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Evolução histórica da obrigação Relação obrigacional – há uma diversificação dos interesses que decorrem dela, inclusive de índole não patrimonial, o que exige a reconstrução da noção de obrigação, orientada pelos valores e princípios constitucionais exemplificando com a necessidade de individualização e concretização das cláusulas gerais da boa-fé objetiva, lealdade, diligência, estado de necessidade, funcionalizada ao atendimento dos objetivos fundamentais do ordenamento e da República Democrática. Relação próxima entre a autonomia privada e as noções de sujeito de direito e propriedade ensejando a construção do conceito moderno de negócio jurídico como efeito jurídico da vontade livre. Autonomia privada = poder reconhecido pela ordem jurídica ao homem, prévia e necessariamente qualificado como sujeito jurídico, de juridicizar a sua atividade realizando livremente negócios jurídicos e determinando os respectivos efeitos. À pessoa humana serão reconhecidos direitos, poderes, faculdades, na medida em que contribua para o bem-estar da coletividade sob o prisma da utilidade social. Contrato e obrigações – funcionalizados, condicionados à realização de valores no fundamento da dignidade da pessoa humana e sociedade mais livre, justa e solidária. Obrigação = vínculo jurídico em virtude do qual uma pessoa pode exigir de outra uma prestação economicamente apreciável. Prestação = objeto da obrigação: entrega de coisa/fazer ou prestar algo. Cabe ao credor cooperar para o adimplemento da prestação do devedor, com a submissão a certos deveres, como os de indicação da prestação e de impedir que sua conduta dificulte o cumprimento da obrigação do devedor. A relação institui-se entre pessoas, com repercussão no patrimônio do devedor, onde repousa a ideia de garantia ou responsabilidade.
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