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Revisão Direito Público

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É objetiva a responsabilidade civil extracontratual das empresas privadas prestadoras de serviços públicos. V – Parágrafo 6º da CF: não é só a participação do Estado que determina que será uma atividade de direito público. 
As empresas exploradoras de atividades econômicas respondem civilmente nos moldes do Direito Privado. V – Código Civil: regime de dolo ou culpa.
Em termos doutrinários, admite-se que o direito de regresso, no campo da responsabilidade civil extracontratual do Estado, seja exercitado na via administrativa. V – Houve alteração terminológica do texto constitucional (CF 67/69 – “ação” em vez de “direito”). Na troca para a CF/88, com o vocábulo direito, este pode ser exercitado na via jurisdicional e administrativas. Pode ser interpretada em benefício do servidor público.
Há consenso doutrinário sobre ser objetiva a responsabilidade civil extracontratual do Estado decorrente de omissão. F – Prevalece o dissenso tanto na doutrina quanto na jurisprudência. Seria subjetiva, pois o texto utiliza o verbo “causar”. Pela causação, se teria a incidência de uma ação, pois a omissão em si nada causa, só causa quando há o dever legal de agir. Se a CF não fez uma descriminação explícita, não cabe ao intérprete fazê-lo, pois senão se prejudicaria a vítima. Há uma terceira corrente no sentido de que depende da omissão (genérica – subjetiva; específica – objetiva).
Não há óbices constitucionais ao pleno exercício do direito de regresso em sede de responsabilidade civil extracontratual do Estado decorrente de atos legislativos. F - O Estado legislador pode ter responsabilidade civil, segundo a doutrina e a jurisprudência. A CF impõe obstáculo ao direito de regresso – artigo 53 CF: imunidade parlamentar. O parlamentar é inviolável penal e civilmente por suas opiniões, palavras e votos. É da natureza constitucional dar máxima liberdade possível ao parlamentar.
A culpa da vítima rompe o nexo de causalidade em sede de responsabilidade civil extracontratual do Estado. V - Ela pode eventualmente romper, quando ela é exclusiva. Quando não for exclusiva, é concorrente, precisando-se pesquisar o grau desta. A culpa concorrente é atenuante, não excludente.
Com o crescente reconhecimento dos direitos perante o Estado e com a difusão da ideia de submissão do Estado ao direito, a teoria da irresponsabilidade deixou de prevalecer, embora EUA e Inglaterra ainda a adotassem até 1946 e 1947, respectivamente. V – Leis que romperam com essa teoria: Federal Tort Claim Act. Crown Proceed Act. Correlação com common law – desconforto em acertar regimes políticos diferenciados.
Pode-se dizer que a síntese evolutiva de teoria da responsabilidade civil extracontratual do Estado coincide com a consagração jurisprudencial de soluções cada vez mais favoráveis às vítimas. V – frase de abertura do livro de Responsabilidade Administrativa. Irresponsabilidade Responsabilidade subjetiva Responsabilidade objetiva
Foi a CF/34 que consagrou de maneira explícita a responsabilidade civil objetiva no ordenamento brasileiro. F – Foi a CF/46. A de 34 ainda é muito autoritária. Constituições anteriores não eram totalmente capengas, mas a responsabilidade era direcionada à pessoa do funcionário. Com a CF/46 acaba a irresponsabilidade do Estado. Em 88, atinge o ápice do aprimoramento (questão do direito de regresso; ideia de que agente público dá espectro mais amplo; afasta a responsabilidade de atos de servidores que não tem relação).
O art. 37, §6º, da CF/88, estabelece duas relações de responsabilidade: a) do Estado perante a vítima e; b) a do agente causador do dano perante o Estado. Em ambos os casos, cogita-se da existência de dolo ou culpa. F – O texto constitucional só fala de dolo ou culpa na parte relativa ao agente, ao direito de regresso. Às vezes indeniza a vítima, mas não se volta contra o agente. É um caso de faut administratif.
No texto do art. 37, §6º, da CF/88, o vocábulo “agentes” não abarca as pessoas que, mesmo de modo efêmero, realizem funções públicas. F – abarca sim! Quando se adota a palavra agentes, o raio de ação aumenta. Responsabilidades por atos legislativos/constitucionais.
Se um policial militar provoca um acidente comum em seu período de férias, ainda assim é viável a responsabilização civil do Estado. F – “nesta qualidade” – só quando o Estado se liga ao dano por um nexo de causalidade. A responsabilidade é da pessoa física do policial.
No Estado contemporâneo (= dos dias de hoje), é crível a responsabilidade civil do Estado por atos jurisdicionais, inclusive a demora na prestação. V – EC 95, art. 5º - duração razoável do processo processos administrativos, jurisdicional. Tempo razoável não só aos processos jurisdicionais, mas administrativos também. Objetivação destas hipóteses.
O Estado responderá, objetivamente, o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença. V - Exemplo onde não há dissenso. Há responsabilidade civil objetiva, pois a responsabilidade por ato jurisdicional, ainda é algo a explorar.
Segundo Bobbio, controlabilidade diz com democracia e incontrolabilidade com arbítrio. V – Igualzinho ao livro do Bobbio. Controle: não é quantidade, mas qualidade.
São exemplos de controles institucionalizados: abaixo-assinados, passeatas e manifestações de entidades da sociedade civil. F – exemplos de controles não institucionalizados (são controles efetivos).
Eventualmente, a Administração Pública, ao decidir o recurso, pode piorar a situação do interessado. V – A legalidade é suscetível de ser controlada de ofício, dever concreto, jurídico, de legalidade. A autoridade administrativa que se depara com ilegalidade e não atua, comete crime. No âmbito do recurso administrativo, pode sim ser reformado para pior (reformatio imperius). No processo judicial é diferente: no âmbito do seu próprio recurso, o recorrente não pode ter sua situação piorada. No âmbito do processo administrativo, mesmo o recurso administrativo intempestivo, nada impede que a legislação reconheça ilegalidade. A lei exige porque a constituição traz como princípio, a ampla defesa. Aos litigantes e acusados em geral, são garantidos o contraditório e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes.
A Administração Pública pode revogar os seus próprios atos quando eivados de ilegalidades. F – Pode ANULAR, não REVOGAR. 
O parecer vinculante (= tipo de controle interno) é espécie de controle (externo) da Administração Pública pelo Ministério Público. F
A Administração Pública pode se auto-controlar pelo ângulo financeiro. V – artigo 75 CF
O Congresso Nacional pode sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. V- artigo 49, V. Tornar sem efeito o que for além da regulamentação, que é sempre infralegal – casca delineada pelo legislador.
Criado por iniciativa de Ruy Barbosa, o Tribunal de Contas é instituição estatal independente, sendo certo que o TCU, no regime da CF/88, auxilia o Congresso Nacional no controle externo da Administração Pública. V – É Rui Barbosa mesmo, o TCU é independente mesmo. Se os senhores tivessem 3 sóis (legislativo, executivo, judiciário), o TCU teria sua órbita em torno do legislativo, como órgão auxiliar, segundo CF.
Adota-se no Brasil o controle da Administração pelo Ombudsman. F (= homem encarregado da função pública). Procurador geral + ouvidor geral. Países da América Central.
O controle jurisdicional da Administração Pública caracteriza-se como controle externo, de regra “a priori”. F – de regra pelo direito de ação (inércia).
O Brasil adota o sistema de Jurisdição Dupla. F – Jurisdição Una. Dupla: França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha. Judicário + Contencioso administrativo (Conselho de Estado). Monopólio judiciário Art. 5º, XXXV.
A tendência de ampliação do controle jurisdicional há de levar à substituição do administrador pelo juiz. F
Admitem-se, modernamente, a possibilidade do controle jurisdicional dos antecedentes de fato e das justificativas jurídicasque levam à tomada de decisão pela Administração Pública.
 O Judiciário pode revogar, com efeitos ex tunc, atos administrativos discricionários. F – Judiciário não revoga coisa nenhuma!!! E se revogasse, ainda seria ex nunc, não ex tunc.
 A Fazenda Pública, em juízo, dispõe de prazo em dobro para recorrer. V – Isonomia é tratar igual os iguais e desigual os desiguais. Instituto da prerrogativa. NÃO É PRIVILÉGIO!!!
Admite-se mandado de segurança contra comportamento omissivo da Administração Pública. V – O mandado de segurança se preocupa com a ilegalidade, que pode ser por omissão ou por ação.
O Poder Discricionário é conferido por normas legais e deve atender certos parâmetros para seu válido exercício. V – A discricionariedade não é desregrada. O que justifica a discricionariedade é a impossibilidade de o legislador descrever todas as situações que a administração vai se deparar.
De ordinário, o Poder Discricionário vem justificado pelo fato de ser impossível ao Legislador elaborar normas para todos os aspectos da vida social em que o Estado atua. Além disso, há necessidade de se adequar a disciplina de certas matérias às situações concretas que surgem. V 
A margem livre sobre a qual incide a escolha inerente à discricionariedade administrativa corresponde à noção de “mérito administrativo”. F – pilares do Estado de Direito
O controle jurisdicional sobre a atividade administrativa discricionária é de legalidade assentada em bases amplas. V – mas não muito amplas a ponto de desvirtuar o afirmado no item anterior
Tombamento, ocupação temporária e requisição são espécies de intervenção do Estado na propriedade. V – (SAIBAM AS COISAS TOMBAMENTO, OCUPAÇÃO, REQUISIÇÃO, ETC).
A desapropriação atinge o caráter perpétuo do direito de propriedade, consubstanciando um valioso instrumento de realização de atividades de interesse público, inclusive no tocante a mais justa distribuição da propriedade. V – pode ser transmitida aos herdeiros, mas a desapropriação vem e tira.
Na desapropriação, a indenização há de ser paga em dinheiro, salvo na desapropriação para reforma agrária e na desapropriação-sanção (terceiro estágio da sanção para propriedade sem destinação socialmente palatável). V
A hipótese do art. 243, da CF/88, não é, tecnicamente, de desapropriação, mas sim de expropriação. V - Porque não cabe indenização. 
O princípio da Isonomia pode ser invocado para justificar a responsabilidade civil do Estado por atos ilícitos. V
O princípio da Isonomia é o mesmo tanto para o Direito Público quanto para o Direito Privado e significa, em linhas gerais, tratar a todos de maneira igual. F

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