMPRIMENTO x LARGURA x ALTURA LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO C) Densidade (kg / m3): é a relação entre o peso e o volume da mercadoria A densidade ideal de uma mercadoria ocorre quando a capacidade de um veículo está totalmente aproveitada. Para efeito de cálculo considera-se que cada m3 será ocupado por 300 kg. DENSIDADE = PESO (kg) VOLUME (m3) PESO CUBADO = 300 x volume LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 TRANSPORTE RODOVIÁRIO CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO (CTB) REGULAMENTAÇÃO: Lei 9503 de 23/09/1997 SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO ÓRGÃOS NORMATIVOS: CONTRAN : Conselho Nacional de Trânsito CETRAN: Conselho Estadual de Trânsito CONTRADIFE: Conselho de Trânsito do Distrito Federal ORGÃOS EXECUTIVOS: DENATRAN: Departamento Nacional de Trânsito DNIT: Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 SITUAÇÃO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL 6,4 % do PIB 40 mil empresas transportadoras 2,5 milhões de trabalhadores Mais de 300 mil transportadores autônomos LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MATRIZ DE TRANSPORTE BRASILEIRA Principal Responsável pelo Transporte de Cargas no Brasil 61,1%20,7% 13,6% 4,2% 0,4% Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo Matriz de Transporte de Cargas no Brasil Fonte: ANTT(2005) 25 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL FERROVIÁRIO LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 VANTAGENS: 1) Custos operacionais altos, porém rateados pelo transporte em massa 2) Cargas pesadas; DESVANTAGENS: 1) Restrições de rotas e incertezas quanto a capacidade de gestão nas ferrovias. 2) Baixa velocidade e agilidade operacional. Ex.: Trens e metrô FERROVIÁRIO para transportes de grandes cargas por longas distâncias. Faz uso de trens e vias férreas. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 147 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 148 MODAL - TRANSPORTESFerroviário: Em países com alta disponibilidade de transporte ferroviário, existe competição pelos produtos transportados pelo modal ferroviário com o modal rodoviário. O trem, com fretes mais baratos e desempenho ligeiramente inferior, concentra-se nas cargas de valor específico menor. Exemplo: produtos químicos, siderúrgicos e plásticos Vantagens: Adequado para longas distâncias e grandes quantidades; menor custo de seguro; menor custo de frete. Desvantagens Diferença na largura de bitolas; menor flexibilidade no trajeto; necessidade maior de transporto... LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL FERROVIÁRIO AGÊNCIA REGULADORA: ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres MALHA FERROVIÁRIA: O Brasil possui uma malha ferroviária de 29.817 km, dentre linhas principais e ramais (fonte ANTT/2008) PRODUTOS TRANSPORTADOS: O transporte ferroviário é adequado para o transporte de mercadorias de baixo valor agregado e grandes quantidades tais como produtos agrícolas, derivados de petróleo, minérios de ferro, produtos siderúrgicos, fertilizantes, entre outros. Este modal não é tão ágil como o rodoviário no acesso as cargas uma vez que estas têm que ser levadas aos terminais ferroviários para embarque LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL FERROVIÁRIO Vantagens: Capacidade de movimentar grande quantidade de carga Adequado para longas distâncias Baixo custo do transporte Baixo custo de infra-estrutura Diversas opções energéticas Material rodante de longa duração 26 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL FERROVIÁRIO Desvantagens: Diferença na largura das bitolas (1,00 m, 1,435 m, 1,60m); predomina 1,00 m e 1,60 m Menor flexibilidade no trajeto devido a restrições da rede Necessidade maior de transbordo Baixa velocidade dos trens (No Brasil, a velocidade média dos trens é de 25 km/h, enquanto que nos EUA a velocidade média é de 80 km/h) Tempo de viagem demorado e irregular Alta exposição a furtos, em virtude da armazenagem precária ao longo da origem e o destino final da mercadoria LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL FERROVIÁRIO Desde a privatização das ferrovias, excelentes resultados têm sido obtidos: Aumento do número de locomotivas em tráfego, em 51 % Produtividade aumentou em 266 % O consumo de combustível foi reduzido em 11 % A tarifa média cobrada aos usuários caiu 30 % Volume transportado cresceu 48 Número de acidentes decresceu 36 %, de 100 para 63,7 acidentes/milhão de trem/km LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 153 MODAL HIDROVIÁRIO OU AQUAVIÁRIO LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 VANTAGENS: 1) Ideal para granel e mercadorias de alto valor, desde que bem embaladas; 2) Cargas pesadas; DESVANTAGENS: 1) Restrições de rotas e incertezas quanto a infraestrutura regionais. 2) Transporte lento, sujeito a meteorologia e atrasos gerais. Ex.: Navios, barcos, balsas. HIDROVIÁRIO é ideal para transportes de grandes cargas por longas distâncias por meio de contêineres. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL AQUAVIÁRIO AGÊNCIA REGULADORA: ANTAQ – Agência Nacional de Transporte Aquaviário. ORGÃOS NACIONAIS: STA – Secretaria de Fomento para Ações de Transporte faz parte do Ministério dos Transportes e suas atribuições são, basicamente, métodos de estímulo e fomento ao setor aquaviário em todo o território nacional. DFMM - Departamento do Fundo da Marinha Mercante - cuida basicamente do Fundo da Marinha Mercante, que é um recurso advindo do AFRMM – Adicional do Frete para Renovação da Marinha, estes recursos são para renovar, reformar, construir e modernizar a frota mercante brasileira, podendo inclusive, ser usado para a construção de barcos de pesca LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL AQUAVIÁRIO Empresas na navegação: a)Armador; b)Agênciamarítima; c)NVOCC; d)Despachante aduaneiro; e)Comissária de despachos; f)Transitário de carga; g)Cargo broker; h)Terminais de carga. 27 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL AQUAVIÁRIO SUB MODAIS: a)Marítimo: mares; b)Fluvial: rios; c)Lacustre: lagos. Tipos de navegação: Navegação de cabotagem: é aquela realizada entre os portos ou pontos do território brasileiro, utilizando a via marítima ou estas e as vias navegáveis interiores; Navegação de longo curso: navegação realizada entre portos brasileiros e estrangeiros; Navegação de apoio portuário: realizada exclusivamente nos portos e terminais aquaviário, para atendimento a embarcações e instalações portuárias. Navegação interior: é aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional; Navegação de apoio marítimo: é a realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais e na Zona Econômica, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL AQUAVIÁRIO Vantagens: Maior capacidade de carga Carrega qualquer tipo de carga Menor custo de transporte Baixo consumo de energia LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 MODAL AQUAVIÁRIO Desvantagens: Necessidade de transbordo nos portos Ineficiência portuária, responsável pelos grandes congestionamentos nos portos Distância dos centros de produção Maior exigência de embalagens Menor flexibilidade nos serviços LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 160 MODAL - HIDROVIÁRIO Produtos de baixo valor específico e não perecíveis Custos de estoque mais baixos permitem a utilização de um modal mais lento com fretes mais baixos Exemplo: graneis: minérios, areia, grãos e cimento Vantagens Maior capacidade de carga; carrega qualquer tipo de carga; baixo custo de transporte. Desvantagens Necessita de transbordo nos portos; distância dos centros de produção; maior exigências de embalagens, congestionamentos dos portos. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 161 O modal aquaviário é formado pelos seguintes transportes: a) Marítimo. -1) Navegação Intercontinental (Longo curso), 2) Navegação de Cabotagem ou Navegação Costeira (pequeno curso). b) Fluvial e c) Lacustre. Hidroviário ou Aquaviário LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 PAUSA PARA UM CINEMINHA VIDEO MODAIS DE TRANSPORTE HIDROVIA Competência #3 12 27 28 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 163 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 PAUSA PARA UM CINEMINHA VIDEO A cabotagem na região amazônica 8 19 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 165 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 PAUSA PARA UM CINEMINHA VIDEO Porto de Santos - Logística 8 08 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 167 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 29 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 169 CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS 3. Transporte Hidroviário - Transporte fluvial ou lacustre: Realizado por vias navegáveis (lagos e rios) - Transporte marítimo: a) Longo Curso – navegação entre países b) Cabotagem – navegação na costa LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 170 CARACTERÍSTICAS DOS MODAIS 3. Transporte Hidroviário - Utilização de Containers e Carga a Granel. - Navios de carga em geral, graneleiros, petroleiros, Roll-on Roll-off, etc. - Frete tabelado em função do tipo da carga, do destino e da quantidade transportada. - 2 tipos mais comuns de afretamento: Contrato por Viagem (voyage charter) Contrato por tempo determinado (time charter) LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 172 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Classificação dos Navios: Handysize: os menores navios de carga, carregam até 40 mil toneladas. São pequenos e muito flexíveis, podendo entrar em praticamente qualquer porto. Normalmente têm um guindaste próprio, o que facilita seu uso em portos muito pequenos, mesmo aqueles sem guindastes. Os mais comuns são de 32 mil toneladas com calado de 10 metros (parte submersa). Seawaymax: uma subcategoria dos handysize, indica o tamanho máximo do navio que pode entrar no Canal do rio São Lourenço (Canadá), que dá acesso aos Grandes Lagos norte-americanos. Os navios Seawaymax tem 225,6 m de comprimento, 23,8 m de largura e um calado de 7,92 m . Existem vários navios maiores que estas dimensões que fazem apenas travessias dos Grandes Lagos, sem terem acesso ao Oceano Atlântico. Handymax (ou Supramax): também considerado uma subcategoria dos handysize, o handymax tem normalmente entre 150 e 200 m de comprimento, tem em média 4 guindastes próprios e carregam no máximo 50 mil toneladas. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Panamax: o nome deriva do Canal do Panamá, e indica o tamanho máximo do navio que consegue entrar nas eclusas e cruzar o lago do Panamá. O tamanho máximo é ditado pela capacidade das eclusas: 289 m de comprimento, 32,3 m de largura e 12 m de profundidade. Navios que excedam estas dimensões são chamados de Pós-Panamax. Suezmax: mais um nome que deriva de um canal, desta vez o Canal de Suez (que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho). Como o Canal de Suez não tem eclusas, os limites são apenas pelo calado dos navios. Estes são limitados a 16,1 m. Capesize: são os maiores navios de carga geral na atualidade. Estes navios não passam nem pelo Canal de Suez nem pelo Canal do Panamá, e precisam contornar os continentes pelo sul (o Cabo Horn (Cape Horn) para passar pelo sul da América do Sul ou o Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope) para passar pelo sul da África, de onde deriva o nome Capesize) . Conseguem carregar até 220 mil toneladas de carga, sendo que usualmente levam em torno de 150 mil toneladas. http://www.logisticadescomplicada.com 30 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 SUEZMAX CAPESIZE PANAMAX LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 ULCC – ULTRA LARGE CRUDE CARRIER LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Embarcação do tipo Suezmax tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo O primeiro navio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) será lançado ao mar no próximo dia 03 de maio, no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A embarcação do tipo Suezmax tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo. Este é o primeiro navio petroleiro construído no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em mais de 13 anos, período em que a indústria naval brasileira praticamente desapareceu dos radares, após ser a segunda maior fabricante mundial nos anos 1970. A partir do Promef, um dos principaisprojetos estruturantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os estaleiros nacionais se modernizaram e novas unidades de produção, como o Atlântico Sul, surgiram no País. Hoje, o Brasil já possui a quinta maior carteira de navios petroleiros do mundo. Fonte: http://www.investne.com.br/Destaques/transpetro-lanca-ao-mar-primeiro-navio-do-promef-no-dia-03-de-maio LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Roll-on/Roll-off (Ro-Ro) - são navios especiais para o transporte de veículos, carretas ou trailers. Dispõem de rampas na proa, popa e/ou na lateral, por onde a carga sobre rodas se desloca para entrar ou sair da embarcação. Internamente possuem rampas e elevadores que interligam os diversos conveses. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 31 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Multipurpose - são navios projetados para linhas regulares para transportarem cargas diversas como: neo-granéis(aço, tubos etc.) e contêineres, embora também possam ser projetados para o transporte de granéis líquidos em adição a outras formas de acondicionamento como granéis sólidos e contêineres. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 32 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1Graneleiros - são navios destinados apenas ao transporte de granéis sólidos. Seus porões, além de não possuírem divisões, têm cantos arredondados, o que facilita a estiva da carga. A maioria desses navios opera como “tramp”, isto é, sem linhas regulares. Considerando que transportam mercadorias de baixo valor, devem ter baixo custo operacional. A sua velocidade é inferior à dos cargueiros. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 33 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1Porta-Container- são navios especializados, utilizados exclusivamente para transportar contêineres, dispondo de espaços celulares. Os contêineres são movimentados com equipamento de bordo ou de terra. As unidades são transportadas tanto nas células como no convés. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 O MSC Laura, tem 300 metros de comprimento, ele é o maior em operação em toda costa brasileira (containeiro). A embarcação tem capacidade para 6.750 TEUs (unidade referente a contêineres de 20 pés) . LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Nota: “TEU” é uma medida padrão de “vinte pés por unidade”, ex . 20-ft é o tamanho de um contêiner padrão intermodal. Assim um contêiner de 40-ft equivale a 2 TEU. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 34 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 1. Superestrutura/Acomodações, 2. Convés principal/convés de carga, 3. Mastro de vante, 4. Castelo de proa, 5. Sistema de refrigeração de contêineres nos porões, 6. Dutos de refrigeração de contêineres, 7. Casco duplo, 8. Passarela interna, LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Numerando os contêineres LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1Convés celular e sistema de guia 1.(contêiner) célula, 2.Guia removível (movable track guide), 3.Cantoneira de empilhamento, 4. braçadeiras, LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1Sistemas para Peação 35 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1Peação de convés 1. Castanha ou cone de fixação. 2. Fueiro ou plugue circular 5. Soquete, placa base (para ser usada com o 21) 15. U-frame, (base em U … podendo ser usada com os N° 13,17) 22,24. Chaves de inserir, 3 tipos (sunken, flush, raised), Peação de porões 1. Pino de fundo, base cone ou castanha, (… para ser usado com o n° 2) 21. bottom stacking cone (… to be used with 5,12,22,23). 23. guide cone, Outros equipamentos para peação 10. Barra de segurança, conector (penguin hook, elephant’s foot, eye hook) LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Sistemas de empilhamento de containers e travamento 4. Cone para empilhamento, Cone de empilhamento intermediário 11. Cone de travamento, pino de travamento (with locking pin), 14,16,17. Cone de torção e travamento (twistlock) 20. Espaçador, Cone de compensação, spacer fitting (with cone top and bottom), 8,19,25. bridge fittings (travas reguláveis/braçadeiras) 8. Trava ajustável – braçadeiras (adjustable bridge fitting) 19. Braçadeira compensadora(compensatory bridge fitting), Braçadeira de altura ajustável, 25. Duplo empilhador (non-adjustable bruise fitting). Terminais de amarração (Lashing points) 6. D-ring, olhal de amarração (peação) Equipamento de Peação 7,9 Esticadores, correntes, esticadores ajustáveis (loadbinders) 7. Correntes para peação com macaco esticador, ou tensionador 9. Sistema usando cabos de arame, com tensionador tipo parafuso and (turnbuckle) 18. Travamento por antepara (bulkhead bridge fitting) LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 VLCC (Very Large Crude Oil Carrier), 36 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Esses navios, transportando de 120 mil m³ (60 mil toneladas) a 220 mil m³ (110 mil toneladas) de gás natural liquefeito a baixa pressão e a temperatura de -163 ºC. LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 37 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 LOGÍSTICA EMPRESARIAL Prof. Dimas Vasconcelos 2018 1 Sao navios destinados ao transporte de asfalto - um produto que a Venezuela exporta para todo o mundo. São navios algo
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