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CASO CONCRETO 5 CIVIL II

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CASO CONCRETO 5 
 
Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações de meio e de resultado 
e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, principalmente no que diz respeito ao ônus 
da prova para comprovação da responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema 
importância avaliar o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem previsão 
expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no parágrafo 4º do artigo 14, com a 
seguinte redação: "A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante 
a verificação de culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa do 
profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais liberais no Brasil são 
consideradas como obrigações de meio, ou seja, não há uma garantia do resultado a ser 
alcançado. Contudo, caso o consumidor não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a 
este comprovar a culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como prometer 
o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, assim como o advogado que 
atua no processo não tem o dever de garantir o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma 
pesquisa junto aos Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse 
respeito. 
R= Os Tribunais Superiores, em especial o Superior Tribunal de Justiça, têm firmado 
jurisprudência no sentido de que as obrigações referentes aos advogados e médicos são 
obrigações de meio de uma forma geral, entretanto quanto aos médicos e dentistas, cujo o teor 
for de cunho estético, estas tê m sido consideradas como obrigações de resultado, entretanto 
quando for cunho reparador e estético, ou seja, mistas, a responsabilidade será fracionada, 
cabendo à parte que for considerada como reparadora, será meio, quanto à parte que for 
estética, será de resultado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002): 
a) A escolha cabe sempre ao credor; 
b) Podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor; 
c) Inexequíveis ambas as obrigações, o credor poderá reclamar o valor de ambas; 
d) Tornadas impossíveis as prestações, ainda que inexistente culpa do credor, a obrigação de 
cumpri-las não se extingue; 
e) Em se tratando de prestações anuais, a opção, uma vez feita, é obrigatória para todas as 
prestações.

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