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Direito Civil

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Direito Civil
LINDB Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
Principais funções 
Determinar o início da obrigatoriedade das leis (art. 1º)
Regular vigência e eficácia das normas jurídicas (art. 1º e 2º) 
Impor a eficácia geral e abstrata da obrigatoriedade, não admitindo ignorância da lei vigente (art. 3º) 
Traçar os mecanismos de integração da norma legal, para a hipótese de lacuna na norma (art. 4º)
Delimitar critérios de hermenêutica, de interpretação da lei (art. 5º) 
Regulamentar o direito intertemporal (art. 6º) 
Regulamentar o direito internacional privado no Brasil (arts. 7º a 17), abarcando normas relacionadas a pessoa e a família (arts. 7º e 11), aos bens (art.8º) as obrigações (art. 9º), a sucessão (art. 10), competência da autoridade judiciaria brasileira (art. 12), a prova dos fatos ocorridos em pais estrangeiro (art.13), a prova da legislação de outros países (art.14), a execução de sentença proferida por juiz estrangeiro (art. 15), a proibição de retorno (art. 16), aos limites da aplicação da lei e atos judiciais de outro pais no Brasil (art. 17) e aos atos civis praticados por autoridades consulares brasileiras no estrangeiro (arts. 18 e 19) 
Fontes do direito
Material 
Motivos sociais, éticos, filosóficos, econômicos, etc. para a formulação da norma. 
Formal 
A lei como fonte principal (imediata), a analogia, costumes e princípios gerais do direito como fonte acessória (secundária ou mediata), assim como normas da justiça do trabalho e súmulas vinculantes do STF. 
Não formais
Jurisprudência e doutrina (mediatas)
Princípios do Direito Civil
Sociabilidade
Eticidade
Operabilidade
Capacidade
Capacidade de direito 
Possibilidade de contrair direitos e obrigações na ordem civil, de acordo com o art. 1 do CC toda pessoa é capaz de direito, e tem sua personalidade em vigor após o nascimento com vida, no entanto a lei ressalva direitos também desde a concepção.
Capacidade de fato, exercício ou ação.
Possibilidade de exercício por conta própria de ato da vida civil 
Absolutamente incapaz 
De acordo com o art. 3º são absolutamente incapazes somente os menores de 16 anos. 
Relativamente incapaz 
O art. 4 º diz que são relativamente incapazes maiores de 16 e menores de 18, ébrios habituais (quem consome bebida alcoólica imoderadamente) e viciados em tóxicos, aqueles que por causa transitória ou permanente, não pode exprimir sua vontade e os pródigos (quem consome seus bens de forma compulsiva). 
Índios 
Índios possuem legislação própria, mas pode possuir capacidade de fato se: 
Art. 9º Qualquer índio poderá requerer ao Juiz competente a sua liberação do regime tutelar previsto nesta Lei, investindo-se na plenitude da capacidade civil, desde que preencha os requisitos seguintes:
        I - idade mínima de 21 anos;
        II - conhecimento da língua portuguesa;
        III - habilitação para o exercício de atividade útil, na comunhão nacional;
        IV - razoável compreensão dos usos e costumes da comunhão nacional.
        Parágrafo único. O Juiz decidirá após instrução sumária, ouvidos o órgão de assistência ao índio e o Ministério Público transcrito a sentença concessiva no registro civil.
Fim da personalidade 
Morte real
Quando há fim de atividade cerebral e um cadáver para comprovar 
Morte presumida 
Registrada em documentos público
Sem declaração de ausência 
Pode ser declarada morte presumida se morte extremamente provável de alguém que estava com a vida em perigo, ou o que prisioneiro ou em campanha que não der notícias em até dois anos após o término da guerra. A morte presumida pode ser requerida depois de esgotadas as averiguações e buscas, constando na sentença a possível data do falecimento. 
Com declaração de ausência
Declaração de ausência também registrada com registro público necessita processo judicial, desaparecendo pessoa de seu domicilio sem noticias, se não houver representante ou curador para administrar seus bens, a pedido de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará ausência e nomeia curador. O mesmo vale para o mandatário que não quiser, não puder ou não tiver poder suficiente para prosseguir com o mandato. 
Curadoria
Se o ausente retornar, o curador deve devolver os bens e ressarcir em caso de prejuízo. 
Sucessão provisória
Pode requerer a sucessão provisória de um ano após a ausência (se não houver representação) a três anos (caso houver representante). Requerentes: 
Herdeiros legítimos, presumidos ou testamentários. 
Cônjuge não separado judicialmente. 
Quem tiver direito dos bens que dependa de sua morte.
Credores de prestações vencidas e não pagas. 
A sucessão terá validade 180 dias após publicação em imprensa, mas logo que possua sentença transitada em julgado, abrirá testamento e inventário como se o ausente fosse falecido. Se não houver herdeiro até 30 dias após passar em julgado, dá inicio a arrecadação dos bens. 
Se o juiz achar conveniente, pode antes da partilha, ordenar a conversão dos bens moveis sujeitos a deterioração ou extravio em imóveis ou títulos garantidos pela União, para isso os herdeiros dão garantias mediante penhores ou hipotecas, caso não possua garantia alguma, não recebe posse a menos que seja ascendente, descendente e cônjuge. 
Caso o ausente apareça, cessarão os benefício, mas ficam obrigados a tomar medidas assecuratórias precisas até a entrega
Sucessão definitiva 
Dez anos após sentença em julgado da sucessão provisória ou se com 80 anos de vida e ausente por 5 anos. Se depois do 10 anos de prazo o ausente não voltar ou ninguém se interessar pela sucessão definitiva, os bens serão do Município ou do Distrito Federal, se incorporados em território federal, da União. 
Comoriencia 
Em caso que não há como definir quem morreu primeiro, presume-se que são mortes simultâneas. 
Pessoa jurídica 
Unidade de pessoas naturais ou patrimônios, que visa a consecução de certos fins, reconhecida essa unidade como sujeito de direitos e obrigações. Intersubjetiva é constituída pela união solene de duas ou mais pessoas com o escopo de formar uma entidade autônoma e independente, prepondera as pessoas. Patrimonial corresponde a afetação de um patrimônio destinado a um fim especifico, patrimônio dirigido a uma finalidade.
Elementos da pessoa jurídica 
Vontade humana de origem
Organização de pessoas ou destinação de um patrimônio afetado a um fim especifico
Licitude de seus propósitos 
Capacidade jurídica reconhecida pela norma jurídica 
Características 
Personalidade jurídica distinta dos seus instituidores, adquirida a partir do registro de seus estatutos. 
Patrimônio distinto dos seus membros (exceto na fraude ou abuso de direito, configurando na desconsideração da pessoa jurídica).
Existência jurídica diversa de seus integrantes
Não podem exercer atos que sejam privativos de pessoas naturais
Podem ser sujeito passivo ou ativo em atos civis e criminais

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