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Conceitos Gerais em Parasitologia

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Conceitos Gerais em Parasitologia
Prof.ª Denize Maria Galice Rodrigues
Unimar-2017
“O Jeca não é assim, ele está assim” 
Monteiro Lobato
Conceitos Gerais
Agente etiológico
Amostra ou cepa 
Ciclo monoxeno / heteroxeno
Endoparasita / ectoparasita
Epidemiologia
Fase aguda
Fase crônica
Fômites
Conceitos Gerais
Hospedeiro intermediário 
Hospedeiro definitivo
Infecção / Doença
Infestação
Parasitismo
Parasitemia
Patogenia ou patogênese
Conceitos Gerais
Patogenicidade
Patognomônico
Período de incubação
Profilaxia
Vetor
Virulência
Zoonose / Antropozoose
Relações entre os Seres Vivos
HARMÔNICAS:
Comensalismo
Mutualismo
Simbiose
DESARMÔNICAS:
Competição 
Canibalismo
Predatismo
Parasitismo 
Parasitismo 
Conceito:
Toda relação ecológica desenvolvida entre indivíduos de espécies diferentes, em que se observa, além de associação íntima e duradoura (nível histológico), uma dependência metabólica de grau variável.
Ciclo Monoxeno
Ciclo monoxeno:
Parasitos que necessitam de um só hospedeiro para completar seu ciclo vital
Exemplo:
Ascaris lumbricoides (Ascaríase)
Enterobius vermicularis (Enterobíase)
Ciclo Heteroxeno
Ciclo heteroxeno:
Parasitos que só completam seu desenvolvimento passando por dois ou mais hospedeiros
Exemplos: 
Taenia solium (Teníase-porco)
Taenia saginata (Teníase-boi)
Transmissão 
Contato pessoal ou objetos de uso pessoal (fômites) 
Exemplo: Trichomonas vaginalis
Por água, alimentos, mãos sujas ou poeira
Exemplos: Giardia duodenalis
Transmissão
Solos contaminados por larvas 
Exemplo: Ancylostoma duodenale
Vetores ou hospedeiros intermediários Exemplos:
Trypanossoma cruzi 
Taenia sp.
Flagelados das Vias Digestivas e Geniturinárias
Giardíase e Tricomoníase
Giardia duodenalis
Giardia duodenalis e giardíase
Agente etiológico: 
Giardia duodenalis 
Ciclo de vida monoxeno
Ciclo vital:
cisto (12 micrômetros)
trofozoito (5-15 micrômetros)
Reprodução: fissão binária
Giardíase
Organização Mundial Saúde (OSM):
zoonose tropical devido à contaminação de riachos e reservatórios de água por animais parasitados
Acontece em surtos e em crianças:
piscinas e reservatórios de água
Transmissão
Ingestão de água e alimentos contaminados com cistos
Manipuladores de alimentos
Contato direto pessoa-pessoa (fecal-oral)
Creches, asilos, orfanatos e clínicas psiquiátricas
Ciclo Biológico
Patogênese
Ação mecânica:
formação de barreira mecânica:
“tapete de giardias”, dificultando a absorção de vitaminas e gorduras
Ação direta:
invasão da mucosa intestinal, gerando inflamação e apoptose de enterócitos
Patogênese
Produção excessiva de muco:
presença de irritação e obstrução intestinal
Alterações enzimáticas digestivas:
Redução da atividade de enzimas intestinais:
intolerância ao leite e derivados
Aspectos Clínicos
Incubação: 15 dias
Assintomática e ou Sintomas: 
evacuações líquidas ou pastosas, mal-estar, cólicas abdominais, fraqueza e perda de peso
diminuição do apetite, naúseas, vômitos, flatulência, distensão abdominal, febre 
Aspectos Clínicos
diarreia aguda e autolimitada, ora é intermitente, ou crônica ou persistente
Fezes pastosas ou líquidas, claras, mal-cheirosas
Casos graves: presença de esteatorreia
Giardíase crônica:
retardo do crescimento em crianças
Diagnóstico Laboratorial
Parasitológico de fezes:
Fezes formadas: 
presença de cistos e trofozoitos
Fezes líquidas: 
Coleta com fixadores: MIF, formol 10%
presença de trofozoitos
Diagnóstico Laboratorial
Diagnóstico Laboratorial
Testes Imunológicos:
procura de antígenos e ou anticorpos nas fezes
Biologia molecular ou técnicas de amplificação de DNA:
PCR- polymerase chain reaction 
Tratamento
Derivados imidazólicos fracionados em duas ou três tomadas por dia, durante cinco dias:
Metronidazol
Ornidazol
Tinidazol
Profilaxia
Educação sanitária
Lavagem das mãos (antes das refeições e após as evacuações)
Fervura e filtragem da água
Combate aos insetos como baratas e moscas
Adubação de plantas sem fezes humanas
Tratamento dos doentes de giardíase 
Trichomonas vaginalis, T. tenax, T. hominis
Trichomonas vaginalis
Trichomonas vaginalis e a tricomoníase
Trichomonas vaginalis
Tricomoníase 
Agente etiológico: 
Trichomonas vaginalis
Infecção do trato geniturinário 
Forma do protozoário:
alongada, ovóide ou piriforme
10 a 30 micrômetros comprimento 
 5 a 12 micrômetros largura 
Tricomoníase
Reprodução: divisão binária
Ciclo evolutivo: monoxeno
Forma de trofozoito, não forma cistos
Homem:
assintomático até uretrite ou prostatite, disúria e prurido na uretra
Mulher:
assintomático até vaginite severa
Transmissão
Via sexual
Uso de objetos pessoais (fômites) em conjunto
Água de banho, instalações sanitárias (bidês, banheiras, privadas)
Roupa íntima ou de cama
Fisiologia normal
Mulher adulta:
presença dos Bacilos de Doderlein, biota normal
metabolizam o glicogênio vaginal a ácido láctico
pH vaginal normal:
ácido (3,8 a 4,4)
Patogênese
Ambiente favorável:
alterações de pH: (5,0 e 7,5)
ambiente com baixa tensão de oxigênio
temperatura entre 20 e 40ºC:
proliferação de Trichomonas vaginalis : 
presença de proteínas de adesão e citolíticas
lesão epitelial e inflamação 
Aspectos Clínicos
Incubação:
entre 5 e 21 dias
corrimento abundante espumoso amarelado ou esverdeado
prurido, ardor, leucorreia, odor fétido 
células epiteliais de descamação
Aspectos Clínicos
Mulher:
prurido e ardor, edema, eritema, escoriações, disúria, dispareunia e dor pélvica baixa
Vaginite
Vulvovaginite 
Cervicite
Diagnóstico Laboratorial
Análise diferencial do corrimento: uretrite gonocócica, uretrite por Chlamydia, candidíase
Coleta de secreção vaginal em lâmina/lamínula:
observação dos tricômonas vivos e em movimento
Tratamento
Metronidazol / Tinidazol
aos pacientes e seus parceiros, senão a reinfecção é regra
Profilaxia:
Educação sanitária e higiene
Diagnóstico e tratamento corretos
Uso de preservativos
Exame pré-natal
-/- 
Profilaxia
Estudo Dirigido
Uma jovem de 20 anos, sexualmente ativa, vai ao posto de saúde do seu bairro e se queixa de ardência ao urinar, dor na relação sexual, região genital avermelhada e edemaciada, com corrimento amarelado espumoso, há mais ou menos dez dias. Relata que tem mais de um parceiro e nem sempre usa preservativo.
Responda as questões, justificando suas respostas:
Estudo Dirigido
 1. Por que não é uma infecção bacteriana ou fúngica? Qual o procedimento diagnóstico pedido pelo médico?
 2. Qual o agente etiológico mais provável desse quadro e como confirmar?
 3. Quais os fatores de risco para essa paciente?
 4.Como orientar a jovem sobre o que fazer para não mais se contaminar? Como se chama essa ação?
 
-/-

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