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PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA NP2

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Módulo 5:
 
(A) Avaliação da inteligência segundo a abordagem psicométrica 
Com a finalidade de descrever as habilidades intelectuais do indivíduo, compreender como o sujeito pensa e constrói o conhecimento, Piaget utilizou como método de investigação o método clínico. O objetivo do método clínico piagetiano é compreender como o sujeito pensa e a forma como resolve situações-problema, de que maneira responde às questões elaboradas. O enfoque está em compreender como e quando o sujeito utiliza determinado conhecimento e no processo que o leva a dar uma determinada resposta. Portanto, a resposta “errada” pode ser uma forma de raciocínio do sujeito em determinado momento de seu desenvolvimento e isso deve estar bem claro para o adulto. Dessa forma, o método clínico de Piaget tem como pressuposto uma avaliação da inteligência a partir de uma abordagem psicogenética (avaliação dos processos de desenvolvimento da inteligência), que difere da maneira mais tradicional utilizada em psicologia, à abordagem psicométrica (avaliação ou quantificação das respostas corretas dadas pelo sujeito ao exame).
 
A seguir, apresentamos as principais diferenças entre as duas abordagens:
 
Abordagem psicométrica – o primeiro teste de inteligência em uma perspectiva psicométrica, foi elaborado em 1905, pelos psicólogos franceses Theodore Simon (1872-1961) e Alfred Binet (1857-1911). Alfred Binet nasceu em 8 de julho de 1857 (Nice) e faleceu em 28 de outubro de 1911 em Paris. Psicólogo e pedagogo renomado pelos estudos da inteligência pela psicometria, foi o primeiro a elaborar testes psicométricos para avaliação o quociente intelectual (QI).
 
Este teste, de caráter verbal e elaborado em grau crescente de dificuldade, visava obter o Quociente Intelectual (QI). Ao longo dos anos surgiram outros testes na tentativa de aperfeiçoar os critérios de medição da inteligência. Em 1939, David Wechsler (1896-1981) psicólogo americano, desenvolveu um dos mais importantes testes para avaliação clínica de capacidade intelectual: a Escala de Inteligência para Crianças (WISC) e a Escala de Inteligência para Adultos (WAIS).
 
O objetivo dos testes psicométricos é a mensuração das habilidades mentais. A aplicação dos testes é feita por meio do controle de variáveis ambientais, rapport com o examinador, controle por meio de um manual com: perguntas específicas a serem feitas, respostas padronizadas a serem dadas pelo sujeito e controle do tempo (cronômetro). Para que não haja interferência no desempenho do sujeito é necessário, portanto, a padronização do material e o controle do ambiente.
 
Abordagem psicogenética – o objetivo é investigar a forma como o sujeito pensa e resolve determinadas situações que lhe são apresentadas. O controle está no entendimento das respostas e instruções (controle psicológico), ao invés da padronização das mesmas e das situações externas (controle fisicalista). O investigador, nessa perspectiva, está interessado em compreender o processo que leva um sujeito a esta ou àquela resposta. Para isso deve ter amplo conhecimento da teoria piagetiana, que irá nortear as perguntas que irá fazer durante a aplicação das provas bem como a maneira como irá avaliar as respostas dadas pela criança. Assim, todas as respostas dadas pelo sujeito são interpretadas com a finalidade de entender o processo que as gerou e as diferenças individuais não são avaliadas como indicadores de inteligência - como na abordagem psicométrica - e sim como indicadores do estádio do desenvolvimento cognitivo em que o sujeito se encontra.
 
 
Vamos supor que você é um psicólogo e trabalha em uma escola de educação infantil e ensino fundamental. Há poucos dias, uma professora lhe procura com a queixa de que alguns alunos estão com dificuldade na área da alfabetização. A fim de conhecer essas crianças e os seus respectivos desempenhos, você decide aplicar algumas provas operatórias de Piaget. A professora não conhece essa proposta de avaliação e pede para você explicar os princípios das mesmas.
Com relação ao método de investigação proposto por Piaget, você responderia à professora que o Método Clínico consiste em:
Estudo detalhado e sistemático da percepção e da lógica infantil com especial destaque ao processo de equilibração. 
 
(B) A avaliação da inteligência segundo a abordagem psicogenética.
 
Para aplicar o método clínico, Piaget utilizou entrevistas puramente verbais e também apresentou situações-problema com materiais concretos, a fim de possibilitar ao sujeito a antecipação e a explicação, após determinada demonstração. A isso Piaget denominou provas operatórias. Piaget salienta que somente após um ano de exercícios diários de estudo e aplicação das provas operatórias, fundamentados em uma base teórica sólida, é que irá permitir ao psicólogo a utilização do método clínico de maneira a propiciar uma compreensão sobre o pensamento do sujeito.
 
Nas palavras de Piaget (1926:11): O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades muitas vezes incompatíveis: saber observar, ou seja, deixar a criança falar, não desviar nada, não esgotar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo de preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para controlar. É preciso ter-se ensinado o método clínico para compreender a verdadeira dificuldade. Ou os alunos que se iniciam sugerem à criança tudo aquilo que desejam descobrir, ou não sugerem nada, pois não buscam nada e, portanto, também não encontram nada.
 
De acordo com Terezinha Nunes Carraher, quatro procedimentos devem ser levados em consideração pelo psicólogo durante a aplicação do método clínico:
- Acompanhar o raciocínio, não corrigir ou completar suas respostas de acordo com seu próprio raciocínio, não concluir pelo sujeito.
- Buscar justificativas para respostas dadas, uma vez que o interesse principal do estudo da inteligência na teoria de Piaget está em compreender o processo pelo qual o sujeito chegou àquela resposta, as relações estabelecidas entre os fatos e a compreensão se a resposta foi dada com convicção ou ao acaso.
- Verificar a certeza com que o sujeito responde, ou seja, se a resposta está inserida em um sistema dedutivo o sujeito responde com convicção, se a resposta é dada na ausência deste sistema, o sujeito a modifica toda vez que o examinador faz questionamentos.
- Evitar ambiguidades nas respostas dadas pelo sujeito, não cabe ao psicólogo escolher qual dos possíveis significados foi aquele pretendido pelo sujeito.
 
Outro aspecto fundamental na aplicação do método clínico piagetiano são os critérios de avaliação das respostas dadas pelo sujeito. Diferentemente da abordagem psicométrica, a avaliação das respostas não se faz pela contagem de acertos e erros, mas sim pela compreensão do raciocínio utilizado pelo sujeito para chegar àquela resposta, na compreensão da perspectiva a partir da qual o sujeito responde. Nesse sentido, o erro é tão importante, ou mais, que o acerto, uma vez que indica, para nós, o processo de pensamento ou raciocínio do sujeito durante o processo de construção de conhecimento. O erro no construtivismo é possível e necessário, pois faz parte de um processo interno, de uma autoregulação - para aprender o sujeito precisa compreender e internalizar os fatos por oposição a simples cópia e repetição de modelos externos.
 
Piaget propõe níveis de desenvolvimento ao avaliar as respostas dadas pelas crianças durante o método clínico:
Nível I - corresponde aquele em que a criança não resolve o problema, nem sequer o entende, ou então, responde erroneamente, mas com convicção.
Nível II - corresponde ao conflito, ambivalência, dúvida, em que a criança oscila em suas respostas, apresentando flutuações. Percebe o erro somente depois de ter cometido, não sendo capaz de antecipá-lo, por isso as ações da criança se baseiam em ensaio e erro, na tentativa, na solução empírica.
Nível III - corresponde aquele em que a criança apresenta uma solução suficiente à questão e a compreensão do problemacomo é colocado. Os erros podem ocorrer, mas o que muda é a maneira como sujeito lida com eles: podem ser antecipados, neutralizados, pré-corrigidos ou compensados.
 
A questão fundamental que se coloca do ponto de vista psicológico e pedagógico é como podemos criar situações-problema que possibilitem ao sujeito transformar o erro em um observável para si mesmo, a ponto de que possa antecipá-lo, neutralizá-lo, corrigi-lo ou compensá-lo de maneira autônoma.
 
Maria Helena está aprendendo a jogar cartas com seu irmão mais velho. Pedro lhe explique as regras do jogo, Maria Helena no momento parece compreender, mas durante as jogadas comete os mesmos erros e nem se apercebe disso, deixando seu irmão furioso. Ela diz: “O que eu fiz de errado?”.
Estabelecendo relação com os níveis de erro observados por Piaget para avaliar as respostas de crianças durante o método clínico, podemos afirmar que Maria Helena apresenta: Erro tipo I, não resolve o problema, nem sequer o entende, ou então, responde erroneamente, mas com convicção.
Maria Helena apresenta erro tipo I, em que não resolve o problema e nem sequer percebe que errou.
 
 
(C) O Método Clínico de Piaget
 
 
O método clínico de Piaget consiste em uma técnica de entrevista com crianças, em que por meio de um conjunto de intervenções sistemáticas, se faz uma investigação sobre o pensamento do sujeito. As perguntas abordam conceitos da física, matemática, moral, natureza e vários outros temas que compõe o conhecimento geral. Durante a entrevista o psicólogo elabora perguntas e contra argumentações a partir das respostas dadas pela criança e avalia sua qualidade e abrangência.
 
Dessa forma, há três tipos de perguntas características no método clínico-crítico:
Perguntas de exploração è o objetivo é fazer aflorar a noção cuja existência e estruturação se quer comprovar.
Perguntas de justificação è que centram o sujeito sobre as razões do estado atual do objeto e nas explicações concernentes a sua produção e a legitimação de seu ponto de vista.
Perguntas de contra argumentação è o objetivo é estabelecer se as aquisições da criança são ou não estáveis e qual o grau de equilíbrio de suas ações ante os problemas bem como apreender sua atividade lógica profunda.
 
Em relação ao experimentador, é esperado que apresente duas qualidades:
Saiba observar, permita que a criança fale e não desvie ou esgote nada.
Saiba buscar algo de preciso, tenha a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria, verdadeira ou falsa, para investigar.
 
A entrevista inicia à medida que o experimentador propõe uma tarefa à qual a criança apresentará uma resposta. Não há resposta certa ou errada, a intenção do psicólogo é avaliar o nível de pensamento da criança e sua atitude durante a aplicação, deve ser flexível, possibilitando uma interação espontânea com a criança. Nesse sentido o rapport é muito importante para deixá-la à vontade durante as atividades.
 
Assim que a criança dá uma resposta, o experimentador faz outras perguntas, colocando uma variação no problema, ou seja, criando uma nova situação-problema. Para isso, utiliza sua experiência e o referencial teórico piagetiano. Sendo assim, as perguntas (exploração, justificação, contra argumentação) tem como objetivo esclarecer o que está implícito na resposta da criança e propiciar uma melhor compreensão de sua estrutura cognitiva (a maneira como o sujeito pensa e em qual estádio do desenvolvimento está incluído).
 
Portanto, no método clínico piagetiano, não há como criar uma padronização das perguntas a serem feitas, pois o objetivo e seguir o pensamento da criança para onde quer que ele se dirija. Somente o conhecimento aprofundado da teoria é que permitirá ao psicólogo a utilização desta técnica de entrevista para avaliação e compreensão da inteligência.
 
Nas palavras de Piaget, (1926/2005, p.11): Acima de tudo, sou da opinião de que na psicologia infantil e na psicopatologia é necessário pelo menos um ano de prática diária, para que se ultrapasse o período de hesitação do principiante. É tão difícil, especialmente para um pedagogo, não falar demais quando entrevista uma criança! È tão difícil não sugerir! E acima de tudo é tão difícil encontrar o equilíbrio entre a sistematização decorrente de ideias preconcebidas e a incoerência decorrente da ausência de qualquer hipótese diretiva! O bom experimentador deve, na realidade, unir duas qualidades frequentemente incompatíveis; precisa saber observar, isto é, deixar a criança falar livremente sem controlar ou desviar sua expressão e, ao mesmo tempo, deve estar constantemente alerta para o aparecimento de algo definido; precisa ter sempre uma hipótese de trabalho, alguma teoria, verdadeira ou falsa, que está tentando verificar. Os alunos principiantes ou sugerem à criança tudo que esperam encontrar ou não sugerem nada, pois não estão procurando nada e, neste caso, certamente jamais encontrarão alguma coisa. Em resumo, a tarefa não é simples e o material que produz deve ser submetido à crítica mais severa.
 
  
Piaget afirma que podem ser feitas três tipos de perguntas durante o método clínico-crítico. Verifique a seguir quais seriam essas perguntas:
I. Perguntas de exploração com o objetivo é fazer aflorar a noção cuja existência e estruturação se quer comprovar.
II. Perguntas de justificação que centra o sujeito sobre as razões do estado atual do objeto e nas explicações concernentes a sua produção e a legitimação de seu ponto de vista.
III. Perguntas de contra argumentação com o objetivo é estabelecer se as aquisições da criança são ou não estáveis e qual o grau de equilíbrio de suas ações ante os problemas bem como apreender sua atividade lógica profunda.
Módulo 6:
 
As provas operatórias piagetianas de conservação. 
 
Vamos, a seguir, estudar as provas operatórias de Piaget e descrever uma delas, em relação aos procedimentos de aplicação e avaliação.
 
Provas de conservação de:
- Pequenos conjuntos discretos de elementos, Superfície, Líquido, Matéria, Peso, Volume, Comprimento.
Conservação é definida por Piaget como a capacidade de perceber que apesar das variações de forma ou arranjo espacial, uma quantidade ou valor não varia se dele não se retira ou adiciona algo. Na criança esta noção é construída entre 7 e 12 anos no estádio das operações concretas. A partir dos 6/7 anos começa a conseguir conservar números, comprimento e quantidade de líquido. Em seguida vem a conservação de substância (7/8 anos), área (9/10 anos), e volume (11/12 anos).
 
Provas de conservação
Conservação da quantidade de matéria
Materiais:
- 2 massas de modelar de cores diferentes cada uma, cujo tamanho possa fazer 2 bolas de aproximadamente 4 cm de diâmetro.
Obs.: é interessante que se escolham cores correspondentes às substâncias comestíveis.
 
Provas de conservação
Conservação de quantidade de líquidos
Materiais:
- 2 vasos iguais A1 e A2;
- 1 vaso mais fino e alto B;
- 1 vaso mais largo e baixo C;
- 4 vasinhos iguais D1, D2, D3, D4;
- 2 copos contendo líquidos de cores diferentes.
 
Provas de conservação
Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos
Materiais:
- 10 fichas vermelhas;
- 10 fichas azuis.
Obs.: cada um com 2 cm de diâmetro.
 
Provas de conservação
Conservação de comprimento
Materiais:
- 1 corrente ou barbante de aproximadamente 10 cm;
- 1 corrente ou barbante de aproximadamente 15 cm.
Carlos colocou a mesma quantidade de refrigerante em dois copos com formas e tamanhos diferentes, ou seja, um alto e estreito e um baixo e largo. Seus filhos, de dois e três anos, observaram os copos e:
Os meninos não apresentam comportamento conservatório e, portanto, Daniel teve problemas para entregar os copos aos seus filhos.
 
Os meninos não apresentam comportamento conservatório e, portanto, Daniel teve problemas para entregar os copos aos seus filhos que apresentam características do estádio pré-operatório.
 
As provas operatórias piagetianas de classificação, seriação e inclusão.
 Provas de classificação:Mudança de critério, Quantificação da inclusão de classes, Interseção de classes.
Prova de seriação: Seriação de palitos.
Provas de espaço: Espaço unidimensional, Espaço bidimensional, Espaço tridimensional.
Provas de pensamento formal: Combinação de fichas, Permutação de fichas, Predição.
 
 
Provas de classificação
Quantificação de inclusão de classes
Materiais:
Com flores:
- 10 margaridas;
- 3 rosas vermelhas.
Com animais:
- 10 coelhos ou outra espécie;
- 3 camelos ou outra espécie.
Pode-se fazer também com:
- 10 carros;
- 3 ônibus.
 
Prova de Intersecção
Intersecção de classes
Materiais:
- 5 círculos azuis de 2,5 cm de diâmetro;
- 5 círculos vermelhos também de 2,5 cm de diâmetro;
- 5 quadrados vermelhos de 2,5 cm de lado;
- 1 folha de cartolina ou papel E.V.A. com dois círculos em intersecção, sendo um preto e outro amarelo.
Obs.: os 5 círculos devem poder entrar na intersecção.
 
Prova de seriação
Seriação de palitos
- 10 palitos com aproximadamente 1 cm de largura, com uma diferença de 0,6 mm de altura entre um e outro, o primeiro com aproximadamente 11,5 cm.
  
Perguntamos a Pedro que está diante de vários chocolates, se ele quer todos os chokitos ou todos os chocolates, ao que ele responde: “quero todos os chokitos, porque tem mais chokitos”. Pode-se dizer que ele ainda não tem noção de Inclusão de classes e está no período pré-operatório.
 
Principais reações da criança durante o método clínico. 
 
No método clínico, Piaget observou que a criança pode apresentar cinco reações durante as respostas às provas operatórias, sendo duas delas manifestações de condutas significativas da aprendizagem e desenvolvimento da criança.
 
REAÇÕES DA CRIANÇA NO METODO CLINICO: Não-Importismo, Fabulação, Crença Sugerida, Crença Desencadeada, Crença Espontânea.
 
Não-Importismo: Quando a pergunta aborrece a criança ou, de maneira geral, não provoca nenhum esforço de adaptação, a criança responde qualquer coisa e de qualquer forma, sem mesmo procurar divertir-se ou construir um mito.
 
Fabulação: Quando a criança, sem mais refletir, responde à pergunta inventando uma história em que não acredita, ou na qual crê, por simples exercício verbal.
 
Crença Sugerida: Quando a criança esforça-se para responder a uma questão, sem que esta lhe seja sugestiva, ou quando a criança busca simplesmente contentar o examinador, sem considerar sua própria reflexão. A pergunta não é da criança ou não lhe interessa, por isso responde na perspectiva do examinador e não na sua própria.
 
Crença Desencadeada: Quando a criança responde com reflexão, extraindo a resposta de seus próprios recursos, sem sugestão para ela, dizemos que há crença desencadeada. A crença desencadeada é influenciada necessariamente pelo interrogatório, pois a simples maneira como a questão é colocada e apresentada à criança força-a a raciocinar em certa direção e a sistematizar seu saber de certo modo; mas ela é, contudo um produto original do pensamento da criança, pois nem o raciocínio feito pela criança para responder à questão, nem o conjunto dos conhecimentos anteriores que utiliza a criança durante sua reflexão são diretamente influenciados pelo experimentador. A crença desencadeada não é, portanto, nem espontânea nem propriamente sugerida: ela é produto de um raciocínio feito sob comando, mas por meio de materiais (conhecimentos da criança, imagens mentais, esquemas motores, pré-ligações sincréticas, etc.), e de instrumentos lógicos originais (estrutura de raciocínio, orientações do espírito, hábitos intelectuais, etc.).
 
Crença Espontânea: Quando a criança não tem necessidade de raciocinar para responder à questão, mas pode dar uma resposta imediata à questão porque já formulada ou formulável, há a crença espontânea. Há, portanto, crença espontânea, quando a questão não é nova para a criança e quando a resposta é fruto de uma reflexão anterior e original. Excluímos naturalmente deste tipo de reação, como de resto de cada uma das precedentes, as respostas influenciadas pelos ensinamentos recebidos anteriormente ao interrogatório. Há aí um problema distinto, e naturalmente muito complexo, que consiste em distinguir, nas respostas recebidas, o que provém da criança e o que foi inspirado pela companhia adulta.
 
Concluindo, durante o método clínico, é objetivo do psicólogo a presença de crenças desencadeadas, uma vez que é ele que apresenta as situações-problema, observa e discute com a criança sobre suas hipóteses, favorecendo assim, a construção do conhecimento e consequente desenvolvimento das estruturas operatórias do pensamento.
  
Segundo Piaget, durante o Método Clínico, a criança pode apresentar cinco reações ou crenças ao responder as perguntas feitas pelo experimentador. Identifique qual reação da criança cada uma das duas colocações abaixo representa:
Situação 1: “Quando a criança, sem mais refletir, responde à pergunta inventando uma história em que não acredita, ou na qual crê, por simples exercício verbal.”
Situação 2: “Quando a pergunta feita aborrece a criança ou, de maneira geral, não provoca nenhum esforço de adaptação, a criança responde qualquer coisa e de qualquer forma, sem mesmo procurar divertir-se ou construir um mito.”.
 fabulação e não-importismo
 
A alternativa correta é a (E). Fabulação - Situação 1: “Quando a criança, sem mais refletir, responde à pergunta inventando uma história em que não acredita, ou na qual crê, por simples exercício verbal.” Não-importismo - “Quando a pergunta feita aborrece a criança ou, de maneira geral, não provoca nenhum esforço de adaptação, a criança responde qualquer coisa e de qualquer forma, sem mesmo procurar divertir-se ou construir um mito.”
 Módulo 7: 
 
O desenvolvimento moral na infância e o método de investigação.
  
Jean Piaget investigou a maneira como a criança constrói o significado da regra e para isso criou vários dilemas que, em formato de histórias, possibilitavam à criança julgar quem errou e, dessa forma, compreender o pensamento do sujeito em relação ao desenvolvimento do julgamento moral.
 
Exemplo de Dilema moral elaborado por Piaget:
a) Um menino, que se chama Jean, está em seu quarto. É chamado para jantar. Entra na sala para comer. Mas atrás da porta há uma cadeira. Sobre a cadeira há uma bandeja com quinze xícaras. Jean não pode saber que há tudo isso atrás da porta. Entra: a porta bate na bandeja, e, bumba!, As quinze xícaras se quebram.
b) Era uma vez um menino chamado Henri. Um dia em que sua mãe estava ausente, foi pegar doces no armário. Subiu numa cadeira e estendeu o braço. Mas os doces estavam muito no alto e ele não pode alcançá-los para comer. Entretanto, tentando apanhá-los, esbarrou numa xícara. A xícara caiu e se quebrou. Piaget, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994.
 
Ao perguntar para que criança se um sujeito errou mais do que o outro, até por volta dos sete anos, irá dizer que quem quebrou mais xícaras errou mais, julgando a regra pela quantidade do dano material. A criança a partir dos 8/9 anos irá julgar a regra pela intencionalidade do sujeito ao cometer o erro.
 
Os dilemas morais apresentam temas comuns na infância (dano material, mentira, roubo) e permitem compreender de que maneira ocorre o desenvolvimento na construção da regra pela criança.
 
Com relação à moral, Piaget exemplifica seus experimentos com crianças através de relatos como os que seguem:
História 1: “Um menininho chamado Augusto percebeu, certo dia, que o tinteiro de seu pai estava vazio. Um dia, quando seus pais não estavam em casa, Augusto decidiu encher o tinteiro. Pensava em ajudar seu pai, de modo que quando ele chegasse a casa encontrasse o tinteiro cheio. Mas, quando ele estava abrindo o tinteiro, fez uma grande mancha de tinta na toalha da mesa.” (Piaget; 1932 in: Rappaport, Fiori e Davis, 1982, v.4; p.85)
História 2: “Era uma vez um menininho chamado Juliano. Seu pai tinha saído e Juliano pensou que seria muito divertido brincar com o tinteiro do pai. Primeiro ele brincoucom a caneta e depois resolveu fazer uma pequena mancha de tinta na toalha da mesa.” (Piaget, 1932; in: Rappaport, Fiori e Davis, 1982, v.4, p. 86)
Com base nos estudos de Piaget identifique quem seria o mais culpado no ponto de vista de uma criança de aproximadamente 4 a 6 anos.
a) Augusto é o mais culpado.
 
Uma criança de 4 a 6 anos irá dizer que Augusto é o mais culpado porque se encontra no estádio pré-operatório (heteronomia moral) e julga a regra pela quantidade do dano cometido e não pela intencionalidade.
 
 
Os estágios do desenvolvimento moral: anomia, heteronomia, semiautonomia, autonomia.
  
De acordo com Piaget, o desenvolvimento moral ocorre em quatro períodos:
Anomia (0 a 2 anos) è não existe consciência da regra.
Heteronomia (2 a 6 anos) è existe consciência da regra, a criança é heterônoma, governada pelo outro.
Semiautonomia (7 a 11 anos) è início da autonomia moral, mas a criança ainda depende das regras do meio para organizar-se.
Autonomia (12 a 15 anos) è construção da autonomia moral.
 
 
Diante de uma classe com alunos adolescentes, em que é comum observar uma mescla de atitudes contestadoras e oposição franca às regras de conduta, qual alternativa que melhor relaciona a teoria de Piaget com o comportamento observado:
e) A capacidade de reflexão e o pensamento hipotético dedutivo possibilitam agora a elaboração de teorias distanciadas do real, na busca da transformação do mundo.
 
 Os adolescentes apresentam características do estágio de desenvolvimento da autonomia moral em que são capazes de reflexão e o pensamento hipotético dedutivo que possibilita a elaboração de teorias distanciadas do real, na busca da transformação do mundo.
 
 
Procedimentos para o desenvolvimento de uma moralidade autônoma. 
Para que haja o desenvolvimento de uma moralidade de autonomia é necessário que a criança desenvolva-se em um ambiente onde as regras possam ser construídas e internalizadas de maneira significativa pelo sujeito. Um ambiente permeado pela moralidade da heteronomia moral fará com que o sujeito continue heterônomo na fase adulta.
 
Moralidade Heterônoma è obedece cegamente à regra, ou então, não cumpre a regra e calcula o risco para não ser pego não a descumprindo. Pode levar também à delinquência.
Respeito Unilateral: um manda e o outro obedece, respeito pelo medo da dor física e dor moral.
 
Moralidade Autônoma è obedece à regra, adéqua à regra as suas necessidades sem modificá-la, assume a responsabilidade de suas escolhas - se escolher não cumprir a regra assumirá as consequências não se esquivando ou culpando ao outro.
Respeito Mútuo: respeito por cooperação; às regras são obedecidas por ambos, pois há a compreensão de seu significado na relação.
 
Marina é uma mãe muito preocupada com seus filhos. Ultimamente, tenta em vão limitar o horário em que o filho adolescente deve chegar em casa. Com base nas ideias de Piaget sobre o julgamento moral, quais entre as orientações abaixo você daria a mãe:
c) O filho de Marina já vê as regras como um produto de ajuste com base em acordos estabelecidos democraticamente. Assim, melhor seria que ela tentasse firmar um acordo com base no respeito mútuo.
O filho de Marina já vê as regras como um produto de ajuste com base em acordos estabelecidos democraticamente. Assim, melhor seria que ela tentasse firmar um acordo com base no respeito mútuo.
 
Módulo 8:
 
O significado do jogo em uma perspectiva piagetiana.
 
Segundo Piaget, é raro encontrar um adulto verdadeiramente moral e capaz de pensamento crítico e lógico (autônomo). Isso é evidente ao constatarmos a corrupção na política e no cotidiano das pessoas em geral em relação às suas ações heterônomas. Nesse sentido, a maioria dos adultos parou seu desenvolvimento moral e intelectual num nível bastante abaixo de seu potencial, sendo o processo educacional responsável por esta consequência no sujeito. Um exemplo disso, são as respostas certas que os alunos aprendem a dar ao professor para satisfazê-lo ou para passar nos exames e de série escolar, sendo esquecidas em um curto espaço de tempo.
 
Um bom ensino é aquele que apresenta situações-problema ao aluno e que, com isso, permite o levantamento de hipóteses e a construção significativa de conhecimento, ou seja, um conhecimento que não é esquecido e que pode ser utilizado num contexto de aplicação e generalização. A consequência de um ensino nessa perspectiva é que permite, além do próprio conhecimento aplicável, o desenvolvimento das estruturas operatórias de pensamento, a inteligência formal.
 
Piaget constatou que os jogos em grupo tem um significado especial para crianças e adultos e ambos procuram por estes brinquedos e por parceiros para utilizá-los e permanecem nestas atividades por horas sem demonstrar qualquer enfado. Com isso, percebeu que as crianças aprendem muito mais em jogos do que em lições e exercícios de repetição formalmente utilizados nas escolas.
 
Em resumo, os jogos em grupo possibilitam a criança, além de aprender os conteúdos ensinados de maneira lúdica, o desenvolvimento da autonomia intelectual, por que permite a transição do egocentrismo para uma maneira mais coordenada de pensar, caracterizando o desenvolvimento de todos os aspectos do pensamento.
 
A profa Fabiana trabalha com crianças de quatro anos e é seguidora da teoria de Piaget. Por isso compreende seu papel e procura oferecer aos alunos situações-problema que possibilitem o desenvolvimento do pensamento e a cooperação entre os alunos. Com esta finalidade a profa organizou alguns grupos e propôs atividades lúdicas. Qual, dentre as alternativas a seguir melhor descreve o que a professora deve esperar de seus alunos.
III. As crianças se divertirão muito e serão capazes de se ajudar, mas esta ajuda ainda não significará uma cooperação verdadeira.
 
As crianças no período de 2 a 6 anos (pré-operatório) apresentam uma moralidade heterônoma e por isso terão dificuldade em cooperarem no jogo na perspectiva do respeito grupal da regra, pois ainda há uma centração e egocentrismo natural desta fase. Os jogos em grupo cooperativos irão possibilitar o desenvolvimento disso.
 
 
O jogo como instrumento de intervenção no desenvolvimento psicológico.
  
Para Piaget o jogo tem uma importância fundamental na construção das regras pela criança, pois permite ao sujeito à descentralização, essencial a autonomia. Sendo assim, Piaget apresenta em seus estudos três grandes tipos de estruturas que caracterizam os jogos infantis:
 
CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS
Jogo de Exercício      -        Estádio Sensório-Motor (0-2 anos)
Jogo Simbólico          -        Estádio Pré-Operatório (2-6 anos)
Jogo de Regra           -        Estádio Operatório (7-15 anos)
 
Jogo de Exercício: Estádio Sensório-Motor (0-2 anos)
A criança brinca sozinha, sem utilização da noção de regras. O ato de jogar é uma atividade natural e espontânea, surge como prazer funcional em repetir exercícios motores (gestos, movimentos) - agitar os braços, sacudir objetos, emitir sons, caminhar, pular, correr, etc. (reação circular).
 
Jogo Simbólico: Estádio Pré-Operatório (2-6 anos)
As crianças adquirem a noção da existência de regras e começam a jogar com outras crianças jogos de faz-de-conta. De acordo com Piaget, a função desse tipo de atividade lúdica, "é satisfazer o eu por meio de uma transformação do real em função dos seus desejos". Em outras palavras, o jogo simbólico tem como função assimilar as relações predominantes no meio ambiente e, também, é uma maneira de auto- expressão. O jogo de faz-de-conta possibilita à criança a realização de sonhos e fantasias, revela conflitos, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações. É a fase das brincadeiras de boneca, casinha, escolinha, personagens, super-heróis, etc.
 
Jogo de Construção: entre os jogos simbólicos e os jogos de regrassurgem com mais frequência desenhos, trabalhos manuais, construções com materiais didáticos, representações teatrais, etc., sendo o computador uma ferramentamuito útil, quando bem utilizada. O próprio Piaget afirma: "... é evidente que os jogos de construção não definem uma fase entre outras, mas ocupam, no segundo e, sobretudo no terceiro nível, uma posição situada a meio de caminho entre o jogo e o trabalho inteligente..."
 
Jogo de Regra: Estádio Operatório Concreto e Formal (7-15 anos)
O jogo de regra pressupõe a existência de parceiros e um conjunto de obrigações (regras), o que lhe confere um caráter eminentemente social. As crianças aprendem as regras dos jogos que são transmitidas socialmente, por volta dos 7 anos e o mesmo permanece durante toda a vida do sujeito. Estes jogos são jogados em grupo e pela descentração natural do período operatório as regras podem ser internalizadas com maior significado pelo sujeito. Assim, o que caracteriza o jogo de regras é a existência de um conjunto de leis organizadas e planejadas pelo grupo, e o não cumprimento dessas regras pode levar a conflitos e, muitas vezes, a não possibilidade de vitória pelo jogador. Os jogos de regras são classificados como: jogos sensório-motor (futebol) e jogos intelectuais (xadrez, dama, baralho).
 
De acordo com Piaget, sobre a classificação dos jogos é correto afirmar que:
I. O jogo de regra é uma atividade lúdica do ser socializado; as regras podem ser transmitidas ou espontâneas e combinam ou implicam em combinações sensório-motoras ou intelectuais, com competição.
II. Os jogos de exercícios simples são aqueles que se limitam, inicialmente a reproduzir fielmente uma conduta adaptada, mas retirando-a de seu contexto e repetindo-a pelo único prazer de exercer tal poder.
III. O jogo simbólico implica na representação de um objeto ausente, visto ser a comparação entre um elemento dado e um elemento imaginado e uma representação fictícia. 
 
A teoria de Piaget e suas implicações na atuação do psicólogo.
 A partir dos estudos realizados nesta disciplina constatamos a importância da teoria piagetiana na compreensão do desenvolvimento intelectual da criança e o papel do professor e dos pais na interação com seus alunos e filhos nesse processo.
 
Da mesma forma, a teoria do desenvolvimento apresentada por Piaget permite a nós, psicólogos, uma compreensão sobre como um sujeito pensa e as intervenções que podem ser construídas como medidas interventivas na ocorrência de dificuldades de ensino e aprendizagem na área da psicologia escolar, bem como na possibilidade da elaboração de conteúdos psíquicos por sujeitos atendidos por nós na área da psicologia clínica. Uma inibição cognitiva leva o sujeito a não compreensão e resolução de situações de conflito e medidas diagnósticas e interventivas nesta área tornam-se emergenciais nesse sentido.
 Uma escola, localizada na periferia de uma cidade de porte médio no interior do estado de São Paulo, faz constante uso de recompensas para reforçar os alunos a apresentarem comportamentos desejáveis. Além disso, algumas vezes, quando necessário, pune aqueles alunos que apresentam comportamentos indesejados.
Segundo Piaget, esta escola:
a) reforça a heteronomia natural das crianças.
A profa reforça a heteronomia moral em seus alunos ao utilizar estratégias de reforçamento para ensiná-los as regras grupais. O melhor seria que utilizasse jogos em grupo.

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