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Hidrologia Aplicada Profª Dra Ingrid Cavalcanti Feitosa Curso: Engenharia Civil Ementa Fundamentos de hidrologia; Ciclo hidrológico Estudos de bacias hidrográficas; Estudos das precipitações; Estudo da evaporação e evapotranspiração; Estudo do escoamento superficial; Estimativa de vazões máximas; Estudo de vazões mínimas; Estudo de infiltração; Águas subterrâneas. BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRAFIA BÁSICA - TUCCI, C. E. M. Hidrologia: Ciência e Aplicação. 943p. Editora: ABRH. 4 ed. 2007. - GARCEZ , L. N. Hidrologia.. 291p. Editora: EDGARD BLUCHER, 2002. - MENDONÇA, F., DANNI, O. , MORESCO, I. Noções Básicas e Climas do Brasil. 208 p. Editora: OFICINA DE TEXTO, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - ALMEIDA, D. H. C. de. Mudanças Climáticas. 144 p. Editora: LCTE, 2007. - SISTER, G. Mercado de Carbono e Protocolo de Quioto: Aspectos Negociais e Tributários.178 p.Editora: CAMPUS JURÍDICO, 2007. - RIGHETTO, A. M. Hidrologia e recursos hídricos. São Carlos: EESC/USP, 1998. 840p. - VIANELLO, R. L. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991. 449p. - AREJÃO-SILVA, M. A. Meteorologia e climatologia. Brasília: INEMET , 2000. 532p. O que é Engenharia Civil??? Expressão em Latim, da época dos Romanos “Ingenium Civitas ” i.é. Engenheiro das Cidades ou Engenheiro da Civilização. Portanto: “Engenharia Civil é a arte da aplicação da ciência e da tecnologia na utilização racional dos recursos naturais em benefício do homem em sociedade”. Juntamente com a Arquitetura, a Engenharia Civil é uma das profissões mais antigas da humanidade. História da Engenharia Antiguidade e Idade Média Construção de cidades, aquedutos, pontes, estradas, templos, catedrais, etc. Ponte Romana (aprox. ano 10 D.C) (Queiroz, R.C., 2015) Aqueduto Romano na França (aprox. ano 20 D.C.) (Queiroz, R.C., 2015) Conceitos HIDROLOGIA Ciência que trata da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição, suas propriedades físicas e químicas e sua reação com o meio ambiente, incluindo sua relação com as formas vivas. (U.S. Federal Council for Science and Technology) Está voltada para os diferentes problemas que envolvem a utilização dos recursos hídricos, preservação do meio ambiente e ocupação da bacia hidrográfica. Áreas de atuação da Hidrologia: • Planejamento e Gerenciamento de Bacia Hidrográfica: planejamento e controle do uso dos recursos naturais. • Abastecimento de Água: limitação nas regiões áridas e semi- áridas do país. • Drenagem Urbana: cerca de 75% da população vive em área urbana. Enchentes, produção de sedimentos e problemas de qualidade da água. • Aproveitamento Hidrelétrico: a energia hidrelétrica constitui 92% de toda energia produzida no país. Depende da disponibilidade de água, da sua regularização por obras hidráulicas e o impacto das mesmas sobre o meio ambiente. • Uso do Solo Rural: produção de sedimentos e nutrientes, resultando em perda do solo fértil e assoreamento dos rios. • Controle de Erosão: medidas de combate à erosão do solo. • Controle da Poluição e Qualidade da Água: tratamento dos despejos domésticos e industriais e de cargas de pesticidas de uso agrícola. • Irrigação: a produção agrícola em algumas áreas depende essencialmente da disponibilidade de água. • Navegação. • Recreação e Preservação do Meio Ambiente. • Preservação dos Ecossistemas Aquáticos. Áreas de atuação da Hidrologia: Hidrologia na Engenharia Civil Construção Civil - Drenagem urbana (Superficiais e Subterrâneas); - Controle das bacias hidrográficas; - Rebaixamento do lençol freático. Saneamento Básico e Controle Ambiental: - Redes e sistemas de esgotos; - Deposição e disposição de resíduos (contaminantes). DRENAGENS A PARTIR DE 1970 ... ATENUAÇÃO DE PICOS DE VAZÕES BACIAS DE DETENÇÃO BACIAS DE RETENÇÃO MEDIDAS COMPENSATÓRIAS (Lazari, sd) BACIA DE DETENÇÃO Armazenamento temporário BACIA DE DETENÇÃO Armazenamento temporário BACIA DE DETENÇÃO Armazenamento temporário BACIA DE RETENÇÃO Espelho d’água permanente Espelho d’água permanente BACIA DE RETENÇÃO Orla de Atalaia Parque da Sementeira A PARTIR DE 1980 ... “ Soluções desejáveis são aquelas que atuam sobre as causas. ” (Lazari, sd) A partir de 1980 ... Controle de fluxos na origem ----- Redução de volumes escoados Sistemas de armazenamentos localizados no lote urbano Sistemas para infiltração Novas posturas tecnológicas Manutenção permanente Comprometimento dos cidadãos (Lazari, sd) SISTEMA DE ARMAZENAMENTO LOCAL PAVIMENTO POROSO PAVIMENTO POROSO SISTEMA DE INFILTRAÇÃO Controle Ambiental - Desenvolvimento sustentável, - Investigação e aplicação das leis ambientais, - Conservação e preservação do ecossistema. Hidrologia na Engenharia Ambiental Saneamento Básico e Controle Ambiental: -Redes e sistemas de esgotos; -Deposição e disposição de resíduos (contaminantes). PARA QUÊ O ESTUDO DAS ÁGUAS ????? ONDE ESTÃO AS ÁGUAS NO PLANETA ? - Oceanos e mares - 97,50%; - Geleiras polares e planaltos- 1,979%; - Águas Subterrâneas - 0,514%; - Rios e Lagos - 0,006%; - Atmosfera - 0,001%. USO E APLICAÇÕES DESSAS ÁGUAS Doméstico - 8% Agricultura - 70% Indústrias - 22% SITUAÇÃO DA ÁGUA Utilização anual em m³ por ano conforme a renda BAIXA 386 MÉDIA 453 ALTA 1167 Conceitos CLIMATOLOGIA Estudo do comportamento da atmosfera e suas interações com as atividades humanas e com a superfície do planeta durante um longo período de tempo Subdivisão da Meteorologia e da Geografia Trata da dimensão física da atmosfera: - Raios; - Trovões; - Descargas Elétricas; - Nuvens; - Composição físico- química do ar; - Previsão do tempo, etc. Tempo e Clima O estado da atmosfera pode ser descrito em termos estatísticos, definindo a condição média, a qual é por sua vez uma descrição estática. Tempestade Condição média, mostrando as diferenças entre as regiões brasileiras O estado da atmosfera pode ser descrito em termos instantâneos, definindo a condição atual, a qual é extremamente dinâmica. TEMPO --------- condição atual CLIMA --------- condição média TEMPO Piracicaba, SP - 01 Jan 2005 5 10 15 20 25 30 35 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Horário T em p er at u ra d o a r (C ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 U m id ad e R el at iv a d o a r (% ) T UR Piracicaba, SP - 11 Jul 2004 5 10 15 20 25 30 35 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Horário T em p er at u ra d o a r (C ) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 U m id ad e R el at iv a d o a r (% ) T UR A variação da temperatura e da umidade relativa do ar, ao longo de um dia, mostra o grande dinamismo das condições do tempo. Observe que dependendo da época do ano essa variação ao longo do dia pode ser maior ou menor, o que na realidade é dependente dos fatores meteorológicos que estão atuando em cada um desses dias. Fatores Meteorológicos / Climáticos Fatores são agentes causais que condicionam os elementos meteorológicos / climáticos Elementos Climáticos Radiação Solar, Temperatura do Ar, Chuva, Velocidade e Direção do Vento, Pressão Atmosférica, Umidade Relativa do Ar A atuação dos diversos fatores faz com que os elementos meteorológicos variem no tempo e no espaço. Fatores Climáticos Latitude, Altitude,Maritimidade e Continentalidade, Massas de Ar, Vegetação, Correntes Marítimas Relevo. GRÁFICO DE T ºC ARACAJU TEMPO Temperatura Média Mensal O mesmo acontece ao analisarmos as temperaturas médias mensais para uma série de anos consecutivos. Percebe-se que apesar de haver um padrão de variação, ocorre oscilação nas médias de um mesmo mês, de ano para ano. Isso também pode ser observado para a chuva... Precipitação Pluviométrica TEMPO ... em que apesar de se observar a oscilação estacional, os valores mensais variam sensivelmente de ano para ano. CLIMA Piracicaba, SP 0 5 10 15 20 25 30 J F M A M J J A S O N D T em pe ra tu ra m éd ia (o C ) 0 50 100 150 200 250 300 350 C hu va ( m m /m ês ) Chuva Tmed Já as médias das temperaturas médias mensais e dos totais médios mensais de chuva para um período igual ou superior a 30 anos, mostra a variabilidade estacional, porém com valores estáticos para cada mês, descrevendo assim o CLIMA do local. CLIMA América do Sul Europa Bebedouro, SP 0 5 10 15 20 25 30 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T em pe ra tu ra m éd ia (o C ) 0 50 100 150 200 250 300 350 C hu va ( m m /m ês ) Chuva Tmed Itabaianinha, SE 0 5 10 15 20 25 30 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T em pe ra tu ra m éd ia (o C ) 0 50 100 150 200 250 300 350 C hu va ( m m /m ês ) Chuva Tmed Taquarí, RS 0 5 10 15 20 25 30 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T em pe ra tu ra m éd ia (o C ) 0 50 100 150 200 250 300 350 C hu va ( m m /m ês ) Chuva Tmed Uberaba, MG 0 5 10 15 20 25 30 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez T em pe ra tu ra m éd ia (o C ) 0 50 100 150 200 250 300 350 C hu va ( m m /m ês ) Chuva Tmed
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