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Unidade 1 Curso 5017 . 7 - Comunicação e Expressão - 20181.A Teste Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questonário Pergunta 1 Diante de uma reunião com o pessoal de uma conceituada empresa, o Gerente Administratio utliiou uma linguagem que não foi assimilada pelos funcionários presentes na reunião. Como sabemos, a comunicação só estará completa quando houier o fornecimento ou a troca de informações de maneira clara. Nesse caso, qual dos componentes da comunicação abaixo o Gerente não utliiou corretamente em sua comunicação? a. Emissor. b. Receptor; c. Canal; d. Mensagem; e. Código; Pergunta 2 Faça uma leitura atenta da linguagem ierbal e não ierbal da situação abaixo. As crianças não compreenderam a attude da aió, apesar de ela diier que estaia faiendo um cachecol. O fato de não saberem que a aió estaia faiendo um cachecol, para uma girafa. Esse problema se originou: a. No receptor; b. No emissor; c. No código. Página 1 de 7 d. No canal; e. Na mensagem; Pergunta 3 Considere o texto abaixo para responder à questão que segue. Asa Branca Composição: Luii Goniaga / Humberto Teixeira Quando oiei a terra ardendo Qual a fogueira de São João Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Eu perguntei a Deus do céu, ai Por que tamanha judiação Que braseiro, que fornaia Nem um pé de prantação Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alaião Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alaião Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Intonce eu disse, adeus Rosinha Guarda contgo meu coração Intonce eu disse, adeus Rosinha Guarda contgo meu coração Hoje longe, muitas légua Numa triste solidão Espero a chuia cair de noio Pra mim iortar pro meu sertão Espero a chuia cair de noio Pra mim iortar pro meu sertão Quando o ierde dos teus óio Se espaiar na prantação Eu te asseguro não chore não, iiu Que eu iortarei, iiu Meu coração Eu te asseguro não chore não, iiu Que eu iortarei, iiu Meu coração Marque a alternatia INCORRETA em relação ao texto “Asa Branca”. Página 2 de 7 a. Luii Goniaga e Humberto Teixeira relatam um acontecimento da iida na seca, ierossímil à problemátca iiiida no sertão. Para isso utliiam uma iariante linguístca na modalidade escrita que se assemelhe à linguagem oral daquela população. b. Muitas ieies o preconceito com a iariante linguístca de uma determinada comunidade é decorrente da não aceitação, primeiramente, da representação desse poio. Mas, a postura assumida pelo texto é justamente de ialoriiar a cultura e a linguagem do poio sertanejo, colaborando para uma aceitação cada iei maior dessa comunidade linguístca. c. O texto quis apresentar uma linguagem escrita parecida com a linguagem oral de um poio que majoritariamente não teie escolaridade, por isso expõe tantos erros de Português. d. A iariante linguístca utliiada pelos autores não é condiiente com a norma culta padrão, que também é apenas uma iariante linguístca. e. O texto “Asa Branca” não teria, de modo algum, o mesmo poder de expressão se estiesse escrito na norma culta da Língua Portuguesa, pois na iariante linguístca utliiada há a representação de aspectos sociais, culturais e históricos. Pergunta 4 Leia a trinha com atenção: (DJOTA. Só dando giiada. Correio Popular. Campinas, 12/08/2003. In: ABAURRE, M. L. M. et al ii. Português: contexto, interlocução e sentdo. São Paulo: Moderna, 2008, p.205.) A trinha acima exempliica o uso de iariedades linguístcas. Sobre iariedades e registros de linguagem, assinale a airmatia incorreta. a. Norma culta ou padrão é a denominação dada à iariedade linguístca dos membros da classe social de maior prestgio, que deie ser utliiada por todos da mesma comunidade. b. Gíria ou jargão é uma forma de linguagem baseada em iocabulário criado por um grupo social e serie de emblema para os membros do grupo, distnguindo-os dos demais falantes da língua. c. A maior ou menor proximidade entre os falantes fai com que usem iariedades mais ou menos formais, denominadas registros de linguagem. d. Preconceito linguístco é o julgamento negatio dos falantes em função da iariedade linguístca que utliiam. Página 3 de 7 e. Diferenças signiicatias nos aspectos fonológicos e morfossintátcos da língua marcam as iariedades sociais, seja deiido à escolaridade, à faixa etária, ao sexo. Pergunta 5 Considere o texto abaixo: A iariação é inerente às línguas, porque as sociedades são diiididas em grupos: há os mais joiens e os mais ielhos, os que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela proissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada iariedade linguístca serie para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identdade para os seus membros. Aprendemos a distnguir a iariação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais joiens, que determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser “poliglota” em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua articial usada pela escola. As iariações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente diferentes. Como as línguas são iariáieis, elas mudam. FIORIN, José Luii. “Os Aldroiandos Cantagalos e o preconceito linguístco”. In O direito à fala. A questão do preconceito linguístco. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002. Marque a alternatia que NÃO condii com que se defende no texto do professor José Luii Fiorin. a. A língua sofre a infuência do contexto em que o falante está inserido, dessa forma o ensino da língua não preconceituoso pressupõe reconhecer o fato de que as diferentes formas de falar consttuem iariedades linguístcas que não deiem ser despreiadas. b. Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatiar o conhecimento das regras, a im de que os falantes desenioliam a competência discursiia. c. O falante “poliglota” reiela sua competência linguístca uma iei que é capai de distnguir diferentes iariações em sua própria língua. d. Todo o falante natio de uma determinada língua tem competência linguístca, portanto, a norma padrão seria uma dentre as iariedades da língua. e. A competência discursiia do aluno não pode ser medida pela iariedade linguístca por ele empregada. Pergunta 6 Assinale a alternatia em que há INADEQUAÇÃO entre o contexto e a linguagem utliiada. a. Joiem na praça de alimentação de um shopping: “Cara, fala sério. Não acredito que iocê aiarô aquela mina. Manero, heim. Não esquece que amanhã tem proia de Biologia.” b. Cientsta em entreiista em programa de teleiisão: “Pesquisas mostram que a iiolência doméstca é encoberta pela própria mulher que não fai denúncia para não expor o fato publicamente”. c. Gerente de banco a um correntsta: “Conforme o senhor solicitou, comproiamos que suas aplicações renderam acima do esperado. A taxa de juros teie alta em iirtude da estabiliiação da moeda.” d. Professor em reunião com pais de alunos no salão da escola: “Como já falamos, a gente não pode contnuar com alguns alunos com maus comportamento. A discussão desse assunto com iocês, pais, iai de encontro às teorias mais contemporâneas”. e. Pescador ribeirinho falando com outro: “Nóis num pode pescá nessa época. Se o Ibama pega, prende as tarrafa. Vamo esperá o im da piracema”. Página 4 de 7 Pergunta 7 Leia o texto. ACERCA DA CONSTITUIÇÃO DA TEORIA DA LINGUAGEM (Louis Hjelmslei, Uniiersidade de Copenhague) A linguagem – a fala humana – é uma riqueia inesgotáiel dotada de múltplosialores. A linguagem entrelaça-se, indissociaielmente, ao homem e o acompanha em sua jornada. A linguagem é o utensílio com o qual o homem dá forma ao pensamento e ao sentmento, às sensações, ao esforço, à iontade e à ação, o instrumento com o qual moie e é moiido, a derradeira e mais profunda pré-condição da sociedade humana. Mas é, também, a últma e inarredáiel tábua de saliação do indiiíduo, seu refúgio em momentos de solidão, nos espaços onde a mente enfrenta o iiier, confito que deságua no monólogo do poeta, do pensador, do introspectio. Antes do primeiro despertar de nosso consciente, a linguagem já soaia ao nosso redor, pronta a acolher e abrigar o primeiro e hesitante germe do pensar, para daí acompanhar-nos, de forma indissociáiel, ao longo da iida, desde os afaieres do cotdiano até os nossos momentos mais íntmos e mais sublimes, de onde o cotdiano, pela âncora da reminiscência que a linguagem assegura, toma emprestado calor e força. Não é a linguagem um mero companheiro de iiagem, que nos seja familiar, porém externo; é, sim, uma trama tecida na profundidade da mente humana; é o tesouro das lembranças enraiiadas no indiiíduo e em sua estrpe, é a consciência étca atenta, pela recordação e pelo incentio. A fala é a marca da personalidade, para o bem e para o mal. A marca da terra natal. Da nação. A patente de nobreia da humanidade. Refetndo sobre o texto, marque a alternatia INCORRETA. a. O tema central do texto é, pois: a linguagem tem um papel atio na formação do indiiíduo, porém, apenas quando ele detém o conhecimento das suas normas e regras. b. Esse texto é temátco, porque procura interpretar, atraiés de conceitos, certos aspectos da linguagem. c. Com a linguagem, o ser humano infuencia e é infuenciado. d. No texto, refete-se sobre a questão da linguagem, que modela os pensamentos, sentmentos, emoções, esforços, iontade e atos do ser humano. e. A linguagem possibilita ao homem a refexão quando está soiinho e constrói obras literárias, ilosóicas e cienticas. Pergunta 8 Considere o texto abaixo: Disparidades raciais Fator decisiio para a superação do sistema colonial, o im do trabalho escraio foi seguido pela criação do mito da democracia racial no Brasil. Nutriu-se, desde então, a falsa ideia de que haieria no país um coniíiio cordial entre as diiersas etnias. Aos poucos, porém, pôde-se ier que a coexistência pouco hostl entre brancos e negros, por exemplo, mascaraia a manutenção de uma descomunal desigualdade socioeconômica entre os dois grupos e não adiinha de uma suposta diiisão igualitária de oportunidades. O cruiamento de alguns dados do últmo censo do IBGE relatios ao Rio de Janeiro permite dimensionar algumas dessas inequíiocas diferenças. Em 91, o analfabetsmo no Estado era 2,5 ieies maior entre negros do que entre brancos, e quase 60% da população negra com mais de 10 anos não haiia conseguido ultrapassar a 4a série do 1o grau, contra 39% dos brancos. Os números relatios ao ensino superior conirmam a cruel seletiidade imposta pelo fator Página 5 de 7 socioeconômico: até aquele ano, 12% dos brancos haiiam concluído o 3o. Grau, contra só 2,5% dos negros. É inegáiel que a discrepância racial iem diminuindo ao longo do século: o analfabetsmo no Rio de Janeiro era muito maior entre negros com mais de 70 anos do que entre os de menos de 40 anos. Essa queda, porém, ainda não se traduiiu numa proporcional equaliiação de oportunidades. Considerando que o Rio de Janeiro é uma das unidades mais desenioliidas do país e com acentuada tradição urbana, parece ineiitáiel extrapolar para outras regiões a inquietação resultante desses dados. (Folha de São Paulo, 9. de jun. de 1996. Adaptado). Considerando as funções da linguagem, reconhecemos que, no texto acima, predomina a função: a. Poétca: o autor tem a pretensão de despertar no leitor o praier e a emoção da arte pela palaira. b. fátca: o propósito comunicatio em jogo é o de entrar em contato com o parceiro da interação. c. expressiia: o autor tenciona apenas transparecer seus sentmentos e emoções pessoais. d. apelatia: alguém pretende coniencer o interlocutor acerca da superioridade de um produto. e. referencial: o autor discorre acerca de um tema e expõe sobre ele considerações pertnentes. Pergunta 9 Podemos denominar como letra de música o gênero do texto abaixo. Sabendo-se da liberdade composicional que se há para esse gênero, analise-o: Cuitelinho Composição: Paulo Vaniolini Cheguei na bera do porto onde as onda se espaia. As garça dá meia iolta, senta na bera da praia. E o cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia.Quando eu iim de minha terra, despedi da parentaia. Eu entrei no Mato Grosso, dei em terras paraguaia. Lá tnha reiolução, enfrentei fortes bataia. A tua saudade corta como o aço de naiaia. O coração ica afito, bate uma, a outra faia. E os oio se enche d ́água que até a iista se atrapaia. htp://letras.terra.com.br/pena-branca-e-xaiantnho/48101/ I. Percebe-se que o produtor do texto opta por utliiar uma iariante linguístca, de certa forma, distante da norma culta padrão da Língua Portuguesa. Página 6 de 7 II. Pelo que se pode perceber, “Cuitelinho” narra, em primeira pessoa, a história de alguém que, certamente, foi de uma cidade de interior para um centro urbano. Portanto, os elementos linguístcos utliiados no texto também expõe característcas dessa narratia. III. Espaia, parentaia, bataia, faia e atrapaia, embora com desiios do padrão ortográico tradicional, têm grande importância para a produção de sentdos, faiorecendo, inclusiie, o ritmo musical, o que, aliás, é característco do gênero textual em questão. IV. Apesar de ser uma composição interessante, os desiios em relação à norma culta deiem ser eiitados em qualquer situação, a im de que a Língua Portuguesa não seja deteriorada. Marque, portanto, a alternatia que apresente apenas as proposições VERDADEIRAS. Julgue as proposições abaixo: a. I e IV. b. II e III. c. I, II e III. d. II e IV. e. I, II, III e IV. Pergunta 10 Leia o poema abaixo, de Carlos Drummond de Andrade, e responda à questão que segue marcando a alternatia correta. Quem teie a ideia de cortar o tempo em fatas, a que se deu o nome de ano, foi um indiiíduo genial, Industrialiiou a esperança, faiendo-a funcionar no limite da exaustão. Doie meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renoiação e tudo começa outra iei, com outro número e outra iontade de acreditar que daqui para diante iai ser diferente. (Carlos Drummond de Andrade) a. O poeta iisa apresentar de forma objetia sua opinião sobre o tempo, em iista disso utliia a linguagem denotatia. Portanto, predomina nesse caso função referencial. b. O poema acima expressa uma opinião do poeta, centrando na emoção deste o conteúdo da mensagem. Nesse caso, a função especíica do texto é emotia. c. O objetio do texto é coniencer o leitor sobre um posicionamento adotado pelo poeta a respeito do tempo. Sendo sua função persuasiia, trata-se de um poema apelatio. d. Percebe-se, nesse texto, que o poeta deu grande ênfase à construção da mensagem, utliiando, por exemplo, palairas como “fatas” e “industrialiiou” em sentdo conotatio. Trata-se, portanto, de um texto de função, predominantemente, poétca. e. Há no texto uma grande necessidade de explicar a língua atraiés do próprio código linguístco, sendo isso comum em poemas. Assim, a função básica do texto é a metalinguístca. Página 7 de 7 Curso 5017 . 7 - Comunicação e Expressão - 20181.A Teste Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3 Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6 Pergunta 7 Pergunta 8 Pergunta 9 Pergunta 10
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