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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA GLEDSON DA CRUZ LIMA DETERMINAÇÃO DE PONTO DE FUSÃO E EBULIÇÃO DE COMPONENTES ORGÂNICOS FEIRA DE SANTANA, BA 2014 GLEDSON DA CRUZ LIMA Relatório apresentado à Universidade Estadual de Feira de Santana como critério de avaliação da disciplina Química Orgânica I do curso de Farmácia sob orientação da professora Angélica Lucchese. FEIRA DE SANTANA, BA 2014 INTRODUÇÃO Todo composto orgânico possui individualmente propriedades específicas que lhe asseguram divergencias quando comparadas com outras substâncias orgânicas, devido a essa diferenciação cada componente orgânico tem o seu determinado ponto de fusão e ebulição. Segundo Fogaça (2012) “É um conjunto de propriedades exclusivas e particulares de cada material puro, podendo ser usadas para identificá-los. Existem mais de trinta propriedades específicas da matéria, mas três são as mais usadas na identificação das substâncias, que são: densidade ponto de fusão, ponto de ebulição.” Cada composto tem sua referência, e a partir dela descobrimos que substância descohecida está sendo utilizada na prática, como são exclusivas se encaixa em um perfil especifico que possibilita a sua identificação. Fazendo uma analogia ainda mais expressiva, essa divergência se encaixa com a nossa impressão digital, onde cada ser humano possui a sua e única. De acordo com Bruice (2006, p 81) “Ponto de ebulição de uma substância é a temperatura em que sua forma líquida se torna um gás (vaporiza) [...] as forças que mantêm as moléculas individuais unidas às outras precisam ser superadas. Isso significa que o ponto de ebulição de uma substância depende da força atrativa entre as moléculas individuais” Então, ponto de ebulição é a faixa de uma certa temperatura em que a substância passa por uma transição de líquida para gasosa e que dependendo da força que as uni, a quantidade de energia necessária para tal fato pode ser baixa ou alta. Bruice (2006, p 85) diz que “Ponto de fusão é a temperatura na qual um sólido é convertido em um líquido [...] O aumento no ponto de fusão de uma substância é menos regular que o aumento no ponto de ebulição porque o empacotamento influência o ponto de fusão de uma substância”. Quando a substância chega no ponto “X” ela passa da face solida para a fase líquida nessa interculação de tempo. O empacotamento vai interferir no ponto de fusão, pois determina quanto uma molécula individual é de certo modo acomodada em uma rede cristalina. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Ponto de Ebulição ; Foi empregado um béquer que contia oléo mineral, em seguida utilizamos uma placa de aquecimento para servir como fonte de calor para o béquer com oléo. Preparamos um capilar onde foi fechado uma das pontas com ajuda da lamparina. Utilizamos um tubo de ensaio com 2 ml de uma substância desconhecida para desterminar o ponto de ebulição. Em seguida introduzimos o líquido no tudo capilar de forma que a extremidade aberta ficasse para baixo. Colocamos o tudo de ensaio com amostra em contato com o termômetro com suporte de um anel de borracha, colocando logo em seguida esse conjunto no béquer. Esperamos o aquecimento lentamente até que iniciou-se uma corrente de bolhas de forma rápida e contínua no tudo capilar, interropemos o aquecimento e analizamos o seu ponto de ebulição no termômetro, nesse meio tempo o líquido se introduziu no tudo capilar. Materiais; Vidrarias; Tudo de ensaio e o Béquer Outros equipamentos; Placa de aquecimento, Lamparina, Termômetro e anel de borracha Reagentes; Isopropanol (álcool isononilico) Ponto de Fusão Foi empregado também um béquer que contia oléo mineral, em seguida utilizamos uma placa de aquecimento para servir como fonte de calor para o béquer com oléo. Preparamos um capilar onde foi fechado uma das pontas com ajuda da lamparina. Em seguida introduzimos o tudo capilar de forma que a extremidade fechada ficasse para baixo e colocamos o capilar em contado com o termômetro com ajuda de um anel de borracha logo em seguida esse conjunto no béquer. Esperamos o aquecimento lentamente até que iniciou-se uma corrente de bolhas de forma rápida e contínua no tudo capilar, interropemos o aquecimento e analizamos o seu ponto de fusão no termômetro, nesse meio tempo o líquido começou a se dissolver da fase sólida para liquida. Materiais; Vidrarias; Béquer Outros equipamentos; Placa de aquecimento, Lamparina, Termômetro e Anel de borracha Reagentes; Acetanilina RESULTADOS E DISCURSSÕES Ponto de Ebulição Foram disponibilizados 4 substâncias de coloração incolor em frascos distintos e denominadas de A a D. Selecionamos o D, e realizamos o procedimento a caráter. Foi descoberto a partir do ponto de ebulição qual substância até então desconhecida estava depositada no frasco que poderia ser; Álcool isononilico (132ºC) Álcool terc-butílico (88,2ºC) Álcool n-butílico ( 117,4ºC) Álcool isobutilico (99ºC) A substância D, descoberta por meio desse processo foi o álcool isononilico que possui o ponto de ebulição mais alto de todas as amostras. Ponto de Fusão Foram disponibilizados 2 substâncias de coloração incolor em frascos distintos e denominadas de A e B. Selecionamos a B, e realizamos o procedimento a caráter. Foi descoberto a partir do ponto de fusão qual substância até então desconhecida estava depositada no frasco que poderia ser; Ácido benzoico (122,1ºC) Acetanilida (114ºC) A substância B descoberta possui menor ponto de fusão que o ácido benzoico. CONCLUSÃO Ponto de Ebulição Conclui-se que a técnica empregada possui veracidade, pois quando o termômetro atinge os 132ºC a rigor o álcool isonilico consequentemente atinge seu ponto de ebulição na qual sofre mudança de estado, da fase líquida para gasosa. A teoria e prática se relaciona positivamente gerando resultados satisfatórios. Ponto de Fusão Conclui-se que a técnica também utilizada no ponto de fusão atinge seu objetivo. Onde o termomêtro marcou entre 113-116ºC do álcool isonilico, e a substância entrou em seu estado de mudança, do sólido para o líquido. Utilizamos um aparelho (determinação de ponto de fusão pf 1500) que mede esse ponto de fusão também. Percebemos que é bem mais prático e rápido achar esse ponto de fusão, além disso é mais preciso comparado com o termômetro, pois no aparelho obtivemos 113-115,4ºC uma queda na temperatura foi revelada em comparação com o outro método utilizado. Logo, o termômetro pode propiciar erros devido a falta de calibração possibilitando falsos resultados na análise das substâncias. REFERÊNCIAS BRUICE, Paula Yurkanis. Química Orgânica. Cap. 2 Introdução às substâncias orgânicas. p. 81-85. Quarta edição, volume 1. In:____. São Paulo : Pearcon Prentice Hall. 2006. FOGAÇA, Jennifer. Propriedades Gerais e Específicas. Disponivel : <http://www.brasilescola.com/quimica/propriedades-gerais-especificas.htm> Acesso em: 09 jun. 2014.
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