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ESQUELETO ELABORACAO APS CTB PUBLICA (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º/6º semestres
CONTABILIDADE PÚBLICA E GOVERNAMENTAL
ARARAQUARA-SP
2017
	
APS – Atividades Práticas Supervisionadas
Apresentação da Contabilidade Pública da Entidade Cabo Frio - RJ
APS apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplinas do 5º e 6º semestres, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação do Professor Diego Wagner Santos.
ARARAQUARA-SP
2017
“Sonhos determinam o que você quer. Ação determina o que você conquista”. 										
									(Aldo Novak)
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho, primeiramente, as nossas famílias e amigos que sempre nos deram força para que conseguíssemos vencer todos os obstáculos que surgiram até o momento e pudéssemos chegar até aqui, aos professores, que todos os dias nos passam um pouco de seus conhecimentos, especialmente ao professor pela paciência e grande ajuda que nos forneceu para a realização deste projeto.
AGRADECIMENTOS
Antes de tudo, gostaríamos de agradecer a Deus, por nos conceder o dom da vida e por nos dar a oportunidade de realizarmos o trabalho em equipe, a toda nossa família, que sempre nos apoia, aos docentes, que sempre estão dispostos a nos ajudar, e nos motivar nesta caminhada, a todos os integrantes do grupo, que cederam um pouco de seu precioso tempo para realizarmos com qualidade, foco, união e carinho este projeto.
RESUMO
O objetivo deste trabalho é de forma clara e resumida, apresentar a parte da Contabilidade Pública e Governamental do ente Cabo Frio e dar ênfase as demonstrações de Receitas Orçamentárias e Despesas Orçamentárias, e as movimentando, o ente está situada no Estado do Rio de Janeiro. A apresentação também nos traz toda a parte teórica, o que nos ajuda a compreender alguns aspectos e definições sobre alguns temas da contabilidade. Ao decorrer do mesmo projeto, idealizamos algumas situações e fatos do cotidiano de um ente, que devem ser registradas na contabilidade, como a compra e venda de mercadorias, o que nos dá uma visão de como ocorre na contabilidade de todos os entes. Também é possível visualizar ao fim do exercício da mesma, seu balanço patrimonial, suas previsões orçamentarias suas contabilizações. Ao final podemos perceber, e identificar de forma clara e simplificada, como se dá a Contabilidade Pública e Governamental nos entes.
Palavras-chaves: Contabilidade Pública e Governamental
ABSTRACT
The purpose of this paper is to present the Public and Government Accounting part of the Cabo Frio entity and to emphasize the statements of Budget Revenues and Budget Expenditures, and moving them, the entity is located in the State of Rio de Janeiro. The presentation also brings us the completely theoretical part, which helps us to understand some aspects and definitions about some accounting topics. In the course of the same project, we have idealized some situations and facts of the daily life of an entity, which must be registered in the accounting, such as the purchase and sale of goods, which gives us a view of how it occurs in the accounting of all entities. It is also possible to visualize at the end of the fiscal year, its balance sheet, its budget forecasts and its accounting. At the end we can perceive, and identify in a clear and simplified way, how Public and Government Accounting in the entities.
Keywords: Public and Government Accounting
LISTA DE ABREVIATURAS
APS - Atividades Práticas Supervisionadas
LTDA - Sociedade Limitada
EPP - Empresa de Pequeno Porte
CEP - Código de Endereçamento Postal 
CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
DMPL - Demonstrações de Mutação do Patrimônio Liquido
DLPA - Demonstrações dos lucros ou Prejuízos Acumulados
LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real
DFC - Demonstrações dos Fluxos de Caixa
PECLD - Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa
IFRS – Normas Internacionais de Relato Financeiro
IPSAS – Internacional Público Padrões de Contabilidade Setorial
MCASP – Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
PASP – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................................10
1- Informações sobre a entidade estudada................................................................11
1.1 - História...............................................................................................................11
1.2 - Serviços Prestados à Sociedade.......................................................................12
1.3 - Tipo de Administração........................................................................................13
1.4 - Abrangência de Atuação....................................................................................14
1.5 - Outras Informações............................................................................................15
2 - A Contabilidade Pública e Governamental............................................................18
2.1 - Aplicação da Lei 8.666-93 sobre os Órgãos da Administração Pública............18
2.2 - Aplicação da LRF Lei de Responsabilidade Fiscal Sobre Entidades da Administração Pública................................................................................................23
2.3 - Lei 4.320/64........................................................................................................27
2.4 - NBCASP (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público........................................................................................................................35
2.5 - Aplicação da Contabilidade Internacional ao Setor Público...............................37
3- Sistemas da Contabilidade Aplicada ao Setor Público..........................................41
3.1 - Previsão da Receita Corrente............................................................................41
3.2 - Contabilização pela arrecadação de ingresso extra orçamentário....................47
3.3 - Contabilização da fixação da despesa orçamentária.........................................48
3.4 - Arrecadação e recolhimento da receita corrente...............................................50
3.5 - Contabilização do empenho normal...................................................................52
3.6 - Contabilização da liquidação da despesa..........................................................53
3.7 - Contabilização da anulação do empenho normal..............................................55 
3.8 - Contabilização do pagamento da despesa........................................................56
3.9 – Contabilização do pagamento de dispêndio Extra Orçamentário.....................59
4 - Sistemas da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.........................................60
4.1 - Elaboração do Balanço Orçamentário...............................................................60
4.2 - Elaboração do Balanço Patrimonial...................................................................63
4.3 - Elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais...............................64
Conclusão...................................................................................................................66
Referências................................................................................................................67
Anexos/Apêndices......................................................................................................71INTRODUÇÃO
Este trabalho apresentará um estudo sobre Contabilidade no Setor Público, tomando como base para os lançamentos contábeis e orçamentários a Lei Orçamentária Anual (LOA) da Prefeitura Municipal de Cabo Frio, localizada no Estado do Rio de Janeiro.
Os estudos serão pautados nos conceitos das Leis nº 4.320/64, da Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/2.000, e da lei nº 8.666/93 aplicada ao setor público, das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e da Aplicação da Contabilidade Internacional ao Setor Público.
Serão analisadas as Leis em sua essência e a consonância das mesmas com o Órgão Público estudado, por meio de lançamentos de suas Receitas e Despesas, e os desdobramentos necessários para suas realizações.
 INFORMAÇÃO SOBRE A ENTIDADE ESTUDADA
1.1 – HISTÓRIA DE CABO FRIO
Segundo o Wikipédia, Cabo Frio, terra onde teve seus primeiros habitantes índios Tamoios, por volta do ano de 1503, onde foi descoberto por Américo Vespúcio, que por conta da exploração do pau-brasil sofreu muitos ataques piratas franceses e holandeses. Antes de voltar para Portugal construiu ali uma casa de barro coberta com palhas, colocou ali homens para guardar o litoral e cuidar daquela terra.
Ainda segundo o Wikipédia, com o intuito cada vez maior de explorar o sudeste do Brasil, eles tinham Cabo Frio como um dos seus pontos preferidos. No ano de 1556 ocorreu a construção da “Casa da Pedra” na região que hoje é a cidade de São Pedro da Aldeia, a supremacia em governar aumentava cada vez mais com a união entre os índios que ali habitavam na época.
Segundo o site cabufa, no ano de 1575 ocorreu a conhecida “Guerra de Cabo Frio” gerada pelo Governador do Rio de Janeiro, Antônio Salema, que tinha em mente acabar com o domínio dos índios tamoio para assim trazer a supremacia portuguesa à cidade, durante esse ano mais de dez mil índios foram mortos junto com os franceses que os apoiavam, já os que sobreviveram na época se refugiaram para o interior do país ou acabaram se tornando escravos.
De acordo com o portal são Francisco, em 13 de novembro de 1615 foi fundada com o nome de Nossa Senhora da Assunção de Cabo Frio, onde para a segurança do local foi construído o Forte de Santo Inácio no local da “Casa da Pedra” e a partir daí foi criada uma aldeia para abrigar os índios aliados atualmente onde se localiza a cidade de São Pedro da Aldeia.
Ainda de acordo com o mesmo site, teve por início o municio de Cabo Frio como primeiro governador Estevão Gomes, rico fazendeiro e comerciante de escravos, era considerado capaz e corajoso, foi eleito a ocupar o cargo, Estevão tinha como principal função evitar o contrabando e invasões estrangeiras. Com isso construiu o Forte de São Matheus que foi concluído em 1620.
Segundo o Wikipédia, Estevão Gomes na época distribuiu terras que fez com que tivesse início a formação da cidade. A Câmara Municipal foi criada e a cidade passa a ter uma vida política e administrativa.
Ainda de acordo com o Wikipédia, Hoje em dia, Cabo Frio é considerado como um local de atração turísticas, principalmente para os cariocas e mineiros. A inauguração da Ponte Rio-Niterói, em 1973, deu lugar a fase atual de turismo de massa.
O mesmo site nos mostra, que embora a cidade tenha se expandido, até a margem continental da fronteira, onde se estabeleceram loteamentos turísticos e um cinturão de imigrantes pobres, Cabo Frio vem se tornando um município com grandes investimentos federais, estaduais, municipais e até privados, considerada também como um polo universitário com as instalações de escolas de ensino superior, atraiu estudantes da Região dos Lagos.
De acordo com o Wikipédia, Cabo Frio hoje é composto por volta de 216.030 habitantes e aumenta cerca de dez vezes na temporada de verão.
1.2 – SERVIÇOS PRESTADOS A SOCIEDADE
Segundo o Wikipédia, Cabo frio está localizado no estado do rio de janeiro, com uma população de 140.269 mil habitantes (em 2010), é considerada uma cidade com população de médio porte. 
À frente da prefeitura está Marquinho Mendes (PMDB), que assumiu a prefeitura com uma dívida de 650 milhões, afetando o pagamento dos funcionários públicos o que ocasionou greves no início da gestão.
O município encontra se numa situação delicada das contas públicas, como a maioria dos municípios do Brasil porem presta aos seus cidadãos os serviços básicos necessários como educação, saúde, segurança, limpeza e conservação e iluminação pública dentre outros. 
O município conta com toda rede de educação desde a creche ao ensino médio, além de faculdades de nível superior; na rede de saúde conta com 3 hospitais e pontos de atendimento que realizam atendimento do SUS e particular, sendo possível localizar escândalos envolvendo um destes hospitais por venda de bolsas de sangue; no que diz respeito a área de segurança do município o mesmo conta com uma guarda municipal.
Alguns outros serviços prestados pela prefeitura municipal aos seus cidadãos são:
Centro de Atendimento ao Morador de Rua (CAMOR) 
Conselho Tutelar
Corpo de Bombeiros
Defesa Civil
Defensoria Pública
Iluminação Pública
PROCON
Recolhimento de Lixo
Guarda Marítima e Ambiental
Água e Esgoto – PROLAGOS
1.3 – TIPO DE ADMINISTRAÇÃO
Os serviços públicos são de extrema importância para a população, são divididos em Administração Direta e indireta, sendo regidas pela União, estados, municípios ou pelo Ministério Público, em busca de benefícios para a sociedade. Assim como a Administração Indireta, formada pelas Autarquias (atividades típicas do Estado, de forma descentralizada), Fundações Públicas (entidades sem fins lucrativos, constituídas para um fim específico de interesse público), Empresas Públicas (pode ser de atividade econômica ou de prestação de serviços públicos), Sociedades de Economia Mista (colaboração entre o Estado e particulares para a realização de uma finalidade de objetivo econômico), Fundos (recursos destinados ao desenvolvimento ou consolidação de atividades públicas) e entre outros serviços de utilidade pública (como o uso de ônibus e táxi).
Segundo os sites Kekanto e Lista Tudo, no município de Cabo Frio existem serviços que beneficiam a população, na Administração Direta encontramos a Prefeitura, Tribunais, Secretaria Municipal de Educação e Cultura e a Câmara dos Deputados Municipal, fora os que competem ao estado do RJ, a Câmara dos Deputados Estadual. E na Administração Indireta em Cartórios, Correios, Delegacias de Polícia, Telecom e Energia, Fundações Educacionais, Caixa Beneficente, Escolas e Universidades Municipais e Estaduais, Teatro Municipal e o Terminal. 
De acordo com o Portal da Prefeitura de Cabo Frio, no dia 18/08/17, a cidade começou a executar a obra para revitalizar o teatro municipal, que neste ano completou 20 anos desde a sua inauguração, onde foi comemorado com diversas apresentações para o lazer da sociedade. 
Será reformado alguns pontos que desvalorizam o ambiente. No entanto, o secretário de Cultura tem a expectativa de voltar as atividades culturais em breve.
Segundo o mesmo Portal, no dia seguinte (19/08/17) houve uma palestra com a população para revisar os objetivos estabelecidos pelo diretor, visando valorizar o centro de comércio e os serviços públicos da região de Lagos, assim como o transporte coletivo, que vem sendo priorizado para o desenvolvimento da cidade.
Buscam organizar a cidade de uma forma que seja agradável, tomando as decisões que forem cabíveis e planos para utilizar os espaços disponíveis. 
1.4 – ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO
Segundo o site Wikipédia, a região dos lagos, também conhecida como região da costa do sol, com uma área de 2.004.003 Km2, e uma população de 538.650, é a área de abrangência da cidade de Cabo Frio, possuindo além da já citada, as cidades de  Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia e Saquarema.
Ainda segundo o site Wikipédia, Cabo Frio e as demais cidades correspondem a 100 quilômetros de litoral, sendo formadapor inúmeras lagoas, praias, desde aquelas com enseadas ou mar aberto, boas para mergulho. Cabo Frio e Araruama são as cidades maiores em questões territoriais, econômicas e turísticas, sendo no quesito turístico, podemos incluir Arraial do Cabo e Búzios.
No quadro abaixo podemos descrever um pouco melhor esses municípios:
	Município
	Área (km²)
	População em 2010
	PIB 
(R$ 1.000,00) em 2008
	PIB per capita em 2008
	 Araruama
	633,795
	116.418
	1.264.898 mil
	9.188,91
	 Armação dos Búzios
	69,287
	27.538
	1.471.344 mil
	53.115,19
	 Arraial do Cabo
	152,305
	27.770
	328.840 mil
	12.345,71
	 Cabo Frio
	400,693
	186.222
	6.579.881 mil
	36.426,39
	 Iguaba Grande
	53,601
	22.858
	178.111 mil
	8.023,40
	 São Pedro da Aldeia
	339,647
	88.013
	667.164 mil
	8.042,87
	Saquarema
	354,675
	74.221
	724.588 mil
	10.678,78
Quadro 1 – (Abrangência de Cabo Frio)
Segundo o site Wikipédia, Cabo Frio e Araruama, são consideradas como o centro político e urbano da região, tendo o setor aéreo como infraestrutura com maiores quantidades de serviços.
1.5 – OUTRAS INFORMAÇÕES
Segundo o site Wikipédia, Cabo Frio tem evoluído esporadicamente sua capacidade turística, investindo e buscando atrair foco em um evento, que sua principal atração é a incrível queima de fogos, que é comparada com a apresentação que ocorre na praia de Copacabana, assim como a de outros municípios da região, e as respectiva queima de fogos, pode ser vista de Rio das Ostras, formando um lindo arco desenhado pelo litoral fluminense. 
Figura 1 – Panorama de Cabo Frio
Segundo Wikipédia também, Cabo Frio tem um plano curioso existente chamado como cartão dignidade, nele se paga apenas 50 centavos, nas passagens de ônibus de linhas que fazem o trecho municipal. Cabo Frio também ostenta o melhor estádio de futebol da região, batizado como estádio municipal Alair Correa, "O Correão", que foi inaugurado pelo prefeito Alair Corrêa. Cabo Frio também tem outro ponto turístico imperdível, que é o canal de Itajurú e a famosa rua dos biquínis, que hoje em dia é um grande shopping praticamente em céu aberto, com diversas lojas de roupa de praia com preços excelentes para comercialização e varejo.
Já segundo o site cabofriocidade, a cultura na cidade também é bem explorada, existe o Museu e Casa de Cultura instalados no mesmo prédio, sendo ele o prédio José de Dome aonde já foi orfanato, devido a grande frequência em que crianças eram abandonadas. Esse prédio também serviu como abrigo durante a Segunda Guerra Mundial.
Ainda segundo o site cabofriocidade, esse prédio foi construído em 1837, aonde foi batizado como latino Charitas (pronuncia-se "Cáritas") ou Casa de Caridade, aonde é hoje, um espaço com atividades culturais permanentes, promovendo oficinas, seminários e cursos durante todo o ano, além de apresentar espetáculos de teatro, música e dança. Nele se encontra também, a exposição permanente, da obra do artista plástico José de Dome, que viveu longo período em Cabo Frio. Ainda sobre a cultura, na cidade encontra-se à Biblioteca Pública Municipal Prof. Walter Nogueira, Casa 500 Anos de História de Cabo Frio, Casa-Ateliê Carlos Scliar, Centro Cultural Anderson Gigabyte, Espaço Cultural de Cabo Frio, Morada do Samba, Museu de Arte Religiosa Tradicional, Museu do Surf, Sala Chico Tabibuia e o Teatro Municipal de Cabo Frio sendo seus pontos culturais.
Segundo o site cabofriocidade, outras das grandes atrações só que agora no setor turístico, são suas praias, umas das mais belas do Rio de Janeiro e do país. Umas das mais visitadas, a Praia do Forte, possui uma beleza inigualável, apresentando suas areias brancas e suas águas cristalinas, além de ter também o Forte de São Mateus do Cabo Frio, um monumento histórico, que, no período da colonização portuguesa, defendeu a costa da região de invasões estrangeiras e de piratas. As outras praias de Cabo Frio são: Praia do Peró, Praia das Dunas, Praia do Foguete, Praia Brava e Ilha do Japonês.
Segundo o site Wikipédia, em Cabo Frio existe reservas arqueológicas, sendo elas: Sambaqui do Forte, Dunas Brancas e Boca da Barra, sendo a última citada um local de suma importância, pois o local aonde tudo começou foi ali, com o desembarque e estabelecimento dos 24 cristões deixado por Américo Vespúcio em 1.503.
Segundo o mesmo site anterior, Cabo Frio tem como demografia de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010), residia 90.831 homens (48,7%), e 95.396 mulheres (51,3%), tendo como Etnias de acordo com o IBGE, o município é formado por 88.701 brancos, 72.561 pardos, 23.555 pretos, 1.109 amarelos, e 301 indígenas:
Brancos - 47,7%
Pardos - 39%
Pretos - 12,6%
Amarelos - 0,6%
Indígenas - 0,1%
Segundo o Wikipédia, sua religiosidade de acordo com o IBGE, o município é formado por 78.061 evangélicos, 64.006 católicos, 32.894 pessoas sem religião (incluindo ateus, e agnósticos), 6.539 espíritas, e 6.413 pessoas que professavam outras religiões, tais como judaísmo, budismo, islamismo, esoterismo, e neopaganismo: 
Evangélicos - 41,7%
Católicos Apostólicos Romanos - 34,3%
Pessoas sem religião (incluindo ateus, e agnósticos) - 17,6%
Espíritas - 3,5%
Outras religiões - 3,4%
2 – A CONTABILIDADE PUBLICA E GOVERNAMENTAL
2.1 - APLICAÇÃO DA LEI 8.666-93 SOBRE OS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Segundo o site ambitojuridico, nos dias de hoje podemos observar com clareza a necessidade de aquisição de bens e serviços e para isso foi instituído aos órgãos públicos a necessidade de ser feita licitações para abordarem em diferentes empresas e alguns critérios para a aceitação da mesma iremos abordar a seguir alguns critérios e algumas normas conforme a Lei 8666/93.
Conceitos básicos.
Conceito de contrato: contrato é todo e qualquer ajuste entre os órgãos ou entidades Públicos e Particulares, em que ambos através de um acordo estipulam as suas obrigações.
Conceito de Licitação: Licitação é o processo administrativo elaborado para contratação através de uma seleção da melhor proposta elaborada pelo setor público que deve se seguir alguns princípios básicos para a elaboração da mesma como o Princípio da Legalidade, igualdade, moralidade e publicidade.
Observação: A licitação é dívida em seis modalidades distintas sendo essas: Concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão.
O site ambitojuridico nos diz que, esta lei foi elaborada com o intuito de estabelecer normas gerais sobre licitações e contratos administrativos ligados a: obras, serviços, publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e também os municípios.
Segundo o site planalto, estão estas sujeitas as normas desta lei não somente os órgãos da administração direta, mas também: os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista entre outras entidades que tem ligação direta ou indiretamente com a União o Estado o Distrito e o Município. Os serviços citados acima no Art. 1° quando são contratadas com terceiros serão precedidas de licitação como está prevista nesta lei.
Segundo o texto disponível em ambitojuridico, a licitação será destinada a garantir observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção das empresas que proporcionara mais vantagens para a Administração e também a todo o evento financeiro, porém não se pode levar somente o custo mais baixo, mas também a qualidade do serviço e a proposta do contratante. (Pois se o mesmo não cumprir com o que foi acordado poderá sofrer sanções).
Ainda de acordo com a mesma fonte, pode-se ressaltar-se que a Administração Pública deverá estar sempre acompanhando e fiscalizando todo o processo de licitação zelando pela legalidade, regularidade e sigilo das propostas, não se restringe ao órgão ou instituição licitante, aplicando-se também aos órgãos de controle da Administração Pública (corregedorias, controladorias e tribunais de contas bem como aos órgãos do ministérioPúblico e qualquer administrado).	
De acordo com o site planalto, uma observação relevante é que a licitação precisa ser julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório.
Segundo o site planalto, é vedado aos agentes públicos:
I – Admitir nos atos de convocação do licitante, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo principalmente nas sociedades cooperativas.
II – Estabelecer tratamento de maneira diferenciada de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outras, entre as empresas brasileiras e estrangeiras, até mesmo por conta da moeda na questão do pagamento, mesmo que tenha envolvimento com financiamentos de agências internacionais, Conforme Art. 3° desta lei.
Segundo o mesmo site, é permitido também que estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicilio dos licitantes. Quando ocorre empate entre empresas que estão participando da licitação tem como critério de desempate a preferência aos bens e aos serviços. A licitação deve ser exposta e acessível para o público desde o momento da proposta até a abertura da licitação.
Durante o período de licitação poderá ser estabelecida uma preferência para:
I - Produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras;
II – Os bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.
De acordo com o site planalto, a preferência citada no Parágrafo 5° será elaborada com base em estudos revistos periodicamente, com prazo menor que 5 anos com algumas considerações ressaltadas:
I – A geração de emprego e renda que a empresa estará solicitando a população;
II - A arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais e o desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País;
IV – Os custo adicionais aos produtos e serviços;
V - Nas revisões, análise retrospectiva de resultados.
Ainda de acordo com a fonte, será estabelecida uma margem de preferência a mais para as empresas que em relação os produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e inovação tecnológica no País.
O site planalto nos mostra, que as margens de preferência por produto, serviço, grupo de produtos ou grupo de serviços, a que se referem os §§ 5o e 7o, serão estabelecidas pelo Poder Executivo federal, não podendo a soma delas ultrapassar o montante de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o preço dos produtos manufaturados e serviços estrangeiros.
De acordo com a mesma fonte, todas as empresas que participarem da licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento (desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos). Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, esfera da Administração Pública. Conforme o Art. 5o-A. As empresas de pequeno porte e as microempresas devem ter um tratamento diferenciado no momento da licitação conforme previsto na lei complementar n° 147/2014.
Conforme a Lei 8666/93 é tratada como:
I - Obra – tudo aquilo que estará ligado a construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, podendo ser realizada de maneira direta ou indireta.
II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;
III - Compra - toda aquisição de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;
IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;
V - Obras, serviços E compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;
VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;
VII - Execução direta - feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;
VIII - Execução indireta - o órgão ou entidade contrata com terceiros.
Segundo o site do planalto, o Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, da seguinte maneira:
I – através De um projeto básico;
II – Um projeto executivo;
III – e uma execução das obras e serviços.
Ainda de acordo com o site planalto, toda a parte executiva precisará de uma conclusão e uma aprovação desde que os mesmos sejam autorizados pela Administração.
As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I - Houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
II - Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários;
III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
IV - O produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
De acordo com o site planalto, é de grande importância incluir na licitação a fonte de onde estará os recursos financeiros para a execução do projeto proposto.
Ainda de acordo com o site, é vedada conter no momento da licitação a inclusão de fornecimento de materiais e serviços que não correspondam com as previsões reais do projeto básico ou executivo ou seja a empresa participante da licitação precisa de uma seriedade e ser realista no seu projeto desde a fonte de recursos para a execução até o termino da mesma. Também é vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado no ato convocatório.
Segundo o site planalto, a infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
De acordo com a mesma fonte, não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.
Segundo o site planalto.gov, qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitativos das obras e preços unitários de determinada obra executada.
De acordo com o mesmo, a execução das obras e dos serviços devem ser programadas sempre e ter uma previsão quase que exata dos seus custos que serão necessários para a execução da obra ou do serviço até o prazo determinado em acordo com o órgão contratante.
O mesmo site nos diz, que não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários:
I - O autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
II - Empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente,acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;
III - servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.
É proibido a liberação para a execução de obra ou até mesmo de serviço a empresa que não corresponde aos princípios básicos como a fonte de onde irá extrair o dinheiro para concluir com o determinado.
2.2 - Aplicação da LRF Lei de Responsabilidade Fiscal Sobre Entidades da Administração Pública
Segundo o Wikipédia, a lei complementar Nº101 atualmente chamada de lei de responsabilidade fiscal tem como principal objetivo estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal criação de regras e punições aos maus administradores públicos.
Ainda de acordo com o Wikipédia, foi sancionada em 4 de maio de 2000 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso é de iniciativa do poder executivo e tenta impor o controle dos gastos públicos da união, estados, municípios e o distrito federal, através do atrelamento dos gastos as receitas, sua justificativa de criação foi a de que agentes públicos como prefeitos, governadores e presidentes costumavam realizar grandes obras apenas no último mandato de governo o que acabava por deixar grandes buracos nas contas públicas para a administração futura.
Ainda segundo o Wikipédia, a mesma lei promoveu a transparência nos gastos públicos, ao obrigar que as contas sejam apresentadas ao tribunal de contas da união, estados ou dos municípios. Tais órgãos podem aprovar ou reprovar as contas de suas respectivas esferas; no caso de reprovação da conta o poder executivo em questão o mesmo sofrera a instauração de inquérito para investigação o que pode acarretar multas ou mesmo a proibição de disputar novas eleições.
De acordo com o mesmo site, a lei de responsabilidade foi responsável por inovar a contabilidade pública assim como a execução do orçamento, pois introduziu limites de gastos assim como para contingenciamentos e limitações de empenhos; a mesma lei ainda estabelece que as metas fiscais sejam trienais o que facilitou o planejamento das receitas e despesas, pois é possível corrigir diversidades que acabam por ocorrer no meio do caminho.
Ainda de acordo com o Wikipédia, a mesma lei provocou mudanças substanciais na maneira como os chefes de poder conduzem a gestão financeira dos diferentes níveis de poder. De acordo com as informações, atualmente os dirigentes do poder executivo são obrigados a planejar o que será executado por sua administração controlando os custos e cumprindo o cronograma.
A lei besta baseada nos seguintes pontos.
Ação planejada e transparente;
Prevenção de riscos e correção de desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas;
Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas;
Obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito.
De acordo com a cartilha do ministério público, entre os princípios estabelecidos com a LRF os mais relevantes são:
O limite para o gasto com pessoal.
Limites para o endividamento público.
Mecanismos de compensação para despesas de caráter permanente.
Mecanismo para controle das finanças públicas em anos de eleição.
Ainda de acordo com a mesma cartilha, com esses princípios a LRF permite que ocorra no Brasil um ajuste permanente das contas públicas o que fortalece a situação financeira dos entes da federação o que por sua vez possibilita o aumento da disponibilidade de recursos para programas de desenvolvimento social e econômico.
A cartilha nos mostra, que o processo de planejamento começa com a elaboração da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), elaborada anualmente a mesma estabelece regras gerais para a elaboração do orçamento do exercício seguinte.
Nela são avaliados alguns pontos como 
As metas anuais, em valores correntes
A avaliação do cumprimento das metas do ano anterior;
A evolução do patrimônio líquido
Estimativa e compensação da renúncia fiscal e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
De acordo com o mesmo, só após é criada a LOA (Lei Orçamentária Anual), que respeita as diretrizes e prioridades estabelecidas na LDO assim como os limites e parâmetros estabelecidos na Lei de responsabilidade fiscal
A cartilha nos diz, que a Lei orçamentária anual, deve conter em seus anexos o demonstrativo da compatibilização do orçamento com os objetivos e metas definidos no Anexo de Metas Fiscais da LDO; na mesma lei deve ficar definido as reservas de contingência, como percentual da receita corrente liquida para atender gastos como uma possível calamidade pública. Com tudo isso a LRF pretende fortalecer o planejamento assim como servir de representação do compromisso com a sociedade.
Pontos importantes da Lei de Responsabilidade Fiscal:
Receitas, cabe ao estado prever e efetivamente arrecadar todos os tributos de sua competência constitucional. Isto significa que cada esfera de governo deverá explorar adequadamente a sua base tributária.
Renúncia fiscal, ou seja, a anistia, a remissão, o crédito presumido, a isenção em caráter não geral, a alteração de alíquota de algum tributo ou a modificação da base de cálculo, que tenha como impacto a diminuição da receita pública - deverá estar acompanhada de estimativa de impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois exercícios seguintes.
Despesas com Pessoal, podemos considerar despesa com pessoal o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas; a seguir estão detalhados os percentuais:
Na união:
Nos estados:
Nos Municípios:
Ainda de acordo com a cartilha do ministério público, a LRF busca a transparência na gestão fiscal que é um dos elementos fundamentais para a manutenção do equilíbrio das contas públicas, pois a transparência na gestão fiscal é o principal instrumento para o controle social. 
Ainda de acordo com o mesmo documento, a LRF estabelece algumas sanções para os indivíduos que não cumprirem as normas do nela estabelecida. Algumas das sanções estabelecidas estão 
Suspensão das transferências voluntárias para aquele governo que não instituir, prever e arrecadar impostos de sua competência;
No caso de limites de despesas com pessoal, se as regras da LRF não forem cumpridas e enquanto não for feito o ajuste, ou se houver excesso do primeiro quadrimestre do último ano de mandato, ficam suspensas:
Contratação de operações de crédito, exceto para refinanciamento da dívida e redução de despesas com pessoal.
O texto ainda nos diz que, além das sanções institucionais, há as sanções pessoais, previstas em projeto de lei ordinária chamada de Lei de Crimes de Responsabilidade Fiscal, que prevê aos chefes do poder executivo a possibilidade de serem responsabilizados pessoalmente e punidos com a perda de cargo, inabilitação do exercício de emprego público, prisão e multa.
2.3 - LEI 4.320/64
Segundo ao site Wikipédia, a lei 4.320/64, referente a Contabilidade Aplicada ao Setor Público, representa o processo de gerar as informações para a sociedade, assim como os Princípios Fundamentais e as normas contábeis, ambos direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público. 
Ainda de acordo com o site, seu objetivo é fornecer à população as informações sobre os resultados obtidos e as relações orçamentárias, econômicas, financeiras e físicas do patrimônio da entidade do setor público e suas devidas mutações, com apoio ao processo de tomada de decisão, as prestações de contas e o suporte necessário para o controle social.
O mesmo site, afirma que “as Entidades Públicas são órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suasatividades”. Também se assemelham as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditícias, de órgãos públicos. No Brasil o principal dispositivo legal é a Lei 4.320/64, que decreta as normas para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, pois está vinculada com a gestão dos recursos públicos e ganhou visibilidade com a Lei 101/00, referente a Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF).
O Wikipédia nos explica que, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público é organizada de uma forma que atenda ao sistema de informações, cujos subsistemas, oferecem produtos diferentes para a comunidade, obtendo como produto final a informação sobre no patrimônio público, sendo o seu sistema contábil formado pelo
Orçamentário, registra e informa os fatos relacionados ao que foi planejado e à execução orçamentária. 
Financeiro, evidencia os ingressos e desembolsos, assim como as disponibilidades no início e final do período.
Patrimonial, processa as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público, custos, informa os gastos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública.
Compensação, demonstra a gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, tendo como exemplo aqueles com funções de controle.
O site ainda conclui dizendo que, dentro desses subsistemas contábeis possuem outras informações que auxilia a administração pública, sendo eles o desempenho da unidade contábil no cumprimento da sua missão, avaliações dos resultados obtidos na execução dos programas referente à economicidade, à eficiência, à efetividade, dos objetivos estabelecidos e dos riscos de imprevistos.
Segundo o site Wikipédia, é assegurada que o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) busca a elaboração e execução do orçamento, além de contribuir para resgatar o objeto da contabilidade como ciência, que é o patrimônio. Portanto, poderá atender as informações dos usuários, facilitando as análises de demonstrações contábeis para os padrões internacionais, com enfoque orçamentário e patrimonial, com base em um Plano de Contas Nacional. 
Segundo o mesmo site, o MCASP tem como meta padronizar os conceitos, as regras e os procedimentos relativos às demonstrações contábeis do setor público observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, permitindo mostrar a consolidação das contas públicas em nível nacional conforme a conduta do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).
De acordo com a Lei 4.320/1.964, art. 101, as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo de aplicação da Contabilidade do Setor Público, exigidas são:
a) Balanço Patrimonial (BP);
b) Balanço Orçamentário (BO);
c) Balanço Financeiro (BF);
d) Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);
f) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL); e
g) Demonstração do Resultado Econômico (DRE).
A mesma fonte nos diz que, devem ser divulgadas as demonstrações contábeis consolidadas, onde devem compor a Prestação de Contas Anual de Governo, que recebe um parecer prévio pelo Tribunal de Contas competente, ou pelas Demonstrações Contábeis Não-Consolidadas, que devem conceber a tomada ou prestação de contas anual dos administradores públicos.
Segundo o artigo 105 da mesma lei, o Balanço Patrimonial demonstrará: · I - O Ativo Financeiro
· II - O Ativo Permanente · III - O Passivo Financeiro
· IV - O Passivo Permanente
· V - O saldo patrimonial
· VI - As Contas de Compensação
Segundo a lei 4.320/64 podemos notar que a Contabilidade Pública é muito importante para tomar decisões voltadas para o público. A administração conhecendo a população, fica fácil proporcionar maior qualidade para os mesmos, executando projetos de melhorias, novos serviços de utilidade pública, entre outros, sendo assim, ficará pratico elaborar os relatórios contábeis referentes aos atos ocorridos para benefício da sociedade. Sendo assim, a Contabilidade Aplicada ao Setor Público demonstra através do site do município o confronto entre as receitas e despesas para que as pessoas possam ver de forma transparente todas as ações que o município exerceu no período, os orçamentos, balanço patrimonial e principalmente os projetos governamentais que irão ser implantados visando o benefício da população.
Segundo o Wikipédia, CASP (Contabilidade Aplicada ao Setor Público) tem um enfoque maior nas entidades públicas. Antes visava o orçamento público. Com a atualização das normas o foco com as normas internacionais o centro para alcançar os objetivos, passou a ser o patrimônio público.
Ainda de acordo com o Wikipédia, A contabilidade aplicada ao setor público ajuda o administrador para que tome as devidas providências. Também visa compreender como são passadas as informações para que possam selecionar as que forem necessárias à tomada de decisões para as relações contábeis recebidas.
Sendo assim o Wikipédia, nos mostra que é preciso entender o papel da contabilidade pública e como ajuda o administrador público na proporção e limites dos poderes inerentes à gestão das entidades estatais, de acordo com as decisões.
De acordo com Piscitelli e Timbó, as pessoas jurídicas de direito público referentes a Administração Direta, e autarquias, fundações públicas e empresas públicas, quando utilizado o orçamento público, passa atuar no campo do setor público.
Segundo Feijó e Ribeiro, o plano de contas possibilita fazer um controle dos princípios de uma entidade, podendo demonstrar a sua situação orçamentária, financeira, patrimonial e econômica.
O documento do site CRCCRS, nos diz que com a mudança do plano de contas passou a conter oito classes, sendo elas o ativo, passivo, variação patrimonial diminutiva, variação patrimonial aumentativa, controles da aprovação do planejamento e orçamento, controles da execução do planejamento e orçamento, controles devedores e controles credores. Organizadas de acordo com as informações contidas, portanto a estruturação permite que as contas sejam exigidas nacionalmente. O principal objetivo do plano de contas é consolidar a nível nacional as contas públicas e atender às exigências dos agentes externos. 
Segundo o site do CRCCRS, o plano de contas é uma estrutura básica que eventualmente padroniza procedimentos contábeis, além de ser formado por um conjunto de contas pré-estabelecido. Com o objetivo de atender, de maneira única e organizada aos registros dos atos e fatos da Administração Pública. As demonstrações contábeis refletem as informações disponíveis ao sistema contábil dos órgãos da administração pública. Mas, no entanto, as demonstrações contábeis tiveram que ser corrigidas, assim como o Balanço Patrimonial, sendo incluído também as Demonstrações dos Fluxos de Caixa. No entanto a função de fornecer as devidas informações contábeis continuou a mesma.
Segundo o mesmo site, o Balanço Orçamentário é composto pelos quadros das execuções dos restos a pagar não processados e dos restos a pagar processados. Além de demonstrar as receitas de acordo com sua categoria econômica e origem e as despesas pela categoria econômica e também pelo grupo de natureza das despesas.
Ainda segundo o mesmo site, para Silva do CRCCRS, o superávit ocorre quando há diferença no orçamentário, sendo as receitas maior que as despesas orçamentárias, já o déficit orçamentário, as despesas orçamentárias são superiores que as receitas. A análise do Balanço Orçamentário fornece informações além da execução orçamentária para atingir as metas fiscais primárias, nominais e montante da dívida consolidada líquida.
Conforme leciona Kohama, o Balanço Orçamentário pode ser como um quadro de contabilidade com duas seções, em que se distribuem as receitas e despesas previstas e fixadas no orçamento, confronta-se ambas e obtém os resultados, podendo ser um déficit ou superávit.
Segundo a mesma fonte, o art. 103, da Lei 4.320/64, define que o BalançoFinanceiro demonstrará as receitas e despesas orçamentárias, os recebimentos e pagamentos extra orçamentários, os saldos em espécie do exercício anterior, aqueles que serão transferidos para o próximo exercício e as transferências financeiras recebidas e concedidas são demonstrados pelo Balanço Financeiro.
Segundo o site CRCCRS, para Kohama, o Balanço Financeiro é um quadro com duas repartições, das receitas e das despesas, onde distribuem as entradas e as saídas, demonstrando-se as operações de tesouraria e de dívida pública, igualando-se com as duas somas de Caixa, o inicial e o existente.
Segundo o mesmo site, conforme o texto, “a Demonstração das Variações Patrimoniais demonstra as variações quantitativas, qualitativas e o resultado patrimonial decorrentes da execução orçamentária”. As variações quantitativas aumentam ou diminuem o patrimônio da entidade, já as qualitativas não mudam o patrimônio líquido, mas mudam a composição dos elementos patrimoniais. Para apurar o resultado patrimonial será necessário fazer a diferença das variações quantitativas aumentativas com as diminutivas.
Conforme Silva, o resultado patrimonial é o indicador de gestão, sendo também um modo de análise das metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, com foco na evolução do patrimônio líquido do período. A Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP) equipara-se a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), pois é utilizada para medir o desempenho em termos de lucro ou prejuízo.
Ainda de acordo com a mesma fonte, o texto, “a DVP serve como base para verificar o quanto o serviço público ofertado influenciou quantitativamente nos elementos patrimoniais da entidade e permite, também, a análise do desempenho das entidades públicas”. Portanto evidencia todas as variações da execução do que foi orçado, independente se afetam ou não o patrimônio líquido.
Segundo o mesmo site, as Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC) projeta os fluxos de caixa futuros e analisa as eventuais mudanças na capacidade de conservação dos financiamentos dos serviços públicos.
Segundo o site CRCCRS, Quintana diz que a DFC é realizada através do método direto ou indireto, tendo que demonstrar todas as movimentações que ocorreram nas contas de Caixa e Equivalentes de Caixa nos fluxos das operações, dos investimentos e dos financiamentos da entidade.
O site CRCCRS, nos mostra que a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) irá demonstrar o patrimônio líquido da instituição, com os ajustes do exercício passado, transações de capital com sócios, variação patrimonial, destino dos resultados, entre outras funções. As únicas empresas que podem elaborar a DMPL são as empresas estatais dependentes e os entes que as incorporam.
O mesmo site nos mostra, que Silva aponta a riqueza de uma organização é feita através das variações do patrimônio líquido. A DMPL é composta pelas seguintes contas: Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Resultados Acumulados. A DMPL não é obrigatória para todos os entes governamentais, apenas as empresas estatais dependentes e os entes que as compõem.
Segundo o site CRCCRS, A Lei Complementar 101/2000, Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF), o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal são instrumentos de transparência da gestão fiscal e que devem ser amplamente divulgados, inclusive em meios eletrônicos. A LRF tenta controlar os gastos da União, estados, Distrito Federal e municípios, estando condicionada à arrecadação de tributos. Medida justificada pelo costume da política brasileira, de promoverem obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. Era comum a prática de tomada de empréstimos em instituições financeiras estatais pelo seu ente controlador. A LRF promove a transparência dos gastos públicos.
De acordo com o mesmo site, a fonte, o art. 52 o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) engloba todos os Poderes e também o Ministério Público, sendo obrigado a publicação em até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, sendo assim, de acordo com o texto, é constituído pelo:
• balanço orçamentário especificando, por categoria econômica, as receitas por fontes e as despesas por grupo de natureza;
• demonstrativos da execução das receitas por categoria econômica fonte, das despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa e, das destas por função e subfunção.
Conforme o art. 53, os seguintes demonstrativos acompanharão o Relatório Resumido:
• apuração da receita corrente líquida;
• receitas e despesas previdenciárias;
• resultados nominal e primário;
• despesas com juros;
• Restos a Pagar, detalhados por Poder e órgão.
Integrando o relatório do último bimestre de cada exercício os demonstrativos:
• do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o § 3 o do art. 32;
• das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos
• da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.
Segundo o site CRCCRS, é possível observar que este relatório se constitui em um único relatório que consolida as informações do Poder Executivo e da Câmara Municipal. O RREO deverá ainda demonstrar as justificativas para limitação de empenho e do insucesso de receitas. Neste caso deve mostrar as medidas de combate à sonegação e o desvio fiscal adotadas e a adotar, além das ações de fiscalização e cobrança.
Contudo o site CRCCRS, nos mostra o Relatório de Gestão Fiscal é emitido e assinado pelos titulares dos Poderes e os respectivos órgãos das três esferas de governo (federal, estadual e municipal, além das autoridades que são responsáveis pela administração financeira e controle interno.
De acordo com o texto, o art. 55 da LRF, irá compor o relatório de gestão fiscal do Comparativo com os limites de que a lei trata dos seguintes montantes:
Despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
Dívidas consolidada e mobiliária;
Concessão de garantias;
Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
Despesas de que trata o inciso II do art. 4o;
Indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;
Demonstrativos, no último quadrimestre:
Do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;
Da inscrição em Restos a Pagar;
Do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.
O texto nos mostra que o relatório mostra a situação dos Poderes quanto ao cumprimento dos limites estabelecidos pela LRF, indicando, principalmente, as medidas corretivas adotadas ou a adotar. Assim podemos notar, o RREO e o RGF são obrigados a serem divulgados pelas entidades públicas, as informações, junto com as demonstrações contábeis, permitem que o administrador analise a situação do ambiente, podendo traçar estratégias para tomar as devidas decisões.
Segundo CRCCRS, para Chiavenato, as decisões que os gestores tomam sobre os objetivos presentes e futuros de uma instituição é o motivo da causa do sucesso ou fracasso. Portanto, a decisão é uma escolha que deve ser analisada, de acordo com as alternativas disponíveis, sendo assim, possui os seguintes elementos: tomador de decisão, objetivos, preferências, estratégia, situação e resultado.
Se acordo com a mesma fonte, já para Ulbra, todas as nossas escolhas fazem parte de nossa vida, assim como nas empresas que sempre há a necessidade do administrador tomar decisões, através dos relatórios contábeis, com o intuito de garantir o sucesso.
Segundo o site CRCCRS, Oliveira, destaca que as decisões são tomadas em condições de risco ou incertezas. As condições de certeza ocorrem quando, depois de algumas experiências passadas, o gestor sabe o que irá acontecer depois de um certo período e como lidar com a situação, com fixados no que foi planejado.
O site nos mostra que, assim,o administrador público precisa dispor de dados fidedignos, que sejam emitidos por pessoas de confiança. E o contador público tem que tomar as devidas decisões para que as informações fornecidas por ele sejam de suporte para a elaboração de estratégias e adoção de diversas medidas, para garantir condições de certeza, dessa forma, o seu trabalho e o papel da contabilidade aplicada ao setor público são de suma importância para o sucesso de uma boa administração.
2.4 - NBCASP (Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público)
Segundo o site Wikipédia, a necessidade das Normas Brasileiras de Contabilidade surgiu para que a contabilidade pública, também conhecida como contabilidade governamental, seja responsável por controlar e gerenciar os fenômenos contábeis decorrentes de empresas do setor público, e também de empresas que gerenciem recursos públicos. Ao contrário da contabilidade societária, que se baseia na lei 6404/76, a contabilidade pública se baseia na lei 4320/64. 
O site Portal Contabilidade, nos traz que, visando a transparência no empreendimento do dinheiro público, a contabilidade pública tem como seu principal objetivo, o balanço dos resultados, e o empreendimento nas receitas e despesas, ou seja, a transparência na gestão, ao contrário da contabilidade comercial, que tem sua atenção no lucro e patrimônio. 
Segundo o site Contas CNT, a prestação de contas e o controle social são funções da contabilidade aplicada ao setor público, mostrando aos usuários os resultados alcançados, e toda a transparência em relação a administração pública, seja ela municipal, estadual ou federal.
De acordo com o site Portal CFC, classificamos as normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público da seguinte forma:
A segui estão algumas normas e seus conceitos:
NBC T 16.1 – Conceituação, objeto e campo de aplicação: Essa norma demanda o espaço de atuação onde o profissional de contabilidade voltada ao setor público deverá atuar, como também trazer a transparência no fluxo de recursos públicos e seus patrimônios.
NBC T 16.2 – Patrimônio e sistemas contábeis: Essa norma vem classificar o conceito de patrimônio público, como também sua estrutura no sistema de informação contábil.
NBC T 16.3 – Planejamento e seus instrumentos sob o enfoque contábil: Essa norma controla todos os planejamentos contábeis desenvolvidos, assim como sua análise e gestão.
NBC T 16.4 – Transações do setor público: Essa norma vem controlar todas as alterações e transações voltadas ao setor público, bem como seus registros contábeis.
NBC T 16.5 – Registro contábil: Essa norma vem administrar os registros contábeis que afetam o patrimônio público, trazendo critérios como compreensão, comparação, imparcialidade, dentre outros.
NBC T 16.6 – Demonstrações contábeis: Essa norma vem estabelecer as transações a serem demonstradas, assim como sua transparência e divulgação.
NBC T 16.7 –Consolidação das demonstrações contábeis: Em relação as demonstrações contábeis voltadas ao setor público, esta norma vem trazer seus conceitos, procedimentos e abrangência.
NBC T 16.8 – Controle interno: O controle interno que essa norma vem trazer, refere-se à minimização de riscos em relação aos registros contábeis, bem como garantir a efetividade que a administração pública necessita para alcançar seus objetivos.
NBC T 16.9 – Depreciação, amortização e exaustão – Como seu próprio nome já diz, essa norma vem trazer o controle dos registros contábeis voltados ás demonstrações referentes a depreciação, amortização e exaustão dos bens públicos.
NBC T 16.10 – Avaliação e mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público – Essa norma traz os procedimentos e controles para a avaliação de ativos e passivos do setor público.
NBC T 16.11 – Sistema de informação de custos do setor público–Essa norma vem mensurar e evidenciar as regras básicas para objetivar os custos do setor público.
2.5 - Aplicação da Contabilidade Internacional ao Setor Público
Segundo o sitecontabil, depois de um período de adaptação da iniciativa privada às Normas Internacionais de Contabilidade (em inglês, International Financial Reporting Standards - IFRS), os estados e municípios brasileiros entraram em conformidade com o modelo aplicado ao setor público, chamado de International Public Sector Accounting Standards (Ipsas). O governo federal iniciou, em 2013, o projeto de adequar as demonstrações contábeis aos padrões internacionais à partir da implantação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (Pcasp) em estados e municípios, tendo objetivo de instituir um instrumento de orientação comum aos gestores nos três níveis de governo, mediante consolidação, em um só documento - o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Mcasp) - de conceitos, regras e procedimentos de reconhecimento e apropriação das receitas e despesas orçamentárias sob os enfoques orçamentário e patrimonial. A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) representa o marco da convergência do setor público brasileiro às normas internacionais de contabilidade aplicadas ao setor público.
	Segundo o sitecontabil, a preocupação em adotar padrões internacionais na demonstração de informações contábeis começou em 2000. O objetivo era tornar o ambiente de negócios mundial mais seguro e transparente com o estabelecimento de uma espécie de “linguagem universal nos números”, tendo em vista a conversão das rotinas de empresas privadas brasileiras às normas internacionais (IFRS), aonde teve início em 2007 e foi dada como atingida em 2010. Esse movimento colocou o Brasil na lista de 83 países pesquisados pela Fipecafi que estão em conformidade com as regras compiladas pelo International Accounting Standards Board (Iasb).
	Segundo o blog linomartins, IPSAS são as normas internacionais, em níveis globais, de alta qualidade para a preparação de demonstrações contábeis por entidades do Setor Público. Para ser utilizada no setor público brasileiro, teve que ter a tradução dessas Normas para o português, e esse trabalho foi conduzido pelo Comitê Gestor da Convergência no Brasil, tendo uma ação conjunta do CFC com o Instituto dos Auditores Independente do Brasil (Ibracon), que são os tradutores oficiais, no Brasil, das Normas Internacionais editadas pela IFAC, buscando um novo modelo de Contabilidade Patrimonial, bem como da convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.
Ainda segundo o blog linomartins, com as IPSAS traduzidas, a Contabilidade Pública brasileira dá um passo importante no sentido da sua normatização contábil, na medida em que sua adoção produzirá mudanças nos estudos da taxonomia contábil. A contabilidade, sem o IPSAS, era constituída do registro da movimentação dos valores das Entidades com a finalidade de conhecer sua situação econômico-financeira, preocupação que sempre esteve ligada à ideia de salvaguarda jurídica dos interesses dos credores.
Segundo o blog linomartins, com a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor público e, agora, com a divulgação das IPSAS traduzidas, a contabilidade passa a constituir um campo de estudo da observação econômica com o objetivo de estudar o desempenho da gestão e levar ao conhecimento mais amplo da situação financeira e patrimonial, bem como possibilitar a identificação de perspectivas futuras da entidade pública. Necessariamente podendo afirmar que, da inicial função passiva de registro cronológico de fatos patrimoniais passados, a contabilidade foi evoluindo, tornando-se instrumento de previsão, de controle e avaliação crítica das operações de gestão realizadas pelas entidades, sendo assim, em decorrência, a essa nova contabilidade, passou a constituir ramo de conhecimento cujo objeto consiste na apreciação da movimentação de valores do patrimônio e das operações de gestão tendo em vista à relação, em cada momento (passado, presente, futuro), das situações e dos resultados decorrentes das referidas movimentações (fluxos de entradas, fluxosde saídas e saldos ou novas situações). Sendo assim, em decorrência desta nova visão, à Contabilidade no setor público passa a ocupar-se, como sempre deveria ter feito, do registro e da apreciação dos fluxos e dos estoques de valores.
Segundo o site cienciascontabeis, devido estar refletindo a existência de diferentes sistemas de contabilização mundial, inicialmente o processo de padronização surgiu com a globalização e internacionalização das economias mundiais, constatando-se a necessidade de facilitar a comunicação e reduzir os obstáculos, contribuindo com o estreitamento das diferenças internacionais, permitindo a busca de unificação a nível global das informações contábeis nos diferentes países. Sendo assim, no Brasil a partir de 2010 esse fenômeno ganha força, através da edição das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público pelo Conselho Federal de Contabilidade, da qual tem objetivo a busca pela convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade ao padrão das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (IPSAS). Nesse novo contexto, aonde a ciência contábil no país vem passando por significativas transformações rumo aos padrões internacionais, é extremamente importante compreender os diferentes aspectos da contabilidade aplicada ao setor público (orçamentário, financeiro e fiscal), de maneira a compreender a evidenciação das contas públicas.
Segundo o site cienciascontabeis, a cultura contábil orçamentária vigente através da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, que regulamenta e sistematiza as normas gerais de Direito Financeiro, para planejamento, elaboração, execução e controle dos orçamentos dos entes da federação (União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios), é de privilegiar os aspectos exclusivos do processo orçamentário, esquecendo o objeto principal da contabilidade que é seu Patrimônio. A doutrina contábil majoritária focalizou suas interpretações do artigo 35 da Lei nº 4.320/1964, que a contabilidade pública se adota um o regime misto, ou seja, regime de competência para a despesa e de caixa para a receita:
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – As receitas nele arrecadadas;
II – As despesas nele legalmente empenhadas.
Ainda segundo o site cienciascotabeis, a ciência ao resgatar os princípios contábeis, verifica-se que o ramo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios de contabilidade, que representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional. Os princípios são aplicáveis à contabilidade no seu sentido amplo de ciência social aplicada, cujo objeto é o Patrimônio.
Segundo o site netspeed, no final de 2014, o IFAC (International Federation of Accountants), que consiste em na organização global para a profissão contábil, enviou uma carta de recomendações ao G20, ou Grupo dos 20, composto pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia, recomendando que os entes públicos adotassem regras uniformes e universais de contabilidade, desde regras que trate o aspecto ético da profissão, quanto a regras técnicas, como as IPSAS. Sendo assim, caso o Brasil ambicione atrair capitais que invistam no país por um longo período, deve proporcionar um ambiente transparente e adotar as IPSAS. Cabendo ressaltar que a adoção não consiste apenas na edição das leis, mas segui-las de forma consistente. Nesse contexto, o Brasil não poderia deixar de seguir uma tendência das principais economias do mundo e adotar as IPSAS.
Ainda segundo o site netspeed, os ganhos da convergência com as normas internacionais são grandes, mas talvez o principal legado seja a possibilidade de avaliarmos o desempenho e a qualidade da gestão pública em determinado período e compará-los com os de outras gestões ou até mesmo com o desempenho de outros países que adotarem as IPSAS, sem dar margem para artifícios contábeis que possam ajustar as contas para atingir metas ou demonstrar um determinado índice de desempenho desejado por um gestor público por meio da chamada “contabilidade criativa”. A Contabilidade pública: o governo tem que servir de exemplo, assim como os administradores de uma companhia precisam prestar contas de sua gestão para bancos, investidores, acionistas, fisco e agências reguladoras, os entes públicos também devem prestar contas de seu desempenho de forma transparente para bancos, assembleias legislativas, tribunais de contas, contribuintes e cidadãos. Ao cobrar transparência nas contas das empresas privadas, o governo deve dar exemplo e garantir que suas demonstrações contábeis também sejam transparentes.
Segundo o site netspeed, o setor privado é cobrado por eficiência na gestão dos recursos e do patrimônio, sob pena de perder competitividade, assim como é submetido a exigências cada vez maiores de transparência. Apesar do setor público não ter como finalidade a geração de lucro, os entes públicos precisam de controles que permitam que ações públicas sejam efetuadas de forma transparente e eficiente. 
Segundo netspeed, as mudanças decorrentes da efetiva convergência para as IPSAS vão muito além do departamento contábil de um ente público, pois é imprescindível que os administradores mudem a forma de pensar de modo a transmitir a importância da convergência para todas as áreas envolvidas. O ente público deve estabelecer um ambiente suscetível a mudanças para tornar o projeto eficiente e adotar processos de gestão de mudança, abrangendo treinamentos em todas as áreas que proveem informações a contabilidade, assim como promover campanhas de conscientização dos funcionários, bem como avaliações dos ambientes de controles, rotinas e sistemas já em operação. Outro benefício apresentado com a nova contabilidade pública é uma maior atenção aos aspectos patrimoniais e, consequentemente, à necessidade de implementar controles de identificação, avaliação e divulgação de aspectos relacionados aos bens públicos. Outro aspecto desse enfoque é a utilização como base para registro contábil público de bens, despesas e receitas públicas pelo seu evento econômico (regime de competência) ao invés do momento do desembolso ou entrada de recursos financeiros (regime de caixa).
3- Sistemas da Contabilidade Aplicada ao Setor Público
3.1 - Previsão da Receita Corrente 
Conforme a Lei 4.320/64, as Receitas Correntes são receitas tributárias de contribuições provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando estiverem destinadas a suprir despesas classificadas como despesas correntes. São operações que não provenham da alienação de um bem capital, e não estejam, na lei, classificadas como de capital e que estejam, por ato do poder público, vinculadas a uma despesa corrente. 
As Receitas Correntes podem ser classificadas como: tributárias, composta por impostos, taxas e contribuições de melhoria; de contribuições, que são relativas às contribuições sociais e econômicas destinadas à manutenção de programas e serviços sociais de interesse público; patrimoniais, é aquela proveniente da utilização de bens pertencentes ao Estado, como arrendamentos aluguéis, são receitas imobiliárias, participações, dividendos; agropecuárias, que são advindas da produção vegetal e animal; industriais, que são receitas da indústria de extração mineral, de transformação e de serviços industriais de utilidade pública; de serviços, são aquelas que se originam da prestação de serviços comerciais, financeiros, de transporte, de comunicação, de saúde, entre outros; transferências correntes, que são procedentes de recursos financeiros recebidos de outras entidades de direito público ou privado destinados para os gastos classificados como despesas correntes; e outras receitas correntes, que são originárias da cobrança de multas e juros de mora, indenizações e restituições, receitada dívida ativa e receitas diversas. 
Já as Receitas de Capital são originárias da realização de recursos financeiros derivados da constituição de dívidas, da conversão de bens e direitos em valores em espécie, e de recursos recebidos de outras pessoas, de direito público ou privado, destinados a sanar despesas classificadas como despesas de capital. As receitas de capital são subdivididas em: operações de crédito, que são provenientes de empréstimos ou financiamentos; alienação de bens, que são captadas por meio da venda de bens patrimoniais móveis e imóveis, que deverão ser convertidos em valores e moeda corrente; amortização de empréstimos, transferência de capital e outras receitas de capital.
Lançamentos de Previsão da Receita Corrente
Receita Corrente =775.576.746,45 
1º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente - Receita Tributária = 138.475.667,08 
 	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária = 138.475.667,08 
2º 	D. 6 - Provisão inicial da Receita - Receita Corrente – Receita Tributária – Impostos = 129.685.373,97 
	C. 6 - Provisão inicial da Receita - Receita Corrente - Receita Tributária – Impostos = 129.685.373,97
3º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente - Receita Tributária – Taxas = 8.790.293,11
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária – Taxas = 8.790.231,11 
4º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária – Receitas de Contribuições = 51.824.722,75 
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária – Receitas de Contribuições = 51.824.722,75
5º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Contribuições Sociais = 35.815.695,50
	C. 6 - Receita a Realizar- Receita Corrente – Receita Tributária - Contribuições Sociais = 35.815.695,50
6º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Custeio P/Serviços de Iluminação Pública= 16.009.027,25
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Custeio P/Serviços de Iluminação Pública =16.009.027,25
7º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita de Capital - Receita Patrimonial =14.306.890,63
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita de Capital - Receita Patrimonial =14.306.890,63
8º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita de Capital - Receitas Imobiliária =9.192.835,94
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita de Capital - Receitas Imobiliária =9.192.835,94
9º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente –Receita de Capital - Receita de valores Imobiliários = 5.114.054,69
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita de Capital - Receita de valores Imobiliários = 5.114.054,69
10º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita de concessões e permissões = 0
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita de concessões e permissões = 0
11º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita da cessão de direito = 0
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita da cessão de direito = 0
12º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita de serviços = 0
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita de serviços = 0
13º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências Correntes = 549.708.998,73
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências Correntes =549.708.998,73
14º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências Intergovernamentais =547.106.427,51
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências Intergovernamentais =547.106.427,51
15º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências de Instituições privadas = 0
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária -Transferências de Instituições privadas = 0
16º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências de Convênios =2.602.571,22
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências de Convênios= 2.602.571,22
17º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Outras Receitas Correntes=21.260.467,26
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Outras Receitas Correntes=21.260.467,26
18º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Multas e juros de mora =6.024.682,33
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Multas e juros de mora =6.024.682,33
19º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Indenização e Restituições =2.442.574,09
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Indenização e Restituições =2.442.574,09 
20º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita da Dívida Ativa = 10.568.488,06
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receita da Dívida Ativa = 10.568.488,06
21º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receitas Diversas = 2.224.722,78
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receitas Diversas = 2.224.722,78
22°	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receitas de Capital = 9.513.780,65
	C. 6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receitas de Capital = 9.513.780,65 
23º	D. 6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita de Capital - Transferências de Capital = 9.513.780,65
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita de Capital - Transferências de Capital = 9.513.780,65
24º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências Intergovernamentais = 9.513.780,65
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências Intergovernamentais = 9.513.780,65
25º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências de Convênios = 0
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Transferências de Convênios = 0
26º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receitas Correntes Intra = 18.715.479,85
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receitas Correntes Intra = 18.715.479,85
27º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Receitas de Contribuições Intra = 18.715.479,85
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Receitas de Contribuições Intra = 18.715.479,85
28º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Contribuições Sociais Intra = 18.715.479,85
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Contribuições Sociais Intra = 18.715.479,85
29º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Deduções da Receita = 20.853.295,94
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Deduções da Receita = 20.853.295,94
30º	D.6 - Provisão inicial da Receita – Receita Corrente – Receita Tributária - Fundeb = 20.853.295,94
	C.6 - Receita a Realizar – Receita Corrente – Receita Tributária - Fundeb = 20.853.295,94
3.2 - Contabilização pela arrecadação de ingresso extra orçamentárias
Receitas extra orçamentárias são aquelas que não fazem parte do orçamento público.
Como exemplos temos as cauções, depósitos para garantia, consignações em folha de pagamento, retenções na fonte, salários não reclamados, operações de crédito por antecipação de receita (ARO) e outras operações

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