Buscar

download (4)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisão sistemática
ISSN 1413-3555
Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 5, p. 365-75, set./out. 2009
©Revista Brasileira de Fisioterapia
Atuação da fisioterapia na síndrome de 
fragilidade: revisão sistemática
Physical therapy treatment on frailty syndrome: systematic review
Paula M. M. Arantes1, Mariana A. Alencar1, Rosângela C. Dias2, João Marcos D. Dias2, Leani S. M. Pereira2
Resumo
Objetivo: Revisar sistematicamente a literatura sobre intervenções fisioterapêuticas e seus efeitos em idosos frágeis da comunidade. 
Métodos: Revisão sistemática de estudos publicados até junho de 2008 nas bases de dados Medline, Embase, PEDro, SciELO, 
LILACS e Biblioteca Cochrane. Foram excluídos os artigos cuja amostra era constituída de idosos não frágeis, institucionalizados e 
hospitalizados; aqueles cujas intervenções propostas não foram a fragilidade e não eram específicos de fisioterapia. Resultados: De 
acordo com os critérios de exclusão, dos 152 artigos encontrados no Medline, apenas 15 foram incluídos para análise; dos 71 artigos 
encontrados na base de dados PEDro, apenas um, uma vez que os outros 10 artigos encontrados já haviam sido selecionados pelo 
MEDLINE, e dos 461 artigos encontrados na base de dados Embase, apenas dois que não haviam sido selecionados nas outras bases 
de dados foram incluídos neste estudo. Foi verificado um total de sete diferentes tipos de intervenções: 1) fortalecimento muscular; 
2) exercícios de fortalecimento muscular, equilíbrio, coordenação, flexibilidade, tempo de reação e treinamento aeróbico; 3) treino 
funcional; 4) fisioterapia; 5) fisioterapia realizada no domicílio; 6) adaptação ambiental e prescrição de dispositivo e 7) exercício na 
água. Os resultados de alguns estudos foram contraditórios mesmo com intervenções semelhantes. Os estudos analisados utilizaram 
formas distintas para definir fragilidade, o que dificultou as comparações dos resultados. Conclusão: Existem poucas evidências dos 
efeitos da intervenção fisioterapêutica em idosos frágeis comunitários, dificultando estabelecer consenso ou conclusões sobre a 
eficácia das propostas terapêuticas nessa complexa síndrome. 
Palavras-chave: idoso; fragilidade; fisioterapia; reabilitação.
Abstract
Objective: To carry out a systematic review of the literature on physical therapy interventions and their effect on frail community-dwelling 
elders. Methods: Systematic review of studies published until June 2008 in the databases Medline, Embase, PEDro, SciELO, LILACS 
and Cochrane Library. We excluded studies with samples composed of institutionalized, hospitalized and non-frail participants, studies 
not aimed at treating frailty, and studies that were not specifically related to physical therapy. Results: In accordance with the exclusion 
criteria, out of the 152 Medline articles, only 15 were considered for analysis, out of the 71 PEDro articles only one was considered 
as the other ten had already been selected in Medline, and out of the 461 Embase articles only two that had not been selected in 
others databases were included in this study. A total of seven different types of interventions were verified: 1) muscle strengthening; 
2) exercises for muscle strengthening, balance, coordination, flexibility, reaction time and aerobic training; 3) functional training; 4) 
physical therapy; 5) at-home physical therapy; 6) environment adaptation and prescription of assistive device; 7) water exercise. The 
results of some studies were contradictory even with similar interventions. The analyzed studies had different definitions for fragility, 
which made it difficult to compare the results. Conclusion: There is little evidence of the effect of physical therapy intervention on frail 
community-dwelling elders; thus, it is not possible to reach a consensus or conclusion on the effectiveness of the therapeutic regimens 
proposed for this complex syndrome.
Key words: elderly; frail; physical therapy; rehabilitation.
Recebido: 17/11/2008 – Revisado: 30/04/2009 – Aceito: 06/08/2009
1 Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte (MG), Brasil
2 Departamento de Fisioterapia, UFMG, Belo Horizonte (MG), Brasil
Correspondência para: Paula Maria Machado Arantes, Rua Muzambinho, 159 - apto 401, Anchieta, CEP 30310-280, Belo Horizonte (MG), Brasil, e-mail: paulamma@gmail.com
365
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
365
Introdução 
Estudos com a população considerada frágil ainda são es-
cassos no mundo e no Brasil. Entretanto, o aumento de idosos 
considerados frágeis, associado ao impacto social e econômico 
gerado por essa população, fez com que crescesse o interesse pelo 
tema e a necessidade de se estudar melhor essa população1. 
Uma das principais dificuldades ao estudar essa população 
está relacionada à definição de fragilidade. Apesar de ainda não 
haver um consenso sobre a definição de fragilidade, tem sido 
amplamente aceito que ela é uma síndrome clínica, de natureza 
multifatorial, caracterizada por um estado de vulnerabilidade 
fisiológica resultante da diminuição das reservas de energia e 
da habilidade de manter ou recuperar a homeostase após um 
evento desestabilizante2,3. A síndrome de fragilidade é complexa 
e envolve declínios em múltiplos domínios fisiológicos, incluindo 
força e massa muscular, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e 
função cardiovascular4,5, que geram risco elevado para quedas, 
declínio funcional, hospitalização e morte6. A fragilidade leva à 
deterioração da qualidade de vida, aumento da sobrecarga dos 
cuidadores e altos custos com cuidados à saúde7. Assim, inter-
venções não farmacológicas que possam prevenir, retardar ou 
impedir a progressão da fragilidade são necessárias3,8,9. 
Dentre essas, programas de exercícios são apontados como 
o tipo de intervenção com maior potencial para melhora da 
função física3. Entretanto, apesar de haver evidências compro-
vando os efeitos benéficos dos exercícios em idosos, estudos 
que avaliam os efeitos de programas de exercícios na fragilidade 
ainda são limitados. O objetivo deste estudo foi realizar uma 
revisão sistematizada da literatura sobre os efeitos de inter-
venções fisioterapêuticas em idosos frágeis da comunidade.
Materiais e métodos 
Utilizando-se os descritores frail ou frailty, older adults ou 
elderly e rehabilitation ou intervention ou physical therapy ou 
exercise therapy e seus equivalentes em português e espanhol, 
foram rastreados artigos que tivessem as palavras-chave pes-
quisadas no título ou resumo publicados até junho de 2008 nas 
bases de dados eletrônicas MEDLINE, Embase, PEDro, ScieLo, 
LILACS e Biblioteca Cochrane, nos idiomas inglês, português e 
espanhol. Também foi realizada uma busca manual de estudos 
nos bancos de dissertações e teses da Universidade Federal de 
Minas Gerais, Universidade de São Paulo, Universidade Federal 
do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
Universidade de Campinas e Universidade Federal de São Carlos 
que são os principais centros que pesquisam nesta área e per-
mitem essa busca. Adicionalmente, foi realizada uma consulta 
aos especialistas na área para averiguar a possibilidade de haver 
outras referências que não faziam parte das bases de dados 
consultadas.
Adotou-se, como critério de inclusão, o tipo de estudo 
ser ensaio clínico, ensaio clínico controlado ou aleatorizado. 
Os critérios para exclusão dos artigos foram: a amostra não 
ser exclusivamente de idosos frágeis; o objetivo da interven-
ção não ser a fragilidade; a intervenção não ser específica de 
fisioterapia; haver múltiplas intervenções; apresentar apenas 
dados preliminares e o estudo ser conduzido com idosos insti-
tucionalizados ou hospitalizados.
A escolha dos artigos foi realizada por dois revisores inde-
pendentes, obedecendoaos critérios de inclusão, pelo título 
e resumo dos artigos. Caso tivessem alguma discordância, os 
revisores liam o artigo na íntegra, discutiam e, ainda, passavam 
para um terceiro revisor.
A metodologia dos estudos selecionados foi avaliada pela 
escala PEDro10,11, que é muito utilizada na área de reabilitação. 
A escala tem uma pontuação total de 10 pontos10,11 que avaliam 
a qualidade metodológica de estudos experimentais, sendo 
que escores ≥5 são considerados de alta qualidade12.
Os estudos foram qualificados por dois revisores de forma 
independente. O Índice de Kappa foi utilizado para avaliar o 
nível de concordância entre os revisores em relação à pontua-
ção dos artigos pela escala PEDro. Para a classificação final da 
qualidade dos artigos, os itens discrepantes foram revistos e 
discutidos até a obtenção de consenso sobre a pontuação11.
Resultados 
Na busca realizada em junho de 2008, foram encontrados 
152 estudos na base de dados MEDLINE, desses, apenas 15 al-
cançaram todos os critérios de inclusão e exclusão; na base de 
dados PEDro, foram encontrados um total de 71 artigos, sendo 
que apenas 11 foram selecionados. Desses 11 artigos selecio-
nados, 10 já haviam sido selecionados pela MEDLINE. Na base 
de dados Embase, foram encontrados 461 artigos. Em relação a 
esses, apenas dois artigos dos que não haviam sido seleciona-
dos nas buscas realizadas nas outras bases de dados atendiam 
aos critérios de inclusão e exclusão e, assim, foram incluídos 
neste estudo. Não foi encontrado nenhum artigo nas demais 
bases de dados pesquisadas. As características dos artigos se-
lecionados quanto à intervenção e aos desfechos e resultados 
são apresentados na Tabela 1. Houve uma grande variabilidade 
em relação ao tipo de intervenção utilizada e aos desfechos 
analisados, sendo verificado um total de sete diferentes tipos 
de intervenções. Além disso, os critérios utilizados para definir 
idoso frágil variaram muito entre os estudos (Tabela 2).
A maioria dos artigos, 56%, apresentaram os escores ≥5 
na escala PEDro (EP), sendo considerados, portanto, de alta 
Paula M. M. Arantes, Mariana A. Alencar, Rosângela C. Dias, João Marcos D. Dias, Leani S. M. Pereira
366
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
Au
to
r/ 
An
o
Pa
rti
ci
pa
nt
es
De
sf
ec
ho
s
In
te
rv
en
çã
o
Ef
ei
to
s 
en
co
nt
ra
do
s 
 
(d
e 
ac
or
do
 c
om
 a
 n
um
er
aç
ão
 d
os
 d
es
fe
ch
os
).
Ot
a e
t a
l.1
n=
46
 (7
7±
an
os
)
 
1)
 F
or
ça
 d
e m
ão
 e 
do
s m
em
br
os
 in
fer
io
re
s i
so
m
etr
i-
ca
m
en
te.
2)
 M
ob
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
TU
G,
 m
ar
ch
a d
e 1
0 
m
etr
os
).
3)
 E
qu
ilí
br
io
 (a
lca
nc
e f
un
cio
na
l e
 te
m
po
 d
e a
po
io
 
un
ip
od
al)
.
Du
ra
çã
o:
 1
2 
se
m
an
as
, 2
x p
or
 se
m
an
a
GI
: P
ow
er
 R
eh
ab
ili
tat
io
n 
(e
qu
ip
am
en
to
 ad
ap
tad
o 
pa
ra
 
id
os
o,
 tr
ein
am
en
to
 em
 m
áq
ui
na
 co
m
 re
sis
tên
cia
 le
ve
).
GC
: O
rie
nt
ad
os
 a 
m
an
ter
 es
til
o 
de
 vi
da
 h
ab
itu
al.
1)
 N
ão
 h
ou
ve
 d
ife
re
nç
a s
ig
ni
fic
ati
va
 en
tre
 o
s g
ru
po
s e
m
 re
laç
ão
 à 
m
ud
an
ça
 n
a f
or
ça
 m
us
cu
lar
.
2)
 H
ou
ve
 d
ife
re
nç
a s
ig
ni
fic
ati
va
 en
tre
 o
s g
ru
po
s e
m
 re
laç
ão
 à 
m
ud
an
ça
 n
o 
TU
G 
(p
=0
,0
33
) e
 m
ar
ch
a (
p=
0,
00
7)
.
3)
 H
ou
ve
 d
ife
re
nç
a s
ig
ni
fic
ati
va
 ap
en
as
 p
ar
a o
 al
ca
nc
e f
un
cio
na
l 
(p
=0
,0
36
).
Bi
nd
er
 et
 al
.4
n=
11
5 
(G
I: 
83
±4
,0
 
an
os
; G
C:
 8
3±
4 
an
os
) C
I: 
id
ad
e >
 
78
 an
os
1)
 M
ob
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
“M
od
ifi
ed
 P
PT
”).
2)
 F
or
ça
 m
us
cu
lar
 (i
so
cin
éti
co
, e
xte
ns
ão
 e 
fle
xã
o 
do
 
jo
elh
o)
.
3)
 F
lex
ib
ili
da
de
.
4)
 E
qu
ilí
br
io
 (A
lca
nc
e f
un
cio
na
l, 
ap
oi
o 
un
ip
od
áli
co
 
e B
er
g)
.
5)
 C
ap
ac
id
ad
e f
un
cio
na
l (
Qu
es
tio
ná
rio
s d
e A
VD
s)
.
6)
 Q
ua
lid
ad
e d
e v
id
a (
SF
-3
6)
.
7)
 D
ep
re
ss
ão
 (E
sc
ala
 d
e d
ep
re
ss
ão
 g
er
iát
ric
a)
.
8)
 C
ap
ac
id
ad
e a
er
ób
ica
 (V
O2
 p
ico
).
Du
ra
çã
o:
 P
ro
gr
am
a d
e 3
 fa
se
s c
om
 3
6 
se
ss
õe
s r
ea
liz
ad
as
 3
 
x p
or
 se
m
an
a e
m
 ca
da
.
GI
: F
as
e 1
: E
xe
rc
íci
os
 p
ar
a fl
ex
ib
ili
da
de
, e
qu
ilí
br
io
, c
oo
rd
e-
na
çã
o 
e t
em
po
 d
e r
ea
çã
o;
 F
as
e 2
: T
re
in
o 
de
 fo
rç
a (
65
%
 d
a 
RM
 ev
ol
ui
nd
o 
pa
ra
 8
5 
a 1
00
%
 d
a R
M
); 
Fa
se
 3
: T
re
in
o 
de
 
re
sis
tên
cia
 (2
0 
m
in
ut
os
 es
tei
ra
 o
u 
bi
cic
let
a)
.
GC
: P
ro
gr
am
a e
m
 ca
sa
 co
m
 9
 ex
er
cíc
io
s p
ar
a fl
ex
ib
ili
da
de
.
1)
 G
I: 
M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 em
 re
laç
ão
 ao
 G
C 
(p
=0
,0
2)
.
 2
) G
I: 
Au
m
en
to
 si
gn
ifi
ca
tiv
o 
na
 fo
rç
a d
os
 fl
ex
or
es
 (p
=0
,0
2)
 e 
ex
ten
so
re
s (
p=
 0
,0
04
) e
m
 re
laç
ão
 ao
 G
C.
3)
 G
I e
 G
C:
 E
fei
to
 N
S.
4)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
Be
rg
 (p
=0
,0
6)
 e 
ap
oi
o 
un
ip
od
áli
co
 
(p
=0
,0
5)
 em
 re
laç
ão
 ao
 G
C 
(p
=0
,0
2)
. (
Co
ns
id
er
ou
 si
gn
ifi
ca
tiv
os
 
va
lo
re
s d
e p
 in
fer
io
re
s a
 0
,1
).
5)
 G
I e
 G
C:
 E
fei
to
 N
S.
6)
 M
elh
or
a n
o 
SF
-3
6 
(p
=0
,0
1)
.
7)
 G
I e
 G
C:
 E
fei
to
 N
S.
8)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 em
 re
laç
ão
 ao
 G
C 
(p
=0
,0
01
). 
La
th
am
 et
 al
.5
n=
24
3 
(7
9,
1±
6,
9 
an
os
). 
CI
: i
da
de
 >
 
65
 an
os
.
1)
 O
co
rrê
nc
ia 
de
 q
ue
da
s.
2)
 M
ed
o 
de
 q
ue
da
s (
es
ca
la 
m
od
ifi
ca
da
 d
e a
ut
oe
fic
á-
cia
).
3)
 A
ut
or
re
lat
o 
de
 sa
úd
e (
co
m
po
ne
nt
e d
o 
SF
-3
6)
.
4)
 M
ob
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
TU
G,
 te
m
po
 g
as
to
 p
ar
a 
an
da
r 4
 m
).
5)
 E
qu
ilí
br
io
 (e
sc
ala
 d
e B
er
g)
.
6)
 F
or
ça
 m
us
cu
lar
 (e
xte
ns
or
es
 d
o 
jo
elh
o-
 d
i-
na
m
ôm
etr
o 
m
an
ua
l).
Du
ra
çã
o:
 1
0 
se
m
an
as
, 3
x s
em
an
a.
GI
: E
xe
rc
íci
os
 d
e r
es
ist
ên
cia
 p
ar
a o
 q
ua
dr
íce
ps
 co
m
 
ca
ne
lei
ra
 (6
0-
80
%
 d
e 1
RM
), 
3 
x 8
 re
pe
tiçõe
s. 
Al
on
ga
m
en
-
to
s.
Su
pe
rv
isã
o 
de
 u
m
 fi
sio
ter
ap
eu
ta 
qu
e m
on
ito
ra
va
 se
m
a-
na
lm
en
te 
a p
ro
gr
es
sã
o,
 al
ter
na
nd
o 
vis
ita
s c
om
 li
ga
çõ
es
 
tel
efô
ni
ca
s. 
GC
: R
ec
eb
ia 
lig
aç
õe
s e
 vi
sit
as
 d
a fi
sio
ter
ap
eu
ta 
(o
rie
n-
taç
õe
s g
er
ais
).
GI
 e 
GC
: n
ão
 h
ou
ve
 m
ud
an
ça
 si
gn
ifi
ca
tiv
a e
m
 n
en
hu
m
 d
es
fec
ho
 
av
ali
ad
o.
OB
S:
 G
I a
pr
es
en
to
u 
m
aio
r r
isc
o 
de
 le
sã
o 
m
us
cu
lo
es
qu
elé
tic
a 
qu
e G
C.
Gi
ll 
et 
al.
7
n=
18
8 
(G
I: 
82
,8
±5
,0
 
an
os
; G
C:
 8
3,
5±
5,
2 
an
os
). 
CI
: i
da
de
 >
 
75
 an
os
.
1)
 C
ap
ac
id
ad
e f
un
cio
na
l. 
(Q
ue
sti
on
ár
io
 so
br
e 8
 
AV
Ds
). 
2)
 In
sti
tu
cio
na
liz
aç
ão
.
Du
ra
çã
o:
 1
6 
vis
ita
s f
eit
as
 p
elo
 fi
sio
ter
ap
eu
ta 
em
 6
 m
es
es
.
GI
: E
xe
rc
íci
os
 b
as
ea
do
s e
m
 co
m
pe
tên
cia
, r
eti
ra
da
 d
e r
isc
os
 
do
 am
bi
en
te 
e t
re
in
o 
de
 d
isp
os
iti
vo
 d
e a
ux
íli
o 
qu
an
do
 
ne
ce
ss
ár
io
.
GC
: P
ro
to
co
lo
 d
e e
du
ca
çã
o 
e v
isi
tas
 m
en
sa
is 
(e
fei
to
 d
a 
ate
nç
ão
).
1)
 R
ed
uç
ão
 n
o 
es
co
re
 d
e i
nc
ap
ac
id
ad
e (
p=
0,
00
8 
ao
s 7
 m
es
es
 e 
p=
0,
02
 ao
s 1
2 
m
es
es
).
2)
 M
en
or
 n
úm
er
o 
de
 in
sti
tu
cio
na
liz
aç
õe
s n
o 
GI
 (N
S)
.
Su
lli
va
n 
 
et 
al.
13
n=
71
 (7
8,
2±
6,
4 
an
os
). 
CI
: i
da
de
 ≥
 
65
 an
os
.
1)
 C
om
po
siç
ão
 co
rp
or
al 
(á
re
a m
us
cu
lar
 li
vr
e d
e g
or
-
du
ra
 e 
m
as
sa
 co
rp
or
al 
m
ag
ra
: T
C 
e p
let
ism
og
ra
fia
).
2)
 M
ob
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
tar
efa
 se
nt
ad
o 
pa
ra
 d
e p
é, 
tes
te 
de
 ve
lo
cid
ad
e d
a m
ar
ch
a u
su
al 
e m
áx
im
a e
 
su
bi
da
 d
e e
sc
ad
a)
.
3)
 F
or
ça
 m
us
cu
lar
 (1
RM
).
Du
ra
çã
o:
 1
2 
se
m
an
as
, 3
x/
 se
m
an
a. 
GI
: F
or
tal
ec
im
en
to
 m
us
cu
lar
 co
m
 re
sis
tên
cia
 p
ro
gr
es
siv
a. 
Fl
ex
or
es
 e 
ex
ten
so
re
s d
o 
qu
ad
ril
 e 
jo
elh
o 
co
m
 L
eg
 p
re
ss
 e 
m
ús
cu
lo
s d
o 
pu
nh
o 
e o
m
br
o 
co
m
 ap
ar
elh
o 
Ch
es
t p
re
ss
.
Pr
og
re
ss
ão
 at
é 8
0%
 d
a 1
RM
.
GC
: T
re
in
o 
de
 re
sis
tên
cia
 co
m
 ca
rg
a b
aix
a (
10
%
 a 
20
%
 d
e 
1 
RM
 in
ici
al)
.
1)
 N
ão
 h
ou
ve
 ef
eit
o 
sig
ni
fic
ati
vo
 d
o 
ex
er
cíc
io
 n
a á
re
a d
e s
ec
çã
o 
tra
ns
ve
rs
a, 
m
as
 a 
ut
ili
za
çã
o 
de
 te
sto
ste
ro
na
 l
ev
ou
 a 
um
 au
m
en
to
 
sig
ni
fic
ati
vo
 ao
 se
 co
m
pa
ra
r c
om
 o
 g
ru
po
 p
lac
eb
o 
(p
=0
,0
05
).
2)
 G
I e
 G
C:
 E
fei
to
 N
S.
3)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 d
a f
or
ça
 m
us
cu
lar
 n
os
 2
 g
ru
po
s 
(p
<0
,0
01
), 
m
as
 a 
m
elh
or
a d
o 
GI
 fo
i s
ig
ni
fic
ati
va
m
en
te 
m
aio
r q
ue
 
no
 G
C.
Ta
be
la
 1
. C
ar
ac
ter
íst
ica
s d
os
 ar
tig
os
 se
lec
io
na
do
s n
es
ta 
re
vis
ão
 si
ste
m
áti
ca
.
Reabilitação do idoso frágil
367
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
Au
to
r/ 
An
o
Pa
rti
ci
pa
nt
es
De
sf
ec
ho
s
In
te
rv
en
çã
o
Ef
ei
to
s 
en
co
nt
ra
do
s 
 
(d
e 
ac
or
do
 c
om
 a
 n
um
er
aç
ão
 d
os
 d
es
fe
ch
os
).
Ch
an
dl
er
 
et 
al.
14
n=
10
0 
(7
7,
6 
an
os
)
CI
: i
da
de
 >
 6
4 
an
os
; 
es
co
re
 n
o 
M
EE
M
 
m
en
tal
 ≥
 1
8.
1)
 F
or
ça
 m
us
cu
lar
 (C
ib
ex
).
2)
 E
qu
ilíb
rio
 (a
lca
nc
e f
un
cio
na
l e
 b
ala
nç
o 
es
po
nt
ân
eo
).
3)
 M
ar
ch
a (
tes
te 
de
 6
 m
in
ut
os
 e 
ve
lo
cid
ad
e d
e 
m
ar
ch
a d
e 1
0 
m
etr
os
).
4)
 M
ob
ili
da
de
 (“
M
ob
ili
ty 
Sk
ill
s P
ro
to
co
l” 
e L
ev
an
tar
 
da
 ca
de
ira
).
5)
 A
ut
oe
fic
ác
ia 
(F
ES
).
6)
 In
ca
pa
cid
ad
e (
M
OS
-3
6)
.
Du
ra
çã
o:
 1
0 
se
m
an
as
, 3
x p
or
 se
m
an
a
GI
: E
xe
rc
íci
os
 su
pe
rv
isi
on
ad
os
 p
or
 fi
sio
ter
ap
eu
ta,
 em
 
ca
sa
. E
xe
rc
íci
os
 re
sis
tid
os
 p
ar
a m
em
br
os
 in
fer
io
re
s c
om
 
th
er
ab
an
d 
e p
ró
pr
io
 p
es
o 
co
m
o 
re
sis
tên
cia
 (e
xte
ns
ão
 e 
ab
du
çã
o 
do
 q
ua
dr
il,
 fl
ex
ão
 e 
ex
ten
sã
o 
do
 jo
elh
o,
 d
or
si-
fle
xã
o,
 le
va
nt
ar
 o
s c
alc
an
ha
re
s, 
lev
an
tar
 d
a c
ad
eir
a e
 su
bi
r 
de
gr
au
s)
. 2
 x 
10
 re
pe
tiç
õe
s.
GC
: O
rie
nt
ad
o 
a n
ão
 en
tra
r a
tiv
id
ad
e f
ísi
ca
.
1)
 G
an
ho
 d
e f
or
ça
 si
gn
ifi
ca
tiv
am
en
te 
m
aio
r n
o 
GI
 q
ue
 n
o 
GC
 (p
 
va
rio
u 
en
tre
 0
,0
01
 e 
0,
06
 p
ar
a o
s d
ife
re
nt
es
 g
ru
po
s m
us
cu
lar
es
).
2)
 G
an
ho
 d
e f
or
ça
 n
ão
 fo
i r
ela
cio
na
do
 à 
m
ud
an
ça
 n
o 
eq
ui
líb
rio
. 
3,
 4
 e 
5)
 G
an
ho
 d
e f
or
ça
 fo
i a
ss
oc
iad
o 
à m
ud
an
ça
 n
a v
elo
cid
ad
e 
da
 m
ar
ch
a (
β=
0,
8;
 p
=0
,0
2)
, M
ob
ili
da
de
 (β
=1
,3
5;
 p
=0
,0
00
09
) e
 
na
 au
to
efi
cá
cia
 (β
=1
0,
1;
 p
=0
,0
5)
.
6)
 G
an
ho
 d
e f
or
ça
 n
ão
 fo
i r
ela
cio
na
do
 à 
m
ud
an
ça
 n
a i
nc
ap
ac
i-
da
de
.
La
St
ay
o 
 
et 
al.
15
n=
11
 (8
0,
2 
an
os
). 
CI
: a
lto
 ri
sc
o 
de
 
qu
ed
as
.
1)
 Á
re
a t
ra
ns
ve
rs
al 
(b
ió
ps
ia)
 e 
fo
rç
a (
iso
m
étr
ico
 –
 
di
na
m
ôm
etr
o 
m
an
ua
l) 
do
 q
ua
dr
íce
ps
.
2)
 E
qu
ilí
br
io
 (e
sc
ala
 d
e B
er
g)
.
3)
 H
ab
ili
da
de
 d
e d
es
cid
a d
e e
sc
ad
a (
tem
po
).
4)
 R
isc
o 
de
 q
ue
da
s (
TU
G)
.
Du
ra
çã
o:
 1
1 
sem
an
as
, 3
x/
 se
m
an
a.
GI
: E
xe
rc
íci
os
 d
e f
or
tal
ec
im
en
to
 ex
cê
nt
ric
o 
no
 ci
clo
 
er
gô
m
etr
o 
de
 M
M
II.
GC
: E
xe
rc
íci
os
 re
sis
tiv
os
 tr
ad
ici
on
ais
 d
e M
M
II.
1)
 A
um
en
to
 si
gn
ifi
ca
tiv
o 
na
 ár
ea
 n
o 
GI
 e 
GC
 e 
na
 fo
rç
a s
ó 
no
 G
I.
2)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
.
3)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
.
4)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 e 
GC
, m
as
 m
aio
r n
o 
GI
.
Eh
sa
ni
 et
 al
.16
n=
46
 (G
I: 
83
±3
,6
 
an
os
 e 
GC
: 8
4±
4,
2 
an
os
)
1)
 F
re
qu
ên
cia
 ca
rd
íac
a e
 p
re
ss
ão
 ar
ter
ial
 d
ur
an
te 
o 
re
po
us
o.
2)
 V
O2
 p
ico
 - 
Es
tei
ra
 er
go
m
étr
ica
.
3)
 A
da
pt
aç
õe
s c
ar
di
ov
as
cu
lar
es
 d
ur
an
te 
tes
te 
(d
éb
ito
 
ca
rd
íac
o,
 fr
eq
uê
nc
ia 
ca
rd
íac
a, 
pr
es
sã
o 
ar
ter
ial
 e 
fo
rç
a 
de
 ej
eç
ão
).
4)
 C
om
po
siç
ão
 co
rp
or
al:
 m
as
sa
 co
rp
or
al 
m
ag
ra
 e 
pe
so
.
Du
ra
çã
o:
 9
 m
es
es
 e 
3x
/ s
em
an
a. 
Ca
da
 fa
se
 d
ur
av
a 3
 m
es
es
.
GI
: 1
ª F
as
e: 
Fi
sio
ter
ap
ia;
 2
ª: 
Fi
sio
ter
ap
ia 
+ 
tre
in
am
en
to
 
de
 fo
rç
a; 
3ª
: P
ro
gr
am
a d
e e
xe
rc
íci
o 
de
 co
nd
ici
on
am
en
to
 
(e
ste
ira
, b
ici
cle
ta 
e r
em
o,
 d
ep
en
de
nd
o 
do
 q
ue
 er
a t
ol
er
ad
o 
po
r c
ad
a p
ar
tic
ip
an
te)
.
GC
: E
xe
rc
íci
os
 em
 ca
sa
 (a
lo
ng
am
en
to
, r
ela
xa
m
en
to
, y
og
a)
 
e u
m
a v
ez
 p
or
 m
ês
 fa
zia
m
 ex
er
cíc
io
 su
pe
rv
isi
on
ad
o.
1)
 F
re
qu
ên
cia
 ca
rd
íac
a e
 p
re
ss
ão
 ar
ter
ial
 d
ur
an
te 
re
po
us
o 
nã
o 
alt
er
ar
am
 n
o 
GI
 e 
GC
 (N
S)
.
2)
 P
ico
 d
e c
on
su
m
o 
de
 O
2 
au
m
en
to
u 
sig
ni
fic
ati
va
m
en
te 
no
 g
ru
po
 
de
 in
ter
ve
nç
ão
 e 
nã
o 
alt
er
ou
 n
o 
gr
up
o 
co
nt
ro
le 
(p
<0
,0
00
1)
.
3)
 D
éb
ito
 ca
rd
íac
o 
au
m
en
to
u 
sig
ni
fic
ati
va
m
en
te 
no
 G
I (
p=
0,
02
7)
. 
Fo
rç
a d
e e
jeç
ão
, f
re
qu
ên
cia
 ca
rd
íac
a e
 p
re
ss
ão
 si
stó
lic
a a
um
en
ta-
ra
m
 si
gn
ifi
ca
tiv
am
en
te 
no
 G
I (
p=
0,
03
7,
 p
=0
,0
09
 e 
p=
0,
00
3)
.
4)
 G
I e
 G
C:
 ef
eit
o 
NS
W
or
m
 et
 al
.17
n=
46
 (G
I: 
80
,5
±4
,9
 
an
os
 e 
GC
: 
81
,9
±3
,6
 an
os
)
CI
: i
da
de
 >
 7
4 
an
os
Fu
nç
ão
 fí
sic
a (
Be
rg
 e 
pe
lo
 au
to
rre
lat
o 
qu
es
tio
ná
rio
 
SF
-3
6)
.
Te
ste
 d
e m
ar
ch
a (
10
 m
etr
os
).
Fo
rç
a m
us
cu
lar
 (c
on
tra
çã
o 
vo
lu
nt
ár
ia 
m
áx
im
a d
e 
ab
du
çã
o 
do
 o
m
br
o 
atr
av
és
 d
o 
Iso
be
x)
.
Ca
pa
cid
ad
e a
er
ób
ica
 (V
O2
 m
áx
im
a)
.
Du
ra
çã
o:
 1
2 
se
m
an
as
, 2
x p
or
 se
m
an
a, 
60
 m
in
ut
os
 (s
ob
 
su
pe
rv
isã
o)
 al
ém
 d
e u
m
 p
ro
gr
am
a d
iár
io
 p
ar
a c
as
a d
e 8
-1
0 
m
in
ut
os
GI
: E
xe
rc
íci
os
: fl
ex
ib
ili
da
de
, a
er
ób
ico
, r
itm
o,
 eq
ui
líb
rio
, 
re
aç
ão
 e 
tre
in
am
en
to
 m
us
cu
lar
 (f
or
ça
 e 
re
sis
tên
cia
)
GC
: N
ão
 re
ce
be
u 
ne
nh
um
 ti
po
 d
e i
nt
er
ve
nç
ão
1)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 n
a E
sc
ala
 d
e B
er
g 
(p
<0
,0
01
) e
 n
o 
au
to
rre
lat
o 
de
 h
ab
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
p=
0,
02
)
2)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 n
a m
ar
ch
a: 
au
m
en
to
 d
a v
elo
cid
ad
e 
(p
=0
,0
3)
 e 
re
du
çã
o 
do
 n
úm
er
o 
de
 p
as
so
s (
p=
0,
01
)
3)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 n
a f
or
ça
 m
us
cu
lar
 (p
≤0
,0
2)
4)
 N
ão
 fo
i r
ea
liz
ad
a a
ná
lis
e e
sta
tís
tic
a p
ar
a a
 ca
pa
cid
ad
e a
er
ób
ica
Ch
in
 et
 al
.18
n=
21
7 
(7
8,
5±
5,
7 
an
os
)
CI
: i
da
de
 >
 7
0 
an
os
1)
 B
em
-e
sta
r s
ub
jet
ivo
 (D
ut
ch
 sc
ale
 o
f s
ub
jec
tiv
e 
we
llb
ein
g 
fo
r o
ld
er
 p
er
so
ns
).
2)
 A
ut
or
re
lat
o 
de
 sa
úd
e.
3)
 C
on
tat
o 
so
cia
l.
Du
ra
çã
o:
 1
7 
se
m
an
as
, 2
x/
 se
m
an
a
GI
: T
re
in
am
en
to
 d
e h
ab
ili
da
de
s f
un
cio
na
is 
e u
til
iza
çã
o 
de
las
 
no
 co
nt
ex
to
.
GC
: O
rie
nt
ad
o 
a n
ão
 en
tra
r e
m
 n
en
hu
m
a a
tiv
id
ad
e f
ísi
ca
 e 
pa
rti
cip
av
a d
e p
ro
gr
am
as
 so
cia
is 
de
 2
 em
 2
 se
m
an
as
.
1)
 N
ão
 h
ou
ve
 m
ud
an
ça
 si
gn
ifi
ca
tiv
a n
o 
es
co
re
 d
o 
qu
es
tio
ná
rio
 d
e 
be
m
-e
sta
r e
m
 n
en
hu
m
 g
ru
po
.
2 
e 3
) N
ão
 h
ou
ve
 d
ife
re
nç
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
au
to
rre
lat
o 
de
 sa
úd
e e
 
no
 co
nt
ato
 so
cia
l e
m
 n
en
hu
m
 g
ru
po
.
Ch
in
 et
 al
.19
n=
15
7 
(7
8,
7±
5,
6 
an
os
)
CI
: i
da
de
 ≥
 7
8 
an
os
1)
 C
ap
ac
id
ad
e f
un
cio
na
l (
ha
bi
lid
ad
e d
e e
qu
ili
br
ar
 
po
r 1
0 
se
gu
nd
os
 em
 ta
nd
em
; v
elo
cid
ad
e d
a m
ar
ch
a 
e c
om
pr
im
en
to
 d
o 
pa
ss
o;
 te
m
po
 re
qu
er
id
o 
pa
ra
 
lev
an
tar
 d
a c
ad
eir
a 5
 ve
ze
s, 
to
ca
r o
 p
é e
sq
ue
rd
o 
co
m
 
a m
ão
 d
ire
ita
 e 
co
lo
ca
r u
m
 ca
sa
co
).
2)
 F
itn
es
s f
ísi
co
 (G
ro
ni
ng
en
 Te
st)
.
3)
 In
ca
pa
cid
ad
e a
ut
or
re
lat
ad
a. 
Du
ra
çã
o:
 1
7 
se
m
an
as
, 2
x p
or
 se
m
an
a, 
45
 m
in
ut
os
GI
: E
xe
rc
íci
os
: a
qu
ec
im
en
to
, t
re
in
am
en
to
 d
e h
ab
ili
da
de
s 
(a
lca
nc
e, 
lev
an
tar
 d
a c
ad
eir
a, 
ar
re
m
es
sa
r e
tc)
, u
til
iza
çã
o 
de
ss
as
 h
ab
ili
da
de
s n
o 
co
nt
ex
to
.
GC
: O
rie
nt
ad
o 
a n
ão
 en
trar e
m
 n
en
hu
m
a a
tiv
id
ad
e f
ísi
ca
 e 
pa
rti
cip
av
a d
e p
ro
gr
am
as
 so
cia
is 
de
 2
 em
 2
 se
m
an
as
.
1)
 G
I: 
ap
re
se
nt
ou
 m
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
a c
ap
ac
id
ad
e f
un
cio
na
l 
(te
m
po
 p
ar
a l
ev
an
tar
 d
a c
ad
eir
a e
 al
ca
nç
ar
 o
s d
ed
os
 e 
ve
lo
cid
ad
e 
da
 m
ar
ch
a)
 (p
<0
,0
01
).
2)
 N
ão
 h
ou
ve
 ef
eit
o 
sig
ni
fic
ati
vo
 n
o 
es
co
re
 to
tal
 d
o 
fit
ne
ss
.
3)
 G
I e
 G
C:
 N
ão
 h
ou
ve
 ef
eit
o 
sig
ni
fic
ati
vo
 n
a i
nc
ap
ac
id
ad
e.
Ta
be
la
 1
. C
on
tin
ua
çã
o.
Paula M. M. Arantes, Mariana A. Alencar, Rosângela C. Dias, João Marcos D. Dias, Leani S. M. Pereira
368
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
Au
to
r/ 
An
o
Pa
rti
ci
pa
nt
es
De
sf
ec
ho
s
In
te
rv
en
çã
o
Ef
ei
to
s 
en
co
nt
ra
do
s 
 
(d
e 
ac
or
do
 c
om
 a
 n
um
er
aç
ão
 d
os
 d
es
fe
ch
os
).
Jo
ng
 
et 
al.
20
n=
21
7 
(m
éd
ia:
 7
9 
an
os
)
CI
: i
da
de
 >
 7
0 
an
os
1)
 C
on
su
m
o 
ali
m
en
tar
2)
 A
pe
tit
e
3)
 P
er
ce
pç
ão
 d
e s
ab
or
 e 
ch
eir
o
4)
 P
es
o 
co
rp
or
al 
e m
as
sa
 co
rp
or
al 
m
ag
ra
 (e
xa
m
e 
de
 im
ag
em
).
Du
ra
çã
o:
 1
7 
se
m
an
as
, 2
x p
or
 se
m
an
a.
GI
: E
xe
rc
íci
os
 em
 g
ru
po
. T
re
in
am
en
to
 d
e h
ab
ili
da
de
s 
fu
nc
io
na
is,
 u
til
iza
çã
o 
de
ss
as
 h
ab
ili
da
de
s n
o 
co
nt
ex
to
 e 
re
sfr
iam
en
to
.
GC
: O
rie
nt
ad
o 
a n
ão
 en
tra
r e
m
 n
en
hu
m
a a
tiv
id
ad
e f
ísi
ca
 e 
pa
rti
cip
av
a d
e p
ro
gr
am
as
 so
cia
is 
de
 2
 em
 2
 se
m
an
as
.
1)
 G
I: 
Le
ve
 ef
eit
o 
po
sit
ivo
 n
o 
co
ns
um
o 
ali
m
en
tar
 (p
=0
,0
5)
.
2 
e 3
) S
em
 ef
eit
o 
sig
ni
fic
ati
vo
 em
 n
en
hu
m
 g
ru
po
.
3)
 S
em
 ef
eit
o 
sig
ni
fic
ati
vo
 em
 n
en
hu
m
 g
ru
po
.
4)
 A
um
en
to
 n
o 
pe
so
 co
rp
or
al 
to
tal
 n
o 
gr
up
o 
ex
er
cíc
io
s e
m
 
re
laç
ão
 ao
 co
nt
ro
le 
(p
=0
,0
41
). 
Re
du
çã
o 
na
 m
as
sa
 m
ag
ra
 fo
i 
sig
ni
fic
ati
va
m
en
te 
m
en
or
 (p
=0
,0
14
) n
o 
gr
up
o 
qu
e p
ar
tic
ip
ou
 
do
 p
ro
gr
am
a d
e e
xe
rc
íci
os
 em
 re
laç
ão
 ao
 co
nt
ro
le.
Jo
ng
 
et 
al.
21
n=
21
7 
(m
éd
ia:
 7
9 
an
os
)
CI
: i
da
de
 >
 7
0 
an
os
1)
 M
ed
id
as
 an
tro
po
m
étr
ica
s (
m
as
sa
 co
rp
or
al,
 
alt
ur
a, 
IM
C,
 re
laç
ão
 ci
rc
un
fer
ên
cia
 q
ua
dr
il-
pu
nh
o)
2)
 C
om
po
siç
ão
 co
rp
or
al 
(m
as
sa
 m
ag
ra
 e 
m
as
sa
 
go
rd
a, 
m
as
sa
 ó
ss
ea
, d
en
sid
ad
e m
in
er
al 
ós
se
a e
 
cá
lci
o)
Du
ra
çã
o:
 1
7 
se
m
an
as
, 2
x p
or
 se
m
an
a.
GI
: E
xe
rc
íci
os
 em
 g
ru
po
. T
re
in
am
en
to
 d
e h
ab
ili
da
de
s 
fu
nc
io
na
is,
 u
til
iza
çã
o 
de
ss
as
 h
ab
ili
da
de
s n
o 
co
nt
ex
to
 e 
re
sfr
iam
en
to
.
GC
: O
rie
nt
ad
o 
a n
ão
 en
tra
r e
m
 n
en
hu
m
a a
tiv
id
ad
e f
ísi
ca
 e 
pa
rti
cip
av
a d
e p
ro
gr
am
as
 so
cia
is 
de
 2
 em
 2
 se
m
an
as
.
1)
 N
ão
 h
ou
ve
 ef
eit
o 
da
 in
ter
ve
nç
ão
 n
as
 va
riá
ve
is 
an
tro
po
m
étr
i-
ca
s.
2)
 G
I: 
Di
fer
en
ça
 si
gn
ifi
ca
nt
e n
a m
as
sa
 co
rp
or
al 
m
ag
ra
 em
 
co
m
pa
ra
çã
o 
ao
 co
nt
ro
le 
(p
=0
,0
2)
.
GI
: N
ão
 ap
re
se
nt
ou
 ef
eit
o 
no
s p
ar
âm
etr
os
 ó
ss
eo
s.
He
lb
os
tad
 
et 
al.
22
N=
77
 (8
1±
4,
5 
an
os
). 
CI
: i
da
de
 ≥
 
75
 an
os
; h
ist
ór
ia 
de
 q
ue
da
s; 
us
ar
 
au
xíl
io
 à 
lo
co
-
m
oç
ão
; e
sc
or
e n
o 
M
EE
M
 ≥
 2
2
1)
 Q
ua
lid
ad
e d
e v
id
a (
SF
-3
6)
2)
 C
ap
ac
id
ad
e d
ea
m
bu
lat
ór
ia 
(v
elo
cid
ad
e d
e 
m
ar
ch
a, 
du
ra
çã
o 
e f
re
qu
ên
cia
 d
e c
am
in
ha
da
s)
Du
ra
çã
o:
 1
2 
se
m
an
as
GI
: E
xe
rc
íci
os
 p
ro
gr
es
siv
os
 d
e f
or
ça
 e 
eq
ui
líb
rio
 
fu
nc
io
na
is 
co
m
 fi
sio
ter
ap
eu
ta 
(2
x/
 se
m
an
a)
 em
 g
ru
po
 +
 
in
ter
ve
nç
ão
 d
o 
GC
GC
: 4
 ex
er
cíc
io
s f
un
cio
na
is 
nã
o 
pr
og
re
ss
ivo
s e
m
 ca
sa
 
(2
x 1
0 
ao
 d
ia)
1)
 3
 m
es
es
: Í
nd
ice
 d
e s
aú
de
 m
en
tal
 (p
=0
,0
1)
 e 
as
pe
cto
s 
em
oc
io
na
is 
(p
=0
,0
03
) a
um
en
tar
am
 m
ais
 n
o 
GI
 q
ue
 n
o 
GC
. 
9 
m
es
es
: S
em
 d
ife
re
nç
a e
nt
re
 g
ru
po
s. 
M
elh
or
a n
os
 as
pe
c-
to
s e
m
oc
io
na
is 
e í
nd
ice
 d
e s
aú
de
 m
en
tal
 n
o 
GI
 (p
=0
,0
1 
e 
p=
0,
03
2)
.
2)
 3
 m
es
es
: N
ão
 h
ou
ve
 d
ife
re
nç
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
a v
elo
cid
ad
e 
e d
ur
aç
ão
 d
as
 ca
m
in
ha
da
s n
o 
GI
 e 
GC
. 9
 m
es
es
: a
um
en
to
 n
a 
ve
lo
cid
ad
e n
o 
GI
 (p
=0
,0
22
).
Br
ow
n 
 
et 
al.
23
n=
 8
7 
(G
I e
 G
C:
 
83
±4
 an
os
)
CI
: i
da
de
 ≥
 7
8 
an
os
, s
ed
en
tár
io
s
1)
 M
ob
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
PP
T 
M
od
ifi
ca
do
)
2)
 F
or
ça
 m
us
cu
lar
 (j
oe
lh
o,
 to
rn
oz
elo
, q
ua
dr
il,
 
om
br
o 
e p
re
en
sã
o)
3)
 F
lex
ib
ili
da
de
4)
 E
qu
ilí
br
io
 (a
lca
nc
e f
un
cio
na
l, 
ap
oi
o 
un
ip
od
áli
co
, 
Ro
m
be
rg
 e 
Be
rg
)
5)
 S
en
sib
ili
da
de
 
6)
 A
ná
lis
e d
a m
ar
ch
a 
7)
 C
oo
rd
en
aç
ão
 e 
ve
lo
cid
ad
e 
Du
ra
çã
o:
 3
6 
se
ss
õe
s r
ea
liz
ad
as
 3
x p
or
 se
m
an
a.
GI
: 2
2 
ex
er
cíc
io
s f
oc
an
do
 fl
ex
ib
ili
da
de
, f
or
ça
, e
qu
ilí
br
io
, 
co
or
de
na
çã
o 
e t
em
po
 d
e r
ea
çã
o.
GC
: 9
 ex
er
cíc
io
s p
ar
a fl
ex
ib
ili
da
de
 re
ali
za
do
s e
m
 ca
sa
.
1)
 Melh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 (p
<0
,0
5)
2)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 n
a f
or
ça
 d
os
 ex
ten
so
re
s e
 
fle
xo
re
s d
o 
jo
elh
o 
(p
= 
0,
02
 e 
0,
00
9)
.
3)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
os
 d
oi
s g
ru
po
s (
p=
0,
00
1 
a p
=0
,0
5)
.
4)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
o 
GI
 n
o 
Ro
m
be
rg
, a
po
io
 u
ni
po
dá
lic
o 
e B
er
g 
(p
<0
,0
5)
.
5)
 N
ão
 h
ou
ve
 al
ter
aç
ão
 n
a s
en
sib
ili
da
de
 n
os
 d
oi
s g
ru
po
s.
6)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 ap
en
as
 n
a c
ad
ên
cia
 (p
<0
,0
5)
7)
 N
ão
 h
ou
ve
 al
ter
aç
ão
 si
gn
ifi
ca
tiv
a n
es
tes
 p
ar
âm
etr
os
 n
os
 
do
is 
gr
up
os
.
Gi
ll 
et 
al.
24
n=
18
8 
(G
I: 
82
,8
±5
,0
 an
os
; 
GC
: 8
3,
5±
5,
2 
an
os
)
CI
: i
da
de
 >
 7
5 
an
os
1)
 C
ap
ac
id
ad
e f
un
cio
na
l (
qu
es
tio
ná
rio
 co
m
 8
 
AV
Ds
)
2)
 F
or
ça
 m
us
cu
lar
 (e
xte
ns
or
es
 d
o 
jo
elh
o 
- d
i-
na
m
ôm
etr
o 
m
an
ua
l)
3)
 M
ob
ili
da
de
 fu
nc
io
na
l (
PO
M
A 
e “
Ph
ys
ica
l 
Pe
rfo
rm
an
ce
 Te
st”
)
Du
ra
çã
o:
 6
 m
es
es
, 3
X 
se
m
an
a
GI
: F
isi
ot
er
ap
ia 
em
 ca
sa
. E
xe
rc
íci
os
 p
ar
a g
an
ho
 d
e A
DM
, 
eq
ui
líb
rio
 e 
fo
rç
a m
us
cu
lar
 (2
X1
0)
. O
rie
nt
aç
õe
s a
m
bi
en
-
tai
s e
 tr
ein
o 
de
 d
isp
os
iti
vo
 d
e a
ux
íli
o.
GC
: P
ro
to
co
lo
 d
e e
du
ca
çã
o.
1,
 2
 e 
3)
 N
ão
 fo
ra
m
 d
em
on
str
ad
as
 co
m
pa
ra
çõ
es
 en
tre
 o
s g
ru
-
po
s o
u 
en
tre
 an
tes
 e 
ap
ós
 a 
in
ter
ve
nç
ão
 p
ar
a e
ste
s d
es
fec
ho
s.
Ou
tro
s r
es
ul
tad
os
: A
pó
s 4
 m
es
es
 G
I e
sta
va
 m
en
os
 p
ro
pe
ns
o 
a 
ca
ir 
qu
e G
C 
(p
=0
,0
4)
.
6 
do
s 7
 id
os
os
 q
ue
 so
fre
ra
m
 fr
atu
ra
 p
or
 q
ue
da
 es
tav
am
 n
o 
GC
.
An
gi
na
 fo
i m
ais
 fr
eq
ue
nt
e n
o 
GC
 (p
=0
,0
1)
Ta
be
la
 1
. C
on
tin
ua
çã
o.
Reabilitação do idoso frágil
369
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
Au
to
r/A
no
EP
De
fin
iç
ão
 d
e 
fra
gi
lid
ad
e
Ot
a e
t a
l.1
4
Nã
o 
ex
pl
ico
u 
(p
ar
ec
e q
ue
 ad
ot
ou
 o
 cr
ité
rio
 d
e q
ue
 o
 id
os
o 
pr
ec
isa
va
 d
e c
ui
da
do
s d
e s
up
or
te 
po
r u
m
 lo
ng
o 
tem
po
).
Bi
nd
er
 et
 al
.4
4
Fr
ag
ili
da
de
 le
ve
 a 
m
od
er
ad
a: 
ter
 d
oi
s d
os
 cr
ité
rio
s: 
1)
 es
co
re
 en
tre
 1
8-
32
 n
o 
tes
te 
m
od
ifi
ca
do
 d
e p
er
fo
rm
an
ce
 fí
sic
a; 
2)
 d
ifi
cu
ld
ad
e o
u 
ne
ce
ss
id
ad
e d
e a
ss
ist
ên
cia
 em
 2
 o
u 
+ 
AI
VD
 e 
AB
VD
; 3
) P
ico
 V
O 2
 en
tre
 1
0-
18
 m
L/
kg
 m
in
.
La
th
am
 et
 al
.5
8
Id
os
o 
frá
gi
l: 
aq
ue
le 
qu
e t
in
ha
 u
m
 o
u 
m
ais
 p
ro
bl
em
as
 d
e s
aú
de
 o
u 
lim
ita
çã
o 
fu
nc
io
na
l d
e u
m
a l
ist
a d
e i
nd
ica
çõ
es
 q
ue
 in
clu
em
 d
ep
en
dê
nc
ia 
em
 A
VD
, a
ca
m
ad
o 
po
r l
on
go
 p
er
ío
do
, 
lim
ita
çã
o 
na
 m
ob
ili
da
de
 o
u 
qu
ed
as
 re
ce
nt
es
.
Gi
ll 
et 
al.
7
6
Ga
sta
r m
ais
 d
e 1
0 
se
gu
nd
os
 p
ar
a r
ea
liz
ar
 te
ste
 rá
pi
do
 d
a m
ar
ch
a o
u 
nã
o 
co
ns
eg
ui
r l
ev
an
tar
 d
e u
m
a c
ad
eir
a c
om
 o
s b
ra
ço
s c
ru
za
do
s. 
Co
ns
id
er
ad
os
 m
od
er
ad
am
en
te 
frá
ge
is 
id
os
os
 
co
m
 u
m
 d
es
se
s c
rit
ér
io
s e
 g
ra
ve
m
en
te 
frá
ge
is 
co
m
 d
oi
s.
Su
lli
va
n 
et 
al.
13
7
Nã
o 
ex
pl
ico
u 
(p
ar
ec
e q
ue
 ad
ot
ou
 o
 cr
ité
rio
 d
e q
ue
 se
ria
 i
do
so
 o
 q
ue
 ap
re
se
nt
as
se
 u
m
 d
ec
lín
io
 fu
nc
io
na
l r
ec
en
te)
.
Ch
an
dl
er
 et
 al
.14
6
In
ca
pa
cid
ad
e d
e d
es
ce
r e
sc
ad
a (
de
gr
au
/d
eg
ra
u,
 se
m
 ap
oi
ar
).
La
St
ay
o 
et 
al.
15
3
Nã
o 
es
tab
ele
ce
 cr
ité
rio
 d
e f
ra
gi
lid
ad
e, 
m
as
 afi
rm
a q
ue
 to
do
s o
s p
ar
tic
ip
an
tes
 ap
re
se
nt
av
am
 sa
rc
op
en
ia 
e a
pr
es
en
tav
am
 al
to
 ri
sc
o 
de
 q
ue
da
s (
av
ali
ad
o 
co
m
 es
co
re
 m
aio
r q
ue
 1
4 
no
 T
UG
).
Eh
sa
ni
 et
 al
.16
5
Fr
ag
ili
da
de
 le
ve
 a 
m
od
er
ad
a: 
ter
 d
oi
s d
os
 cr
ité
rio
s: 
1)
 es
co
re
 en
tre
 1
8-
32
 n
o 
tes
te 
m
od
ifi
ca
do
 d
e p
er
fo
rm
an
ce
 fí
sic
a; 
2)
 d
ifi
cu
ld
ad
e o
u 
ne
ce
ss
id
ad
e d
e a
ss
ist
ên
cia
 em
 2
 o
u 
+ 
AI
VD
 e 
AB
VD
; 3
) P
ico
 V
O 2
 en
tre
 1
0-
18
 m
L/
kg
 m
in
.
W
or
m
 et
 al
.17
5
Nã
o 
ex
pl
ico
u 
(p
ar
ec
e q
ue
 ad
ot
ou
 o
 cr
ité
rio
 d
e q
ue
 se
ria
 o
 id
os
o 
ac
im
a d
e 7
4 
an
os
 e 
qu
e n
ão
 er
a c
ap
az
 d
e s
air
 d
e c
as
a s
em
 au
xíl
io
 o
u 
se
m
 d
isp
os
iti
vo
 d
e a
ux
íli
o 
à l
oc
om
oç
ão
).
Ch
in
 et
 al
.18
,1
9
5
In
ati
vid
ad
e (
nã
o 
pa
rti
cip
ar
 d
e a
tiv
id
ad
e f
ísi
ca
 d
e i
nt
en
sid
ad
e m
od
er
ad
a o
u 
alt
a)
 e 
ter
 p
er
da
 in
vo
lu
nt
ár
ia 
de
 p
es
o.
Jo
ng
 et
 al
.20
,2
1
4
Re
qu
er
er
 cu
id
ad
o 
à s
aú
de
 (≥
 7
0 
an
os
, i
na
tiv
id
ad
e, 
IM
C 
< 
25
 o
u 
pe
rd
a i
nv
ol
un
tár
ia 
de
 p
es
o)
.
He
lb
os
tad
 et
 al
.22
8
Ap
re
se
nt
ar
 p
elo
 m
en
os
 u
m
 d
os
 cr
ité
rio
s: 
1)
 h
ist
ór
ia 
de
 q
ue
da
 n
o 
úl
tim
o 
an
o;
 2
) u
sa
r a
ux
íli
o 
à m
ar
ch
a.
Br
ow
n 
et 
al.
23
4
Es
co
re
 <
 3
2 
e >
 1
7 
no
 q
ue
sti
on
ár
io
 P
hy
sic
al 
Pe
rfo
rm
an
ce
 Te
st.
Gi
ll 
et 
al.
24
2
Ga
sta
r m
ais
 d
e 1
0 
se
gu
nd
os
 p
ar
a r
ea
liz
ar
 o
 te
ste
 d
e m
ar
ch
a o
u 
se
r i
nc
apaz
 d
e s
e l
ev
an
tar
 co
m
 o
s b
ra
ço
s c
ru
za
do
s.
M
an
n 
et 
al.
25
5
Nã
o 
de
fin
iu
 fr
ag
ili
da
de
 (i
nc
lu
iu
 id
os
os
 q
ue
 es
tav
am
 n
ec
es
sit
an
do
 d
e a
lg
um
 ti
po
 d
e a
ju
da
 em
 ca
sa
).
Sa
to
 et
 al
.26
6
Id
os
os
 q
ue
 p
re
cis
av
am
 d
e c
ui
da
do
s e
m
 p
elo
 u
m
a d
e c
in
co
 A
VD
s .
Ta
be
la
 2
. E
stu
do
s i
nc
lu
íd
os
 n
a a
ná
lis
e: 
de
fin
içõ
es
 d
e f
ra
gi
lid
ad
e e
 q
ua
lid
ad
e m
eto
do
ló
gi
ca
 p
ela
 E
sc
ala
 P
ED
ro
 (E
P)
.
AV
Ds
=a
tiv
id
ad
es
 d
e v
id
a d
iár
ia;
 A
IV
Ds
=a
tiv
id
ad
es
 in
str
um
en
tai
s d
e v
id
a d
iár
ia;
 A
BV
D=
ati
vid
ad
es
 b
ás
ica
s d
e v
id
a d
iár
ia;
 T
UG
=T
im
ed
 “U
p 
an
d 
Go
”; 
IM
C=
ín
di
ce
 d
e m
as
sa
 co
rp
or
al.
NS
=n
ão
 si
gn
ifi
ca
tiv
o;
 G
I=
Gr
up
o 
in
ter
ve
nç
ão
; G
C=
Gr
up
o 
co
nt
ro
le;
 IM
C=
Ín
di
ce
 d
e m
as
sa
 co
rp
or
al;
 P
PT
=“
Ph
ys
ica
l P
er
fo
rm
an
ce
 Te
st”
; A
VD
s: 
ati
vid
ad
es
 d
e v
id
a d
iár
ia
Au
to
r/ 
An
o
Pa
rti
ci
pa
nt
es
De
sf
ec
ho
s
In
te
rv
en
çã
o
Ef
ei
to
s 
en
co
nt
ra
do
s 
 
(d
e 
ac
or
do
 c
om
 a
 n
um
er
aç
ão
 d
os
 d
es
fe
ch
os
).
M
an
n 
et 
al.
25
n=
 1
04
 (m
éd
ia:
 7
3 
an
os
)
CI
: e
sc
or
e n
o 
M
EE
M
 su
pe
rio
r 
a 2
3
1)
 C
ap
ac
id
ad
e f
un
cti
on
al 
(In
de
pe
nd
ên
cia
 - 
FI
M
, 
CH
AR
T 
e O
ld
er
 A
m
er
ica
n 
Re
se
ar
ch
 an
d 
Se
rv
ice
s 
Ce
nt
er
 In
str
um
en
t)
2)
 D
or
 (F
un
cti
on
al 
St
atu
s I
nd
ex
)
3)
 C
us
to
 d
o 
cu
id
ad
o 
à s
aú
de
Du
ra
çã
o:
 V
isi
tas
 d
om
ici
lia
re
s a
 ca
da
 6
 m
es
es
Pr
og
ra
m
a: 
M
od
ifi
ca
çã
o 
do
s r
isc
os
 d
o 
am
bi
en
te.
 P
re
sc
riç
ão
 
e t
re
in
am
en
to
 d
e u
til
iza
çã
o 
de
 in
str
um
en
to
 d
e a
ux
íli
o
Ac
om
pa
nh
am
en
to
GC
: R
ec
eb
eu
 se
rv
iço
s d
e c
ui
da
do
 u
su
ais
1)
 G
C 
e G
I: 
de
clí
ni
o 
na
 ca
pa
cid
ad
e f
un
cio
na
l 
ap
ós
 1
8 
m
es
es
. 
GC
: m
aio
r d
ec
lín
io
 n
o 
Fi
m
 (p
=0
,0
4)
 e 
do
r (
p=
0,
01
) q
ue
 G
I.
2)
 G
C:
 A
um
en
to
 d
a d
or
 ap
ós
 1
8 
m
es
es
 (p
=0
,0
5)
.
3)
 G
I: 
M
aio
r g
as
to
 co
m
 m
od
ifi
ca
çõ
es
 em
 ca
sa
 e 
co
m
pr
a d
e 
in
str
um
en
to
s d
e a
ux
íli
o 
à l
oc
om
oç
ão
 (p
<0
,0
01
). 
GC
: M
aio
r g
as
to
 
co
m
 in
sti
tu
cio
na
liz
aç
ão
 (p
<0
,0
1)
 e 
vis
ita
s m
éd
ica
s (
p<
0,
01
). 
Se
m
 
di
fer
en
ça
s s
ig
ni
fic
ati
va
s n
o 
ga
sto
 to
tal
.
Sa
to
 et
 al
.26
n=
30
 (G
I-1
: 
79
,2
±5
,1
an
os
; 
GI
-2
: 7
5,
3±
6 
an
os
 e 
GC
: 7
7,
6±
6,
8 
an
os
)
CI
: i
da
de
 ≥
 6
5 
an
os
1)
 Q
ua
lid
ad
e d
e v
id
a r
ela
cio
na
da
 à 
sa
úd
e (
SF
-3
6)
2)
 In
ca
pa
cid
ad
e n
as
 A
VD
s (
FI
M
)
Du
ra
çã
o:
 2
4 
se
m
an
as
. G
I-1
 fa
zia
 1
x/
 se
m
an
a e
 G
I-2
 fa
zia
 
2x
/ s
em
an
a.
GI
: P
ro
gr
am
a d
e e
xe
rc
íci
os
 n
a á
gu
a (
ca
m
in
ha
da
, t
re
in
o 
de
 
AV
Ds
, e
xe
rc
íci
os
 d
e f
or
tal
ec
im
en
to
 e 
alo
ng
am
en
to
 ).
GC
: P
ar
tic
ip
av
am
 d
e a
tiv
id
ad
es
 d
e r
ec
re
aç
ão
 e 
so
cia
liz
aç
ão
.
1)
 M
elh
or
a s
ig
ni
fic
ati
va
 n
os
 co
m
po
ne
nt
es
 m
en
tal
 e 
fís
ico
 n
o 
GI
-1
 e 
GI
-2
 (p
<0
,0
5)
. M
elh
or
a n
o 
co
m
po
ne
nt
e f
ísi
co
 fo
i m
aio
r 
(p
<0
,0
5)
 n
o 
GI
-2
 em
 co
m
pa
ra
çã
o 
ao
 G
I-1
 ao
s 3
 m
es
es
, m
as
 
sim
ila
r a
o 
GI
-1
 ao
s 6
 m
es
es
.
2)
 D
ife
re
nç
as
 si
gn
ifi
ca
tiv
as
 ao
s 6
 m
es
es
 n
o 
GI
-1
 e 
GI
-2
 (p
=0
,0
04
 
e p
=0
,0
02
) e
 ao
s 3
 m
es
es
 ap
en
as
 n
o 
GI
-2
 (p
=0
,0
02
).
GC
: S
em
 d
ife
re
nç
as
 si
gn
ifi
ca
tiv
as
.
Ta
be
la
 1
. C
on
tin
ua
çã
o.
Paula M. M. Arantes, Mariana A. Alencar, Rosângela C. Dias, João Marcos D. Dias, Leani S. M. Pereira
370
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
qualidade12 (Tabela 2). Em relação a essa classificação, os avalia-
dores apresentaram boa concordância (Kappa=0,829, p<0,001).
Exercícios de fortalecimento muscular 
Cinco estudos avaliaram os efeitos dos exercícios resistidos 
nos idosos frágeis1,5,13-15. Dois não encontraram diferenças sig-
nificativas, tanto para a força do músculo quadríceps5 quanto 
para a dos músculos dos membros inferiores e superiores1. Os 
outros três estudos demonstraram um aumento significativo 
na força muscular. No estudo conduzido por Sullivan et al.13, 
exercícios isotônicos de baixa e alta resistência promoveram 
aumento da força muscular nos músculos dos braços e pernas 
de idosos frágeis, significativamente maior no grupo que rece-
beu treinamento de alta resistência em comparação com os 
benefícios dos exercícios de baixa resistência. Chandler et al.14 
encontraram um ganho de força de 10 a 16% após um programa 
de exercícios de intensidade de baixa a moderada. LaStayo et 
al.15 encontraram aumento na área de secção transversa e na 
força após treinamento de fortalecimento excêntrico em um 
ciclo ergômetro de membros inferiores.
Todos os artigos também avaliaram o efeito do treino de 
força sobre a mobilidade funcional, entretanto apenas dois 
estudos1,15 encontraram melhora significativa no tempo gasto 
para realizar os testes Timed Up and Go (TUG) e marcha em 
10 metros1 e habilidade de descida de escada15. Os demais 
estudos5,13 não encontraram uma diferença significativa para 
as medidas de capacidade funcional. 
O equilíbrio foi um desfecho avaliado por três estudos1,5,15, 
com resultados contraditórios. Ota et al.1 encontraram uma 
melhora no teste de Alcance Funcional após um programa 
de fortalecimento da musculatura dos membros inferiores e 
superiores. LaStayo et al.15 encontraram melhora no escore da 
Escala de Berg no grupo que fazia o fortalecimento no ciclo 
ergômetro. Já Latham et al.5 não encontraram benefícios de 
fortalecimento do quadríceps no escore da Escala de Berg.
Exercícios de fortalecimento muscular, equilíbrio, 
coordenação, flexibilidade, tempo de reação e 
treinamento aeróbico 
Três estudos avaliaram o impacto de um programa de 
múltiplas intervenções, incluindo fortalecimento muscular, 
equilíbrio, coordenação,flexibilidade, tempo de reação e trei-
namento aeróbico sobre diferentes desfechos, ao se tratar um 
idoso frágil4,16,17.
A velocidade do oxigênio (VO2) de pico foi um desfecho 
comum aos artigos de Ehsani et al.16 e de Binder et al.4, no qual 
ambos encontraram um aumento significativo de 14%.
O estudo de Ehsani et al.16 avaliou também o impacto desse 
protocolo no débito cardíaco e força de ejeção do ventrículo es-
querdo e demonstrou aumentos significativos deles no grupo 
experimental.
Em relação aos outros desfechos avaliados no estudo de 
Binder et al.4, o programa de intervenção promoveu melhora 
significativa na força muscular, equilíbrio, autopercepção de 
saúde e função (autorrelatada e medida de desempenho).
Já o estudo de Worm et al.17 encontrou melhora significa-
tiva no desempenho e autorrelato da função física na marcha 
(velocidade e número de passos) e força muscular, entretanto 
não realizou a análise estatística para a variável VO2 máximo. 
Treino funcional 
Cinco estudos avaliaram os efeitos de um programa de 
exercícios focando o treinamento de habilidades funcionais 
(alcance, levantar da cadeira, arremessar, dentre outros) ne-
cessárias para a realização de atividades diárias em idosos 
frágeis vivendo na comunidade18-22. Quatro desses estudos 
utilizaram o mesmo protocolo de intervenção, mas avaliaram 
diferentes desfechos. 
Chin et al.18 avaliaram o efeito da intervenção sobre o bem-
estar subjetivo, autopercepção de saúde e contato social e não 
encontraram modificações significativas. Contudo, Helbostad, 
Sletvold e Moe-Nilssen22 encontraram melhora significativa-
mente maior que no grupo controle no índice de saúde mental 
e aspectos emocionais da qualidade de vida. Os resultados 
desse mesmo estudo, entretanto, não apontaram efeitos sig-
nificativos do treino funcional na velocidade da marcha22. 
Em outro estudo, uma melhora significativa foi encontrada 
na capacidade funcional dos idosos do grupo intervenção19. 
As atividades que apresentaram mudança significativa foram 
levantar da cadeira, alcançar os dedos e velocidade da marcha. 
Em relação à capacidade funcional autorrelatada, não houve 
mudança significativa.
Em relação à composição corporal, foi encontrado um 
aumento da massa magra nos idosos que realizaram o treino 
funcional20,21. Não houve alteração significativa da massa cor-
poral, circunferência da cintura e do quadril. 
Fisioterapia (exercícios de equilíbrio, 
coordenação, flexibilidade, fortalecimento e tempo 
de reação) 
Foi encontrado apenas um estudo que avaliou os efeitos 
desse tipo de intervenção em idosos frágeis vivendo na comu-
nidade23. Ele demonstrou melhora significativa na força mus-
cular, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, cadência e função 
Reabilitação do idoso frágil
371
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
no grupo que recebeu a intervenção. Não foram encontradas 
diferenças significativas para as variáveis tempo de reação, sen-
sibilidade e variáveis da marcha. O grupo controle, que realizou 
os exercícios para ganho de amplitude de movimento em casa, 
apresentou melhora significativa apenas para a flexibilidade. 
Fisioterapia realizada em domicílio (adaptação 
ambiental + prescrição de dispositivo de auxílio + 
exercícios) 
Dois estudos avaliaram o impacto de um programa de 
fisioterapia individualizado e elaborado a partir da avaliação 
do idoso e do ambiente de sua casa, realizado no domicílio do 
idoso e supervisionado por um fisioterapeuta7,24. Os desfechos 
variam entre os dois estudos. 
Em um dos estudos24, observou-se que a maioria dos idosos 
não avançou além do nível inicial de resistência nos exercícios 
de fortalecimento. Não foi realizada análise estatística dos da-
dos, o que compromete a generalização dos dados. Os autores 
também relataram que o programa foi seguro, pois os eventos 
adversos não foram mais comuns no grupo experimental.
No outro estudo7, foi demonstrado que o grupo que recebeu 
intervenção apresentou redução significativa na incapacidade 
comparado ao grupo que recebeu palestras educacionais. Os 
benefícios foram maiores no grupo de fragilidade moderada 
que no grupo grave. 
Adaptação ambiental + prescrição de dispositivo 
de auxílio 
Um estudo avaliou se intervenção ambiental associada à 
prescrição de dispositivo de auxílio, quando necessário, era 
eficaz na função, dor e custo do cuidado à saúde de idosos frá-
geis25. Após um período de 18 meses de intervenção, ambos os 
grupos apresentaram declínio da função avaliada pelo questio-
nário Medida de Independência Funcional (MIF), entretanto 
esse declínio foi maior no grupo controle. Assim, a interven-
ção não foi capaz de impedir o declínio funcional, mas sim 
desacelerá-lo. Apenas o grupo controle apresentou aumento 
na dor. Na comparação dos custos de cuidado à saúde, não foi 
encontrada diferença no gasto total, entretanto o grupo con-
trole apresentou maior gasto com institucionalização.
Exercícios na água 
Apenas um estudo avaliou o efeito do exercício realizado 
na água em idosos frágeis26. O estudo investigou o efeito da 
intervenção uma vez por semana e duas vezes por semana 
em um período de seis meses. No desfecho qualidade de vida, 
verificou-se aumento significativo para os componentes fí-
sico e mental do questionário SF-36 em três e seis meses de 
exercício, comparando com a avaliação pré-intervenção. Não 
foram verificadas diferenças no grupo controle. Também foi 
constatada diferença significativa no escore do questionário 
MIF entre a avaliação pré e seis meses para os dois grupos de 
intervenção e pré e três meses apenas para o grupo de duas ve-
zes por semana e, mais uma vez, não encontraram diferenças 
no grupo controle26.
Discussão 
Esta revisão sistemática mostra uma escassez de estudos 
de intervenção em idosos considerados frágeis vivendo na co-
munidade, apesar da grande importância do tema. Essa escas-
sez pode estar relacionada aos grandes desafios de se trabalhar 
com essa população, como ausência de critérios padronizados 
para definição de fragilidade, questões éticas e altas frequên-
cias de mortalidade e desistência, dificultando a realização 
desses estudos8.
Um problema que dificulta a avaliação das intervenções 
sobre o idoso frágil é o fato de os estudos analisados utiliza-
rem conceitos distintos para definir idoso frágil. As definições 
estavam relacionadas desde as alterações funcionais, neces-
sidade de auxílio de terceiros até a associação de múltiplas 
características (Tabela 2). Essas limitações impossibilitaram a 
generalização dos resultados e a comparação desses estudos 
com outros.
Ferrucci et al.8, na tentativa de solucionar esse problema, 
propõem a utilização de um consenso para o estudo de inter-
venções em fragilidade. Esses autores recomendam que, para a 
sua operacionalização, os domínios de mobilidade, nutrição e 
composição corporal devem ser avaliados. Essa recomendação 
é fundamentada no fato de que a síndrome de fragilidade é 
de caráter multissistêmico e multifatorial3,6. Apesar de serem 
considerados sinônimos por muitos autores e profissionais da 
saúde, incapacidade e fragilidade são entidades distintas e po-
dem ocorrer isoladamente em idosos. Essa distinção está bem 
demonstrada no estudo de Fried et al.2, no qual 72,8% dos ido-
sos frágeis não apresentavam incapacidade e 72% dos idosos 
com incapacidade não eram frágeis. 
Esse caráter multissistêmico da fragilidade e as suas dife-
rentes definições também podem ter influenciado o fato de ter 
sido encontrada grande variedade de desfechos nos estudos. 
Tal heterogeneidade de desfechos dificulta ainda mais a veri-
ficação de evidências na reabilitação de idosos frágeis. Entre-
tanto, alguns estudos compartilham desfechos semelhantes. 
Dentre esses, o desfecho mais frequentemente encontrado nos 
estudos foi capacidade funcional,seja avaliada por autorrelato 
Paula M. M. Arantes, Mariana A. Alencar, Rosângela C. Dias, João Marcos D. Dias, Leani S. M. Pereira
372
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
seja por medidas de desempenho físico1,4,5,7,13-15,17-20,22-26. Prova-
velmente, esse fato está relacionado ao maior risco de declínio 
funcional apresentado por essa população e às graves reper-
cussões promovidas pela incapacidade6,8,9.
As formas de intervenção diferiram muito entre os estudos, 
mesmo quando o desfecho era igual. Alguns estudos tentaram 
dar um enfoque terapêutico mais pragmático, com protoco-
los variando de acordo com a avaliação individual de cada 
idoso24; outros, com exercícios que poderiam ser realizados no 
domicílio5,14; outros, com exercícios específicos a serem reali-
zados em ambientes clínicos1,13 e outro, com a associação da 
prática no domicílio e no ambiente clínico17.
Em relação aos programas de fortalecimento muscular, os re-
sultados dos estudos foram contraditórios nos vários desfechos 
avaliados. Diferenças em relação aos parâmetros de tratamento 
adotados parecem não justificar as diferenças significativas 
encontradas, uma vez que a maioria dos parâmetros adotados 
foram distintos entre estudos que verificaram um mesmo resul-
tado e tinham semelhanças com estudos que tinham resultados 
diferentes. Nos estudos de fortalecimento, o tempo de interven-
ção variou de 105,14 a 12 semanas1,13, sendo realizado de duas1 a 
três vezes por semana5,13-15 e com o número de repetições de três 
séries de oito5,13 ou dez1 ou duas séries de dez14. Todos adotaram 
um ajuste sistemático das cargas e diferiram quanto aos recur-
sos utilizados para o treino de força muscular, com exceção de 
um estudo que não descreveu como eram realizados os ajustes 
das cargas e nem o número de séries17.
É necessário cautela na interpretação dos efeitos do for-
talecimento em idosos considerados frágeis, uma vez que os 
estudos apresentam problemas de qualidade1,15 e estruturação 
metodológica5,13 e de definição da fragilidade1,5,13-15,17. 
Como descrito anteriormente, dois estudos avaliaram im-
pacto de um programa de três fases incluindo fisioterapia, for-
talecimento muscular e treinamento aeróbico4,16 ao tratar um 
idoso octogenário frágil. Os dois estudos foram desenvolvidos 
em um mesmo centro de estudos e com os mesmos pesquisa-
dores. A amostra do estudo de Ehsani et al.16 era composta por 
idosos que participaram do estudo de Binder et al.4, e o proto-
colo era o mesmo. Entretanto, o estudo de Ehsani et al.16 focou 
os aspectos relacionados à função cardiorrespiratória, en-
quanto Binder et al.4 também avaliaram a capacidade aeróbica 
e outros aspectos relacionados à capacidade funcional, função 
muscular, equilíbrio e percepção de saúde. Os dois estudos en-
contraram efeitos positivos desse protocolo sobre as variáveis 
avaliadas, mostrando que mesmo um idoso frágil octogenário 
é capaz de realizar adaptações biológicas benéficas. 
No estudo de Worm et al.17, que também utilizou múltiplas 
intervenções, também se verificaram benefícios dessa inter-
venção em idosos frágeis, porém não se descreveu claramente 
quem era o idoso considerado frágil.
As evidências dos benefícios de um treino funcional em 
idosos frágeis são poucas. Apesar de terem sido encontra-
dos cinco artigos que avaliaram os efeitos do treino fun-
cional, quatro deles faziam parte do mesmo estudo, só que 
consideraram desfechos diferentes18-21,. Na verdade, apenas 
dividiram-se os artigos de acordo com os desfechos. Assim, 
apesar de ter sido apontado benefício do programa na capa-
cidade funcional, aumento na massa magra e qualidade de 
vida, os resultados ainda são escassos em relação a esse tipo 
de intervenção.
Estudos a respeito da eficácia de intervenções fisioterápicas 
e adaptação ambiental mais prescrição de dispositivo de auxí-
lio foram encontrados na literatura7,23-25. Uma vantagem dessas 
intervenções é que elas se aproximam da abordagem realizada 
pelo fisioterapeuta na prática clínica, com implementação de 
um programa multifatorial.
No estudo conduzido por Brown et al.23, avaliou-se o efeito 
de um programa de fisioterapia de baixa intensidade que pos-
sui exercícios de equilíbrio, coordenação, flexibilidade, fortale-
cimento e tempo de reação no tratamento de idosos frágeis. Os 
autores verificaram uma melhora significativa na força mus-
cular, flexibilidade, equilíbrio, coordenação, cadência e função 
após seis meses de intervenção com a realização dos exercícios 
três vezes por semana. Eles concluíram que essa pode ser uma 
alternativa eficaz para idosos que não conseguem acompanhar 
programas mais vigorosos, mas que, apesar da melhora na fun-
ção física, não se conseguiu eliminar a fragilidade, ressaltando 
a importância da prevenção.
Uma importante conclusão dos autores que avaliaram a 
eficácia das abordagens adaptação ambiental e prescrição 
de dispositivo de auxílio e também dessas abordagens asso-
ciadas à realização de exercícios foi que essas intervenções 
foram capazes de reduzir o declínio funcional, mas não evitá-
lo7,25. Ambos os estudos acompanharam os idosos por longo 
período, 12 e 18 meses, sendo que um deles demonstrou que 
os benefícios só apareceram após seis meses de intervenção. 
Assim, o período de duração de intervenções em idosos 
frágeis visando melhora da função deve ser escolhido com 
cautela. Além disso, o nível de fragilidade deve ser levado 
em consideração, uma vez que, ao estratificar os idosos em 
moderados e graves, aqueles com nível de fragilidade grave 
não se beneficiaram da intervenção. Entretanto, deve-se ter 
cautela ao interpretar esses dados devido à dificuldade de 
categorização de nível de fragilidade e ao pequeno número de 
estudos avaliando essa questão.
O único estudo encontrado que avaliou os benefícios de 
exercícios na água foi o estudo de Sato et al.26. Eles verificaram 
melhora na qualidade de vida e funcionalidade nos idosos que 
consideraram como frágeis. E ainda verificaram que a frequência 
da prática também influencia a velocidade de melhora. Os 
Reabilitação do idoso frágil
373
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
1. Ota A, Yasuda N, Horikawa S, Fujimura T, Ohara H. Differential effects of 
power rehabilitation on physical performance and higher-level functional 
capacity among community-dwelling older adults with a slight degree of 
frailty. J Epidemiol. 2007;17(2):61-7.
2. Fried LP, Ferrucci L, Darer J, Williamson JD, Anderson G. Untangling the 
concepts of disability, frailty, and comorbidity: implications for improved 
targeting and care. J Gerontol A Biol Med Sci. 2004;59(3):255-63.
3. Walston J, Hadley EC, Ferrucci L, Guralnik JM, Newman AB, Studenski 
SA, et al. Research agenda for frailty in older adults: toward a better 
understanding of physiology and etiology: summary from the american 
geriatrics society/national institute on aging research conference on frailty 
in older adults. J Am Geriatr Soc. 2006;54(6):991-1001.
4. Binder EF, Schechtman KB, Ehsani AA, Steger-May K, Brown M, Sinacore 
DR, et al. Effects of exercise training on frailty in community-dwelling 
older adults: results of a randomized, controlled trial. J Am Geriatr Soc. 
2002;50(12):1921-8. 
5. Latham NK, Anderson CS, Lee A, Bennett DA, Moseley A, Cameron ID, 
et al. A randomized, controlled trial of quadriceps resistance exercise and 
vitamin D in frail older people: the Frailty Interventions Trial in Elderly 
Subjects (FITNESS). J Am Geriatr Soc. 2003;51(3):291-9.
6. Fried LP, Tangen C, Walston J, Newman A, Hirsch C, Gottdiener J, et al. 
Frailty in older adults: evidence for a phenotype. J Gerontol A Biol Med Sci. 
2001;56(3): M146-56.
7. Gill TM, Baker DI, Gottschalk M, Peduzzi PN, Allore H, Byers A. A program 
to prevent functional decline in physically frail, elderly persons who live at 
home. N Engl JMed. 2002;347(14):1068-74.
8. Ferrucci L, Guralnik JM, Studenski S, Fried LP, Cutler GB Jr, Walston JD, et 
al. Designing randomized, controlled trials aimed at preventing or delaying 
functional decline and disability in frail, older persons: a consensus report. 
J Am Geriatr Soc. 2004;52(4):625-34.
9. Speechley M, Tinetti M. Falls and injuries in frail and vigorous community 
elderly persons. J Am Geriatr Soc. 1991;39(1):46-52.
10. Maher CG, Sherrington C, Herbert RD, Moseley AM, Elkins M. Reliability 
of the PEDro scale for rating quality of randomized controlled trials. Phys 
Ther. 2003;83(8):713-21.
11. Sampaio RF, Mancini MC. Estudos de revisão sistemática: um guia 
para síntese criteriosa da evidência científica. Rev Bras Fisioter. 
2007;11(1):83-9.
pesquisadores consideraram frágeis os idosos que apresentavam 
até cinco limitações funcionais e adotaram critérios de seleção 
mais rigorosos; portanto, dependendo da definição de fragili-
dade utilizada por um profissional, o exercício aquático pode se 
tornar uma prática de risco de intercorrência para o idoso.
Um problema importante verificado nesta revisão foi re-
lacionado à qualidade dos estudos disponíveis na literatura. 
Algumas limitações metodológicas importantes foram encon-
tradas, e alguns estudos apresentam baixa qualidade metodo-
lógica na avaliação pela escala PEDro1,4,15,20,23,24, o que dificulta a 
interpretação dos resultados. Em dois estudos, os idosos não 
foram alocados aleatoriamente nos grupos5,15. Em vários, os 
examinadores não eram cegados1,4,7,15-21,23-25, não foi realizada 
análise de intenção de tratar1,4,7,14,16-21,23-25, e apenas um22 citou 
que foi realizado o cálculo de tamanho amostral. Essa questão 
se torna de extrema relevância em estudos com altas frequên-
cias de desistências e óbitos, como é o caso dos estudos anali-
sados. É preconizado que perdas na amostra sejam mantidas 
até 20%, computadas no cálculo amostral, e que seja realizada 
análise de intenção de tratar8. Os estudos não seguiram tais 
recomendações. Em relação ao poder estatístico, somente um 
artigo5 realizou esse cálculo, não sendo possível afirmar se a 
ausência de melhora significativa devido às intervenções em 
alguns estudos ocorreu por falta de eficácia da técnica ou por 
tamanho insuficiente de amostra.
Outra dificuldade encontrada neste estudo foi o grande nú-
mero de intervenções encontradas na literatura, com pequeno 
número de publicações para cada tipo de intervenção. Isso 
certamente restringe as conclusões. Futuros estudos devem 
avaliar especificamente cada tipo de intervenção, uma vez 
que está clara a necessidade de estudos de intervenção sobre 
o tema. Além disso, é importante que os próximos estudos uti-
lizem critérios adequados para a definição de fragilidade e os 
deixem claros no texto.
Conclusão 
Existem poucas evidências sobre os efeitos de in-
tervenções ou prevenção em idosos frágeis vivendo na 
comunidade. A diversidade dos critérios usados para ca-
racterizar o que é um idoso frágil dificulta a realização e a 
comparação entre os estudos. Devido ao pequeno número 
de estudos encontrado, não foi possível estabelecer con-
senso a respeito da eficácia das intervenções. Parece haver 
concordância entre alguns autores de que, apesar de terem 
sido encontrados ganhos significativos em relação à força, 
equilíbrio e capacidade funcional, não foi possível, com as 
intervenções utilizadas, reverter ou impedir a progressão 
da fragilidade.
Paula M. M. Arantes, Mariana A. Alencar, Rosângela C. Dias, João Marcos D. Dias, Leani S. M. Pereira
374
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.
Referências bibliográficas 
12. Moseley AM, Herbert RD, Sherrington C, Maher CG. Evidence for 
physiotherapy practice: a survey of the physiotherapy evidence database 
(PEDro). Austr J Physiother. 2002;48(1):43-9.
13. Sullivan DH, Roberson PK, Johnson LE, Bishara O, Evans WJ, Smith ES, 
et al. Effects of muscle strength training and testosterone in frail elderly 
males. Med Sci Sports Exerc. 2005;37(10):1664-72
14. Chandler JM, Duncan PW, Kochersberger G, Studenski S. Is lower extremity 
strength gain associated with improvement in physical performance and 
disability in frail, community-dwelling elders? Arch Phys Med Rehabil. 
1998;79(1):24-30.
15. LaStayo PC, Ewy GA, Pierotti DD, Johns RK, Lindstedt S. The positive effects 
of negative work: increased muscle strength and decreased fall risk in a frail 
elderly population. J Gerontol A Biol Sci Med. 2003;58(5):419-24.
16. Ehsani AA, Spina RJ, Peterson LR, Rinder MR, Glover KL, Villareal DT, et al. 
Attenuation of cardiovascular adaptations to exercise in frail octogenarians. 
J Appl Physiol. 2003;95(5):1781-8.
17. Worm CH, Vad E, Puggaard L, Stovring H, Lauritsen J, Kragstrup J. Effects 
of a multicomponent exercise program on functional ability in community-
dwelling, frail older adults. J Aging Phys Activ. 2001;9(4):414-24.
18. Chin A Paw MJ, de Jong N, Schouten EG, van Staveren WA, Kok FJ. Physical 
exercise or micronutrient supplementation for the wellbeing of the frail 
elderly? A randomized controlled trial. Br J Sports Méd. 2002;36(2):126-31.
19. Chin A Paw MJ, de Jong N, Schouten EG, Hiddink GJ, Kok FJ. Physical 
exercise and/or enriched foods for functional improvement in frail, 
independently living elderly: a randomized controlled trial. Arch Phys Med 
Rehabil. 2001;82(6):811-7.
20. de Jong N, Chin A Paw MJ, de Graaf C, van Staveren WA. Effect of dietary 
supplements and physical exercise on sensory perception, appetite, dietary 
intake and body weight in frail elderly subjects. Br J Nutr. 2000;83(6): 
605-13.
21. de Jong N, Chin A Paw MJ, de Groot LC, Hiddink GJ, van Staveren 
WA. Dietary supplements and physical exercise affecting bone 
and body composition in frail elderly persons. Am J Public Health. 
2000;90(6):947-54.
22. Helbostad JL, Sletvold O, Moe-Nilssen R. Home training with and without 
additional group training in physically frail old people living at home: 
effect on health-related quality of life and ambulation. Clin Rehabil. 
2004;18(5):498-508.
23. Brown M, Sinacore DR, Ehsani AA, Binder EF, Holloszy JO, Kohrt WM. 
Low-intensity exercise as a modifier of physical frailty in older adults. Arch 
Phys Med Rehabil. 2000;81(7):960-5.
24. Gill TM, Baker DI, Gottschalk M, Gahbauer EA, Charpentier PA, de Regt PT, 
et al. A prehabilitation program for physically frail community-living older 
persons. Arch Phys Med Rehabil. 2003;84(3):394-404.
25. Mann WC, Ottenbacher KJ, Fraas L, Tomita M, Granger CV. 
Effectiveness of assistive technology and environmental interventions 
in maintaining independence and reducing home care costs for 
the frail elderly. A randomized controlled trial. Arch Fam Med. 
1999;8(3):210-7.
26. Sato D, Kaneda K, Wakabayashi H, Nomura T. The water exercise improves 
health-related quality of life of frail elderly people at day service facility. 
Qual Life Res. 2007;16(10):1577-85.
Reabilitação do idoso frágil
375
Rev Bras Fisioter. 2009;13(5):365-75.

Outros materiais