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PLANEJAMENTO FAMILIAR

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Planejamento familiar é o controle do número de filhos e intervalos entre gestações. Tem o objetivo de garantir o bem estar da criança e do casal, pois podem escolher o momento propício para a chegada dos filhos. Para casais que não conseguem ter filhos, o ideal é se programar para métodos como a fertilização in vitro, a inseminação artificial ou a adoção de crianças.
Esse planejamento, entre outras coisas, é importante para aproveitar melhor esse momento tão especial que é conceber uma nova vida. É preciso estar bem preparado para assumir tamanha responsabilidade. O planejamento familiar, o pré-natal, o parto e o controle de doenças sexualmente transmissíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é direito de todo cidadão segundo a lei N°9263 de 12 de janeiro de 1996.
Prever as futuras despesas que terão com os filhos faz parte do planejamento familiar. Esses gastos vão desde o pré-natal até a educação escolar da criança. É por esta razão que muitos casais têm postergado a chegada do primeiro filho, preferem ter plenas condições de criá-lo e é por isso também que o número de filhos por casal tem diminuído nos últimos tempos. Nos anos 70 os casais tinham em média 5 filhos, hoje essa média caiu para 2.
A falta de planejamento pode gerar problemas sociais, pois pessoas sem condições de criar os filhos muitas vezes recorrem às instituições de adoção, ao aborto, ou simplesmente os abandonam nas ruas. Famílias muito pobres acabam ficando ainda mais pobres quando tem muitos filhos, não tendo o que comer e nem o que vestir. A taxa de natalidade nas classes menos favorecidas é consideravelmente maior e é causada pela falta de prevenção e informação. A educação também é um dos fatores. Uma mulher com curso superior tem em média dois filhos, enquanto uma analfabeta tem em média cinco. Pesquisas mostram que, quanto menor o tempo de estudo da mulher mais filhos ela tende a ter. Esses fatores são agravantes da desigualdade social.

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