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Relatório 03 Coeficiente de Elasticidade em Molas Matheus de Araújo Cavalcante Matrícula: 113112062 10 de fevereiro de 2014 Data de Realização: 5 de Fevereiro de 2014 Instrutor: Prof. Wilton Pereira da Silva Companheiros de Grupo: Franciellio Borges Ianca Rocha Klynger Renan 1 Introdução Seguem relatados neste relatório os métodos e os resultados obtidos decorrentes da experiência “Coeficiente de Elasticidade em Molas”, realizada no âmbito da disciplina “Física Experimental I” (Turma 01) da UFCG. 1.1 Objetivo Determinar o comportamento da elongação de uma mola suspensa em função do peso pendurado em sua extremidade livre. 1.2 Material Utilizado • Corpo Básico (1) • Armadores (2.1) • Escala Milimetrada Complementar (2.5) • Bandeja (2.11) 1 • Conjunto de Massas Padronizadas (2.12) • 2 Molas (2.25) 1.3 Montagem Figura 1: Esquema da montagem do Experimento 2 Procedimentos A primeira parte do Experimento fez uso do Corpo Básico, que já estava na posição vertical. Foi fixado no gancho central do Corpo Básico uma das molas do conjunto, e na outra extremidade da mola foi presa a bandeja. Foi necessário aqui realizar um ajuste na inclinação do Corpo Básico para que a bandeja não tocasse no mesmo. Para que a mola estivesse na sua região elástica (suas espiras estivessem descoladas) 2 foi colocado um peso inicial na bandeja, denominado P0, o qual foi anotado. Então foi usada a gradação que havia no Corpo Básico junto da Escala Complementar para medir a posição de conexão Mola/Bandeja l0. Então foram adicionados sucessivamente 15 gf à Bandeja, e a correspondente po- sição da conexão Mola/Bandeja foi anotada. O processo foi repetido até completar a Tabela 1. A primeira mola foi substituída pela segunda e o processo foi repetido - os dados foram escritos na Tabela 2. 3 Medidas e Tabelas 3.1 Mola 1 MOLA 1: Identificada pela letra A. Peso Inicial sobre a Bandeja: P0 = 120 gf. Posição Inicial do Ponto de Conexão: `0 = 28.0 cm. Tabela 1: Distensão da primeira mola 1 2 3 4 5 6 7 8 P (gf) 135.0 150.0 165.0 180.0 195.0 210.0 225.0 240.0 ` (cm) 31.2 34.5 38.0 41.0 44.4 47.8 51.0 54.3 3.2 Mola 2 MOLA 2: Identificada pela letra P. Peso Inicial sobre a Bandeja: P0 = 50 gf. Posição Inicial do Ponto de Conexão: `0 = 23.0 cm. Tabela 2: Distensão da segunda mola 1 2 3 4 5 6 7 8 P (gf) 65.0 80.0 95.0 110.0 125.0 140.0 155.0 170.0 ` (cm) 26.5 30.2 34.2 38.0 41.6 45.5 49.0 52.9 3 4 Procedimentos e Análises A partir das Tabelas 1 e 2, foram produzidas as Tabelas 3 e 4 que dão a elongação ∆l em função da força F aplicada, dada por P − P0. Tabela 3: Elongações da primeira mola 1 2 3 4 5 6 7 8 F (gf) 15.0 30.0 45.0 60.0 75.0 90.0 105.0 120.0 ∆` (cm) 3.2 6.5 10.0 13.0 16.4 19.8 23.0 26.3 Tabela 4: Elongações da segunda mola 1 2 3 4 5 6 7 8 F (gf) 15.0 30.0 45.0 60.0 75.0 90.0 105.0 120.0 ∆` (cm) 3.5 7.2 11.2 15.0 18.6 22.5 26.0 29.9 5 Conclusões Analisando os gráficos plotados em papel milimetrado, estima-se que a equação que relaciona a força aplicada com o elongamento da mola é uma reta, que parece passar pela origem. Assim, a reta tem a forma F = kx, onde k é o coeficiente angular da reta, também conhecido como coeficiente de elasticidade da mola. Calculando o coeficiente angular da reta que aproximadamente fita os dados medi- dos, encontramos que k1 = 4.7 gF/cm e k2 = 4.1 gF/cm. No CGS, temos que k1 = 4.6 · 103 dyn/cm e k2 = 4.0 · 103 dyn/cm. No SI, temos que k1 = 4.6 N/m e k2 = 4.0 N/m. O acréscimo de massa foi necessário para que a mola fosse colocada em sua região elástica: para forças muito pequenas, a mola está tão comprimida que suas espiras estão superpostas, sofrem atrito entre si e o elongamento não mais cabe na lei de Hooke. Desta forma, dadas duas molas de respectivas constantes elásticas K1 > K2, sendo um acréscimo de peso inicial fixo a mola com constante K2 se elongaria menos, pois tem menor constante elástica. Assim, ela precisaria de um maior acréscimo de peso inicial para elongar o suficiente para “descolar” suas espiras e colocar a mola na sua região elástica. 4 Por fim, segundo o anexo, prova-se de forma geométrica que o trabalho necessário para elongar uma mola de constante elástica k por uma distância x vale: W = ∫ x 0 kx · dx = kx22 Como sugestão, talvez fosse melhor a procura de novas molas, visto que a deste grupo estavam perto de danificar-se. 5