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OAB1FASE PROCPENAL QUEST APOSTILA2

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APOSTILA 02 
 
27. (FGV – XX Exame de Ordem) Clodoaldo figura como indiciado em inquérito policial que investiga a prá-
tica de um crime de estupro de vulnerável. Já no curso das investigações, Clodoaldo apresenta sinais de 
que poderia ser portador de doença mental. Concluídas as investigações, é oferecida denúncia contra o 
indiciado. Durante a audiência, o advogado de Clodoaldo requer a instauração de incidente de insanidade 
mental, sendo o pleito indeferido pelo magistrado, que considerou o ato protelatório. 
 
Sobre o tema incidente de insanidade mental, é correto afirmar que: 
 
A) Se o perito concluir que o acusado era inimputável ao tempo da infração, o processo prosseguirá, mas se a 
insanidade surgiu após o ato criminoso imputado, o processo ficará suspenso. 
B) Da decisão do magistrado que indeferiu a instauração do incidente caberá recurso em sentido estrito. 
C) Diante da suspeita da autoridade policial, poderia ela mesmo ter instaurado incidente de insanidade mental. 
D) O incidente de insanidade mental é processado em autos em apartado e não gera, de imediato, qualquer sus-
pensão do processo. 
 
28. (FGV – XX Exame de Ordem) Guilherme foi denunciado pela prática de um crime de lesão corporal se-
guida de morte. Após o recebimento da denúncia, Guilherme é devidamente citado. Em conversa com sua 
defesa técnica, Guilherme apresenta prova inequívoca de que agiu em estado de necessidade. 
 
Diante da situação narrada, o advogado de Guilherme, em resposta à acusação, deverá requerer a: 
 
A) Rejeição de denúncia, que fará coisa julgada material. 
B) Absolvição sumária do réu, que fará coisa julgada material. 
C) Absolvição imprópria do réu, que fará coisa julgada material. 
D) Impronúncia do acusado, que não faz coisa julgada material. 
 
29. (FGV – XX Exame de Ordem) Lucio Flávio, advogado, ofereceu queixa crime em face de Rosa, imputando-
lhe a prática dos delitos de injúria simples e difamação. As partes não celebraram qualquer acordo e a 
querelada negava os fatos, não aceitando qualquer benefício. Após o regular processamento e a instrução 
probatória, em alegações finais, Lúcio Flávio requer a condenação de Rosa pela prática do crime de difama-
ção, nada falando em sua manifestação derradeira sobre o crime de injúria. 
 
Sobre a situação narrada, é correto afirmar que: 
 
A) Deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da perempção. 
B) Deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão do perdão do ofendido. 
C) Deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em razão da renúncia ao direito de 
queixa. 
D) Poderá rosa ser condenada pela prática de ambos os delitos, já que houve apresentação de alegações finais 
pela defesa técnica do querelante. 
 
30. (FGV – XX Exame de Ordem) José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime 
de receptação (Art. 180 do Código Penal – pena 01 a 04 anos de reclusão e multa). Em que pese seja tecni-
camente primário e de bons antecedentes e seja civilmente identificado, possui, em sua Folha de Antece-
dentes Criminais, duas anotações pela prática de crimes patrimoniais, sem que essas ações tenham resul-
tados definitivos. 
 
Neste caso, de acordo com as previsões expressas do Código de Processo Penal, assinale a afirmativa 
correta. 
 
A) Estão preenchidos os requisitos para decretação da prisão preventiva, pois as ações penais em curso demons-
tram a existência de risco para a ordem pública. 
B) A autoridade policial não poderá arbitrar fiança neste caso, ficando tal medida de responsabilidade do magistrado. 
 
 
 
 
 
 
 
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C) Antes de decidir pela liberdade provisória ou conversão em preventiva, poderá a prisão em flagrante do acusado 
perdurar pelo prazo de 10 dias úteis, ou seja, até o oferecimento da denúncia. 
D) O juiz não poderá converter a prisão em flagrante em preventiva, mas poderá aplicar as demais medidas caute-
lares. 
 
31. (FGV – XX Exame de Ordem) José foi absolvido em 1ª instancia após ser denunciado pela prática de um 
crime de extorsão em face de Marina. O Ministério Público interpôs recurso de apelação, sendo a sentença 
de primeiro grau reformada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina para condenar o réu à pena de 05 
anos, sendo certo que o acórdão transitou em julgado. Sete anos depois da condenação, já tendo cumprido 
integralmente a pena, José vem a falecer. Posteriormente, Caio, filho de José, encontrou um vídeo no qual 
foi gravada uma conversa de José e Marina, onde esta admite que mentiu ao dizer que foi vítima do crime 
pelo qual José foi condenado, mas que a atitude foi tomada por ciúmes. Caio, então, procura o advogado 
da família. 
 
Diante da situação narrada, é correto afirmar que Caio, através de seu advogado, 
 
A) Não poderá apresentar revisão criminal, pois a pena de José já havia sido extinta pelo cumprimento. 
B) Não poderá apresentar revisão criminal, pois o acusado, que é quem teria legitimidade, já é falecido. 
C) Poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Superior Tribunal de Justiça. 
D) Poderá apresentar revisão criminal, sendo competente para julgamento o Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 
 
32. (FGV – XIX Exame de Ordem) Thales foi denunciado pela prática de um crime de apropriação indébita. 
Para oitiva da vítima Marcos, residente em cidade diversa do juízo competente, foi expedida carta precatória, 
sendo todas as partes intimadas dessa expedição. Antes do retorno, foi realizada audiência de instrução e 
julgamento, mas apenas foram ouvidas as testemunhas de acusação João e José, que apresentaram ver-
sões absolutamente discrepantes sobre circunstâncias relevantes, sendo que ambas afirmaram que esta-
vam no local dos fatos. Hélio, padre que escutou a confissão de Thales e tinha conhecimento sobre a dinâ-
mica delitiva, em razão de seu dever de guardar segredo, não foi intimado. Com a concordância das partes, 
a audiência de continuação para oitiva das testemunhas de defesa e interrogatório foi remarcada. 
 
Considerando apenas as informações narradas, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O depoimento de João foi inválido, já que a oitiva do ofendido deve ser realizada antes das demais testemunhas 
e a expedição de carta precatória suspende a instrução criminal. 
B) O juiz poderá fazer a contradita, diante das contradições sobre circunstâncias relevantes nos depoimentos das 
testemunhas. 
C) Hélio está proibido de depor sem autorização da parte interessada, salvo quando não for possível, por outro 
modo, obter a prova do fato. 
D) O advogado do acusado não precisa ser intimado pessoalmente da data designada para audiência a ser realizada 
no juízo deprecado. 
 
33. (FGV – XIX Exame de Ordem) Antônio foi denunciado e condenado pela prática de um crime de roubo 
simples à pena privativa de liberdade de 4 anos de reclusão, a ser cumprido em regime fechado, e 10 dias-
multa. Publicada a sentença no Diário Oficial, o advogado do réu se manteve inerte. Antônio, que estava 
preso, foi intimado pessoalmente, em momento posterior, manifestando interesse em recorrer do regime de 
pena aplicado. Diante disso, 2 dias após a intimação pessoal de Antônio, mas apenas 10 dias após a publi-
cação no Diário Oficial, sua defesa técnica interpôs recurso de apelação. O juiz de primeira instância dene-
gou a apelação, afirmando a intempestividade. 
 
Contra essa decisão, o advogado de Antônio deverá apresentar: 
 
A) Recurso de Agravo. 
B) Carta Testemunhável. 
C) Recurso Ordinário Constitucional. 
D) Recurso em Sentido Estrito. 
 
 
 
 
 
 
 
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34. (FGV – XIX Exame de Ordem) João, no dia 2 de janeiro de 2015, praticouum crime de apropriação indébita 
majorada. Foi, então, denunciado como incurso nas sanções penais do Art. 168, §1º, inciso III, do Código 
Penal. No curso do processo, mas antes de ser proferida sentença condenatória, dispositivos do Código de 
Processo Penal de natureza exclusivamente processual sofrem uma reforma legislativa, de modo que o rito 
a ser seguido no recurso de apelação é modificado. O advogado de João entende que a mudança foi preju-
dicial, pois é possível que haja uma demora no julgamento dos recursos. 
 
Nesse caso, após a sentença condenatória, é correto afirmar que o advogado de João: 
 
A) deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso o princípio da imediata aplicação da 
nova lei. 
B) não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do princípio da irretroatividade da lei prejudicial 
e de o fato ter sido praticado antes da inovação. 
C) não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do princípio da ultratividade da lei. 
D) deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso o princípio da extratividade. 
 
35. (FGV – XIX Exame de Ordem) No dia 18 de março de 2015, Bruce foi indiciado pela prática de um crime 
de roubo majorado que teve como vítima Lourdes, famosa atriz com patrimônio avaliado em R$ 3.000.000,00 
(três milhões de reais). Antes de oferecer denúncia, entendendo que haveria indícios veementes da autoria 
e de que a casa de Bruce havia sido adquirida com os proventos da infração, o Ministério Público requereu, 
em 14 de abril de 2015, o sequestro desse bem imóvel, sendo a medida deferida e concluída a diligência do 
sequestro no dia seguinte. 
 
Em 26 de agosto de 2015, Bruce o procura para, na condição de advogado, confirmar que a casa foi adquirida 
com proventos do crime, mas diz que, até aquela data, não foi denunciado. 
 
Considerando a situação narrada, em relação à medida assecuratória decretada, o advogado de Bruce de-
verá requerer o levantamento do sequestro, pois: 
 
A) a medida assecuratória decretada pelo magistrado foi inadequada, tendo em vista que caberia o arresto. 
B) a ação penal não foi intentada nos 60 dias posteriores à conclusão da diligência. 
C) a medida assecuratória não poderia ter sido decretada antes do oferecimento da denúncia. 
D) o Ministério Público não tinha legitimidade para requerer a medida, pois não havia interesse da Fazenda Pública 
e o ofendido não era pobre. 
 
36. (FGV – XIX Exame de Ordem) Em 16/02/2016, Gisele praticou um crime de lesão corporal culposa simples 
no trânsito, vitimando Maria Clara. Gisele, então, procura seu advogado para saber se faz jus à transação 
penal, esclarecendo que já foi condenada definitivamente por uma vez a pena restritiva de direitos pela 
prática de furto e que já se beneficiou do instituto da transação há 7 anos. 
 
Deverá o advogado esclarecer sobre o benefício que: 
 
A) não cabe oferecimento de proposta de transação penal porque Gisele já possui condenação anterior com trânsito 
em julgado. 
B) não cabe oferecimento de proposta de transação penal porque Gisele já foi beneficiada pela transação em mo-
mento anterior. 
C) poderá ser oferecida proposta de transação penal porque só quem já se beneficiou da transação penal nos 3 
anos anteriores não poderá receber novamente o benefício. 
D) a condenação pela prática de furto e a transação penal obtida há 7 anos não impedem o oferecimento de proposta 
de transação penal. 
 
37. (FGV – XVIII Exame de Ordem) Vinícius, primário e de bons antecedentes e regularmente habilitado, 
dirigia seu veículo em rodovia na qual a velocidade máxima permitida era de 80 km/h. No banco do carona 
estava sua namorada Estefânia. Para testar a potência do automóvel, ele passou a dirigir a 140 km/h, aca-
bando por perder o controle do carro, vindo a cair em um barranco. Devido ao acidente, Estefânia sofreu 
 
 
 
 
 
 
 
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lesão corporal e foi socorrida por policiais rodoviários. No marcador do carro ficou registrada a velocidade 
desenvolvida. Apesar do ferimento sofrido, a vítima afirmou não querer ver o autor processado por tal com-
portamento imprudente. Apresentado o inquérito ao Ministério Público, foi oferecida denúncia contra Viní-
cius pela prática do injusto do Art. 303 da Lei nº 9503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), que prevê a pena 
de 06 meses a 02 anos de detenção e a suspensão ou proibição da permissão ou da habilitação para dirigir 
veículo automotor. Considerando o acima exposto, a defesa de Vinícius deverá requerer: 
 
A) a extinção do processo por não ter o Ministério Público legitimidade para oferecer denúncia, em razão da ausên-
cia de representação da vítima. 
B) a realização de audiência de composição civil. 
C) a realização de audiência para proposta de transação penal. 
D) a suspensão condicional do processo, caso a denúncia seja recebida. 
 
38. (FGV – XVIII Exame de Ordem) Bruna foi presa em flagrante e denunciada pela prática de um crime de 
falsificação de documento público. Na ocasião da prisão, foi apreendida uma mochila que estava dentro do 
veículo de Bruna, sendo que em seu interior existiam algumas joias. Diante da natureza do crime apurado, 
não existe mais interesse na mochila apreendida com as joias para o desenrolar do processo. Cláudia, co-
lega de trabalho de Bruna, requer a restituição desses bens, alegando ser proprietária. Existe, porém, dúvida 
quanto ao direito da reclamante. Considerando as informações narradas na hipótese, é correto afirmar que: 
 
A) a restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial ou pelo juiz, sempre ouvido o Ministério Público. 
B) o pedido de restituição não deverá ser autuado em autos em apartado. 
C) havendo dúvida sobre o verdadeiro dono, não supera da no incidente, o juiz remeterá as partes para o juízo cível, 
ordenando o depósito das coisas. 
D) não caberá produção de provas no incidente de restituição. 
 
39. (FGV – XVIII Exame de Ordem) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cristiano, Luiz e Leonel 
pela prática do crime de associação para o tráfico. Na audiência designada para realização dos interrogató-
rios, Cristiano, preso em outra unidade da Federação, foi interrogado através de videoconferência. Luiz foi 
interrogado na presença física do magistrado e respondeu às perguntas realizadas. Já Leonel optou por 
permanecer em silêncio. Sobre o interrogatório, considerando as informações narradas, assinale a afirma-
tiva correta. 
 
A) O interrogatório judicial, notadamente após o advento da Lei nº 10.792/2003, deve ser interpretado apenas como 
meio de prova e não também como ato de defesa dos acusados. 
B) Luiz, ainda que não impute crime a terceiro, não poderá mentir sobre os fatos a ele imputados, apesar de poder 
permanecer em silêncio. 
C) A defesa técnica de Cristiano não poderá, em hipótese alguma, formular perguntas para o corréu Luiz. 
D) O interrogatório por videoconferência de Cristiano pode ser considerado válido se fundamentado, pelo magis-
trado, no risco concreto de fuga durante o deslocamento. 
 
40. (FGV – XVIII Exame de Ordem) Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lu-
cas dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre 38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-
lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, 
punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário 
interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime 
mencionado, tendo sido o pedido deferido. De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da intercep-
tação deve ser considerada: 
 
A) ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para representar pela medida. 
B) válida, desde quetenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. 
C) ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. 
D) ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO: 
 
27- A 28- B 29- A 30- D 31- D 
32- D 33- D 34- A 35- B 36- D 
37- D 38- C 39- D 40- C

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