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Resumo TSP NP1

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Resumo TSP NP1
Matrizes Luis Claúdio Figueiredo 
https://pt.scribd.com/doc/73010288/Resenha-de-Matrizes-do-Pensamento-Psicologico-de-Luis-Claudio-Mendonca-Figueiredo.
Nota-se, ao se reconstituir as condições sociais, econômicas e culturais existentesno projeto de uma Psicologia Científica que lhe criam o espaço e definem seu significado,oposição entre o caráter considerado pré-científico do sujeito, somado ao caráter pré-social,ou anti-social do indivíduo privado de um lado, e do outro lado a necessidade de submeter a subjetividade a leis, descobrindo aí regularidades que possibilitem seu controle e acoloquem a serviço do domínio técnico da Natureza e da reprodução social. Daí, a ciência psi, tende a constituir-se, vendo-se na obrigação de reconhecer e desconhecer seu objeto.Ao não reconhece-lo, não se legitima como ciência independente e pode ser anexada àoutras modalidades de conhecimento. Mas ao não desconhece-lo, não se legitima comociência, pois não se submete aos requisitos da metodologia científica, nem resulta naformulação de leis gerais com caráter preditivo. Abre-se um campo de conflitos que não éacidental. Este, não parece que possa vir a ser unificado, por qualquer meio que o seja.Antes, as divergências parecem refletir as contradições do próprio projeto que enraizam-se por sua vez na ambigüidade da posição do sujeito e do indivíduo na cultura ocidental contemporânea
Matrizes
No plano teórico a Psicologia reproduz a ambigüidade de seu objeto: o sujeito é dominador e dominado; o indivíduo é liberto e reprimido. No conjunto da Psicologia nos deparamos com um complexo de relações sincrônicas que se caracteriza pelo antagonismo entre diversas concepções irredutíveis entre si. De um lado, escolas e movimentos gerados por matrizes cientificistas, onde a especificidade do objeto, ou seja, a subjetividade e a singularidade tendem a ser desconhecidas e surge uma imitação dos modelos e práticas das ciências naturais. Do outro lado escolas e movimentos gerados por matrizes românticas e pós românticas, onde atos e vivências de um sujeito, dotados de valor e significado para ele são valorizados, ou seja, a especificidade do objeto é reconhecida, reivindicando-se total independência da Psicologia em relação às demais ciências, mas, há carência de segurança e de cientificidade e assim buscam-se novos moldes científicos.
Behaviorismo - Comportamentalismo
behaviorismo metodológico, o ambiente refere-se apenas às condições externas, neste sentido tal behaviorismo considera importante o critério de “verdade” via consenso público, ou seja, o qual só pode ser alcançado para eventos externos e públicos (visto igualmente por mais pessoas além do observador). Na medida em que os aspectos do ambiente interno não são, e não podem ser observados por observadores independentes, eles não poderiam, segundo essa abordagem, ser objeto de uma ciência, neste sentido, defendem que o objeto de estudo seja somente o comportamento observável, mesmo que não ignorasse os sentimentos, subjetividade, Watson não acreditava que estes deveriam ser unidades de analise sobre o homem, enquanto um objeto de estudo
Behaviorismo
 behaviorismo radical que propõe que o objeto de estudo da psicologia deva ser o comportamento dos seres vivos, especialmente do homem. É radical na medida em que nega ao psiquismo a função de explicar o comportamento, embora não negue a possibilidade de , por meio de uma estrutura da linguagem, estudar eventos encobertos, tais como pensamento e as emoções, só acessíveis ao próprio sujeito.
Diferentemente de Watson, que desejava criar um método eficiente e objetivo de análise do comportamento, Skinner interessou-se em descrever as relações funcionais das variáveis envolvidas na ocorrência e probabilidade de um comportamento ocorrer. 
Behaviorismo
Matos e Tomanari (2002), complementam ainda que um grande passo dado por Skinner que superou os “buracos” do behaviorismo metodológico foi o de considerar o comportamento como algo que está sempre em reconstrução, ou seja, acreditar em um modelo de seleção pelas conseqüências, não só frente as características anatômicas e fisiológicas, mas também as comportamentais que passam por sucessivos crivos de uma seleção baseada nos contatos com dos organismos vivos com o seu ambiente, neste crivo, alguns comportamentos são eliminados, por inadequados, e outros são mantidos, por eficazes em garantir a adaptação e sobrevivência, isto é, o comportamento humano passou a ser compreendido, considerando-se que o homem sofre influências de contingências filogenéticas (atuando no nível do banco genético das espécies), de contingências ontogenéticas (atuando no nível de repertórios comportamentais dos indivíduos) e de contingências culturais (atuando no nível das práticas grupais de uma cultura ou sociedade), ou seja, a integração destes três níveis trouxe aos analistas do comportamento a ferramenta para avaliar o sujeito como um todo
Behaviorismo Cognitivo
Teoria Cognitiva - Teoria Social Cognitiva de Bandura é uma forma de behaviorismo menos radical que a de Skinner e reflete o espírito dos tempos, o impacto do renovado interesse da psicologia nos fatores cognitivos. Mesmo assim, a visão de Bandura ainda era behaviorista. Sua pesquisa tinha como meta observar o comportamento dos indivíduos durante a interação. Não usava a introspecção nem enfatizava a impotância da recompensa ou do reforço na aquisição ou modificação do comportamento.
    Além de ser uma teoria behaviorista, o sistema de Bandura era cognitivo. Ele enfatizava a influência dos esquemas de reforço externo dos processos de pensamento, tais como crenças, expectativas e instrução. Para Bandura, respostas comportamentais não são disparadas automaticamente por um estímulo externo, como em uma máquina ou em um robô
Behaviorismo Cognitivo
Embora Bandura concordasse com Skinner a respeito da possibilidade de mudar o comportamento humano por meio do reforço, também sugeriu e demostrou, na prática, a capacidade de as pessoas aprenderem quase todos os tipos de comportamento sem receberem diretamente qualquer reforço. Para ele, não é necessário receber sempre um reforço para se aprender algo. A aprendizagem também ocorre por meio de reforço vicário¹, ou seja, mediante a observação tanto do comportamento das outras pessoas como das suas consequências.
A capacidade de aprender por meio de exemplos e por meio de reforço vicário parte do princípio de que somos capazes de antecipar e avaliar as consequências que observamos nas outras pessoas, mesmo não passando pela mesma experiência. É possivel controlar o próprio comportamento, observando as consequências, ainda que não experimentadas, de determinado comportamento e fazendo uma opção consciente de agir ou não da mesma forma. Bandura acredita não existir uma ligação direta entre estímulo e resposta, ou entre comportamento e reforço, como afirmava Skinner. Para ele, há um mecanismo interposto entre o estímulo e a resposta, que nada mais é do que o processo cognitivo do indivíduo.
 
   Desse modo, o processo cognitivo exerceu um papel importante na teoria social cognitiva de Bandura, diferenciando a sua visão da de Skinner. Na opnião de Bandura, não é o esquema de reforço em si que produz efeito na mudança do comportamento de uma pessoa, mas o que ela pensa desse esquema. A aprendizagem ocorre não pelo reforço direto, mas por meio de "modelos", observando o comportamento de outras pessoas e nele fundamentando os próprios padrões. Para Skinner, o controlador do reforço regula o comportamento. Para Bandura, o controlador do modelo social regula o comportamento.
    Bandura conduziu pesquisas completas sobre as características dos modelos que influenciam o comportamento humano. A tendência do indivíduo é modelar o próprio comportamento com base nas pessoas do mesmo sexo e idade, ou seja, nos nossos semelhantes que conseguiram resolver os problemas similares aos nossos. Há uma propensão também de se deixar impressionar por modelos de prestígio e status superioresao nosso. O tipo de comportamento envolvido afeta a amplitude da imitação. A tendência é de imitar mais os comportamentos simples do que os extremamentes complexos. A hostilidade e a agressividade tendem a ser muito imitadas, principalmente pelas crianças(Bandura, 1986). Assim, o que se vê na vida real ou na mídia, muitas vezes, determina o nosso comportamento.
Diferenças Behaviorismo
B. METODOLÓGICO - O reflexo condicionado deve ocupar o lugar da introspecção nas investigações. A repetição tem primazia em relação ao reforço e à recompensa. 
B. RADICAL - A aprendizagem é decorrente do sistema de reforçadores, que serão os responsáveis pela ocorrência de determinada realização de tarefa ou comportamento
Gestalt
A psicologia  se consolidou, ao longo do século XIX, como uma vertente filosófica; neste período ela estudava tão somente o comportamento, as emoções e a percepção. Vigorava então o atomismo – buscava-se compreender o todo através do conhecimento das partes, sendo possível perceber uma imagem apenas por meio dos seus elementos. Em oposição a esse processo, nasceu a Gestalt – termo alemão intraduzível, com um sentido aproximado de figura, forma, aparência.
Por volta de 1870, alguns estudiosos alemães começaram a pesquisar a percepção humana, principalmente a visão. Para alcançar este fim, eles se valiam especialmente de obras de arte, ao tentar compreender como se atingia certos efeitos pictóricos. Estas pesquisas deram origem à Psicologia da Gestalt ou Psicologia da Boa Forma. Seus mais famosos praticantes foram Kurt Koffka, Wolfgang Köhler e Max Werteimer, que desenvolveram as Leis da Gestalt, válidas até os nossos dias. Com seu desenvolvimento teórico, a Gestalt ampliou seu leque de atuação e transformou-se em uma sólida linha filosófica.
As publicações em Gestalt contribuem para os problemas de aprendizagem e de pensamento, e não apenas de percepção como são conhecidas.
Kholer propôs a resolução de problemas como a resignificação perceptiva de partes do problema. À resolução final dá-se o nome de insight.
Gestalt 
O ataque dos gestaltistas à posição elementarista de Wundt foi simultânea, se bem que independente, ao movimento comportamentalista nos Estados Unidos. Ambas as escolas de pensamento começaram se opondo às mesmas idéias, mas chegariam a se opor uma à outra. Havia entre elas claras diferenças. Os psicólogos da Gestalt aceitavam o valor da consciência mas criticavam a tentativa de analisá-la em elementos; os comportamentalistas se recusavam até a reconhecer a existência da consciência para a psicologia.
Os psicólogos da Gestalt referiam-se à abordagem wundtiana (tal como a compreendiam) como a psicologia do “tijolo e argamassa”, querendo dizer com isso que os elementos (os tijolos) eram mantidos juntos pela argamassa do processo de associação. Eles afirmavam que, quando olhamos para fora de uma janela, vemos imediatamente as árvores e o céu, e não pretensos elementos sensoriais, como brilhos e matizes, que possam constituir a nossa percepção das árvores e do céu. Além disso, acusavam os wundtianos de afirmar que a nossa percepção dos objetos consiste apenas na acumulação ou soma de elementos em grupos ou coleções. Os psicólogos da Gestalt afirmavam que, quando os elementos sensoriais são com binados, forma-se algum novo padrão ou configuração. Juntemos algumas notas musicais e algo novo — uma melodia ou tom — surge da combinação, uma coisa que não existia em nenhum dos elementos individuais ou notas. Em termos sucintos: o todo é distinto da soma de suas partes. Deve-se observar, no entanto, que Wundt reconhecia esse ponto em sua doutrina da apercepção.
Gestalt – Campo de Forças
Não se pode deixar de lado, entre as influências antecedentes da Gestalt, o Zeitgeist, particularmente o clima intelectual da física. Nas últimas décadas do século XIX, essa disciplina tornava-se menos atomista à medida que os físicos iam reconhecendo e a aceitando noção de campos de força (regiões ou espaços cruzados por linhas de força, como as geradas por uma corrente elétrica ou um ímã).
O impacto sobre a psicologia dessa alteração de ênfase na física surgiu em termos pessoais. Wolfgang Kóhler tinha uma sólida formação em física e tinha estudado com Max Planck, um dos arquitetos da física moderna. Kõhler escreveu que foi devido à influência de Planck que ele começou a perceber um vinculo entre a física dos campos e a ênfase da Gestalt no todo. Ele viu na física uma crescente relutância em continuar a tratar de elementos como átomos e moléculas e a tendência a se concentrar em sistemas mais amplos ou campos. Ele afirmou que “desde então, a psicologia da Gestalt se tornou uma espécie de aplicação da física dos campos a partes essenciais da psicologia” 
GESTALT 
“A Percepção: Uma Introdução à Teoria da Gestalt” (Koffka, 1922), apresentava os conceitos básicos da escola e os resultados e as implicações de suas copiosas pesquisas. Embora tenha sido importante como primeira exposição formal da revolução da Gestalt aos psicólogos americanos, o artigo pode ter feito um desserviço à expansão do movimento, O título, “A Percepção”, deu início a um mal-entendido que paira até hoje, isto é, a idéia de que a psicologia da Gestalt se ocupa exclusivamente da percepção, não tendo portanto relevância para outras áreas da psicologia.
Na realidade, a psicologia da Gestalt tinha uma preocupação mais ampla com problemas do pensamento e da aprendizagem
Formula da Gestalt
poderia ser expressa da seguinte maneira: existem totalidades, cujo comportamento não é determinado pelo dos seus elementos individuais, mas nos quais os processos parciais são eles mesmos determinados pela natureza intrínseca do todo. A teoria da Gestalt alimenta a esperança de determinar a natureza dessas totalidades.
Gestalt – Isomorfismo 
Em sua pesquisa do movimento aparente, Wertheimer sugerira que a atividade cerebral é um processo total confígurativo. Como os movimentos aparente e real são vivenciados de modo idêntico, os processos corticais para os dois têm de ser semelhantes. Supondo que esses dois tipos de movimento sejam idênticos, deve haver processos cerebrais correspondentes a eles. Em outras palavras, para explicar o fenômeno phi, deve haver uma correspondência entre a experiência psicológica ou consciente e a experiência cerebral subjacente. Esse ponto de vista é denominado isomorfismo, uma idéia já amplamente aceita na biologia e na química. Os psicólogos da Gestalt compararam a percepção a um mapa, que é idêntico (iso) em forma (mórfico) àquilo que representa, embora não seja uma cópia literal do território. O mapa, no entanto, serve de guia confiável para o mundo real percebido.
Gestalt- A Teoria de Campo: Kurt Lewin
A teoria de campo surgiu na psicologia como analogia do conceito de campos de força na física. Na psicologia, o termo teoria de campo refere-se agora quase exclusivamente à obra de Kurt Lewin. Essa obra é bastante gestaltista no tocante à orientação, mas as idéias de Lewin foram além da posição gestaltista ortodoxa. Os psicólogos da 
Gestalt enfatizavam a percepção e a aprendizagem e propunham construções fisiológicas para explicar o comportamento; o trabalho de Lewin centrava-se nas necessidades e na personalidade e se ocupava das influências sociais sobre o comportamento.
Gestalt - Espaço Vital 
A teoria de campo na física levou Lewin a considerar que as atividades psicológicas da pessoa ocorrem numa espécie de campo psicológico, que ele denominou espaço vital. O campo total compreende todos os eventos passados, presentes e futuros que possam influenciar uma pessoa. Do ponto de vista psicológico, cada um desses eventos pode determinar o comportamento numa dada situação. Assim, o espaço vital consiste na interação das necessidades do indivíduo com o ambiente psicológico.
O espaço vital pode revelar graus variáveis de diferenciação, a depender da quantidade e do tipo de experiência que a pessoa acumulou. Como não tem experiências, um bebê tem poucas regiões diferenciadas no espaçovital. Um adulto altamente educado e sofisticado revela, em função de experiências passadas, um complexo e bem diferenciado espaço vital.
Gestalt – Psicologia Social
A característica notável da psicologia social de Lewin é a dinâmica de grupo, a aplicação de conceitos relativos ao comportamento individual e grupal. Assim como o indivíduo e o seu ambiente formam um campo psicológico, assim também o grupo e o seu ambiente compõem um campo social. Os comportamentos sociais ocorrem no interior de entidades sociais simultaneamente existentes como subgrupos, membros de grupos, barreiras e canais de comunicação, e delas resultam. Assim, o comportamento do grupo é uma função do campo total existente em qualquer momento dado. Lewin fez pesquisas sobre o comportamento em várias situações sociais. Um experimento clássico envolveu estilos de liderança autoritária, democrática e liberal, e seus efeitos sobre a produtividade e o comportamento de grupos de rapazes
Psicanálise 
“Há duas condições necessárias para a implantação da psicanálise em uma dada cultura: a constituição de um saber psiquiátrico capaz de separar o sofrimento psíquico de possessão divina e a existência de um estado de direito, passível de garantir a livre associação livre e a associação livre”. 
Em termos cronológicos, a psicanálise se entrecruza com as outras escolas de pensamento psicológico de que nos ocupamos. Consideremos a situação em 1895, ano em que Freud publicou seu primeiro livro, marcando o começo formal do seu novo movimento. Naquele ano, Wundt tinha sessenta e três anos. Titchener, com apenas vinte e oito, só estava em Comeu há dois anos e começava a desenvolver seu sistema de psicologia estrutural. O espírito do funcionalismo começava a se desenvolver nos Estados Unidos, mas ainda não se formalizara em escola. Nem o comportamentalismo nem a psicologia da Gestalt tinham começado: Watson tinha dezessete anos e Wertheimer quinze
Fundamentos 
A psicanálise não se ocupava das áreas tradicionais da psicologia, em especial porque a preocupação delas é oferecer terapia a pessoas com distúrbios emocionais. Desde o começo, a psicanálise era separada e distinta do pensamento psicológico principal em termos de objetivos, objeto de estudo e métodos. Seu objeto de estudo é o comportamento anormal, que fora relativamente negligenciado pelas outras escolas de pensamento, e seu método primário é a observação clinica, e não a experimentação laboratorial controlada. 
Do mesmo modo, a psicanálise está voltada para o inconsciente, um tópico virtualmente ignorado pelos outros sistemas de pensamento.
Influências Antecedentes sobre a Psicanálise
 Duas fontes principais de influência foram as primeiras especulações filosóficas acerca da natureza de fenômenos psicológicos inconscientes e os primeiros trabalhos no campo da psicopatologia.
Teorias do Inconsciente: Vimos que, na maior parte de sua história inicial, até o advento do comportamentalismo, a psicologia científica se ocupava da experiência mental consciente. Gustav Fechner também contribuiu para o desenvolvimento de teorias sobre o inconsciente. Ele usou a noção de limiar, mas foi a sua sugestão de que a mente equivale a um iceberg que teve um maior impacto sobre Freud. Em sua analogia com o iceberg, Fechner especulou que uma parcela considerável da mente está oculta sob a superfície, onde é influenciada por forças não observáveis.
Influências Antecedentes sobre a Psicanálise
A Psicopatologia
Observamos que um novo movimento sempre requer algo contra que revoltar-se, algo em que se apoiar para ganhar impulso. Como a psicanálise não se desenvolveu no âmbito da psicologia acadêmica, a ordem vigente a que ela se opôs não foi a psicologia wundtiana nem nenhuma outra escola de pensamento psicológico. Para descobrir aquilo a que Freud se opunha, é forçoso considerar o pensamento prevalecente na área em que ele trabalhava — a compreensão e o tratamento de distúrbios mentais.
Psicanálise
Os primórdios da psicanálise datam de 1882 quando Freud, médico recém formado, trabalhou na clínica psiquiátrica de Theodor Meynert, e mais tarde, em 1885, com o médico francês Charcot, no Hospital Salpêtrière (Paris, França). Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ouhistéricos. Ao escutar seus pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, ou seja, seus desejos eram reprimidos, relegados aoinconsciente. Notou também que muitos desses desejos se tratavam de fantasias de natureza sexual. O método básico da psicanálise é o manejo da transferência e da resistência em análise. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente (método de associação livre). Suas aspirações, angústias, sonhos e fantasias são de especial interesse na escuta, como também todas as experiências vividas são trabalhadas em análise. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.

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