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Desenvolvimento e comportamento motor

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Desenvolvimento e comportamento motor
Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo. O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intrauterino e vai até aos 15 ou 16 anos.
A construção da inteligência dá-se, portanto, em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget chamou de “construtivismo sequencial”.
Desenvolvimento e cuidados
A partir da 9° semana, tem início o período fetal onde ocorrerá o desenvolvimento da genitália externa e o feto ao final da 10° semana possuirá cerca de 61mm. Portanto o período embrionário termina na 8° semana, nesta época, os primórdios de todas as estruturas essenciais estão presentes.
O período fetal que se estende da 9° semana até o nascimento, caracteriza-se pelo crescimento e elaboração das estruturas. 
Os fetos tornam-se viáveis a partir da 22° semana após a fertilização, mas suas chances de sobrevivência não são boas enquanto não forem várias semanas velhos.
Durante o 1° trimestre, as células se multiplicam e os órgãos crescem visivelmente mesmo antes de o embrião se tornar feto. A cabeça cresce de forma desproporcional e o pequeno coração começa a pulsar.
No 2° trimestre, apesar de todos os órgãos já estarem presentes, feto ainda não consegue viver fora do corpo da mãe.
Os 3 últimos meses são dedicados ao crescimento e o 9° mês para a existência independente. Quanto mais tempo o bebê permanecer no útero no 3° trimestre maiores serão as chances de sobreviver ao nascimento. Nesta época o bebê mede geralmente de 50 a 55 cm e pesa cerca de 3 a 3.600 kg.
Como vimos o bebê passa seus 9 primeiros meses de vida num crescimento e desenvolvimento contínuos. Poderíamos imaginar que o crescimento encontra-se limitado exclusivamente à relação existente entre a mãe e o feto. No entanto, descobrimos que o meio exterior também tem profundas implicações em todo o organismo.
Pré-natal
O pré-natal, composto por vários exames e acompanhamento médico, é o melhor aliado do casal para garantir uma gestação segura, um parto satisfatório e o nascimento de um bebê saudável. O trabalho de pré-natal deve iniciar logo que a gestação seja detectada. 
A consulta nada mais é do que uma conversa informal com o obstetra, ocasião em que a gestante relata suas dúvidas e possíveis alterações.
Além das dúvidas que serão tiradas e a constatação de seu estado de saúde, o pré-natal em por principal objetivo assegurar que a gravidez esteja transcorrendo bem e se desenvolvendo sem complicações.
A cada consulta, o médico deverá checar a pressão arterial, medir o abdome e auscultar os batimentos cardíacos do bebê, entre outros procedimentos habituais.
Durante as visitas realizadas a partir do 3° trimestre de gestação, o médico, deverá solicitar alguns exames, dentre eles o sanguíneo entre a 16° e a 18° semana, com a finalidade de detectar possíveis problemas neurológicos ou síndrome de Down.
Alguns especialistas costumam pedir o ultrassom quando a gestante se aproxima da 20° semana, além de solicitar também o teste de glicose para detectar diabetes.
O 3° trimestre representa a etapa final da gestação, por isso os cuidados redobram. O obstetra deverá efetuar um check-up na futura mamãe, no qual irá avaliar o peso e a pressão sanguínea, além de acompanhar os batimentos cardíacos do bebê.
Da 28° a 36° semana as consultas devem ocorrer a cada 15 dias a partir dessa fase devem ser feitas semanalmente até o nascimento do bebê.
Nascimento (Apgar e Ene)
APGAR: Este índice foi criado por uma anestesista inglesa, Dra. Virginia Apgar, na década de 50. É o método mais comumente empregado para avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida extrauterina, avaliando as condições de vitalidade.
 Consiste na avaliação de 5 itens do exame físico do recém-nascido, com 1, 5 e 10 minutos. Os aspectos avaliados são: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele.
	Sinal
Frequência cardíaca
Respiração
Tônus muscular
	0
Ausente
Ausente
Flácido
	1
Lenta (abaixo de 100 batimentos por minuto
Lenta, irregular
Algumas flexões nas extremidades
	2
Maior que 100 batimentos por minuto
Boa, chorando
Movimento ativo
	Irritabilidade reflexiva
Cor
	Sem resposta
Azul, pálido
	Careta
Corpo rosado, extremidades azuis
	Tosse, espirro ou choro
Completamente rosado
Para cada um dos 5 itens é atribuída uma nota de 0 a 2. Somam-se as notas de cada item e temos o total, que pode dar uma nota mínima de 0 e máxima de 10. Uma nota de 8 a 10, presente em 90% dos recém-nascidos significa que o bebê nasceu em ótimas condições.
Uma nota de 7 significa que o bebê teve uma dificuldade leve. De 4 a 6, traduz uma dificuldade de grau moderado, e de 0 a 3 uma dificuldade de ordem grave. Se estas dificuldades persistirem durante alguns minutos sem tratamento pode levar a alterações metabólicas no organismo do bebê gerando uma situação potencialmente perigosa, chamada de anóxia.
O boletim Apgar de 1° minuto é considerado como um diagnóstico da situação presente, índice que pode traduzir sinal de asfixia e da necessidade de ventilação mecânica. Já o Apgar de 5° minuto e o de 10° minuto são considerados mais acurados, levando ao prognostico da saúde neurológica da criança.
Resumindo, o Apgar é um índice que avalia as condições de vida do recém-nascido realizado por um pediatra, após a desobstrução das vias aéreas superiores no 1°, 5° e 10° minuto após o nascimento.
ENE- Exame neurológico evolutivo. Este exame só é feito quando percebe alguma alteração neurológica na criança. É um conjunto de 120 exames que são feitos caso a criança precise.

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