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Evolucionismo unilinear Multilinear Neo Evolucinismo

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O iluminismo serviu de base para o crescimento das teorias evolucionistas, e a Revolução Industrial também veio colaborar com o pensamento científico da época, pois com a revolução houve crescimento da produção, população, do conhecimento, foi lançada luz sobre novos horizontes e com isso o homem evoluía. O livro de Charles Darwin, “A origem das Espécies”, expôs o conjunto de ideias a respeito da evolução de todas as espécies. Ainda Lamark afirmava o evolucionismo com a teoria de que a função cria o órgão, esta teoria não foi aceita e aplicada ao homem devido alguns preconceitos que existiam na época e isto acaba por explicar que o Evolucionismo da antropologia cultural não deriva do Evolucionismo biológico de Darwin, ou de Lamark.  O Evolucionismo na visão da antropologia foi uma boa forma de encarar a realidade humana, pois ele se interessava em mostrar como acontecia a evolução e o progresso, porém não procurava provar a existência da evolução.
Unilinear
A diversidade cultural e as diferenças de desenvolvimento entre as sociedades do século XIX recebem uma primeira explicação mais elaborada e dotada de legitimidade científica por Edward Tylor e Lewis Morgan com o nome de evolucionismo unilinear ou evolucionismo social clássico.
Segundo o Evolucionismo Unilinear, a diversidade cultural resultaria dos diferentes estágios de desenvolvimento em que se encontravam os povos ou sociedades dispersos pelo planeta. A evolução das sociedades e culturas ocorreria de maneira previsível e uniforme, através de um caminho único, segmentado em três etapas de desenvolvimento: 
1. Selvagismo: que por sua vez se dividia em inferior-médio (identificado pela pesca e o domínio do fogo) e superior (com domínio de armas como o arco e a flecha).
2. Barbárie: no nível inferior somente com o domínio da cerâmica e a domesticação; no nível médio com a conquista da agricultura e o ferro no nível superior.
3. Civilização: etapa correspondente aos povos que desenvolveram o alfabeto fonético e que possuíam registros literários.
Assim, Taylor defendia que existiam diferentes tipos de famílias que evoluíam 
 Tais estudos se basearam na observação de culturas ultramarinas, a partir do gabinete e não do campo, de forma distante e pouco aprofundada. São estudos etnocêntricos e comparativos, relegando às etnias minoritárias diferentes graus de primitivismo tendo a cultura europeia como ponto de referência do processo civilizatório e da civilização ao estado de perfeição relativa era o último estágio de desenvolvimento de uma etnia, ou povo.
O pensamento evolucionista, predominante entre os antropólogos da época, a espécie humana é uma só e, portanto, cada sociedade seguiria uma única trajetória - a partir do estado "primitivo," até alcançar o modelo clássico de civilização ocidental.
MultiLinear
No início do século XX, Franz Boas criticou radicalmente a essa vertente, demonstrando sua inconsistência em relação à realidade histórica observada, afora seus aspectos controversos, do ponto de vista ético. As civilizações seguem caminhos diferentes, não buscando os mesmos objetivos e a própria civilização ocidental, que supostamente seria o último estágio dessa evolução, continua a sofrer profundas mutações, não podendo portanto constituir-se em padrão. Boas, desenvolveu as bases do chamado particularismo histórico, "tese segundo a qual cada cultura segue seus próprios caminhos em razão dos diferentes eventos históricos que enfrentou" (BOAS, 1966:286) 
 Essa corrente de pensamento, também conhecida como evolucionismo multilinear, reconhece que cada cultura é distinta uma da outra e que cada uma, a sua maneira, segue seu caminho atendendo às necessidade que lhe convém. Cada realidade passa a ser estudada como uma realidade autônoma.
Neo-Evolucionismo
O Neo-evolucionismo define que a evolução cultural se dará, basicamente, através da luta do homem contra a natureza, e o domínio deste sobre aquele em relação à subsistência, segurança e bem estar. Steward defendia, porém, que as mudanças ambientais foram as principais causadoras das mudanças culturais e prevê que as grandes possíveis mudanças ambientais puderam resultar em mudanças gerais na humanidade. Assim defende ser necessário, ao homem, permanecer com seu instinto de adaptação ao ambiente, o que proverá segurança e sobrevivência. 
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_unilinear
http://pedagogia.tripod.com/evolucionismo.htm
http://instituto.antropos.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=436
http://dialeticasocial.blogspot.com.br/2012/03/reflexoes-antropologicas.html
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,homem-cultura-e-sociedade-cultura-um-conceito-antropologico,33970.html
http://www.agustin.brito.es.tl/2-.--Teorias-da-Antropologia.htm

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