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geo historica resumo 1

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Epistemologia das Geociências 
 
 
 
 
 
 
A junção de crenças e verdades resulta na construção do conhecimento. 
 
A linha do tempo da humanidade. 
 
O pensamento geológico 
A palavra "geologia" foi usada pela primeira vez por Jean-André Deluc, em 1778, sendo 
introduzida de forma definitiva por Horace-Bénédict de Saussure, em 1779. A partir de então a 
Geologia foi caracterizada como Geociências. 
Mudanças radicais ocorreram quando surgiu a Teoria da tectônica de Placas, a partir da 
observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada no início 
do século XX por Alfred Wegener e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira 
vez na década de 1960. A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60, por 
Robert Palmer e Donald Mackenzie, e desde então tem sido universalmente aceita pelos 
cientistas. 
GEOLOGIA HISTÓRICA 
RESUMO PROVA 1 
História evolutiva 
do conhecimento 
científico 
Geologia 
Geofísica 
Geografia 
Geodésia 
Ciências que 
compartilham 
fundamentos 
do seu 
conhecimento 
Com isso, passou-se a entender a Terra como entidade viva que deve ser estudada numa 
escala global. 
As primeiras reflexões foram a partir de culturas mitológicas (atos de fé). 
Só mais tarde que o conhecimento passou a ser obtido através de ciência empírica, baseada 
em experimentos e observações. 
Com esse entendimento vem a introdução do termo “Sistema Terra”. 
Existem duas correntes epistemológicas: 
- causal/processual 
- histórica 
 
Um dos marcos da mudança do pensamento geológico foi pautada pela chegada do "Ciclo de 
Wilson", desenvolvido pelo geofísico e geólogo John Tuzo Wilson (1908-1993) em seu trabalho 
“Did the Atlantic close and then re-open?”(em português, "O Atlântico se fechou e reabriu?"), 
publicado na revista científica britânica 'Nature' de 1966. 
Ciclo completo de formação, desenvolvimento e 
fechamento de um oceano relacionado à tectônica 
de placas. 
O ciclo tem início com a formação de um oceano 
a partir de um rift em crosta continental sobre um 
ponto quente mantélico (hot spot); segue-se a 
expansão desse oceano com a deriva das massas 
continentais antes ligadas e agora separadas pelo 
rifteamento; em determinado momento, ocorre a 
mudança do processo de afastamento ou deriva 
para aproximação de massas continentais em 
decorrência de processo de subducção da crosta 
oceânica, desenvolvimento de arcos de ilha e/ou 
cadeias de montanhas (orogênese); finalizando o 
ciclo ocorre o fechamento do oceano, sucedido de 
colisão continental. 
 
Cosmogonia – cosmogonismo 
 
É qualquer modelo relacionado à existência (ou seja, a origem) que seja do cosmos (ou o 
universo), ou da chamada realidade dos seres sencientes. A cosmogonia é a especulação 
sobre a origem e formação do mundo que se encontra em muitos mitos religiosos e na filosofia 
dos pré-socráticos, principalmente Tales de Mileto, o primeiro a buscar a origem de todas as 
coisas, acreditando encontrá-la na água, considerada por ele como a substância primordial do 
universo. 
Evolucionismo x Criacionismo 
Uma das maiores controvérsias reside no embate de duas propostas antagônicas: A Teoria da 
Evolução, que explica o surgimento as espécies – fundamentada nas pesquisas de Charles 
Jessica
Realce
Jessica
Realce
Jessica
Realce
Darwin, com base na Seleção Natural – e o Criacionismo, fundamentado unicamente no que 
vem escrito na Bíblia, e que os religiosos fundamentalistas tendem a aceitar como verdade 
literal e incontestável de como tudo foi criado, desde o menor ser vivente até o Universo 
macroscópico. 
 
 
 
 
 
 
 
Mito Medieval 
Geocentrismo 
A teoria do universo geocêntrico ou geocentrismo é o modelo cosmológico mais antigo. Na 
Antiguidade era raro quem discordasse dessa visão; e entre os filósofos que defendiam esta teoria, 
o mais conhecido era Aristóteles. Foi o matemático e astrônomo grego de Alexandria Ptolemeu 
(90-168 d.C.) que, na sua obra "Almagesto", deu a forma final a esta teoria, que se baseia na 
hipótese de que o planeta Terra estaria fixo no centro do Universo com os corpos celestes, 
inclusive o Sol, girando ao seu redor.[3] 
A visão geocêntrica predominou no pensamento humano até o resgate, feito pelo astrônomo e 
matemático polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), de uma hipótese igualmente antiga, a 
hipótese heliocêntrica, criada pelo astrônomo grego Aristarco de Samos (310-230 a.C.). 
Héliocentrismo 
Historicamente, o heliocentrismo era oposto ao geocentrismo, que colocava a Terra no centro do 
universo. Apesar de as discussões da possibilidade do heliocentrismo datarem da Antiguidade 
Clássica, somente 1800 anos mais tarde, no século XVI, o tema ganhou notoriedade explícita ao 
suscitar e estabelecer o divórcio entre o pensamento dogmático religioso e o pensamento 
científico; a ele e ao julgamento de Galileu Galilei perante a Inquisição remontando as origens da 
ciência em acepção moderna. Àquela época, o matemático e astrônomo polonês Nicolau 
Copérnico foi o primeiro a apresentar um modelo matemático preditivo consistente e completo de 
um sistema heliocêntrico. Ainda sem a acurada precisão e um pouco confuso, contudo, o modelo 
de Copérnico foi mais tarde reestruturado, expandido e aprimorado por Johannes Kepler. A 
explicação física causal para o modelo de Kepler foi fornecida por Isaac Newton via lei da 
gravitação universal, sendo o modelo então estabelecido de grande valia até hoje. 
Netunismo 
Neptunismo, ou wernerismo, foi uma teoria explicativa da formação das rochas e da estrutura e 
evolução geológica da Terra, hoje obsoleta por ter sido provado que as premissas onde assentava 
eram falsas. Embora já existisse anteriormente e tivesse numerosos defensores durante todo o 
século XVIII, a teoria do neptunismo foi consolidada e divulgada pelo geólogo e mineralogista 
alemão Abraham Gottlob Werner nos finais do século XVIII, que de tal forma a influenciou que é 
por vezes designada por wernerismo. A teoria defendia que as rochas e as formações geológicas 
teriam sido criadas pela deposição de minerais nas águas de um oceano primordial. Daí o nome 
Jessica
Realce
de neptunismo, derivado de Neptuno, o deus greco-romano dos mares. A teoria foi muito popular 
nas décadas iniciais do século XIX, em parte pelo mérito dos seus defensores, mas principalmente 
por ser consistente com o episódio bíblico do Dilúvio. A reacção ao neptunismo surgiu sob a forma 
da teoria do plutonismo de James Hutton, desencadeando um debate que se prolongou durante 
as décadas de 1790 a 1830. O neptunismo teve Johann Wolfgang von Goethe entre os seus mais 
famosos defensores. 
Uniformitarismo 
O uniformitarismo é um princípio científico que originalmente foi proposto por James Hutton, 
que é considerado um dos precursores da geologia moderna. A teoria uniformitarista baseia-se 
na reprodução uniforme dos dados observáveis em fenómenos geológicos atuais, para a 
interpretação da ocorrência destes fenómenos no passado. Seus primeiros defensores 
procuravam refutar o Catastrofismo. 
Os princípios da teoria são: 
 Atualismo geológico: Os acontecimentos do passado são resultado de forças da Natureza 
idênticas às que se observam na atualidade; 
 Gradualismo: Os acontecimentos geológicos são o resultado de processos lentos e graduais. 
Assim, James Hutton concluiu que "...em nossas investigações não logramos encontrar 
nenhum indício de um começo e nenhum vestígio de um fim...". 
As leis da natureza são constantes. O estudo dos processos geológicos atuais permite interpretar 
a evolução geológica,"encaixando" os registos geológicos impressos nas rochas e em suas 
estruturas como em um quebra-cabeças. 
A teoria do uniformitarismo foi posteriormente desenvolvida por Charles Lyell e corroborada por 
Charles Darwin através do estudo do evolucionismo. 
Atualismo 
Atualismo geológico é uma teoria segundo a qual as transformações morfológicas da crusta terrestre no 
passado se deveram a fenómenos análogos aos que se observam na atualidade. É um princípio que dá base 
ao Uniformitarismo, assim como ao Catastrofismo, porém diferindo entre si, quanto ao grau de intensidade 
dos fenômenos geológicos. 
Lamarckismo x Darwinismo 
Lamarckismo é uma teoria evolucionista proposta por Jean-Baptiste Lamarck. Segundo ele, a 
evolução das espécies depende de dois fatores fundamentais. São eles: 
Lei do uso e desuso dos órgãos ou 1ª Lei de Lamarck 
Segundo esta lei, os organismos desenvolvem seus órgãos segundo suas necessidades e outros 
se atrofiam decorrentes do desuso. Lamarck procurava explicar características no organismo 
que podem sofrer adaptações por impulsos internos a fim de estabelecer uma relação 
harmoniosa com o meio ambiente. Dessa forma, um órgão passa por transformações sucessivas 
para atender às necessidades do meio externo. 
Lei da herança dos caracteres adquiridos ou 2ª Lei de Lamarck 
Jessica
Realce
Jessica
Realce
Jessica
Realce
Segundo esta lei, as alterações sofridas no organismo, ao longo da vida de um determinado ser, 
eram transmitidas aos seus descendentes por herança hereditária. Sabemos que somente por 
modificações nos genes é que se recebe uma herança de um antecessor, pois o DNA passa o 
gene para o RNA e este transfere para a proteína. 
Quando o gene é transferido para a proteína não há possibilidade de modificar as informações 
do RNA e do DNA, portanto não existem condições para que tais alterações sejam hereditárias. 
Darwinismo é o conjunto dos estudos e teorias relativas à evolução das espécies, 
desenvolvidos pelo naturalista inglês Charles Darwin (1808-1882). 
A teoria da evolução defende que todas as espécies descendem de ancestrais comuns que ao 
longo do tempo geológico foram sofrendo alterações. 
Essas modificações são imperceptíveis de uma geração para outra, porém, ao longo do tempo, 
quando somadas e acumuladas, tornam-se perceptíveis e justificam as diferenças entre as novas 
espécies assim originadas. 
O TEMPO GEOLÓGICO 
80% do tempo da terra é incerto pois não há registros claros, depende sobretudo de datação; 
 
 
 
 
 
GEOCRONOLOGIA DA TERRA 
A compreensão dos mecanismos de atuação dos sistemas terrestres no passado baseia-
se em estimativas das taxas de evolução no tempo dos processos geológicos. 
O registro fornecido pelas rochas é incompleto, assim foi necessário o desenvolvimento 
de metodologias que permitissem, a datação e o sequenciamento temporal dos estratos, 
de modo a possibilitar a sua correlação em escala local e/ou glogal. 
Surgiram assim vários métodos de leitura do registro geológico. 
MÉTODOS DE DATAÇÃO 
Datação relativa Baseia-se em evidências estratigráficas, como sequenciamento 
de camadas, presenças de estruturas primárias, discordâncias e fósseis. 
Não fornece a idade quantitativa de uma rocha ou estrato; 
Permite estabelecer a sucessão temporal das rochas de uma região; 
A suecessão de camadas ou estratos permite a representação gráfica através de uma 
coluna estratigráfica; 
Fundamenta-se em 7 princípios básicos da Geologia: 
1. Princípio da SUPERPOSIÇÃO DE CAMADAS (Steno, 1669) 
Em uma sequência de rochas não-deformadas, cada camada é mais jovem do que 
aqueles que a antecedem, e mais antigas do que aquelas que a sobrepõem. 
 
2. Princípio da HORIZONTALIDADE ORIGINAL (Steno, 1669) 
Em função da gravidade, sedimentos ao se depositarem tendem a formar camadas ou 
estratos horizontais. 
 
3. Princípio da CONTINUIDADE LATERAL (Steno, 1669) 
Os estratos são originalmente contínuos e possuem sempre a mesma idade ao longo de 
todo sua extensão, independente da ocorrência de variação lateral. 
4. Princípio das RELAÇÕES DE INTRUSÃO OU CORTE (Hutton, 1792) 
Qualquer rocha cortada por um corpo ígneo intrusivo ou por uma falha, é sempre mais 
antiga que o corpo ígneo e a falha. 
5. Princípio dos FRAGMENTOS INCLUSOS (Hutton, 1792) 
Fragmentos de rochas (enclaves-xenólitos) inclusões em corpos ígneos (plutônicos ou 
vulcânicos) são mais antigos que as rochas nas quais estão contidos. 
 
6. Princípio das DISCORDÂNCIAS (Hutton, 1792) 
São superfícies de erosão ou não deposição que representam uma quebra no registro 
geológico. 
 
7. Princípio da SUCESSÃO FAUNÍSTICA (Smith, 1793) 
A evolução biológica é irreversível ao longo do tempo geológico, os fósseis não se 
distribuem de forma aleatória nas rochas, eles ocorrem em uma sucessão vertical 
determinada (bioestratigrafia). 
Se a distribuição é conhecida é possível determinar a idade relativa entre as camadas a 
partir de seu conteúdo fossilífero, e também correlacionar estratos de diferentes locais. 
 
Datação absoluta ou radiométrica Baseia-se na desintegração radioativa de 
isótopos de determinados elementos e na determinação das composições 
isotópicas de matérias naturais. 
Utiliza os princípios físicos da radioatividade e fornece a idade da rocha com precisão. 
Esse método está baseado nos princípios da desintegração (ou decaimento) radioativa. 
Entre os métodos absolutos, existe os que são mais indicados para datar materiais mais 
“recentes” como a datação pelo método do 14C e de traço de fissão em apatita, epidoto e 
zircão, e os que datam matérias mais antigos, como Re-Os, Ar-Ar, K-Ar, Rb-Sr, Sm-Nd e 
U-Pb. 
Meia-vida ou período de semidesintegração de um isótopo radioativo é o tempo 
necessário para que se desintegre a metade dos átomos radioativos existentes em 
qualquer quantidade desse isótopo. 
RELÓGIOS NUCLEARES 
Relógio nucelar: 10 vezes mais preciso que relógio atômico. 
Os relógios nucleares que, em vez de baserem no átomo inteiro, usarão apenas seu 
núcleo, que é 100 mil vezes menor e, portanto, está muito menos sujeito a interferências 
externas. 
Embora sejam conhecidos mais de 3300 tipos de núcleos atômicos, apenas o núcleo do 
isótopo de tório com massa atômica 229 (Th-229m) oferece uma base adeuqada para um 
relógio nuclear. 
TEORIA GEOSSINCLINAL 
Em 1836 começou a se pensar sobre o soerguimento de áreas, e sua erosão, e ao mesmo 
tempo (diacronicamente) a subsidência de outras, e a deposição de sedimentos. 
Princípio da isostasia 
James Hall (1859) ao estudar os Apalaches, pensou ter comprovado os pensamentos de 
Herchell. 
A partir do conceito de isostasia, passou a se pensar na Terra não mais como estática, 
mas sim como um sistema dinâmico, que se transforma ao longo do tempo. 
Nesse momento a “geologia” passou de um raciocínio histórico para processual e iniciou-
se a busca pelos mecanismos que regem os processos. 
Movimentação verticalizada, positiva ou negativa, da crosta *epirogênese 
terrestre, geralmente lenta e por ampla região, em decorrência de 
reações isostáticas atuantes em áreas cratônicas e, também, em áreas 
oceânicas, menos perceptíveis. 
Começaram, então, a se fazer questionamentos! 
Como se formaram as montanhas? 
Inicialmente atribuiram à formação das montanhas 4 causas: 
1. Origem Vulcânica 
2. Dissecação erosiva de planaltos 
3. Produzidas por falhamentos 
4. Produzidas por dobramentos 
 
CONCEITO FUNDAMENTAL DE GEOSSINCLINAL 
 
A abordagem de Hall foi relacionada a processos de subsidência e sedimentação em um 
grande eixo sinclinal e posterior deformação, metamorfismo, intrusões ígneas e ascensão 
orogênica. 
A evolução desses geossinclinais foi interpretada da seguinte forma: 
a) Formação de um eixo sinclinal; 
b) Deposiçãode sedimentos deste eixo até o seu preenchimento; 
c) Sedimentos depositados sofrem aumento de calor, se dobram e metamorfisam; 
d) Há uma tectônica de inversão, seguido de soerguimento e formação de cadeias de 
montanhas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*flishes – sedimentos finos que chegavam à bacia; 
*molassas – sedimentos grossos que chegavam à bacia; 
 
DANA (1873) – Geossinclinais são bacias preenchidas por sedimentos. 
 
Este autor interpretou geossinclinais como bacias rebaixadas por compressão e preenchidas 
por sedimentos subaquáticos. Não seria a causa mas sim o resultado da subsidências. 
Contrações globais do planeta comprimiriam o assoalho oceânico forçando a crosta por meio 
de grandes dobras. As áreas de bacias formavam Geossinclinais e as áreas levantadas os 
geoanticlinais. 
A ideia de Dana, os continentes cresciam em área pela adição de uma sucessão de cinturões 
geossinclinais, essa ideia perdurou até a década de 20. 
 
HAUG (1900) – Geossinclinais são calhas lineares, abertas preenchidas por 
sedimentos subaquáticos. 
 
Os ambientes elementares do Geossinclíneo são: 
a) Miogeossinclinal (externides) e o eugeossinclinal (internides); 
b) Rugas miogeossinclinal e rugas eugeossinclinal; 
c) Ante-país 
d) Polaridade geossinclina, da área oceânica para a área continental (área cratônica). 
 
GEOLOGIA DOS GEOSSINCLINAIS 
a) Quanto a sedimentação; 
b) Quanto as fácies dos sedimentos; 
c) Quanto as dobras; 
d) Quanto ao metamorfismo; (facies xito, granulito, anfibolito, ...) 
e) Quanto ao magmatismo; (toleítico, cálcio-alacalino, alcalino e ultra alcalino) 
f) Quan to ao posicionamento; (eugeossinclinal e miogeossinclinal) 
Em 1970 se deu o final do período de predomínio da Teoria geossinclinal. As ideias estavam 
confusas, misturando nomes e elementos das teorias Geossinclinal e da Tectônica de placas. 
 
O NASCIMENTO DA TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS 
 
John Tuzo Wilson (1965), defensor da teoria de expansão e contração do planeta, ao estudar 
o crescimento da crosta oceânica na Islândia comprovou a hipótese da expansão do 
assoalho oceânico. 
 
Wilson propôs um ciclo de surgimento e destruição da crosta oceânica, que foi denominado 
de CICLO DE WILSON. 
 
 
TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS 
 
1) DERIVA CONTINENTAL 
 
Hipótese baseada em 3 evidências: 
- paleoclima/paleogeografia 
- ajuste geométrico das margens continentais 
- correspondências e correlações estratigráficas 
 
 1880-1930 – Alfred Wegener “A costa leste da América do Sul se 
encaixa perfeitamente na costa oeste da África, como se um dia 
tivessem estado juntas.” 
 1939-1945 – Harry Hess e Robert Dietz - uso de sonar para mapear 
fundo oceânico. 
 1965 – Tuzo Wilson – descreve pela primeira vez a tectônica em torno 
do globo em termos de “placas” rígidas movendo-se sobre o manto 
 1968 – formulada então a Teoria da Tectônica de Placas 
 
A ocorrência de fósseis de diferentes espécies ajudaram a corroborar a teoria: 
 
2) EXPANSÃO DO FUNDO OCEÂNICO 
 
 
 
Sabe-se que as rochas registram o campo magnético terrestre da época em 
que se formaram e que a polaridade do campo magnético muda 
periodicamente. Estudos mostraram que as rochas do assoalho oceânico 
registram essa mudança, indicando a expansão do fundo oceânico. 
 
 
3) SISMOS NATURAIS 
O registro de sismos ao longo de todo o globo ajuda a comprovar que a 
superfície terrestre se move. 
 
O CICLO DE WILSON 
 
Estágio 1 – EMBRIONÁRIO 
Ex.: Rit Valey, Leste Africano 
Sedimentação: leque aluvial/fluvial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio 2 – JUVENIL 
Ex.: Mar Vermelho 
Sedimentação: lacustre 
 
 
 
Estágio 3 – MATURIDADE 
Ex.: Oceano Atlântico 
Sedimentação: plataformal/marinho 
 
 
 
 
Estágio 4 – SENIL 
Ex.: Oceano Pacífico 
Sedimentação: marinho profundo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio 5 – TERMINAL 
Ex.: Mar Mediterrâneo 
Sedimentação: 
 
 
 
 
Estágio 6 – GEOSSUTURA 
Ex.: Himalaia 
 
 
 
 
 
 
Significado do Ciclo de Wilson no Pré-Cambriano 
Na história da Terra ocorreram vários ciclos completos: 
- soerguimentos, chegando ou não ao estágio de rifteamento, com ou sem 
rupturas continentais em diferentes páreas e expansões de diferentes portes; 
- cerragens, envolvendo subducções transversais e oblíquas, complexos 
sedimentares de margens continentais passivas, massas continentais, arcos 
insulares e bacias associadas, culminando com colisões; 
Em partes deles decorreu um sistema global intrincado de faixas orogênicas, 
erodidas em níveis diversos, que só é elucidade pelo estudo das associações 
petrotectônicas. 
 
MOTOR TERMAL 
 
A hipótese da existência de correntes de convecção sob litosfera é a mais 
aceita. Tal hipótese implica em admitir aumento da temperatura em 
profundidade. 
Neste caso haveria concentração de calor e de magma, induzindo o 
sorquimento, rifteamento e acresção. 
O desvio da corrente na base da litosfera seria capaz de movimentá-la. O 
descenso da corrente se daria nas zonas de subducção. 
 
 
 
CICLO TECTÔNICOS 
Os ciclos tectônicos foram conceituados como intervalos entre a abertura e 
formção de um oceano e a cratonização, e se desenvolveriam por fases 
sucessivas. 
Tais ciclos apresentam metamorfismo, dobramentos e plutonismo, além de 
períodos de sedimentação, vulcanismo, bem como outras manifestaçãoes 
tectônicas. 
Ao se encerrarem, as áreas em que atuaram tornam-se rígidas ou 
consolidadas (normalmente são chamadas de zonas de acresção). 
 
 
 
A ORIGEM DO UNIVERSO 
 
Criação das 4 forças que regem o Universo: 
- gravitacional; 
- nuclear fraca; 
- eletronegatividade; 
- nuclear forte; 
A origem e composição do planeta Terra, está ligada intrinsecamente à 
formação do Sol, dos demais planetas do Sistema Solar e de todas as estrelas 
a partir de nuvens de gás e poeira estelar. 
“Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre ombros de gigantes.” 
(Isaac Newton) 
 
Big Bang – início de tudo 
 
Modelos de Universo – pela teoria da relatividade geral existem três possíveis 
modelos para explicar o Universo: 
- fechado ou de curvatura positiva; 
- plano ou de curvatura nula; 
- aberto ou de curvatura negativa; 
 
A expansão cosmológica – Segundo a teoria da relatividade geral as galáxias 
se afastam uma das outras porque o espaço está sofrendo uma expansão. 
Esta expansão força as galáxias a acompanharem este movimento criando 
assim o fenômeno de expansão que observamos na lei de Hubble. 
 
 
 
A evolução estelar e a origem dos elementos químicos 
 
 
 
O surgimento dos elementos químicos aconteceu a partir da grande expansão 
do Universo - o Big Bang. Há cerca de 15 bilhões de anos o universo começou 
a evoluir, surgiram as estrelas, planetas e galáxias. Através da formação 
das partículas subatômicas, essas se uniram através de reações ocasionadas 
pelo resfriamento e expansão contínua, dando origem a átomos leves e 
simples como o Hidrogênio (H) e o Hélio (He). Esses elementos, além 
de serem os primeiros a surgirem, são os que constituem praticamente toda a 
massa do universo. 
Os demais foram e são formados por meio da fusão que ocorre no núcleo das 
estrelas, onde dois ou mais átomos se unem para formar um com núcleo e 
massa maior. Essa reação nuclear produz elementos químicos mais pesados 
como o carbono (C), o oxigênio (O), o silício (Si), o enxofre (S) e o ferro (Fe). 
Em particular, três desses formam mais de 80 % dos átomos da Terra: 
o Oxigênio domina a superfície do planeta e está presente na água, rochas e 
no ar, o Ferroé o principal elemento químico do núcleo da Terra e o Silício é 
encontrado nas areias que cobrem o fundo dos oceanos. 
 
 
 
Conjunto de galáxias = Aglomerados 
Conjunto de aglomerados de galáxias = Superaglomerados 
 
Acresção planetária 
A acreção foi um dos processos que deu origem à Terra e a outros planetas no 
nosso sistema solar. Esse processo deve-se ao facto de terem havido colisões 
de materiais que andavam dispersos pelo espaço, materiais esses 
provenientes da nébula solar. A colisão de materiais provocou uma 
acumulação de poeiras e gases, determinando uma capacidade de atrair 
matéria devido ao aumento da sua massa e da força gravitacional, dando 
origem ao crescimento de protoplanetas e de pequenos corpos do sistema 
solar. 
 
 
 
Diferenciação 
Inicialmente a Terra teria uma estrutura homogênea, com uma distribuição 
regular do ferro, dos silicatos e da água. 
 
 
 
 
 
A ORIGEM DA VIDA E A EVOLUÇÃO DOS OCEANOS 
 
Muitos filósofos e cientistas buscaram entender essas questões criando teorias 
que comprovassem a origem da vida. 
Teoria da Criação 
 
Teoria da Abiogênese 
Também chamada Teoria da geração espontânea 
Aristóteles (384 a 322 a.C.): Todos os seres vivos originam-se 
espontaneamente da matéria bruta; 
O calor, a umidade e o logo poderiam constituir-se em elementos fundamentais 
para a “ativação” da matéria bruta imprimindo-lhe a dinâmica da vida. 
 
Jan Baptiste Van Helmont (1577-1644) – receita para produzir seres vivo. 
 
Teoria da Biogênese 
Um ser só se origina de outro ser vivo por reprodução. 
Francesco Redi (1626-1697): surgimento espontâneo de vermes na carne em 
decomposição. 
 
Anton Van Leeuwenhoek (1632-1723): organismos não podem ser vistos a 
olho nu e srgiam por geração espontânea. 
 
John Turbeville Needhan (1713-1781): submeteu à fervura frascos contendo 
um caldo nutritivo. 
 
Lazzaro Spallanzani (1729-1799): repetiu os experimentos de Needham, com 
algumas modificações. 
 
Louis Pasteur (1822-1895): provou definitivamente que os seres vivos só se 
originam de outros pré-existentes. 
 
A HISTÓRIA DA TERRA 
A terra primitiva 
 Surgiu há aproximadamente 4,5 bilhões de anos; 
 Superfícia era provavelmente composta por material fluido e quente; 
 As rochas só começaram a se formar há cerca de 3,9 bilhões de anos; 
 Registros mais antigos de vida encontrados em rochas formadas há 3,5 
bilhões de anos. 
 Semelhante às bactérias; 
 A terra passava por mudanças intensas e profundas; 
 A formação de rochas por resfriamento deu origem à crosta terrestre. 
 Erupções vulcânicas muito frequentes e liberação de gases e partículas 
na atmoesfera. 
 Passaram a compor a atmosfera primitiva; 
 
A origem da vida na Terra 
 
 
 
Panspermia 
Segundo esta hipótese, os seres vivos não se originaram na terra, mas origem 
extraterrestre. 
Foram trazidos para cá por meio de esporors ou outras formas de resistências 
aderidas a meteoritos que caíram no planeta. 
Argumentos a favor: nos meteoritos que caem atualmente na superfície 
terrestre têm sido encontrados algumas moléculas orgânicas. Indício de vida 
em outros planetas. 
Argumenos contra: nenhum organismo pode viver no espaço, sujeito a 
baixíssimas temperaturas, aos raios cósmicos e às radiações ultravioletas. 
Tipos de teoria da Panspermia: 
- litopanspermia 
- panspermia balística 
- panspermia direta 
 
Evolução química 
Segundo essa hipótese, a vida deve ter surgido da matéria inanimada, a partir 
de associações entre moléculas, formando substâncias cada vez mais 
complexas, que acabaram se organizando de tal modo que formaram os 
primeiros seres vivos. 
Formulada de forma independente na década de 1920 pelo bioquímico 
Aleksander Ivanovich Oparin (1894-1980) e pelo biólogo John Burdon 
Sanderson Haldane (1892-1964) 
Hipóteses de Oparin e Haldane
 
 
Os primeiros seres vivos 
 
Indícios de vida encontrados em rochas que datam de 3,8 bilhóes de anos na 
Groelândia. 
Baseiam-se em formas de carbono produzidas pelo aprisionamento, retenção 
e/ou precipitação de sedimentos resultantes do crescimento e da atividade 
metabólica de microorganismos, principalmente cianobactérias. 
Fóssil mais antigo – procarionte filamentoso encontrado em estromatólitos 
coletados na Austrália. 
Fósseis mais antigos parecem ser de procariontes fotossintetizantes. 
Sugere que a vida pode ter surgido há 4 bilhões de anos. 
Supõe-se que seres fotossintentizantes não tenham sido as primeiras formas 
de vida em nosso planeta, não havia oxigênio na atmosfera primitiva. 
 
 
 
Surgimento das células eucarióticas 
Lynn Margulis (1966): hipótese da endfossimbiose proposta para a origem de 
mitocôndrias e cloroplastos. 
Registro fóssil – 1,7 bilhão de anos atrás: supõe-se que tenham surgido um 
pouco antes. 
Origem a partir de seres unicelulares – entre 1 milhão e 670 milhões de anos.

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