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SOCIEDADE SIMPLES - D.E.II

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DIREITO EMPRESARIAL II 
SOCIEDADE SIMPLES (997 ao 1038 CC)
Natureza Jurídica do Ato Institutivo:
Não é Contrato Social e sim um Ato Complexo, de acordo com a Teoria Anticontratualista. No entanto, com Túlio Ascarelli, acreditava que a natureza jurídica da Sociedade Simples, dotada do Ato Institutivo, era de Contrato Social PLURALISTA, ou seja, tratava de um CONTRATO SOCIAL PLURILATERAL, que tinha como características: 
Pode ser parte dele várias pessoas;
Affectio Sucietatis (Vínculo psicológico que une os sócios em torno de um objetivo comum), só existente no contrato social;
Direitos e Deveres recíprocos;
Registro do contrato nasce a PJ; 
Um CONTRATO SOCIAL, por sua vez, está definido no ART.997 CC e tem como regra geral:
I – Se pessoa física: nome e nacionalidade etc; Se pessoa jurídica: nome empresarial, nacionalidade e sede dos sócios; 
II – Qualificação da Sociedade
Objeto Social (finalidade)
Sede (junta ou cartório)
Prazo (perde-se a regularização se extrapola o prazo)
III – Capital inicial – expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação pecuniária.
(caput) Forma do Contrato Social: Instrumento público ou particular;
QUESTÕES:
E se fizer parte da sociedade algum sócio que não saiba ou não possa escrever? Deve outorgar, através do poder público, pedido para que se tenha uma procuração para que se tenha um mandatário que possa fazer o contrato em particular. Ou então, tabelião de fé pública pode redigir o contrato; 
E se houver integralização de capital social com bens imóveis? (Art.35, LEI.8.934/94) Possível, como forma de integralização de capital com bens sociais será particular, desde que siga a Lei 8.934/94 art.35. (INTER PARTES). 
REQUISITOS DE ALIDADE DO CONTRATO SOCIAL
Genéricos (Art.104 CC): 
VONTADE (não está presente no artigo, mas é requisito implícito);
OBJETO LÍCITO
FORMA PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI
Específicos (Art.981 ao 985 CC): 
Contribuição dos sócios para o capital social;
Participação nos lucros (Direitos e Deveres recíprocos); 
REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL (998 CC):
Art.998: Nos trinta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade deverá requerer a inscrição do contrato social do Registro Civil das Pessoas Jurídicas (RCPJ) do local de sua sede:
Parágrafo 1º O pedido de inscrição será acompanhado do instrumento autenticado do contrato, e, se algum sócio nele houver sido representado por procurador, o da respectiva procuração, bem como, se for o caso, da prova de autorização da autoridade competente;
Parágrafo 2º Com todas as indicações enumeradas no artigo antecedente será a inscrição tomada por termo no livro de registro próprio, e obedecerá a número de ordem contínua para todas as sociedades inscritas;
PRAZO: 30 DIAS, se realizado DENTRO do prazo (efeito ex tunc – não retroagem), se realizado FORA do prazo (efeito ex nunc – retroagem); 
Subscrição e Integralização de cotas sociais
Subscrever: prometer;
Integralização: pagar o que prometeu;
Cotas sociais são frações do capital social que confere ao seu titular direito de sócio de uma sociedade;
Todo sócio tem o dever de contribuir para a formação do capital social 
Formas de Integralização
Dinheiro
Crédito
Bens
Prestação de serviço 
Enunciado 206, CJF (Conselho de Justiça Federal)
Prestação de serviços de SOCIEDADE SIMPLES e COOPERATIV, pois trata-se de SOCIEDADE PESSOAL; 
Art.1005 CC: O sócio que, a título de quota social transmitir domínio, posse ou uso, responde pela evicção; e pela solvência do devedor, aquele que transferir crédito.
Na integralização com crédito, o sócio responde pela solvência; na integralização com bens imóveis, o sócio responde pela Evicção; há integralização: 
Com crédito: Responsabilidade pela solvência (cheque etc);
Com imóveis: Responsabilidade pela evicção (garantias;
Questão : Incide ITBI (CF, art.156) sobre a transferência de bem imóvel de titularidade de um sócio para a sociedade? Não incide parágrafo 1º. Além disso, a CF incide sobre a securidade tributária e a lei sobre a isenção tributária; 
Art.1006 CC: O sócio cuja contribuição consista em serviços, não pode, salvo convenção em contrário, empregar-se em atividade estranha à sociedade, sob pela de ser privada de seus lucros e dela excluído.
	Trata-se da integralização com prestação de serviços (simples e cooperativa), salvo disposição em contratual em contrário, o sócio não pode se empregar em atividades estranhas (para o qual foi contratado) à sociedade. Caso isso ocorra, há consequências: 
Privação do lucro;
Exclusão da sociedade;
Art.1004 CC: Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.
Parágrafo único: Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no parágrafo 1º do Art.1031.
	Trata-se do SÓCIO REMISSO (prometeu capital e não cumpriu) é aquele que deixou de pagar total ou parcialmente suas cotas sociais e por isso está em mora. Consequências: 
Indenização (Pode se socorrer da via judicial, maioria de votos e extrajudicial, por alteração contratual); 
Exclusão do sócio (Deve ter previsão contratual, para que o sócio seja excluído);
Participação na sociedade reduzida
Art.1030 CC: Ressalvado o disposto no Art.1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.
Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do Art.1026.
	Trata-se das hipóteses de exclusão judicial: 
Falta grave 
Incapacidade superveniente
Art.1031: Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com vase na situação patrimonial da sociedade, á data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
Parágrafo 1º: O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota; - Possibilidade de redução do capital social;
Parágrafo 2º: A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário – Em regra prazo de 90 dias para pagamento (do valor que ele tem direito)
CRÉDITO – CONTA CORRENTE – móveis e imóveis;
DÉBITO (Obrigações, balanço patrimonial, determinação de quanto vale a cota do sócio na data de sua exclusão) – FALTA DE PAGAMENTO – tributos e capital social (simbólico, ele é pulverizado na sociedade contra partidária; 
Art.1032: A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação.
	Responsabilidade do sócio excluído. 
EXCLUSÃO AVEBADA EM 20/01/14: Responderá o sócio até 20/01/16 pelas dividas anteriores à data de sua exclusão;
EXCLUSÃO NÃO AVERBADA (sócio saiu, mas não averbou): O sócio passa a responder também pelas obrigações posteriores à data de sua exclusão (responde pelas anteriores e posteriores). 
ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE
	A sociedade, sendo uma pessoa jurídica, atua por intermédio de seus representantes. Lembrando-se que representação (incapacidade) é diferente de presentação legal (presenciar). 
Art.1022: A sociedade adquire direitos, assume obrigações e procede judicialmente por meio de administradores com poderes especiais, ou, não os havendo, por intermédio de qualquer administrador.
Pessoajurídica pode ser administrada por uma sociedade simples? Não, devido ao artigo 997, VI, mas podem administrar uma sociedade as pessoas mencionadas no Art. 1.011, parágrafo 1º. Ou seja, pode ser sócia, mas não administradora. 
Art.997: A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
V – as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;
Art.1011: O administrador da sociedade deverá ter, no exercício de suas funções, o cuidado e adiligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração de seus próprios negócios.
Parágrafo 1º. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade enquanto perdurarem os efeitos da condenação.
A atividade do administrador é personalíssima, podendo haver no máximo a delegação em instrumento próprio: 
Art.1018: Ao administrador é vedado fazer-se substitui no exercício de suas funções, sendo-lhe facultados, nos limites de seus poderes, constituir mandatários da sociedade, especificados no instrumento os atos e operações que poderão praticar.
E se o contrato social não designar expressamente os administradores? Cada sócio é administrador, um podendo impugnar a decisão do outro. Logo, aplica-se a regra do:
Art.1013: A administração da sociedade, nada dispondo o contrato social, compete separadamente a cada um dos sócios.
Parágrafo 1º. Se a administração compete separadamente a vários administradores, cada um pode impugnar operação pretendida por outro, cabendo à decisão aos sócios, por maioria de votos.
Parágrafo 2º: Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria.
Art.1044: Nos atos de competência conjunta de vários administradores, torna-se necessário o concurso de todos, salvo nos casos urgentes, em que a omissão ou retardo das providências possa ocasionar dano irreparável ou grave.
Atos de competência conjunta;
Necessário o concurso de todos, salvo os casos urgentes; 
DESIGNAÇÃO DO ADMINISTRADOR
O administrador pode ser sócio ou não sócio;
A designação pode ser ato separado ou no contrato social; 
Art.1012: O administrador, nomeado por instrumento em separado, deve averbá-lo à margem da inscrição da sociedade, e, pelos atos que praticar, antes de requerer a averbação, responde pessoal e solidariamente com a sociedade.
Trata-se da nomeação em ato separado, deve ser averbado à margem do Registro do Contrato Social; 
PODERES DO ADMINISTRADOR
Art.1019: São irrevogáveis os poderes do sócio investido na administração por cláusula expressa do contrato social, salvo justa causa, reconhecida judicialmente, a pedido de qualquer dos sócios.
Parágrafo único. São revogáveis, a qualquer tempo, os poderes conferidos a sócio por ato separado, ou a quem não seja sócio.
	
	CONTRATO SOCIAL
	ATO SEPARADO
	SÓCIO
	IRREVOGÁVEIS
	REVOGÁVEIS
	NÃO SÓCIO 
	REVOGÁVEIS
	REVOGÁVEIS
	E se o contrato social silenciar o respeito dos poderes dos administradores? 
Art.1015 CC: No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir.
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser opostos a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I – se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade;
II – provando-se que era conhecida do terceiro;
III – tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade.
Poder geral 
Salvo a alienação de bens imóveis, que só poderá ser realizada por um administrador se a finalidade da empresa for ligada à translações imobiliárias; 
Atos que exploram os limites estabelecidos aos administradores: 
Espera-se do administrador conduta diligente e honesta;
Em regra, a sociedade é quem responde pelos atos de seus administradores;
EXCEÇÕES: 
Art.1015, parágrafo único I, II, III – Não trata de responsabilidade solidária, mas somente a sociedade que averbou ao Art.1015, I. Pois os poderes do administrador devem ser públicos, quem responde é o administrador como pessoa natural. 
Atos que extrapolam dos limites dos poderes dos administradores
Art.1015, I, II, III: Responsabilidade de administrador por culpa do desempenho de suas funções; responsabilidade solidária; 
Art.1016
Art.1017: Restituição de créditos e débitos pelo administrador eu aplicam recursos financeiros proveito próprio ou de terceiros;
Art.1020: Os administradores são obrigados a prestar contas justificadas aos sócios. 
DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Art.997, VII : O contrato social deve estabelecer a forma de distribuição dos lucros;
Art.1008: É vedado a cláusula leonina
Art.1007: Salvo estipulação em contrário. Os seus participantes de lucro e perdas na proporção das respectivas cotas. Mas o sócio de Industria (ou de serviço, àqueles que não entram com capital) somente participa dos lucros na proporção da média do valor das cotas. 
Art.1009: A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta a responsabilidade solidária de administradores e dos sócios, qual for o caso. 
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
Art.1024. Em regra, primeiro responde a sociedade pelas obrigações sociais – Também se aplica a limitada e simples. Principalmente da separação patrimonial. 
Art.1023. Se os bens da sociedade não lhes cobrirem as dívidas respondem os sócios pelo saldo. EXCLUSIVO DA SOCIEDADE SIMPLES PURA. (SIMPLES SIMPLES).
	Qual é o regime de responsabilidade na Sociedade Simples? Enunciado, 479, CJF, ILIMITADA SUBSIDIÁRIA – Na omissão do contrato. 
Art.102. Sócio admitido em sociedade já constituída não se exime das dívidas sociais anteriores à admissão. 
Credor particular de sócio pode fazer recair a execução o que a este couber nos lucros da sociedade? 
Art.1026. Parágrafo único. Possibilidade de liquidação da cota social do devedor.
Herdeiros podem ingressar livremente no quadro societário? 
Art.1027. 
REGIME
LIMITADA – Limitada ao valor da sociedade que prometeram os sócios pagar. Logo, não permite que o sócio pague com seu patrimônio. 
ILIMITADO – Simples pura. É o tipo societário permite cobrança do sócio pela sua propriedade. 
OU
SUBSIDIÁRIA – Simples pura. Na omissão do contrato. 
SOLIDÁRIA – Posso escolher de qual sócio quero cobrar ou do sócio ou da empresa. 
OBS.: Exceção a SOCIEDADE EM NOME COMUM, em que é uma ILIMITADA SOLIDÁRIA SUBSIDIÁRIA, em que o credor pode escolher cobrar primeiro da Sociedade e depois do sócio que contratou e, se não puderem pagar, do segundo sócio, subsidiariamente. Art.986 ao 990. 
O credor particular de sócio pode fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade: Art.1026 CC; pode recair a execução sobre as quotas da sociedade, desde que na insuficiência de outros bens (seguindo a lei 655, CPC), ou seja, se não houver outros bens passíveis de penhora. As cotas de uma sociedade fazem parte dos bens móveis e são passíveis de penhora, desde que obedecidos o mínimo existencial (CF). 
Parágrafo único, Art.1026: Possibilidade do credor em requerer a liquidação da quota de devedor é possível, desde que seja o LUCRO DA QUOTA e não a QUOTA EM SI, visto que este último necessitaria na participação de novo sócio e, como se trata de sociedade simples, em que preza o vínculo ad persona, não é cabível qualquer pessoa ingressar como sócio, portanto, somente a execução dos lucros da cota são possíveis, em regra. 
Art.1027 – Herdeiros ou cônjuges podemingressar livremente no quadro societário, desde que a cobrança seja de maneira a liquidar a cota e transformá-la em dinheiro. Podem requerer a liquidação, mas não desde logo. 
ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL, Art.999, CC (contrato social não é imutável)
MATÉRIA DO ART.997M CC (requisitos básicos do contrato social) --------- APROVAÇÃO UNÂNIME 
OUTRAS MATÉRIAS ------- APROVAÇÃO POR MAIORIA ABSOLUTA 
Em qualquer caso, há necessidade de averbação no Registro? Só produz efeitos erga omne se registrado a mudança na Junca Comercial ou NO RCPJ, como parte do Princípio de Publicidade. 
Quando se inicia a obrigação dos sócios? Inicia-se a OBRIGAÇÃO partir do CONTRATO, de acordo com o Art.1001, CC. Enquanto a SOCIEDADE se inicia a partir do REGISTRO.
Quando ocorre o término das obrigações? Através da liquidação da sociedade, pelo qual é necessário fazer o balanço final.
Há (im)possibilidade de substituição dos sócios? Depende, de acordo com o art.1002, caso a personalidade seja de vínculo personalíssimo, ad persona, não é possível. Caso seja vínculo ad pecúnia (dinheiro) é possível. 
É possível cessão de cotas sociais? Sim, de acordo com o ar.1003, no entanto, deve obedecer aos REQUISITOS DE MODIFICAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL, através de APROVAÇÃO UNÂNIME dos sócios. Além disso, a cessão total não tem eficácia.
O que fala a RESPONSABILIDADE DO CEDENTE? De acordo com o Art.1003, parágrafo único, CEDENTE é o sócio que vendeu sua parte ao CESSINÁRIO, sendo assim, as dívidas contraídas anteriormente à venda de sua parte na empresa, ficam constituídas como SOLIDÁRIAS entre o cedente e cessionário, no prazo de 2 anos, a partir da modificação do registro, mediante o princípio de publicidade. Logo, os dois anos passam a contar à data de averbação do registro. Caso contrário, ficará o cedente também oponível às dívidas posteriores da sua parte vendida.

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