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CURSO: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
MODALIDADE: SEI
PÓLO: SÃO CARLOS
ALUNO:
JOSÉ DERMEVAL CORDEIRO JUNIOR – RA 1114319
ANÁLISE DA EMPRESA SANCAPEL DE SÃO CARLOS 
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR – PIM V 
Plano de Negócios;
Sistemática de Importação e Exportação;
Ética e Legislação: Trabalhista e empresarial.
Professor Orientador: Ângela Maria Pizzo
SÃO CARLOS
 ABRIL/ 2012
RESUMO
A globalização trouxe consigo a emergência de novas estratégias empresariais, dentre elas o plano de negócios pode ser muito útil, principalmente com vistas as possibilidade de exportação e importação, visto que, neste novo contexto houve um aumento do papel do comércio internacional, que se intensificou muito. Esta elevação foi vista como importante para o desempenho das distintas economias nacionais, com expectativas positivas sobre o crescimento e a geração de emprego e renda dessas economias, na qual o Brasil está inserido. Frente a essa realidade faz-se necessário maior atenção para alguns fatores éticos e legislativos, tanto em sentido trabalhista como empresarial, tendo em vista que o mundo moderno tem deixado bastante a desejar pela falta de valores éticos. O profissional, na verdade é um cumpridor de deveres. Normas e legislações precisam ser obedecidas, regimentos devem ser seguidos. Por essa premissa entende-se que toda Ética, em primeiro lugar, diz respeito à formação de uma vontade coletiva de um consenso sem a qual todo o processo associativo não se sustenta. Daí a vinculação da ética com legislação trabalhista e empresarial. O estudo leva a concluir que é necessária uma maior atenção para prevenir o endeusamento da globalização da economia, a mistificação do papel do gestor; da pseudo noção do mercado como corretivo automático dos ajustes econômicos, da responsabilidade social como privatização da Ética. Cabe a cada administrador, de fato, tornar historicamente transparente o instrumento de trabalho ou de produção, utilizado historicamente no Brasil. Cabe a sociedade como um todo eliminar pela crítica os instrumentos arcaicos de produção, selecionando e, sobretudo, criando instrumentos de produção modernos, originais, produtores de uma liberdade concreta e universal onde ética e legislação caminham juntas em busca de soluções trabalhistas e empresariais que contemplem uma sociedade mais digna. 
Palavras-chaves: 	Plano de Negócios. Sistemática de Importação e Exportação. Ética e Legislação: Trabalhista e empresarial. 
Sumário
INTRODUÇÃO ...............................................................................................04
I – PLANO DE NEGÓCIOS...........................................................................06
II – SISTEMÁTICA DE Importação e Exportação..............................09
	
III – ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL....................12
IV - CONCLUSÃO ...........................................................................................14
V - REFERÊNCIAS ..........................................................................................16
INTRODUÇÃO
Estar interessado no futuro pode parecer obvio, porém nem sempre é uma realidade. Em algumas empresas é possível vislumbrar empresários e executivos pouco preocupados com o futuro de suas organizações. Alguns deles são saudosistas do passado, outros só estão preocupados com o imediato. Aqueles que realmente estão preocupados com o futuro trabalham para fazer do mesmo uma ponte entre o presente e o futuro, agindo de forma estratégica.
Para isso a empresa precisa organizar um "Plano de Negócios", visto que esse se mostra como a primeira relação pratica da empresa com um planejamento estratégico, buscando, desta forma, reduzir os efeitos de eventuais erros que podem prejudicar sobremaneira o crescimento da empresa.
O plano de negócios pode ser muito útil para o implemento de novas estratégias empresariais com vistas a exportação, visto que, neste novo contexto houve um aumento do papel do comércio internacional, que se intensificou muito. Esta elevação foi vista como importante para o desempenho das distintas economias nacionais, com expectativas positivas sobre o crescimento e a geração de emprego e renda dessas economias. 
Alguns países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, se tornaram presença significativa no comércio mundial, com crescimento de suas exportações mais rápido do que a média mundial, além de boa parte de estas exportações serem de produtos manufaturados. Assim, a empresa ora estudada não poderia ficar de fora da nova ordem mundial.
Entretanto, é preciso estar atento para alguns fatores éticos e legislativos, tanto em sentido trabalhista como empresarial, tendo em vista que o mundo moderno tem deixado bastante a desejar pela falta de valores éticos. Essa situação pode ser atribuída como sendo o resultado de um sistema econômico e financeiro, que tem sua base na relação capital trabalho, onde o mais importante é o lucro, sendo um dos principais fatores que levam aos mais diversos comportamentos antiéticos no ambiente profissional. Como exemplo máximo da falta de ética entre os profissionais, a excessiva concorrência entre os diversos setores, entre os países, as empresas, entre trabalhadores e gestores empresariais.
O profissional, na verdade é um cumpridor de deveres. Normas e legislações precisam ser obedecidas, regimentos devem ser seguidos. Por essa premissa entende-se que toda Ética, em primeiro lugar, diz respeito à formação de uma vontade coletiva de um consenso sem a qual todo o processo associativo não se sustenta. Daí a vinculação da ética com legislação trabalhista e empresarial.
I – PLANO DE NEGÓCIOS
A primeira pergunta que vem à mente de qualquer pessoa ao se lançar como empreendedora é qual a metodologia que se pretende utilizar, ou seja, qual é o “Plano de Negócios". 
Seigel (1996) explica que o ''Plano de Negócios" é um documento usado para descrever o negócio e serve para que a empresa se apresente diante dos fornecedores, investidores, clientes, parceiros, empregados, etc. Porém, o que está por trás de um "Plano de Negócios" é muito mais importante para a estratégia empresarial do que simplesmente a tentativa de convencer um investidor que o negócio é viável, ou convencer um cliente que a empresa é organizada, ou ainda, convencer um fornecedor que a empresa possui solidez.
Um Plano de Negócios serve a três funções. A primeira é que ele pode ser usado para desenvolver idéias a respeito de como o negócio deve ser conduzido; a segunda função de um plano de negócios é que ele é uma ferramenta retrospectiva, em relação à qual um empresário pode avaliar o desempenho atual de uma empresa ao longo do tempo; a terceira função a que o plano de negócios serve é para demonstrar aos financiadores ou investidores como a empresa vem trabalhando e quais as perspectivas da mesma no presente e em longo prazo (SlEGEL et al., 1991). 
Toda a vez que se pensa em quem lerá um Plano de Negócios, imagina-se que o plano está sendo elaborado com vistas a atender requisitos na busca de capital. Assim os representantes das fontes de financiamento serão os principais interessados no Plano de Negócios. É bem verdade que a metodologia surgiu a partir da necessidade destas fontes de financiamento, porém o Plano de Negócios acabou tornando-se muito mais um instrumento para o balizamento da empresa no mercado do que propriamente um documento para apresentação da empresa e projeção de seus resultados para os financiadores ou para os investidores (SEIGEL et al. 1991).
Seigel et al (1991) preocupa-se com as empresas que se propõem a criar um Plano de Negócios única e exclusivamente para atender aos requisitos das fontes de financiamento, isso porque o autorconsidera que, agindo dessa forma, a própria empresa acaba perdendo uma forte fonte de informação, comprometendo significativamente o negocio tanto para a análise de mercado, como na elaboração e implementação das estratégias; transformando o Plano de Negócios em um simples documento contábil, ou em um relatório de fatos passados, não tendo uma visão de futuro e de integração da empresa, e portanto não servindo aos propósitos de empreendedorismo da empresa.
Segundo Bangs Jr. (1999), o Plano de Negócios permite avaliar os riscos e identificar soluções, definir os pontos fortes e fracos da empresa em relação aos concorrentes, conhecer as vantagens competitivas da empresa, identificar aquilo que agrega valor para o cliente, ou seja, quais características os clientes procuram nos produtos e serviços e estão dispostos a pagar por elas, planejar e implantar uma estratégia de marketing voltada ao cliente-alvo, estabelecer metas de desempenho para a empresa. avaliar investimentos; identificar as necessidades de absorção de novas tecnologias e novos processos de fabricação, calcular o retorno sobre o capital investido, lucratividade e produtividade, enfim, o Plano de Negócios é um guia que norteará todas as ações da empresa. "O Plano de Negócios completo deve ser resultado das intenções e reflexões sobre a direção do novo negócio. e é a principal ferramenta que se usa para determinar as operações essenciais de uma empresa".
Não se deve pensar que um Plano de Negócios funciona somente para empresas novas, pois isto não é necessariamente correto. Empresas já em funcionamento necessitam tanto do Plano de Negócios quanto uma empresa nascente, e com uma freqüência crescente, as empresas mais antigas tem sentido a necessidade e estão aplicando esta metodologia. Isso vem acontecendo porque o Plano de Negócio vem se mostrando como uma forma de obtenção de consenso e consistência em toda a empresa.
Na Sancapel o Plano de Negócios vem se mostrando importante a medida que pode ser elaborado a partir do ponto de vista de um ou mais administrador, permitindo que a empresa possa realizar as análises ambientais, ou planejamentos de médio e longo prazo, vitais para sua sobrevivência e para seu desenvolvimento. 
Isso porque seus administradores não têm considerado o Plano de Negócios como um mero instrumento para atrair investidores, mas sim como um instrumento de planejamento e de balizamento da empresa. 
Desta forma, a empresa procura seguir os ensinamentos de Pavani et al (1997, p. 83) que dizem: "O Plano de Negócios, ou BusiDess Plan, é um documento especial, único e vivo que deve refletir a realidade, as perspectivas e a estratégia da empresa". 
Os autores também alertam para a importância da inclusão de um Plano de Melhoria de Desempenho dentro do Plano de Negócios, que o transforma em um instrumento de melhoria contínua. 
O Plano de Negócios é um documento base que pode conter objetivos a longo prazo, isto é, objetivos corporativos com um horizonte de 20 anos, análise estratégicas (internas e externas) e discussão geral da estratégia. Um Plano de Melhoria de Performance facilita a consecução de uma estratégia de negócios e dá vida e significado ao Plano de Negócios (Pavani et al, 1997, p. 85)
 
O ato de elaborar um Plano de Negócios justifica-se pelos benefícios que o mesmo agrega ao empreendimento. O Plano de Negócios determina uma linha central de atuação da empresa, levando o empreendedor a pensar no futuro do negócio, avaliar seus riscos e oportunidades, clarificando suas idéias e servindo como um excelente guia na tomada de decisões. Por estas razões, o Plano de Negócios é classificado como uma importante ferramenta de gestão estratégica, apoiando o planejamento e o processo decisão sobre o futuro da empresa, tendo como base o histórico, a situação atual em relação ao ambiente externo e interno, onde a organização está inserida. Cada vez que o empresário identifica um problema e o resolve, elimina mais uma variável que poderia levar ao fracasso e aumenta as chances de sucesso, principalmente quando se verifica a crescente evolução do comercio mundial que cada vez mais se abre a importação e exportação de produtos. 
II – SISTEMÁTICA DE Importação e Exportação
O comércio entre países aumentou mais intensamente que a produção global, destacando-se o comércio intra-industrial e intra-empresa. Esses movimentos de crescente integração das economias dos diversos países foram reforçados pelas facilidades proporcionadas pelas políticas adotadas pelos países, no sentido de liberalização do comércio, dos investimentos diretos e das aplicações financeiras de estrangeiros.
No caso da América Latina, a estratégia de liberalização adotada contrapôs-se à estratégia de desenvolvimento anterior que prevaleceu na região entre as décadas de 1930 e 1970, em que se destacou um processo de industrialização apoiado e protegido pelo Estado (CARNEIRO, 2002). 
Inicialmente não houve uma ênfase equivalente à atribuída para a substituição de importações, em relação ao desenvolvimento sistemático de uma base exportadora de produtos manufaturados. Porém, os desequilíbrios do comércio com outros países e um novo quadro financeiro internacional que se constituiu no momento da crise do dólar, tornando possível o endividamento externo do país, modificaram a ênfase atribuída ao desenvolvimento das exportações e progressivamente os instrumentos estatais de apoio à iniciativa privada passaram a contemplar o estímulo às exportações, principalmente de produtos manufaturados. 
A nova estratégia de desenvolvimento implementadas nas últimas décadas na América Latina possibilitou vislumbrar explicitamente a abertura dos países à competição externa, procurando também desregulamentar a competição e reduziu a participação do setor público na esfera produtiva (CARNEIRO, 2002).
De acordo com Carneiro (2002), essas alterações recentes na forma de operação das empresas multinacionais resultaram em uma cadeia de valor mais fragmentada e mais dispersa geograficamente, em que as atividades e as funções das filiais estão inseridas numa divisão internacional do trabalho intracorporativa complexa. O resultado foram filiais mais especializadas, em que vários países participam de diferentes estágios da manufatura de um bem, aumentando a importância do comércio intra-firma. Este comércio, porém, não se restringe ao fornecimento de componentes e insumos intermediários, mas também abrange o comércio de produtos finais, refletindo especializações horizontais e esquemas de complementação de linhas de produtos finais em mercados distintos.
A inserção na globalização, na medida em que ampliou as importações, tornou ainda mais importante o crescimento das exportações. Por outro lado, o crescente peso das empresas multinacionais, dada sua maior propensão à importar e suas remessas de lucros e dividendos, tornou fundamental que suas estratégias passassem a contemplar atividades exportadoras. Muitas destas empresas que se destinaram aos países da América Latina, entretanto, não tinham por objetivo aumentar as exportações, visando preferentemente o mercado doméstico. Em muitos casos, a conseqüência de sua atuação foi um forte aumento das importações, muito maior do que o das exportações (Laplane et al, 2003).
A crença era de que a abertura comercial ampliaria as oportunidades de crescimento nos países em desenvolvimento. As reformas comerciais tinham como principais protagonistas a competitividade internacional e as exportações, e o instrumento central utilizado foi a liberalização indiscriminada e rápida das importações. Acreditava-se que, ao expor os produtos à competição externa, haveria uma melhora na produtividade, através da incorporação de novas tecnologias e aumentando a especialização. Porém, o vínculo entre liberalização do comércio e crescimento mostrou-se muito mais complexo e difícil de ser obtido do que parecia (Laplane et al, 2003).
Com as alterações no comércio mundial, principalmente devido à nova forma deatuação das multinacionais, o comércio intraindustrial começou a ganhar peso nos próprios países em desenvolvimento, deixando de existir apenas entre países com grau de desenvolvimento avançado. Esta nova característica do comércio torna a avaliação da inserção de um país mais complexa, não bastando a simples existência de um comércio intra-industrial como sinônimo de desenvolvimento. Assim, a simples montagem de componentes complexos de produtos sofisticados, em uma inserção marginal na cadeia de produção desses produtos, envolve intenso comércio intra-industrial, ou mesmo intra-empresa, mas não denota um comércio entre países com graus igualmente elevados de desenvolvimento industrial.
É justamente nesse desenvolvimento industrial que a empresa aqui estudada está interessada, visto que, em uma economia aberta, os outros países são potenciais compradores de produtos elaborados pela manufatura, e o país pode importar produtos manufaturados de outros países. Através do comércio, as economias repartem entre si os efeitos dinâmicos, diretos e indiretos, associados à existência de retornos crescentes, estáticos e dinâmicos, próprios da manufatura. Assim, as exportações também poderão ter um papel fundamental na dinâmica do crescimento da economia, atuando como um componente autônomo, ao lado do investimento portador de inovações, promovendo o crescimento da renda nacional muito mais do que sendo induzido por este crescimento.
A participação das economias nacionais nos setores inovadores afeta, assim, suas potencialidades de crescimento. As que concentram os setores inovadores têm maior potencial de crescimento, pois pode mais facilmente consolidar o mercado doméstico, capacitar-se para exportar produtos para outras economias e prescindir de algumas importações. Deste modo, existe uma relação entre o crescimento e o perfil setorial da economia. Esta relação envolve o intercambio comercial das economias (LAPLANE et al, 2003).
O crescimento liderado por exportação pode induzir o desenvolvimento de atividades voltadas para o mercado doméstico. Nesse caso, o investimento seria maior e o crescimento da economia seria mais intenso. Porém, o crescimento continuaria liderado pela exportação enquanto preponderasse, no conjunto dos investimentos, aqueles voltados para o setor externo. Além disso, as atividades exportadoras continuariam sendo o eixo principal da geração de emprego e renda. Porém, o crescente peso do investimento voltado para o desenvolvimento do mercado doméstico poderá transformar o tipo de crescimento da economia. No caso da empresa em estudo, a participação no processo de exportação acabou possibilitando a incursão no processo de importação de maquinas e equipamentos com vistas à melhoria na qualidade do produto oferecido (CARNEIRO, 2002). 
Entretanto, todas essas atividades esbarram em uma questão crucial, a ética e a legislação, tanto trabalhista quanto empresarial. 
III – ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
O termo Ética, segundo relato de Valls (1987), teve sua origem do vocábulo grego antigo ethos, que significava assentamento, vida comum. Mais tarde, na própria Grécia, adquiriu outros significados: hábito, temperamento, caráter, modo de pensar. Tomando o ethos com o significado de caráter, Aristóteles formou o adjetivo ético para designar uma classe particular de virtudes humanas e a Ética como a ciência que estuda essas virtudes. Em Roma, o vocábulo ethos encontra um análogo latino mores, traduzido como hábito, costume, caráter, comportamento, natureza interior, lei, entre outros adjetivos.
Quando se trata de ética trabalhista e profissional a questão torna-se ainda mais importante, posto que, lida-se com seres humanos, com trabalhadores. No entanto, o que se nota é que, como afirma Nosella (2000), de alguma forma o Brasil se industrializou. Infelizmente, não de forma orgânica. Os atores principais desse industrialismo não acreditavam em uma ciência, pesquisa e criatividade autônomas: importaram máquinas e sistemas produtivos, importaram a Ciência e os seus Administradores. 
Não há duvidas de que essa situação precisa ser repensada. Para essas situações é preciso considerar que a pratica profissional deve-se pautar em uma ética voltada para o bem esta social. Para que isso aconteça é preciso ter a ética de não fazer uso das pessoas como meio, mas sim como parte de um processo que precisa tornar-se vitorioso em termos de respeito à cidadania, pois, se assim não for, o profissional estará infringindo um sofrimento desnecessário a outro ser humano (VALLS, 1987).
Quando se trata de princípios éticos nos contatos profissionais o que se verifica é que os lideres, por ocuparem posição de influencia, têm em suas mãos a possibilidade influenciar questões e decisões éticas que podem vir a afetar a vida de diversas pessoas. Felizmente, atualmente existem guias e padrões éticos que são transmitidos através da cultura, religião e valores. Muitos desses padrões se transformaram em leis para assegurar que os padrões éticos sejam cumpridos. 
Entretanto nem sempre é possível verificar se um empresário, ou um gerente esta agindo de forma ética. Nos negócios a falta de ética, quase sempre, prejudica o próprio autor, pois os compradores e concorrentes logo reconhecem a falta de ética nos negócios e se afastam deste tipo de líder, assim, apesar dos casos esporádicos de ganância e comportamento não ético, a maioria dos administradores e profissionais tem comportamento ético, preocupados com a legislação, tanto trabalhista quanto empresarial. (MEGGINSON et al, 1998).
A partir de um empenho maior em busca da ética e da legislação trabalhista e empresarial vale considerar que a mesma deve estar voltada para obter, formar, motivar, retribuir e desenvolver os profissionais que a sociedade necessita para realizar seus objetivos e atingir o êxito desejado. Cabe ainda aos profissionais manter a estrutura, os sistemas e os mecanismos organizacionais capazes de conferir dinâmica ao correto funcionamento da organização (VALLS, 1987).
Para a empresa estudada considerou-se que o setor de recursos humanos estaria entre os mais cotados para disseminar as questões éticas e legislativas, visto que esse setor é capaz de integrar todas as pessoas em uma comunidade única; capaz de compartilhar metas e valores éticos, consolidando um ambiente coerente, harmonioso e motivado, que demonstre dedicação e comprometimento com o trabalho.
Entretanto, é preciso estar alerta, pois, conforme bem considera Nozella (2000), no caso do Brasil, mais especificamente na região Sudeste do Estado de São Paulo, o que se verifica é que o desenvolvimento da economia, da sociedade e da própria administração, pode ser considerado, até certo ponto, um mosaico do capitalismo tropical, ao mesmo tempo em que a sociedade liga-se com o universo via Internet, discuti-se a crise dos países do primeiro mundo e a emergência da “Especialização flexível”, convive-se com formas de Administração de Recursos Humanos, presas à “cultura predatória” da mão de obra. É preciso chamar a atenção pra a necessidade de se manter um vinculo estreito nas relações existentes entre progresso técnico e social, modelos organizacionais e padrões administrativos, no quadro da realidade brasileira.
IV – CONCLUSÕES
O estudo serviu para verificar a importância de um Plano de Negócios nas empresas, visto que, além de servir como base para uma proposta de financiamento, eles colaboram com a administração da empresa, preparando-a para o sucesso. 
Além disso, o Plano de Negócios facilitam na verificação de avaliações mal feitas ou negligenciadas que, através da elaboração do Plano de Negócios, vêem à tona, transformando o Plano de Negócios em uma ferramenta pró-ativa na previsão e solução de problemas. 
Por outro lado, o Plano de Negócios poderá também servir como uma ferramenta retrospectiva através da qual pode-se avaliar o desempenho da empresa, além de projetar seus resultados futuros. 
Assim, é possível concluir que o Planode Negócios é uma forte ferramenta de comunicação para a empresa. Nele encontram-se definidos os propósitos da empresa, sua estratégia competitiva, suas competências essenciais, sua administração, e o conhecimento do seu pessoal. Assim, o Plano de Negócios é um excelente guia para a tomada de decisões.
O plano de negócios vai de encontro as proposta de crescimento empresarial frente a globalização da economia mundial onde tem sido possível constatar que a relação entre comércio e crescimento não é simples e automática, sendo necessária a realização de investimentos, não somente na infra-estrutura do país, mas também em substituição de importações e na diversificação da pauta exportadora, com maior transformação industrial e agregação de valor na economia. 
O estudo sobre a sistemática de importação e exportação ressalta a importância do conteúdo do comércio. A inserção mundial do Brasil não permitiu ao país aproveitar todas as oportunidades, porque não ocorreram os investimentos necessários, mas ao menos o país foi capaz de obter saldo positivo da conta corrente do balanço de pagamentos, reduzindo assim sua vulnerabilidade externa. A expansão das exportações brasileiras, entretanto, não se restringiu à produtos primários e intensivos em recursos naturais. 
Apesar do comércio de duas vias ainda ser pequeno e prevalecer neste comércio o comércio inferior, quando se abre por categoria e por região, nota-se que existem formas de inserção mais ricas, com potencial dinamizador para o crescimento, que podem ser desenvolvidas se forem realizados os investimentos necessários. Além disso, é melhor para o país se inserir no comércio bilateral, mesmo que seja num comércio inferior, do que não participar deste tipo de comércio. 
Dessa maneira, podemos concluir que, apesar do comércio brasileiro não apresentar atualmente as características mais favoráveis para o crescimento e o desenvolvimento da economia nacional, é possível melhorar a situação havendo investimentos. Cabe ao país conseguir aprofundar sua inserção nestes setores e investir na continuação do desenvolvimento industrial para que o Brasil continue a crescer, com um comércio que contribua para o dinamismo da economia.
Esse crescimento e desenvolvimento na relação entre exportação e importação precisa haver uma relação de ética, de comprimento da legislação vigente, tanto em termos trabalhistas como empresarial. 
Em se tratando de aspectos éticos da vida profissional vale dizer que existem algumas premissas básicas que devem servir como sugestão para uma atuação ética e responsável; entre elas está a valorização das pessoas, dos trabalhadores. 
É preciso estar atento para não haver um endeusamento da globalização da economia, a mistificação do papel do gestor; da pseudo noção do mercado como corretivo automático dos ajustes econômicos, da responsabilidade social como privatização da Ética, através do voluntariado, que é a privatização da ação moral.
Cabe a cada administrador, de fato, tornar historicamente transparente o instrumento de trabalho ou de produção, utilizado historicamente no Brasil. Cabe a sociedade como um todo eliminar pela crítica os instrumentos arcaicos de produção, selecionando e, sobretudo, criando instrumentos de produção modernos, originais, produtores de uma liberdade concreta e universal onde ética e legislação caminham juntas em busca de soluções trabalhistas e empresariais que contemplem uma sociedade mais digna. 
V - Referências
BANGS JR. D. H. Planejamento de Negócios. São Paulo: Nobel, 1999.
CARNEIRO, R. Desenvolvimento em Crise: a economia brasileira no último quarto do século XX. São Paulo: Editora UNESP, IE-Unicamp., 2002.
LAPLANE, M., COUTINHO, L. e HIRATUKA, C. Internacionalização e Desenvolvimento da Indústria no Brasil. São Paulo: Editora Unesp; Campinas, SP: Instituto de Economia da Unicamp, 2003.
MAGGINSON, L. C.; MOSLEY, D. C.; PIETRI JR. P. H. Administração: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Harbra ltda, 1998.
NOZELLA, P. A modernização da produção e da escola no Brasil. São Paulo: Revista da Andes. 2000.
PAVANI, C. DEUTSCHER, J.A.; LOPES, S.M. Plano de negócios. Rio de Janeiro: Lexikon Editorial, 1997.
SEIGEL, E.S. (Org.) Guia de Ernest e Young para desenvolver o seu plano de negócios. 3ª Ed. Rio de Janeiro, Record, 1996.
VALLS, A. L. M. O que é ética. 2. ed. São Paulo, Brasiliense, 1987.

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