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GERDAU - Trabalho Interdisciplinar

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GERDAU S.A
Brenda Tainá Vandal
Maria Luisa Girardi
Prof.Me. Luis Antonio Lay
Prof.Me. Rafael Alexandre Mafra
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Bacharelado em Ciências Contábeis – CON075
16/10/2017
RESUMO
O paper analisa a empresa Gerdau S/A, trazendo uma apresentação de suas demonstrações contábeis, através de gráficos e tabelas, retratando uma análise estatística e contábil da companhia, analisando qual sua posição no setor em que atua em relação a demais companhias que possuem o mesmo objetivo. Estabelecendo junto a isso, todo o conjunto de políticas e demonstrações contábeis necessárias apresentadas pela empresa durante o exercício analisado, explicitando quais as normas internacionais e quais pronunciamentos contábeis por ela utilizados. Disponibilizando a forma contábil utilizada para a definição de empresas de pequeno, médio e grande porte.
Palavras-chave: Demonstrações. Contabilidade. Empresas.
1 INTRODUÇÃO
	Este trabalho tem o objetivo de apresentar a análise contábil e estatística da empresa Gerdau S/A, atuante no setor metalúrgico-siderúrgico de diversos países no mundo, contando com diversas filias espalhadas no exterior, abrangendo uma grande variedade de produtos, onde, a cada instante necessita ampliar seus horizontes, estando preparada para enfrentar novas mudanças e inovações e adaptando-se para atender as exigências de seus clientes.
A partir da pesquisa iremos introduzir as práticas referente aos métodos quantitativos, utilizando de cálculos estatísticos, analisando a situação da empresa ao longo dos últimos cinco anos e além disso, realizar um comparativo com outras empresas atuantes no setor, conforme análises feitas na bolsa de valores, observando se a Gerdau acompanha as demais empresas analisadas. Juntamente a isso, dispondo de tabelas e gráficos para uma melhor compreensão e interpretação.
Utilizaremos também, todas as práticas e normas contábeis com adoção necessária pelas empresas, e assim, analisar quais práticas e normas adotadas e utilizadas pela empresa referida. Junto a isso, ressaltando as mudanças ocorridas com a implantação da Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, referente ao porte das empresas.
2 ATIVO 
Gráfico 1. Ativo Circulante e Não Circulante do período de 2012 a 2016. Fonte: Dados da pesquisa.
2.1 ANÁLISE DESCRITIVA DO GRÁFICO 1.
A partir dos dados recolhidos na pesquisa, pode se analisar que a empresa Gerdau S/A, no primeiro período, referente ao ano de 2012, obteve o auge de seu ativo não circulante, logo em seguida, em 2013, teve uma decadência, e posteriormente, obteve um aumento nos dois anos seguintes, e logo em seguida, em 2016, teve mais uma recaída, sendo este ativo não circulante, compreendido por todos os bens e direitos duradouros e que são utilizados para o funcionamento da empresa, sendo contas consideradas de longo prazo, que podem ser transformados em dinheiro após o final do exercício seguinte, temos como exemplo de itens que compõem essas contas os terrenos, veículos, máquinas, marcas, entre outros.
Trazemos destaque para o valor correspondente ao ano de 2016, em que se observa uma grande diminuição no valor, em relação ao ano de 2015. Essa diminuição procede, principalmente, devido a uma redução de 43,1% do percentual no investimento no ativo imobilizado da empresa, que totaliza em R$ 1,3 bilhão de redução em relação ao ano de 2015.
No gráfico do ativo circulante, onde permanecem todas as contas da empresa que estão em constante circulação, como por exemplo contas de caixa, bancos, estoques, aplicações financeiras, sendo estes transformados em dinheiro até o final do próximo exercício, podemos observar que entre os anos de 2012 e 2015 houve um aumento de suas contas, devido ao aumento de estoque, e consequentemente o aumento de contas à receber de seus clientes, além desse item, podemos observar que houve o aumento de suas aplicações financeiras, e dinheiro em caixa. Na passagem de 2015 para 2016, podemos observar uma decadência do ativo circulante, pois houve a diminuição de dinheiro em caixa, e a diminuição de estoque.
3 PASSIVO 
Gráfico 2. Passivo Circulante e Não Circulante do Período de 2012 à 2016
Fonte: Dados da pesquisa.
3.1 ANÁLISE DESCRITIVA GRÁFICO 2.
No gráfico do passivo circulante, pode se perceber que a empresa se manteve estável, visto que suas obrigações a curto prazo, obtiveram um equilíbrio nos cinco períodos analisados, desta forma, percebe-se que estabilizaram suas dívidas. Em 31 de dezembro de 2016, as dívidas a curto prazo somavam em 21,7% do total de dívidas da empresa
No gráfico do passivo não circulante, podemos notar um aumento entre 2012 e 2014, e logo em seguida, observamos o aumento significativo em 2015, onde há um aumento no valor devido a variação cambial negativa causada sobre os passivos contratados, já em contrapartida, em 2016, observa- se, apesar das despesas financeiras e administrativas, a diminuição do valor no passivo, no qual se dá devido à variação cambial líquida positiva que ocorreu sobre os passivos realizados em dólar norte-americano, e sobre a amortização de dívidas como os financiamentos de capital de giro e imobilizados e assim, causando uma grande diminuição em suas dívidas a longo prazo. No final do exercício, observa-se que a parcela de dívidas à longo prazo, somavam o valor de 78,3% em relação ao valor total da dívida.
6 DADOS DESCRITIVOS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
Tabela 1. 
	
	MÉDIA
	MEDIANA
	DESVIO PADRÃO
	DESVIO PADRÃO MÍNIMO
	DESVIO PADRÃO MÁXIMO
	ATIVO CIRCULANTE
	19.048.919
	18.177.222
	
2.085.521
	16.410.397
	22.177.498
	ATIVO NÃO-CIRCULANTE
	44.093.158
	42.359.591
	
5.791.308.518
	36.838.401
	53.093.158
	PASSIVO CIRCULANTE
	78.634.430
	7.823.182
	
4.421.304.316
	7.236.630
	8.621.509
	PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
	21.876.997
	21.738.979
	
5.206.351.703
	16.472.059
	30.261.295
	LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
	- 560.720
	1.488.373
	
2.653.384.771
	- 4.595.986
	1.693.702
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	30.063.649
	31.970.383
	
3.248.452.109
	24.274.653
	33.254.534
	EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
	19.588.181
	19.521.485
	
4.018.294.981
	14.668.555
	26.460.857
	QUANTIDADE DE AÇÕES ATUAIS
	1.700.969.228
	1.704.215.347
	
7.636.445.206
	1.686.674.483
	1.708.948.515
	INTANGÍVEL
	
13.126.204
	12.850.964
	
2.038.785.022
	10.789.957
	16.488.787
Fonte: Dados da pesquisa
6.1 ANÁLISE DESCRITIVA DA TABELA 1.
Para cada item listado, realizamos os cálculos de média, mediana, desvio padrão, mínimo e máximo, utilizando as últimas cinco demonstrações contábeis da empresa em questão. Conforme as pesquisas realizadas, podemos perceber que a maioria dos valores foram positivos, porém, podemos trazer o destaque para a média do lucro líquido consolidado do exercício, que obteve uma valor negativo, visto que, além de a empresa ter obtido um lucro líquido consolidado positivo elevado nos anos de 2012, 2013,e 2014, ela contou com um alto prejuízo nos dois exercícios seguintes (2015 e 2016), e devido a esse alto valor negativo, tivemos também uma média do lucro líquido consolidado do exercício fechando com valores negativos.
 7 GERDAU E AS DEMAIS EMPRESAS ATUANTES NO SETOR
A Gerdau é considerada uma das maiores fornecedoras de aço de todo o mundo, e também, podemos notar a presença de outras empresas que ocupam o mesmo setor. Além da Gerdau, podemos citar empresas como a Cia Ferro Ligas da Bahia - FERBASA, Usinas Sid de Minas Gerais S/A – USIMINAS, e a Electro Aço Altona, de Blumenau, que também compõem o setor metalúrgico/siderúrgico do país.
 Realizamos a pesquisa do balanço patrimonial referente a cada empresa no ano de 2016, utilizando dados dos endereços eletrônicos de cada empresa, e no site da Bovespa. Com isso, podemos notar em suas explicações financeiras, que 2016 foi um ano de desafios para todas as empresas referidas, sendo assim, apesar de todos os esforços realizados para obter um resultado positivo, a maioria das empresas não conseguiuconquistar os objetivos traçados para o último ano. 
Em relação ao Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido das demais empresas, a Gerdau adquiriu o destaque no exercício de 2016, com a composição de R$54,6 bilhões em seu Ativo e Passivo e com R$24,3 bilhões investido em seu Patrimônio Líquido, logo em sequência decrescente, temos a USIMINAS, que possui R$ 26,2 bilhões em seu Ativo e Passivo, contando com R$15,2 bilhões em seu Patrimônio Líquido. Em seguida, temos a FERBASA, que possui o valor de R$1,7 bilhão em seu Ativo e Passivo, e, contando com R$1,4 bilhões em seu Patrimônio Líquido. Por último, listamos a Electro Aço Altona, que possui um Ativo e Passivo no valor de R$244,6 milhões, juntamente com um Patrimônio Líquido de R$69,2 milhões, que nos apresentam valores inferiores em relação a Gerdau, em suas demonstrações contábeis do último ano. 
Assim, podemos concluir que a Gerdau, além de sofrer recaídas devido à crise que vem se instalando nas empresas brasileiras, consegue não apenas acompanhar, mas obter a liderança com grande destaque em relação as demais empresas mencionadas acima. Grande parte desses valores positivos que ela possui, são provenientes da alta concentração de suas filias espalhadas por diversos países no exterior, contando também, com a participação de seus sócios, que aplicam um grande investimento, fazendo com que possa se destacar em frente as demais empresas do setor.
 8 POLITICAS CONTÁBEIS ADOTADAS PELA GERDAU
As Demonstrações Financeiras que foram criadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis que são adotas no Brasil, tendo como base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por ações, orientações, pronunciamentos e interpretações emitidas pela comissão de valores mobiliários – CVM e as normas internacionais de relatório financeiro – IFRS, emitidas pelo IASB (International Accouting Standards Board), e evidenciam todas as informações estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão.
A preparação das Demonstrações Financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da administração dessa companhia. As áreas que se envolvem nesse julgamento ou no uso de estimativas, relevantes para as demonstrações financeiras.
Essas demonstrações foram criadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos instrumentos financeiros, os quais foram mensurados pelo valor justo. A companhia efetua uma reclassificação na perda pela não recuperabilidade de ativos registrada em 2015 no montante de R$ 471.404, atribuída entre as contas do imobilizado e dos ágios, de forma a ter que corrigir uma alocação da perda registrada nestas contas patrimoniais, sem alterar o total do ativo e sem alterar o total reconhecido na linha de perdas pela não recuperabilidade de ativos que foi registrada na Demonstração do Resultado do Exercício de 2015.
A companhia adotou todas as normas, revisões das normas e interpretações emitidas pelo IASB e CPC que estavam em vigor em 31/12/2016.
8.1 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS COM CONTROLE CONJUNTO E EMPRESAS COLIGADAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS. 
Esse conjunto com controle é exercido em um conjunto pela companhia e por um ou mais sócios. Aquelas nas quais exerce influência significativa, mas não exerce o controle, essas são as empresas coligadas. Sendo reconhecidos pelo método usado chamado de equivalência patrimonial.
8.2 INVESTIMENTOS EM EMPRESAS CONTROLADAS, COLIGADAS E COM CONTROLE CONJUNTO NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS DA CONTROLADORA
Eles se localizam registrados pelo método da equivalência patrimonial. Segundo este método, as participações referentes aos investimentos são reconhecidas no Balanço Patrimonial ao custo, e acabam sendo ajustadas constantemente pelo valor apropriado à participação poderão também ser ajustadas pela análise de perdas pela não recuperação do investimento (IMPAIRMENT). Os dividendos recebidos destas empresas são registrados como redução no valor dos investimentos.
8.3 ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO RECONHECIDO NO RESULTADO
Esse, compõe os ativos financeiros mantidos para usar em negociações e incluem Certificados de depósitos bancários – CDB e para investimentos em títulos e valores mobiliários. Os ativos financeiros ao valor justo reconhecido no resultado, inicialmente são reconhecidos pelo valor justo e pelos custos das transações e são debitados à demonstração do resultado.
8.4 EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS 
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos determináveis ou fixos, que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas que tem a receber”; “Caixa equivalentes de caixa”; “depósito judiciais”. Todos são apresentados como ativo circulante, exceto aqueles que tem prazo de vencimento superior a 12 meses (ou seja, longo prazo) após a data de emissão do balanço, os quais estão denominados como ativo não circulante.
8.5 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E ATIVIDADE DE HEDGE
Os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, mensurados ao seu valor justo. O método que deve ser utilizado para reconhecer o ganho ou a perda resultante, depende de o fato derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge nos casos de adoção da contabilidade hedge (que seria hedge accouting). Sendo o método dependente da natureza do item que está sendo protegido pelo hedge.
8.6 DERIVATIVOS MENSURADOS AO VALOR JUSTO RECONHECIDO NO RESULTADO
Determinados instrumentos derivativos não são qualificados para a contabilização de hedge. Tem variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos na demonstração desses.
8.7 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 
Esse conjunto inclui o caixa, os investimentos de curto prazo com sua liquidez imediata, contas bancárias e com vencimentos originais de noventa dias ou até menos, com baixo risco na variação desse valor justo. Devendo ser demonstrado pelo custo e acrescido de juros quando aplicável.
8.8 APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
São classificadas como títulos de negociação e deverão ser mensuradas pelo seu valor justo reconhecido em contrapartida no resultado, em virtude do propósito do investimento ser a aplicação de recursos para obter os ganhos de curto prazo. Já os juros, correção monetária e variação cambial, quando são aplicáveis, assim como as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, são reconhecidos no resultado quando são incorridos.
8.9 CONTAS A RECEBER DE CLIENTES, são apresentadas a valores de custo amortizado, sabendo que as contas de receber dos clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das Demonstrações Financeiras. A provisão para riscos de crédito é calculada tendo como base a análise de riscos dos créditos, contemplando o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e para avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir as eventuais perdas sobre os valores a receber. A qualidade do crédito das contas que temos a receber a vencer é considerada adequada, sendo que o valor do risco efetivo de eventuais perdas nas contas a receber de clientes encontra-se apresentado como provisão para risco de crédito.
8.10 AVALIAÇÃO DA RECUPERABILIDADE DE ATIVOS FINANCEIROS 
Esse item é avaliado a cada data de balanço para identificação da recuperabilidade dos ativos (IMPAIRMENT). Esses ativos financeiros são parcialmente considerados como ativos ou totalmente não recuperáveis quando existe evidência de que um ou mais eventos tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que possui impacto negativo ao fluxo estimado de caixa futuro do investimento.
8.11 ESTOQUES 
São avaliados tendo como base o valor menor entre o custo do histórico de aquisição e a produção,o valor líquido realizável. No custo de aquisição é considerado os gastos relativos a transporte, armazenamento e os impostos não recuperáveis. No valor líquido realizável é o preço que estimam entre a venda no curso normal dos negócios, deduzindo os custos estimados para a conclusão e despesas de vendas diretamente relacionadas.
8.12 IMOBILIZADO
É utilizado o custo histórico, quando aplicável nos termos da IAS 29, deduzido das respectivas depreciações, à exceção dos terrenos, que não são depreciados. A empresa junta mensalmente ao custo de construção dos ativos qualificáveis, esses ativos necessariamente solicitam um período de tempo considerável para ficar pronto para seu uso pretendido, os custos de empréstimos e financiamentos considerando os seguintes critérios para capitalização:
a) Esse período ocorre quando o imobilizado se encontra em fase de construção, de fato encerrado a capitalização dos custos de empréstimos quando o item do imobilizado encontra-se disposto para utilização.
b) Os custos de empréstimos são capitalizados sendo considerados a taxa média ponderada dos empréstimos vigentes da data de capitalização ou a taxa específica, no caso de empréstimos para aquisição de um imobilizado.
c) Os custos de empréstimos capitalizados mensalmente não excedem o valor das despesas de juros apurados nesse período de capitalização.
d) Os custos de empréstimos capitalizados são depreciados considerando os critérios iguais e vida útil que são determinados para o imobilizado ao qual foi incorporado. A depreciação é calculada pelo método linear ajustado pelo nível que é utilizado de certos ativos, a taxa que levam para análise é a vida útil estimada dos bens e o valor.
8.13 ÁGIO
Esse item mostra o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo líquido dos ativos adquiridos, passivos assumidos e passivos contingentes identificáveis de uma controlada, entidade controlada em conjunto, ou coligada, na respectiva data de aquisição. O ágio deve ser registrado como ativo e incluído nas contas “Investimentos avaliados por equivalência patrimonial”, na controladora, e “Ágio”, no consolidado.
8.14 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS 
São avaliados ao custo de aquisição e subsequentemente deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor recuperável, quando é aplicável. Os intangíveis (Ativo) são compostos principalmente por ativos que representam a capacidade de geração de valor agregado de companhias adquiridas com base no histórico de relacionamento com os seus clientes e fornecedores, software entre outros; eles possuem uma vida útil definida, são amortizados tendo em consideração a sua utilização efetiva ou um método que reflita o benefício econômico do ativo intangível. A companhia revisa o tempo de amortização e o método utilizado para seus bens com vida útil definida a cada fina de exercício.
8.15 CLASSIFICAÇÃO COMO DÍVIDA OU PATRIMÔNIO, INSTRUMENTOS DE DÍVIDA OU INSTRUMENTOS PATRIMONIAIS 
São classificados de acordo com a substância dos termos feito no contrato.
8.16 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
São demonstrados pelo valor líquido dos custos de transação incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando a taxa de juros efetivos.
8.17 INSTRUMENTOS DE PATRIMÔNIO
É baseado em um contrato que deve mostrar a participação dos ativos de uma entidade após serem deduzidos todos os seus passivos.
8.18 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE E DIFERIDO
A despesa do imposto de renda e a contribuição social corrente é baseada de acordo com as leis legais tributárias que estão vigentes na data das apresentações das demonstrações financeiras nos países onde as controladas e as coligadas operam e geram resultado tributário. Essa despesa com imposto de renda e da contribuição social que compreende os impostos de renda correntes e diferidos. Esses por sua vez são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a combinação de negócios. Esses são diferidos e determinados considerando as alíquotas (e as leis) vigentes na data de preparação das demonstrações financeiras aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados.
8.19 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Há a disponibilização, para seus empregados, vários planos de benefícios tendo também plano de aposentadoria e pensão, participação nos lucros, assistência médica, bônus, pagamento com base em ações e outros benefícios de aposentadoria e desligamento.
8.20 OUTROS ATIVOS E PASSIVOS CIRCULANTES E NÃO-CIRCULANTES
São aplicados pelos valores de realização e pelos conhecidos ou calculáveis, que podem ser acrescidos quando aplicável dos correspondentes encargos e pelas variações monetárias incorridas.
8.21 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 
É reconhecida no passivo no instante que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Gerdau S.A. O estatuto social da Gerdau S.A. diz que no mínimo 30% dos lucros anuais (de cada exercício) seja distribuído como dividendos;
8.22 INVESTIMENTOS EM PREVENÇÃO DE DANOS AO MEIO AMBIENTE E PROVISÃO PARA PASSIVOS AMBIENTAIS
Os custos que são relacionados às operações normais da empresa e são registradas como despesa ou são capitalizadas conforme o caso. O custo registrado final é dependente dos fatores que não podem ser controlados, metodologia dos requerimentos da ação de restauração a ser estabelecida das autoridades ambientais.
8.23 AQUISIÇÕES NAS QUAIS O CONTROLE É OBTIDO EM ETAPAS
Os valores das participações ganhas antes da data de aquisição que são reconhecidas anteriormente em “outros resultados abrangentes” são reclassificados no resultado na medida em que tal tratamento seja adequado caso essa participação seja alienada.
8.24 AUMENTOS E REDUÇÕES NA PARTICIPAÇÃO DE NÃO-CONTROLADORES
Os ativos e passivos identificáveis da entidade que adquiriram não estão sujeitos a reavaliações posteriores, e a diferença negativa ou positiva entre o custo dessa aquisição subsequente e do valor líquido da parcela adicional proporcional da companhia é registrada no patrimônio líquido.
8.25 PERDA DE CONTROLE DE UMA CONTROLADA
Quando acontece de perder, a empresa reverte todos os ativos, os passivos e as participações de não controladores pelos seus saldos registrados.
8.26 LUCRO POR AÇÃO
Conforme o IAS 33 ou CPC 41 (Earnings per Share – lucro por ação). A empresa não tem instrumentos que não tenha sido incluído no cálculo do lucro por ação por eles serem antidilutivos.
8.27 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) 
Essa demonstração tem como finalidade mostrar a riqueza criada pela empresa e pela sua distribuição durante certo período e deve ser apresentada pela companhia conforme requerido na legislação societária brasileira.
8.28 NOVOS IFRS E INTERPRETAÇÕES DO IFRIC (COMITÊ DE INTERPRETAÇÃO DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA DO IASB) 
A empresa está mensurando os impactos em suas demonstrações financeiras da adoção destas normas; - emissão da norma IFRS 9 – instrumentos financeiros. Substitui a norma IAS 39 e direciona algumas questões referente a aplicação da norma e aborta o conceito de “valor justo contra os resultados abrangentes” para poder mensurar alguns tipos de instrumentos de dívida, além de também incluir requerimentos de reconhecimento de perda pela não recuperabilidade de ativos relacionadas ao registro de perdas esperadas com créditos sobre os ativos financeiros e compromissos de renegociação destes créditos e contabilidade de hedge.
9 DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS APRESENTADAS PELA EMPRESA
Através da pesquisa, pode se observar, ao longo dos relatórios financeiros da empresa, as seguintes demonstrações contábeis: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração do Resultado Abrangente, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Valor Adicionado, Notas Explicativas.
10 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONFORME SEUS RESPECTIVOS CPC’S
De acordo com o CPC 26 (R1 – IAS 01), as demonstrações contábeis sãouma representação estrutural que tem como objetivo proporcionar informação da posição patrimonial e financeira, tendo como base o desempenho e dos fluxos de caixa da entidade, sendo útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
Também tem o objetivo de apresentar os resultados finais da atuação da parte administrativa, em face de seus deveres e responsabilidade na gestão diligente dos recursos que lhe foi confiado. Para elaborar e apresentar as demonstrações contábeis, a entidade utiliza que conforme o pronunciamento técnico CPC 23, são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicadas pela entidade.
O CPC 23 também aborda sobre a uniformidade das políticas contábeis que são aplicadas pela entidade, bem como os critérios nas mudanças para políticas contábeis. Atualmente o conjunto de políticas contábeis disponível pode ser aquele sob os princípios contábeis que é aceito geralmente por (Generally Accepted Accouting Principles – GAAP).
Consequentemente as normas contábeis permitem opções de políticas contábeis por conforme Scott (2009) é desejável dar aos gestores alguma flexibilidade para poder escolher entre um conjunto de políticas contábeis disponíveis para que possam se acostumar às circunstâncias novas ou imprevistas.A existência de vários critérios nas normas contáveis possibilita aos administradores escolher alternativas válidas com o objetivo de apresentarem as informações desejadas.
10.1 BALANÇO PATRIMONIAL. 
Contém o ativo e o passivo, bens e direitos da empresa junto com suas obrigações. A empresa deve apresentar separadamente o ativo do passivo, as receitas e as despesas. A mensuração de ativos líquidos de provisões relacionadas tem como por exemplo provisões de obsolescência nos estoques ou provisões de créditos de liquidação duvidosa nas contas que eles têm a receber de clientes, isso não pode ser considerado compensação. Os ganhos e perda vem de um grupo de transações semelhantes e devem ser apresentadas em base líquida. Sempre o balanço deverá ter a mesma data de abertura e “fechamento” do período / exercício do ano passado, independentemente se as demonstrações contábeis apresentarem alguma informação comparando os períodos mais antigos.
10.2 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE. 
Compreende itens de despesa e receita podendo incluir ajustes de reclassificação que não são reconhecidos nas demonstrações do resultado. Variação na reserva de reavaliação, quando é permitida legalmente. Deve ter: Resultado líquido do período;
Cada item dos outros resultados abrangentes deve ser classificado conforme sua natureza; A parcela dos outros resultados abrangentes classificados da empresa investida deve ser reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial; Resultado abrangente do período / exercício. “A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido”. – CPC 26.
10.3 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA.
 Aborda as alterações de passivos nas atividades financeiras. Essa alteração é efetiva para os próximos exercícios. A empresa deve elaborar a demonstração dos fluxos de caixa de acordo com os requisitos, e tem que apresentá-los como parte integrante das suas demonstrações contábeis que devem ser apresentadas no final de cada período/ exercício.
Essas informações são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações uma base para avaliar a capacidade dessa empresa para gerar lucro/caixa e equivalentes de caixa tendo as necessidades da empresa para utilizar esses recursos. Fluxo de caixa são as saídas e as entradas equivalentes do caixa.
10.4 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Para obtenção de empresas os ativos, passivos de uma controlada são mensurados pelo respectivo valor justo na data da aquisição. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho nessa demonstração de resultado de cada exercício.
No balanço patrimonial a diferença entre os valores do ativo e do passivo representa o Patrimônio Líquido da empresa, que no caso é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas (dono), baseado no princípio da entidade. Incluindo o valor que é investido pelos sócios ou pelos acionistas, também é encontrado dentro do patrimônio líquido.
10.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
A empresa pode, se for permitido legalmente apresentar apenas uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, como a demonstração de resultado e outros resultados que são abrangentes.
As seções devem ser apresentadas todas juntas, junto com o resultado do período e em primeiro lugar deve conter elas. Nesse caso a demonstração separada do resultado do exercício precederá imediatamente a demonstração que apresentou no resultado abrangente que se inicia com o resultado do período.
10.6 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO.
Tem o objetivo principal expor de forma ‘vertical’ e resumida o resultado apurado do ano. O que deve conter: a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, impostos; a receita líquida das vendas realizadas, o custo das mercadorias e os serviços vendidos, lucro bruto; as despesas que tiveram com as vendas, despesas financeiras, as despesas gerais e as administrativas junto com as despesas operacionais; o lucro ou o prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas. O resultado do exercício antes do imposto sobre a renda e a provisão para o imposto; O lucro ou prejuízo final do ano e o seu montante por ação do capital social; E as participações de ‘debêntures’, empregados e administradores e as partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros.
10.7 NOTAS EXPLICATIVAS
 Essa demonstração contábil é responsável por oferecer todas as informações adicionais, que tem como objetivo complementar, narrativamente, esclarecendo todos os critérios e normas utilizadas na elaboração das demais demonstrações contábeis apresentadas pela empresa, tais demonstrações, acima citadas. Essa demonstração se faz necessária, para auxiliar no entendimento e na compreensão das anteriores, como por exemplo, ela pode informar a situação patrimonial da empresa e apresentar os resultados gerados no exercício analisado. Conforme o CPC 26, sua estrutura deve conter todas as bases utilizadas para a elaboração das demonstrações contábeis, utilizando as devidas políticas contábeis; as informações requeridas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, e as demais informações não apresentadas nas demonstrações e que possam auxiliar no seu entendimento. Tais notas possuem obrigatoriedade conforme consta no §4 do artigo 176 da Lei 6.404 de 1976.
11 METALÚRGICA GERDAU S/A
A Gerdau S/A é uma empresa do setor siderúrgico que tem sua sede localizada na cidade do Rio de Janeiro. Iniciou sua trajetória em 16 de janeiro de 1901, atualmente, com 116 anos de fundação. É a empresa líder na área de aços longos na região da Américas, sendo assim, podemos considerá-la uma das maiores fornecedoras de aços especiais no mundo. Em nosso país, a Gerdau está produzindo outros itens diversificados, que incluem os aços planos e de minério de ferro, e com isso, aumentando seu leque de produtos para seus clientes de todo o mundo. A Gerdau possui filiais espalhadas em 14 países, sendo estes localizados em território Americano, Asiático e Europeu. Grande parte de sua produção é proveniente de reciclagem, onde transformam milhões de toneladas de sucata em aço próprio para uso, fortalecendo o compromisso com a sustentabilidade do meio ambiente, e com isso, considerada a maior empresa recicladora da América Latina. As ações da Gerdau, estão incluídas na bolsa de valores de São Paulo, Madri e Nova Iorque
12 NORMAS DO COMITE DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS UTILIZADOS PELA EMPRESA
Conforme analisamos a demonstrações contábeis da empresa, podemosperceber que esta, insere, em suas demonstrações contábeis, as seguintes normas referentes ao Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
CPC 18 (R2) – IAS 28: Investimentos em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto: o objetivo é estabelecer e contabilizar os investimentos coligados e controlados a definir os requisitos para aplicação do método da equivalência patrimonial quando é contabilizada por investimentos coligados em controladas e em empreendimentos que são controlados em conjunto.
CPC 22 – IFRS 8: Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade: A empresa tem como obrigação divulgar as informações que permites aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócios nos quais ela está engajada.
CPC 25 – IAS 37: Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes: estabelecer que seja aplicado critérios de reconhecimento e as bases de mensuração que são apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários possam observar e entender sua natureza.
CPC 26 – IAS 1: Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade: definir a base para a apresentação nas demonstrações contábeis, assegurando a comparabilidade tanto com as demonstrações de períodos quanto as demonstrações de outras empresas.
CPC 38 – IAS 39: Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração: estabelece os princípios para reconhecer e mensurar os ativos financeiros, passivos e alguns contratos de compra e venda dos itens não financeiros. Devem conter apresentação, divulgar informações sobre os instrumentos financeiros que estão nesse pronunciamento.
CPC 40 (R1) – IFRS 7: Instrumentos Financeiros: Evidenciação: O comitê acredita que os usuários das demonstrações precisam de informações para exposição de uma empresa e como esses riscos são gerenciados. Essas informações podem acabar influenciando a avaliação, pelos usuários, da posição financeira e do desempenho financeiro da empresa ou do seu valor na época e da incerteza de seu fluxo de caixa futuro.
CPC 41 (R3) – IAS 33: Resultado por ação: Deve estabelecer uma determinação do resultado por ação, tendo como melhoras as comparações de desempenho entre diferentes companhias no mesmo período (exercício). O foco é: denominar o cálculo do resultado por ação.
13 EMPRESAS DE PEQUENO, MÉDIO E GRANDE PORTE, CONFORME LEI 11.638 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.
Podemos definir as empresas conforme o faturamento, a quantidade de funcionários empregados nela, e conforme o regime tributário nela instalado. A Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007, trouxe diversas alterações, sendo uma delas, a definição de empresa de grande porte, que atualmente é definida da seguinte maneira: empresas consideradas de grande porte, são aquelas que tiverem, no exercício anterior, um faturamento bruto anual acima de 300 milhões e uma ativo total acima de 240 milhões por ano. Assim, em relação ao faturamento, as empresas podem ser classificadas da seguinte maneira:
Empresa de Pequeno Porte, é aquela que possui o faturamento bruto anual entre R$ 2,4 milhões e R$ 16 milhões. Empresa de Médio Porte, é aquela que possui o faturamento bruto anual entre R$ 16 milhões e R$ 90 milhões. Empresa de Grande Porte, é aquela que possui o faturamento bruto anual acima de R$ 300 milhões.
Em relação a quantidade de funcionários empregados, as empresas são consideradas da seguinte maneira:
Empresa de Pequeno Porte é aquela que emprega entre 10 e 49 funcionários no comércio e na área de serviços, e entre 20 e 99 funcionários em indústrias. Empresa de Médio Porte, é aquela que emprega entre 50 e 99 funcionários no comércio e na área de serviços, e entre 100 e 499 funcionários em indústrias. Empresa de Grande Porte, é aquela que emprega mais de 100 funcionários no comércio e na área de serviços, e mais de 500 funcionários em indústrias.
Além desses pontos, as empresas necessitam de um regime tributário, ou seja, um conjunto de leis que regula a forma de tributação de uma empresa. Podemos citar três regimes tributários que podem ser adotados pelas empresas, que são os seguintes: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.
O Simples Nacional é composto pelas empresas que possuam uma receita bruta de até R$3.600.000,00 anuais. O Lucro Real é composto pelas empresas que possuam um faturamento acima de R$ 78.000.000,00, anuais, em especial, enquadram-se empresas do setor financeiro. O Lucro Presumido é composto pelas empresas que possuam um faturamento inferior à R$ 78.000.000,00 anuais.
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao finalizar este trabalho, podemos concluir, que a empresa Gerdau, 
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CPC. Comitê dos pronunciamentos contábeis. Disponível em: http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos. Acesso em 04.out.2017
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NETO, Francisco Barbosa. Qual é o regime tributário da sua empresa? Disponível em http://projetodsd.com.br/regime-tributario-da-sua-empresa/. Acesso em 06.out.2017.
DICIONÁRIO FINANCEIRO. Regime Tributário. Disponível em https://www.dicionariofinanceiro.com/regime-tributario/. Acesso em 06.out.2017.
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ALTONA. Balanço Anual/Relatório de Sustentabilidade. Disponível em: http://ri.altona.com.br/pages/informacoes_financeiras/balanco_anual_relatorio_de_sustentabilidade/index.php. Acesso em 17.set.2017.
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