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DIÁRIO DE CAMPO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Débora Priscila Cavalcanti – RU 1953652
Eloisa Maria Dorneles Batista Gonçales – RU 1919485
Henrique dos Santos Braga – RU 2148606
Thiago Henrique Diel – RU 1568328
PORTFÓLIO
UTA DIVERSIDADE
MÓDULO A – FASE I
UBIRATÃ - PR
2018
DIÁRIO DE CAMPO DA PRAÇA PIO XII
O presente trabalho de observação visa demonstrar as impressões sobre o objeto observado, a partir das características do ambiente sob análise correlacionada à teoria estudada na formação docente. O local visitado foi a Praça Pio XII, conhecida popularmente como Praça da Matriz, por encontrar-se localizada ao lado da Paróquia Santo Antônio, na área urbana, região central da cidade Ubiratã – Paraná.
Recentemente, a Praça Pio XII, passou por uma completa revitalização, vindo a ter ótimas condições de acessibilidade a todas as pessoas, inclusive às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em total consonância com os preceitos legais advindos da promulgação do Estatuto da Pessoa com Deficiência, cujo artigo 42 prevê:
Art. 42. A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso: [...]
II - a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e
III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos
Em toda a extensão da praça há pavimentação para acesso de cadeira de rodas e também acesso para pessoas com dificuldade de mobilidade. As calçadas estão em perfeitas condições, adaptadas aos deficientes visuais, possui bancos espalhados por toda sua extensão e contém um amplo estacionamento para veículos, com vagas reservadas para deficientes.
Neste ponto, da mesma forma, a revitalização do ambiente observado mostra-se atenta às regras legais do estatuto referido, especificamente no que dispõe o artigo 47, in verbis:
Art. 47. Em todas as áreas de estacionamento aberto ao público, de uso público ou privado de uso coletivo e em vias públicas, devem ser reservadas vagas próximas aos acessos de circulação de pedestres, devidamente sinalizadas, para veículos que transportem pessoa com deficiência com comprometimento de mobilidade, desde que devidamente identificados.
O referido local público possui um espaço considerável, medindo cerca de 11700m², sendo dotado de muitas características naturais, tais como, grama, árvores e flores os quais favorecem para a confortabilidade térmica. Foram construídos equipamentos esportivos, consistente na ATI – Academia da Terceira Idade, e ainda um espaço de lazer para as crianças com brinquedos, sendo que em torno de ambas as áreas possuem bancos e lixeiras (LEVERENTZ, 2014).
Também foram construídos banheiros para ambos os sexos, feminino e masculino, com porta de acessibilidade acima do mínimo recomendado, possuindo área suficiente para manobras de cadeirantes, assentos e bacias sanitárias com alturas adequadas e barras de segurança.
Acredita-se, porém, que para total comodidade dos usuários, os banheiros poderiam contar com torneiras de pressão, ou com torneiras tipo monocomando, acionadas por alavanca, célula fotoelétrica ou similar, ao passo que estaria facilitando ainda mais aqueles que necessitam de recursos especiais, conforme regras de acessibilidade ao meio físico para o deficiente, recomendadas pelo Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência – IBDD.
O acesso ao aludido local é possível para qualquer público inclusive para espectadores com deficiência e mobilidade reduzida, não existindo nenhum tipo de barreira, atual ou potencial. Entretanto, para a utilização da Academia da Terceira Idade (ATI) nota-se que ainda não está adaptada adequadamente para que haja participação plena de pessoas que possuam algum tipo de necessidade especial.
Vale dizer, a título de exemplo, que uma simples inserção de rampas de acesso nos aparelhos permitiria que fossem utilizados por cadeirantes, da mesma forma que a indicação em braile poderia garantir aos deficientes visuais a possibilidade de identificação dos aparelhos, bem como, das instruções da execução dos exercícios.
Ademais, as melhorias poderiam ir além, por exemplo, mediante a implantação de projetos com a participação direta da comunidade em parceria com o poder público, para garantir a presença de instrutores em momentos específicos visando a execução de atividades coletivas, com o fim precípuo de incentivo ao uso do espaço físico e da ATI.
Isso porque, a medida traz a conscientização quanto aos benefícios físicos e psíquicos da atividade física, o que garante, ainda, a socialização das pessoas e a inclusão social de portadores de deficiência ou mobilidade.
Nesse sentido, dispõe o artigo 43 do Estatuto da Pessoa com Deficiência:
Art. 43. O poder público deve promover a participação da pessoa com deficiência em atividades artísticas, intelectuais, culturais, esportivas e recreativas, com vistas ao seu protagonismo, devendo:
I - incentivar a provisão de instrução, de treinamento e de recursos adequados, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas;
II - assegurar acessibilidade nos locais de eventos e nos serviços prestados por pessoa ou entidade envolvida na organização das atividades de que trata este artigo; e
III - assegurar a participação da pessoa com deficiência em jogos e atividades recreativas, esportivas, de lazer, culturais e artísticas, inclusive no sistema escolar, em igualdade de condições com as demais pessoas (grifo nosso)
Salienta-se que, no momento da observação não havia nenhuma pessoa com alguma deficiência física ou mobilidade reduzida utilizando o espaço público em questão. Por outro lado, no ato da observação, na localidade havia profissionais trabalhando na higienização dos banheiros, bem como na limpeza em geral do espaço físico. Também exerce atividade vigilante noturno, não sendo possível identificar se referidos profissionais estavam treinadas e se seus recursos possibilitam atendimento igualitário aos diferentes tipos de deficiência.
Por fim, tem-se que o espaço observado não é de audiência de esporte e lazer, não havendo espaço específico para execução de jogos e apresentações de palco, ou competições.
Sendo assim, conclui-se diante da revitalização da Praça Pio XII, que o espaço é acessível a qualquer pessoa, contudo nota-se que ainda podem ser incluídos outros benefícios que colaboram para a comodidade dos visitantes portadores ou não de deficiências ou mobilidade reduzida. 
Referências Bibliográficas
BRASIL, LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
LEVERENTZ, G. S; BOVO, M. C. Avaliação da Infraestrutura e dos Equipamentos da Praça Pio Xii na Cidade de Ubiratã (Pr), Brasil. In: IX EPCT – Encontro de Produção Científica e Tecnológica de Campo Mourão, 2014, Campo Mourão. Anais CET/10. Texto disponível no site: http://www.fecilcam.br/nupem/anais_ix_epct/PDF/TRABALHOS-COMPLETO/Anais-CET/10.pdf. Acesso em: 27 de mar. 2018.
Instituto Brasileiro das Pessoas com deficiência. Texto disponível no site: http://www.ibdd.org.br/arquivos/acessibilidade.pdf. Acesso em: 30 de mar. 2018.
Revitalização da Praça Pio XII vai beneficiar outras regiões da cidade. Texto disponível no site: http://ubirata.pr.gov.br/index.php?sessao=5aad8e54c3vf5a&id=1324726. Acesso em: 27 de mar. 2018.

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