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AULA SINAIS VITAIS PDF CYNTHIA

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SINAIS VITAIS
Profª: Msc Cynthia Oliveira
Introdução
• Os sinais vitais (SSVV) são indicadores das
condições de saúde do indivíduo revelando seu
estado geral
• A aferição dos SSVV é um método rápido e
eficiente de monitorar as condições de saúde
de um paciente, assim como identificar
possíveis alterações
Diretrizes para aferição de SSVV
• Conhecer a variação normal dos SSVV do
paciente avaliando-o individualmente;
• Conhecer a história clínica do paciente;
• Tentar controlar os fatores ambientais que
possam influenciar nos SSVV;
• Estabelecer a freqüência de aferição conforme
necessidade do paciente;
• Certificar-se da adequação dos equipamentos;
• Em situação de alteração, repetir a aferição, e
até solicitar a outro colega que o faça, caso
haja dúvidas.
Rotinas para aferição de SSVV
• Na admissão do paciente;
• Na consulta ambulatorial;
• Sistemática conforme rotina do serviço ou
necessidade do paciente;
• Antes, durante e após procedimento cirúrgico
ou invasivo;
• Antes e após medicamentos que podem afetar
as condições cardiovasculares, respiratórias e
de temperatura;
• Sempre que o paciente manifestar sinais de
alteração ou queixa.
SSVV
• Temperatura
• Pulso – Freqüência cardíaca
• Freqüência Respiratória
• Pressão Arterial
TEMPERATURA - T
6
Produção e perda de calor
O calor é produzido como produto do
metabolismo. O metabolismo basal consiste no
consumo de energia pelo corpo em repouso.
A Taxa de metabolismo basal baseia-se no
consumo de O2 e ATP e fatores hormonais.
O Hipotálamo
é o nosso termostato, percebendo as
alterações da temperatura e mantendo o
equilíbrio entre produção e perda de calor.
Produção	de	calor Perda	de	calor
Regulação da temperatura
HIPOTÁLAMO
Hipotálamo 
posterior: controla os 
mecanismos que 
aumentam a produção 
e a conservação de 
calor.
Hipotálamo 
anterior: controla os 
mecanismos que 
favorecem a perda 
de calor
Mecanismos Físicos de perda de 
calor
1. Radiação
2. Condução
3. Convecção
Radiação
Se a temperatura do corpo de um ser humano for
superior à temperatura do meio externo, uma
maior quantidade de calor será irradiada a partir
do corpo para o meio, isto é, ocorre perda de calor
por parte do organismo.
Condução
• A condução é um mecanismo de transferência
direta de calor. O calor é a energia cinética do
movimento molecular e pode ser transferido de
umas moléculas para outras, é neste processo que
consiste a condução.
• É a transferência de calor de um objeto para outro.
Convecção
• É a transferência de calor pelo meio de correntes
de ar.
• Quanto maior a velocidade das correntes de ar
(maior renovação do ar adjacente ao corpo), maior
a amplitude da transferência de calor.
• O vestuário
Mecanismos Fisiológicos de 
perda de calor
1.Evaporação
2.Controle Vasomotor
Evaporação
• Consiste na perda de calor que acompanha a
vaporização de um líquido a partir da superfície corporal.
• A sudorese, ato de produzir e libertar suor, inicia-se
quando a temperatura corporal central é superior a 37ºC.
• Temperatura ambiente acima de 37ºC
Perspiração
Em situações térmicas neutras (sem ganho nem
perda de calor), ocorrem perdas insensíveis (sem
possibilidade de controle) de água por difusão
contínua através da pele e dos pulmões – chama-
se a este fenômeno perspiração.
Aumento da ..... causa um aumento da perspiração
Controle Vasomotor
• A pele e as extremidades, contrariamente ao
que acontece ao nível das regiões corporais
mais profundas (região corporal central), têm
maior variação de amplitude térmica.
• O tecido celular adiposo tem função isolante
natural (baixa condução de calor), e separa a
pele (região mais sensível às variações térmicas
externas) da região corporal central
(temperatura mais estável).
• O fluxo sanguíneo cutâneo estabelece ligação
entre a pele e a região corporal central.
Funções da pele na regulação da 
temperatura
1. Tecido Adiposo;
2. Termostato pela constricção e dilatação dos
vasos da pele;
3. Sensor: receptores de frio e calor da pele
fornecem informações ao hipotálamo que
desencadeia tremor, transpiração,
vasoconstricção e ereção do pêlo
Fatores que interferem na 
temperatura
1. Idade: Rn e crianças são mais instáveis
2. Exercícios: aumentam o metabolismo
3. Hormônios: mulheres > variação que homens
4. Estresse: aumentam o metabolismo
5. Ambiente
6. Hora do dia
7. Ingesta de líquidos
8. Após fumar
Áreas comuns para aferição
1. T. Axilar: 35.5º à 37º C;
2. T. oral: 36º à 37.4º C;
3. T. Timpânica: 35.6º a 37.4ºC
4. T. Retal: 36º à 37,5 Cº;
Áreas específicas para aferição 
1. T. Cerebral: 35o à 36o;
2. T. Esofágica: 36.5º a 37.5º 
3. T. Vesical: 36º a 37º 
Termos utilizados
1. Hipotermia: < 35º C;
2. Normotermia (afebril): 35.5º à 37º C;
3. Estado Subfebril: 37.1o à 37.6º,
4. Estado febril: 37,7º à 37,9º C;
5. Hipertermia: 38º à 39º C;
6. Pirexia: 39,1º à 40º C;
7. Hiperpirexia: > 40º C.
Um aumento da temperatura de 1ºC, leva ao
acréscimo de 13% no consumo de oxigénio e a
maiores necessidades hídricas e calóricas
Finalidades da aferição de 
temperatura
1. Verificar o equilíbrio entre produção e perda de
calor;
2. Indicar atividade metabólica;
3. Auxiliar no diagnóstico e tratamento;
4. Acompanhar a evolução e estado geral do
paciente.
Equipamento
Termômetro de mercúrio de vidro
• Tubo de vidro delicadamente selado em uma
extremidade e possui um bulbo de mercúrio na
outra extremidade.
• Ele deve ser manuseado apenas na extremidade
selada.
• O tubo (corpo) é calibrado em graus, usando a
escala Celsius (°C) ou Fahrenheit (°F).
• Expor o bulbo ao calor faz com que o mercúrio se expanda 
e se eleve até um ponto na escala. 
• O mercúrio estabiliza-se nesse ponto e não cai, a menos 
que o termômetro seja sacudido vigorosamente.
corpo escala
Termômetro eletrônico
• Consiste em uma unidade movida a bateria e um bulbo ou
uma sonda sensível à temperatura.
• É idealmente adaptado para uso em crianças porque a
bainha é inquebrável e o tempo necessário para medição
exata é relativamente curto.
Termômetro de membrana timpânica
• Aparelho manual portátil semelhante a um otoscópio, que
funciona a base de bateria.
• Registra a temperatura por meio de um sensor que é
posicionado no canal auditivo para detectar a radiação
infravermelha a partir do tímpano.
• É particularmente apropriado para lactentes acima de 2
meses ou crianças muito jovens que podem ter dificuldade
em permanecer paradas enquanto a temperatura é
registrada usando outros métodos.
• Como os registros são obtidos em 2 segundos ou menos, é
útil no departamento de emergência ou em outras áreas
onde os exames devem ser feitos com rapidez.
• Não devem ser usados em pessoas que apresentam
secreção auditiva.
Técnica de aferição de 
temperatura
Material necessário:
• Termômetro
• Relógio de ponteiro;
• Algodão;
• Álcool 70%;
• Papel e caneta.
EVOLUÇÃO DOS ESTADOS DE FEBRE 
CONTÍNUA Permanece	sempre	acima	do	normal	com	
variações	de	até	1°C	e	sem	grandes	
oscilações.	
febre	tifóide,	
pneumonia.
IRREGULAR	OU	
SÉPTICA
Picos	intercalados	por	temperaturas	
baixas	ou	períodos	de	apirexia.	Sem	
caráter	cíclico.
Septicemia,	abscesso	
pulmonar,	empiema,	
TP,	fase	inicial	da	
malária.
REMITENTE Hipertermia	diária	com	variações	de	mais	
de	1°C	,	sem	períodos	de	apirexia.	
Septicemia,	
pneumonia	e	TP.
INTERMITENTE Hipertermia	é	interrompida	regularmente	
por	um	período	de	temperatura	normal.	
Malária,	infecções	
urinárias,	linfomas	e	
septicemias.
RECORRENTE
OU		ONDULANTE
Períodos	de	temperatura	normal	que	
duram	dias	ou	semanas	até	que	sejaminterrompidos	por	períodos	de	febre	e	
neste	não	há	grandes	oscilações.
Brucelose	e	doença	de	
Hodgkin.
Hipotermia 
Exposição 
duradoura 
ao frio 
Acidental 
Proposital 
• A hipotermia provoca um abrandamento da atividade
enzimática, vasoconstrição periférica e ineficiência das vias
metabólicas dependentes de oxigênio (redução de 6% no
consumo de O2 para cada diminuição de 1°C).
PULSO - P
A força do sangue que entra na aorta a partir do ventrículo
esquerdo provoca a distensão da parede da aorta
Pulso	é	a	vibração	de	cada	onda	sanguínea	palpada	em	uma	
artéria	
Pulso representa	a	sensação	tátil	dos	batimentos	cardíacos
Como a aorta primeiro se
expande, contraindo-se em
seguida, é criada uma onda que se
propaga ao longo do sistema
arterial
A avaliação dos batimentos cardíacos e do pulso podem
sugerir sinais de doença cardíaca, hemorragia,
hipertiróidismo, ou outros distúrbios sérios.
Onde as árterias passam próximas à superfície corporal 
e/ou podem ser comprimidas contra os ossos.
PULSO OU PULSAÇÃO
Ciclo	cardíaco
•O volume de sangue bombeado pelo coração durante 1 
minuto é o débito cardíaco.
•O número de sensações pulsáteis que ocorre em 1 minuto é a 
freqüência de pulso.
Fatores que podem influenciar a 
frequência da pulsação
• Atividade Física
• Idade
• Estrutura Física
• Febre
• Dor
• Drogas (digitálicos, atropina)
• Hemorragias
• Ingesta Alimentar
Pulsos periféricos
Existem locais onde se pode 
verificar o pulso arterial 
Temporal
Carotídeo sup.
Carotídeo inf.
Braquial
Radial
Femoral
Poplíteo
Tibial posterior
Pedioso
Avaliação do Pulso
Ritmo
– Rítmico - Regular: os batimentos obedecem a
intervalos regulares.
– Arrítmico - Irregular: Batimentos com
intervalos irregulares.
Avaliação do Pulso
Intensidade
A intensidade reflete o volume de sangue
ejetado contra a parede arterial em cada
contração cardíaca.
– Cheio
– Filiforme
É preciso sensibilidade e prática
Faixas de pulso segundo o ciclo vital
CICLO VITAL PULSO
Neonato 70 – 190
Lactente (> 1 mês) 80 – 160
Pré-escolar 80 – 120
Escolar 75 – 110
Adolescente 60 – 90
Adulto 60 – 100
Idoso 60 - 100
TERMOS UTILIZADOS
• Taquicardia
• Taquisfigmia
• Bradicardia
• Bradisfigmia
Finalidades da aferição do pulso
• Verificar a ondulação exercida pela expansão
relaxamento das artérias resultantes dos
batimentos cardíacos;
• Avaliar freqüência do pulso – freqüência
cardíaca;
• Avaliar ritmo;
• Avaliar volume;
• Avaliar condições hemodinâmicas do
paciente.
Técnica de aferição de pulso
Material necessário:
• Relógio de ponteiro
• Papel
• Caneta
Técnica de aferição de pulso
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e posicionar paciente de
forma confortável;
3. Posicionar as polpas digitais dos dedos indicador e
médio sobre a artéria com suave compressão;
4. Contar as pulsações por um minuto;
5. Anotar o valor;
6. Registrar o valor na folha de controles;
7. Tomar medidas cabíveis em situação de alteração,
registrando as mesma.
Para palpar o pulso empregam-se as polpas dos dedos
indicador e médio
Pulso Apical 
Frequência Cardíaca - FC
• Ausculta dos batimentos do coração
• Focos de ausculta
• Avaliação: 
Ritmo
Quantidade das Bulhas 
Sonoridade das Bulhas 
Respiração - R
54
CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS
HEMATOSE
Função do Aparelho Respiratório
• Trocas gasosas – Hematose
• Regulação homeostática do ph corporal
• Proteção
• Vocalização
Respiração - FR
• Os adultos normalmente respiram num
padrão regular e ininterrupto de 12 a 20
incursões/minuto.
Ciclo respiratório:inspiração + expiração.
• Na inspiração o diafragma se contrai e os
órgãos abdominais se movem para baixo e
para frente, permitindo a entrada de ar nos
pulmões.
• Na expiração o diafragma relaxa e os órgãos
abdominais voltam à posição original.
Avaliação da Respiração
• Não devemos permitir que o paciente
perceba que seus movimentos respiratórios
estão sendo avaliados, pois caso note ele
pode alterar a freqüência e amplitude dos
mesmos.
• Simular aferição do pulso no momento.
Valores de FR
CICLO VITAL RPM
Neonato 30 – 60
Lactente 30 – 40
Pré-escolar 25 - 32
Escolar 18 - 22
Adolescente 16 - 20
Adulto 12 – 20
Idoso 12 - 20
Fatores que podem alterar a FR
• Idade
• Doenças crônicas pulmonares
• Altitude
• Febre
• Sexo (homem > capacidade pulmonar que a
mulher)
• Drogas (narcóticos)
• Estresse
• Exercícios
Avaliação	das	respirações
• Avalia-se a ventilação pulmonar pelos seguintes caracteres 
semiológicos:
Tipo	respiratório
TORÁCICA	OU	COSTAL mulher
ABDOMINAL	OU	
DIAFRAGMÁTICA criança/	homem
TORACO-ABDOMINAL homem
Frequência
Eupnéia	
Taquipnéia
Bradipnéia
Amplitude
• Normal
• Profunda
• Superficial
FR	<	16	rpm
FR	>	20	rpm
FR	entre	16	- 20	rpm
Ritmo
• Respiração regular (ciclos regulares)
• Respiração irregular (ciclos irregulares)
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
Apnéia -
Dispnéia -
Ortopnéia -
Bradpnéia -
Taquipnéia -
RESPIRAÇÕES PATOLÓGICAS
• Respiração de Cheyne-stokes: ritmo regular com
alternância de apnéia e hipreventilação.
• Respiração de Biot: apnéia por 30 seg.
• Respiração de Kussmaul: ritmo regular e
profundo.
• Respiração suspirosa – inspiração mais profunda
seguida de uma expiração mais demorada,
interrompendo a sequência regular das incursões
respiratórias.
• Respiração de Cheyne-stokes
• Respiração de Biot
• Respiração de Kussmaul
• Respiração suspirosa
Finalidades da avaliação da 
respiração
• Avaliar a FR (nº de incursões/min.)
• Avaliar o ritmo (regularidade dos ciclos)
• Avaliar a profundidade (expansão e
movimento da parede torácica)
• Avaliar os sons emitidos durante os ciclos –
ruídos (estridor – traquéia/laringe).
Técnica de aferição de FR
Material necessário:
• Relógio de ponteiro
• Papel
• Caneta
Técnica de aferição de FR
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento e posicionar paciente
de forma confortável;
3. Simular a aferição do pulso;
4. Contar a FR por um minuto observando os
movimentos torácicos e abdominais (1 ciclo =1
insp. + 1 exp.);
5. Anotar o valor;
6. Registrar o valor na folha de controles;
7. Tomar medidas cabíveis em situação de
alteração, registrando as mesma.
Pressão	arterial	- PA
74
• Está relacionada com o trabalho do coração e traduz o sistema de
pressão vigente na árvore vascular arterial.
• A pressão é máxima quando os ventrículos se contraem e ejetam
o sangue para aorta e artérias pulmonares.
• Durante o relaxamento ventricular a pressão arterial decorre do
recolhimento elástico dos vasos.
PRESSÃO	SISTÓLICA
PRESSÃO	DIASTÓLICA
1) Débito Cardíaco → É o volume de sangue 
bombeado pelo coração ( volume sistólico ) 
X ( frequência cardíaca ). Adulto = 5 a 6 
l/min.
2) Volume Sanguíneo
↑ Volume → ↑ PA ou ↓Volume → ↓ PA
3) Viscosidade Sanguínea
Hematócrito → % eritrócitos no sangue
PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
4) Resistência Periférica → É a resistência 
vascular ao fluxo sanguíneo determinada 
pelo tônus da musculatura lisa do vaso e 
pelo diâmetro dos vasos.
Elasticidade - Na aterosclerose as paredes 
vasculares perdem a sua elasticidade e 
são substituídas por tecido fibroso o qual 
não pode alongar-se bem → 
aumentando a resistência ao fluxo 
sanguíneo.
Fatores que podem alterar a PA
• Hemorragias
• Dor
• ICC
• Anestesia geral
• Ansiedade, estresse
• Drogas
• Exercícios
PRESSÃO ARTERIAL
Termos de PA
• Normotensão
• Hipertensão
• Hipotensão
• Pressão convergente
• Pressão divergenteCICLO VITAL PA
PAS 
(mmHg)
PAD (mmHg)
Neonato 60 - 90 20 – 60
Lactente 74 - 100 50 – 70
Pré-escolar 82 – 110 50 – 78
Escolar 84 - 120 54 – 80
Adolescente 94 - 140 62 – 88
Adulto 120 - 130 80 - 85
Idoso 120 - 130 80 - 85
VALORES DE REFERÊNCIA
Valores de Referência
IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial
PRESSÃO DE PULSO
• É	a	diferença	entre	a	pressão	sistólica	e	diastólica.
• 30	a	60	mmHg.
¯ P. CONVERGENTE Hipotensão arterial, estenose 
aórtica, derrame pericárdico.
­ P. DIVERGENTE Hipertireoidismo, fístula 
arteriovenosa, fibrose senil.
SINAIS E SINTOMAS
• Vertigem
• Síncope
• Falta	de	concentração
• Visão	borrada
• Nausea
• Pele	pálida,	fria	e	úmida
• Respiração	rápida	e	superficial
• Fadiga
PRINCIPAIS CAUSAS DE HIPOTENSÃO ARTERIAL
Alteração no Mecanismo de 
Compensação
Causas
Diminuição do débito cardíaco Ritmos cardíacos anormais, lesão, perda ou 
disfunção do miocárdio, distúrbios das válvulas 
cardíacas, embolia pulmonar
Diminuição do volume de 
sangue
Sangramento excessivo, diarréia, sudorese 
excessiva, micção excessiva
Aumento da capacidade dos 
vasos sangüíneos
Choque séptico, exposição ao calor, drogas 
vasodilatadoras (nitratos, bloqueadores do 
cálcio, inibidores da enzima conversora da 
angiotensina)
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
• Queda da pressão arterial sistólica igual ou superior a
20mmHg nos três minutos que se seguem à passagem da
posição de decúbito a ortostatismo ativo.
• As alterações ortostáticas da pressão arterial podem indicar
falha dos reflexos protetores do SNA ou hipovolemia.
• Com o objetivo de averiguar hipotensão ortostática, a
pressão arterial deve ser determinada com o paciente
primeiro em decúbito dorsal, sentado e depois em pé.
• Independentemente da postura, a artéria braquial deve ser
colocada no nível do coração, para evitar a interferência da
força gravitacional na pressão registrada.
Regras para aferição de PA
• Verificar se o paciente ingeriu alimentos (álcool, café) ou
realizou exercícios físicos a menos de 30 min.;
• Verificar calibração do aparelho:
– Esfigmomanômetro: manômetro, manguito, válvula de liberação
de ar.
– Tipos: Aneróide (portátil)
Mercúrio (mais preciso);
• Verificar o tamanho adequado do manguito
• Testar estetoscópio:
– receptores auriculares, tubo, receptor do tórax (campânula +
diafragma);
• Solicitar silêncio ao paciente e no ambiente
Tipos de aferição de PA
• Não invasiva
– Estetoscópio + esfigmomanômetro
• Invasiva
– Cateter arterial + circuito de pressão +
monitor
– PAM = PAS + 2(PAD)
3
Artérias mais utilizadas na 
aferição de PA
• Membros superiores (MMSS):
– Braquial e radial
• Membros inferiores (MMII):
– Tibial e dorsal do pé (pedioso)
Finalidades da aferição de PA
• Avaliar as condições de pressão do sistema
cardiovascular
• Auxiliar no diagnóstico e tratamento
• Acompanhar a evolução do paciente.
Técnica de aferição de PA
Material necessário:
• Estetoscópio;
• Esfigmomanômetro;
• Álcool 70% e algodão;
• Papel e caneta.
Equipamento
Esfigmomanômetro
aneróide
Manguito	+	Câmara	
de	ar
Pêra
Válvula
Manômetro
Estimativa do Tamanho Adequado do 
Esfigmomanômetro
• Adulto Normal: Braço=20 a 26 cm - 10 cm 
largura e 17 cm comprimento
• Adulto Médio: 27 a 34 cm – 12 cm largura e 
23 cm comprimento
• Adulto Grande: 35 a 45 cm – 16 cm largura e 
32 comprimento
• Pediátrico: 15 a 22 cm – 9 cm largura e 12 
cm comprimento
• Neonatal: <=10 cm – 4 cm largura e 8 cm 
comprimento
Equipamento
Coluna	de	mercúrio
Diafragma
Campânula
Aurículas	ou	olivas
Técnica de aferição de PA
1. Lavar as mãos;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
3. Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos
em ambiente calmo, com temperatura
agradável;
4. Localizar a artéria por palpação;
5. Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm
a 3 cm acima da artéria, centralizando a bolsa
de borracha sobre a artéria braquial. Usar
manguito de tamanho adequado (bolsa de
borracha com largura de 40% e comprimento
de 80% da circunferência do braço);
Técnica de aferição de PA
Técnica de aferição de PA
6. Manter o braço do paciente na altura do
coração;
7. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna
de mercúrio ou do mostrador do manômetro
aneróide;
8. Estimar o nível da pressão sistólica pela
palpação do pulso radial. Palpar o pulso e inflar
o manguito até seu desaparecimento, desenflar.
O seu reaparecimento corresponderá a pressão
arterial sistólica
9. Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a
curvatura voltada para a frente;
10.Posicionar a campânula do estetoscópio
suavemente sobre a artéria, evitando
compressão excessiva;
11. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30
mmHg do nível estimado da pressão sistólica
estimada anteriormente.
12.Solicitar ao paciente que não fale durante o
procedimento de medição;
Técnica de aferição de PA
Técnica de aferição de PA
12.Com a mão "não dominante" palpar a artéria e
simultaneamente, com a mão dominante abrir a
válvula, desinsuflando lentamente e
uniformemente o manguito a uma velocidade de
2 mmHg por batimento cardíaco
13.Observar os pontos em que é possível auscultar
os sons ou Korotkoff
14.Determinar a pressão sistólica no momento do
aparecimento do primeiro som (fase I de
Korotkoff)
15.Determinar a pressão diastólica no
desaparecimento do som (fase V de Korotkoff).
16.Registrar os valores das pressões sistólica e
diastólica, complementando com o braço em
que foi feita a mensuração.
Técnica de aferição de PA
Técnica de aferição de PA
17.Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas
medidas;
18.O paciente deve ser informado sobre os valores
da pressão arterial e a possível necessidade de
acompanhamento;
19.Tomar medidas cabíveis em situação de
alteração, registrando as mesma.
Fases do som de Korotkoff
• Fase I – Medida de pressão sistólica
• Fase IV – Medida do amortecimento do 
som
• Fase V – Medida da extinção do som 
Membro inferior
• O manguito pode ser enrolado ao redor da coxa ou
acima do tornozelo
• Colocar o paciente em posição horizontal, em decúbito
ventral ou dorsal, com o manguito centralizado e o
estetoscópio sobre a artéria
• Para medir a PA no tornozelo, colocar o paciente em
posição horizontal, em decúbito dorsal, e posicionar o
manguito exatamente acima do maléolo e o esteto sobre
a artéria tibial posterior ou pediosa.
Membro inferior
• PA no braço excessivamente alta, proceder 
medida na coxa
• Normalmente a pressão na coxa é maior que 
no braço – Sistólico de 10 a 40 mmHg > 
braço e Diastólica igual
• PA de MMII com valores inferiores as dos 
MMSS são consideradas anormais –
Possível doença vascular periférica 
Referências
1. BARROS, ALBA et al. Anamnese e exame físico: avaliação
diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed,
2002.
2. BRUNNER; SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Rio
de Janeiro: Interamericana,2000.
3. POSSO, Maria Belén S. Semiologia e Semiotécnica de
Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 1999.
4. POTER; PERRY. Fundamentos de Enfermagem: conceitos,
processos e prática. 4ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2000.
OBRIGADA!!!

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