Buscar

DENTÍSTICA II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG 
Faculdade de Odontologia – FOUFMG 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENTÍSTICA II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
Primeiro semestre de 2013 
Sumário 
2 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Matéria Página 
DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO 4 
INTER-RELAÇÃO DENTÍSTICA / PRÓTESE / PERIODONTIA 7 
Periodonto de proteção 8 
Gengiva 9 
Espaço biológico 10 
Distância biológica 10 
RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS 12 
Restaurações provisórias 12 
Materiais utilizados para restaurações provisórias 13 
Resinas acrílicas 14 
Resina composta Bis-acrilica 15 
Materiais borrachóides 15 
Técnicas 16 
Pré-moldagem 16 
Técnica da Bola 17 
Facetas pré-fabricadas 17 
Técnica de reembasamento 17 
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS NUM PREPARO PARA RMF 
MATERIAIS MOLDADORES 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM: AFASTAMENTO GENGIVAL 
 
 
18 
Preparo cavitário para RMF 19 
Moldagem com elastômeros não aquosos 20 
Métodos de desinfecção para os elastômeros 21 
PINOS PRÉ-FABRICADOS E NÚCLEOS DE PREENCHIMENTO 22 
Núcleo Metálico Fundido 22 
Núcleos de Preenchimento 23 
Núcleo Metálico Fundido x Núcleo Pré-fabricado 24 
Pinos pré-fabricados 25 
Riscos no preparo do canal 26 
Núcleo de preenchimento 29 
PREPARO PARA COROAS PARCIAIS E TOTAIS METÁLICAS 30 
Preparo para Coroas Parciais 4/5 e 7/8 30 
Coroa parcial metálica 30 
Coroa Total Metálica 33 
CLAREAMENTO DENTAL ENDÓGENO 34 
Alterações de cor 34 
Clareamento dental – Tetraciclina 35 
Mecanismo de ação 36 
Clareamento Endógeno 37 
CLAREAMENTO DENTAL EXOGENO 39 
Técnica da moldeira assistida pelo dentista 39 
Composição 39 
Clareamento no consultório 40 
PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS PÓS-MOLDAGEM 42 
Troquelização do modelo 42 
Técnica do duplo vazamento 43 
3 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA 
PACIENTES COM RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS 
 
46 
RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS INDIRETAS: PORCELANAS E 
RESINAS LABORATORIAIS 
 
49 
Princípios biomecânicos dos preparos 50 
Onlays estéticas X RMFs 51 
Moldagem 51 
Seleção do material restaurador 51 
CIMENTAÇÃO ADESIVA 53 
Adesão ao metal 54 
Adesão à cerâmicas 54 
Adesão à Resinas Laboratoriais 55 
Relação tempo temperatura 56 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
04-03-2013 Tadeu 
DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO 
 
Diagnóstico 
 Determinar precisamente o estado de uma doença; tecido normal x patológico; 
sinais e sintomas. 
Coleta de dados 
 História do paciente 
 Exame clínico completo 
 Ficha clínica 
Independente da classe social todos os pacientes devem ser considerados de risco, uma 
vez que o principal fator é a higiene oral, que mesmo em alguns pacientes de bom nível 
social esta é de reduzida eficácia. 
Exame da cavidade bucal 
 Lábios 
 Mucosa jugal e alveolar 
 Língua e assoalho da boca 
 Palato e orofaringe 
 Gengivas e dentes 
 Espátula de madeira 
 Espelho 
 Sonda periodontal 
 Pinça clínica. 
 
Ordem esta estabelecida para que possamos observar todas as partes de forma a 
averiguar a parte inicial, geral e específica. Evitando que alguma lesão passe 
despercebida. 
 
Gengiva 
Periodonto de proteção vertente externa 
 Gengiva papilar 
 Gengiva livre 
 Gengiva inserida 
 Gengiva marginal 
Diagnóstico 
Plano de 
Tratamento 
Planejamento 
5 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Mucosa ceratinizada (o que é qualidade e o que é quantidade de mucosa ceratinizada) 
 Avaliar 
o Qualidade e quantidade 
o Presença de inflamação 
o Sangramento à sondagem 
o Gengiva fibrosa 
o Gengiva vascular 
Para se colocar um isolamento absoluto deve-se ter no mínimo 3mm de gengiva 
(gengiva marginal – linha muco-gengival). 
Indicação básica para a confecção de uma R.M.F. 
 INLAY (não existe RMF) 
 ONLAY 
o A estrutura dental remanescente não suporta a função oclusal. Há 
necessidade de proteção das cúspides de contenção. 
o Variáveis 
 Exame oclusal 
 Curvas Spee (Antero-posterior passando pelas cúspides), Wilson 
(latero-lateral) 
 Antagonista 
 N° de dentes do arco 
Posição do dente no arco 
 Presença de vizinhos 
 Presença de antagonista 
 Eixo do dente (versão) 
 Curva de Spee 
 Desoclusão (lateralidade) 
Nunca restaurar de forma a fazer uma desoclusão em grupo 
Toda vez que for tratar um dente que participe do movimento de lateralidade este deve 
ser retirado do movimento. 
 Um dente sem antagonista erui constantermente 
Posição de trabalho 
 Relação cêntrica 
 Máxima intercuspidação habitual 
 Oclusão em relação cêntrica 
Lateralidade 
 Lado de trabalho 
 Lado de balanceio 
o Desoclusão pelo canino 
o Desoclusão em grupo 
6 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Protrusão 
 Guia anterior ou guia Incisiva 
Interferência oclusal 
Contatos oclusais que produzem desvios da mandíbula durante os movimentos 
excurssivos ou de fechamento. 
 Conhecer a posição de relação cêntrica 
 Localizar contato interferente 
 Máxima intercuspidação habitual 
Conhecendo a Cêntrica 
 Paciente deitado e relaxado 
 Fechamento com língua na úvula 
 Fechamento lento até 1º contato. 
 Anotar dente e local do contato 
 Anotar a direção do desvio ↔ este contato será nosso controle 
O ajuste oclusal é feito através de desgaste pelas beradas, começando pela parte mais 
perto do sulco. 
Protocolo Oclusal 
 Papel carbono de até 100µm de espessura. 
 Verificar contatos oclusais 
o MIH – anotar como referencia 
o RC – 1º contato – ajustar 
 Depois da restauração, verificar contatos oclusais 
o MIH – voltar à situação anterior 
o RC – 1º contato – ajustar 
 
Ajuste 
oclusal 
Está alto? 
Verificar 
contatos 
Corrigir/manter 
Restauração 
7 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Exame radiográfico 
 Interproximal de todos os dentes (validos por até 2 anos) 
 Periapical de todos os dentes a serem tratados 
Descrição da estrutura dental remanescente 
Doutor faça o melhor X RMF ou Cerâmica ou Resina composta 
Princípios Biomecânicos do Preparo Cavitário 
Relacionar princípios com forma do preparo 
 Preservação do periodonto 
 Forma de retenção e estabilidade 
 Durabilidade estrutural do dente 
 Forma de conveniência 
 Forma de contorno 
 Forma de resistência do remanescente 
 Forma de resistência da restauração 
 Forma de retenção 
 Forma de estabilidade 
 Forma de conveniência 
Deve-se sempre saber a justificativa da utilização dos materiais. 
 
07-03-2013 Lincon Lanza 
INTER-RELAÇÃO DENTÍSTICA / PRÓTESE / PERIODONTIA 
DATO – Desoclusão – Alinhamento Tridimensional do plano oclusal – Oclusão 
Estamos constantemente atuando sobre os tecidos de suporte e proteção dental 
na cavidade oral o periodonto. A proteção é proporcionada pela gengiva que deve ser 
cuidadosamente avaliada no exame intra e extraoral sempre, não somente ao realizar 
uma intervenção restauradora. É preciso avaliar o periodonto em todos os aspectos; 
quantidade e qualidade observar o tipo de tecido (mais ou menos fibroso), presençade 
retrações/recessões, cor e forma da gengiva, papilas frenulos e estruturas adjacentes. 
Após minucioso exame intra oral, passamos a enfocar o objeto de estudo principal, 
neste contexto o dente. 
Avaliamos neste ponto a susceptibilidade à doença do paciente, fazendo uma 
avaliação da quantidade e tipos de restaurações presentes associados à seu estado e ficha 
clinica. 
8 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Planejamento 
 
Para ser um bom profissional é preciso entender a odontologia como um todo, neste 
contexto é fundamental a relação entre oclusão e periodontia. 
Anatomia do periodonto 
 Avaliara as características como cor, textura, inflamação, 
 Em caso de doença periodontal ou gengivite podem ser identificadas fazendo 
uma simples manobra – aperta-se a região periodontal de forma a fazer o liquido 
crevicular sair do sulco gengival, neste caso temos uma condição de saúde, caso 
tenha apenas sangramento tem-se gengivite, caso saia pus tem-se doença 
periodontal. 
 Caso a tábua óssea seja fina, automaticamente a gengiva e o periodonto são 
finos, devendo-se ter muito cuidado com os tratamentos, pois corre-se o risco, 
maior, de iatrogenias. 
Biótipo periodontal 
 1º sinal de paciente bruxo – desgaste da coroa do canino. 
 2º sinal de paciente bruxo – tórus mandibular 
 Toda criança é bruxa – para desenvolvimento facial. 
Susceptibilidade à doença 
 Cárie 
 Periodontal 
 Cárie e periodontal 
 Nenhuma 
Periodonto de proteção 
 Gengiva – mucosa queratinizada, função protetora = determina o quanto se pode 
trabalhar com o paciente. 
o Marginal – tem como limites interna e externa com o meio bucal, não 
está inserida em dente 
o Papilar – entre a papila vestibular e a lingual/palatina, não é ceratinizada 
o Inserida – é inserida em osso, e é importante para o planejamento do 
isolamento (grampos). Devemos observar seu tamanho, no mínimo 2mm 
de gengiva livre. 
 Mucosa alveolar 
Oclusão 
Odontologia 
Restauradora 
Periodontia 
9 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Exame clínico do periodonto 
 Toque ou palpação – pressionar a gengiva periférica de cada dente, é esperado 
que saia um líquido claro (normal). Em caso de inflamação pode sair sangue, em 
caso de pus é indicação de doença periodontal crônica. 
Em uma doença periodontal crônica há perda de 1,5 mm ao ano, no caso de uma aguda 
pode haver perda de 1 mm por dia. 
Gengiva 
 Cor – 1º sinal clínico de uma patologia 
 Forma – observar alterações da forma e o contorno gengival 
o Retração gengival 
o Doença periodontal 
o Má oclusão 
o Ortodontia 
o Iatrogenia protética 
 Quantidade – quanto mais melhor (sem hiperplasia), quantidade de mucosa 
queratinizada 
 Qualidade – qual o biótipo da gengiva. 
 Profundidade de sondagem 
o Clínica – epitélio sulcular + parte do juncional 
o Histológica – epitélio sulcular 
o Vertente interna 
 Epitélio sulcular 0,5-1,0 
 Epitélio juncional 0,7-1,5 
 Inserção conjuntiva 1,0-1,5 
A escova entra no mpaximo 0,5mm dentro do sulco, este é um dos motivos pelo qual os 
preparos intrasulculares serem no máximo 0,5mm de profundidade. 
“Regiões com menos de 1mm de gengiva inserida não podem ser mantidas livres de 
inflamação gengival, independentes de uma boa higiene oral” Lang & Loe 
Periodonto de suporte 
 Cemento 25 micrometros 
 Ligamento periodontal 
 Osso 
Limite cervical 
Espaço entre o termino da restauração e do nível ósseo – respeitando o espaço biológico 
com mais de 3mm. Deve-se ter em mão radiografia interproximal para avaliar este 
limite 
10 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Espaço biológico 
“Espaço virtual acima da crista óssea que contém as distancias bilógicas” 
União dento-gengival – homeostasia 
 Vertente interna 
o Epitélio juncional 
o Inserção conjuntiva 
 Nível supra-gengival – acima da gengiva marginal livre 
 Nível sub-gengival 
o Sulcular 
o Intra-sulcular 
o Ultra-sulcular 
Distância biológica 
 Recuperação 
o Aumento de coroa clínica aparente 
o Procedimento ressectivos de tecido mole 
 Gengivectomia / gengivoplastia 
 Cunhas interproximais 
 Cunhas proximais 
 Cirurgia a retalho 
 Gengivectomia (em altura) / Gengivoplastia (em espessura) 
Toda vez que for feita gengivectomia, deve-se fazer gengivoplastia 
o Remodelação cirúrgica da gengiva 
o Somente poderá ser indicada quando: 
 Bolsa supra óssea 
 Gengiva inserida suficiente 
 Tecido gengival fibroso 
o Indicação 
 Hiperplasia gengival 
 Bolsa periodontal supra óssea 
 Correção de defeitos gengivais 
 Exposição de coroa clínica aparente 
Para cicatrização pode-se indicar, após 2 dias (após a tamponação), bochechos de água 
morna com sal. 
 Cunhas interproximais (entre dentes) 
 Cunhas proximais (distal) 
o Incisão em “H” – cicatrização de primeira intenção 
11 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Cirurgia a retalho 
o “Mini retalhos ou retalho de Barkmeier” Jada, v.96,n6 
 Nível ultra-sulcular 
o Recuperação do espaço biológico 
 Procedimento cirúrgico – removendo osso em altura 
 Extrusão ortodôntica 
“Nenhuma restauração deverá ser realizada com seu limite cervical (V, L, M ou D) com 
menos de 1,5mm aquém da crista óssea”. 
Procedimento cirúrgico 
 Aumento de coroa clínica real 
o Planejamento 
 Restaurações diretas - restauração realizada durante a cirurgia 
(após realizar o aumento de coroa clinica). 
 Restaurações indiretas – restauração realizada em outra seção 
(uso de provisória) 
“O exame radiográfico é um meio auxiliar, não sendo por si só o objeto para definição 
de um diagnóstico. Deve-se sempre atentar ao fato que suas imagens serão sujestivas de 
algo, e nunca uma realidade absoluta”. 
Limite cervical. 
Definir o termino cervical e confecção de uma provisória representa o inicio do sucesso 
de qualquer cirurgia periodontal. 
Extrusão ortodôntica 
 Lenta 
o Tecido mole e tecido ósseo acompanham – gengivoplastia 
 Rápida 
o Só tecido mole acompanha – gengivoplastia e gengivectomia 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
22-03-2013 Lincoln Lanza 
RESTAURAÇÕES PROVISÓRIAS 
PLANEJAMENTO 
.... 
D.A.T.O (Desoclusão – Alinhamento tridimensional do plano oclusal – Oclusão) 
Susceptibilidade à doença 
 Apenas à doença periodontal 
 Apenas à doença cárie 
 À doença periodontal e à cárie – o mais difícil e complexo de se tratar 
 A nenhuma doença (10%) 
O tratamento e a conduta entre estes tipos de paciente é diferente, a ênfase que deve ser 
dada é diferente. Por isso deve ser avaliado cuidadosamente cada paciente de forma 
única. 
A reabilitação de um paciente pode ser fácil, no entanto a reeducação pode ser 
extremamente difícil. 
Restaurações provisórias 
Diagnóstico 
 Ortodontia 
 Fase de adequação – reeducação e tratamento prévio. 
 Guia cirúrgico do preparo cavitário - provisório 
 Cuia de cicatrização do periodonto 
 Dentes com prognóstico duvidoso 
Objetivos 
 Devem proteger as estruturas preparadas durante o período de confecção da 
restauração definitiva: 
o Restabelecer oclusão 
o Manter o preparo protegido e coberto 
Características 
 Proteção do complexo dentina-polpa 
 Proteção periodontal 
 Adaptação marginal 
 Oclusão 
 Estética e fonética – para os dentes anteriores (pré a pré) 
13 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais MourãoProteção do complexo dentina-polpa 
 Proteção aos estímulos termo-elétricos 
o Verniz a base de copal 
o “Sistema adesivo”??? (contra indicado – citotóxico) 
o Soluções desensibilizantes (oxalato de potássio, fluoreto de potássio 
0,2%) – obliteração dos túbulos dentinários. 
o Cimento de hidróxido de cálcio 
o Laser terapêutico 
 Vedamento e obliteração dos túbulos dentinários 
 Redução da sensibilidade pós operatória 
 Preservação da vitalidade pulpar 
Proteção periodontal 
 Preservar a integridade periodontal 
 Auxiliar no tratamento e na recuperação do tecido gengival alterado 
 Manutenção da saúde do periodonto tratado 
Ainti inflamatório caseiro: para um copo de água bem morna + um colherinha de sal. A 
água provoca vasodilatação. 
Higiene oral 
 A restauração provisória confeccionada, facilita, orienta e estimula a manter sua 
higiene oral. 
Falhas 
“Nenhuma prótese por melhor que seja executada será melhor que o ângulo de 
higienização..” 
 Acumulo de placa – sobre contorno, sub contorno, porosidade 
 Dificuldade em higienizar – técnica de escovação incorreta 
 Inflamação – o objetivo da provisória é desinflamar 
 Desconforto 
 Trauma mecânico 
 Ulceração 
 Recessão perda de tonicidade. 
Materiais utilizados para restaurações provisórias 
 Resina acrílica (90%) 
 Resina composta Bis-acrilica (muito boa porem mais cara) 
 Resina composta 
 Materiais borrachóides (não é bom) 
14 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Resinas acrílicas 
 Quimicamente ativada – tem que saber utilizar! 
o Técnica imediata – reação exotérmica (quanto maior o volume de resina, 
maior o calor) 
 Dura Lay – particular pequenas, muito opaca (leitosa) com isso o 
contraste fica grande, mais rápido, mais resistente, alto custo. 
 Dencor – particular maiores 
 60 A1, 
 61 A2, 
 62 A3, 
 63 A3, 
 77 A5 
 Vipi Cor (incisal 1) 
 Termicamente ativada 
o Técnica mediata 
 
Fases da resina acrílica 
1- Arenosa 
a. Pó e líquido 
2- Filamentosa 
a. Grande escoamento, grande capacidade de cópia de detalhes (mais 
importante) 
3- Pegajosa 
a. Não é possível trabalhar nesta fase, começa a reação de polimerização 
(reação ezotermica) 
4- Borrachóide 
a. Não tem capacidade de cópias finas (términos dos preparos) 
O uso de calor é benéfico para restauração provisória??? Sim desde que seja utilizado 
em conjunto com a fria, assim o tempo de reação será menor e não haverá grande 
porosidade. 
Consequência do calor: 
 Maior porosidade 
 Maior acumulo de placa 
 Menor resistência ao desgaste 
 Maior manchamento 
 
 
15 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Vantagens 
 Facilidade na execução da técnica 
 Facilidade de reparo 
 Adaptação marginal 
 Proteção do complexo dentina-polpa 
 Obtenção dos contatos V e L fisiológicos 
 Estabilidade de contatos oclusais (depende muito do volume de masseter) 
 Obtenção dos contatos proximais efetivos. 
Desvantagens 
 Descoloração com o tempo da resina acrílica 
 Porosidade superficial (tamanho da partícula) 
 Durabilidade clinica limitada 
 Alteração pulpar pela reação exotérmica (pouco provável) 
 Reação dos tecidos periodontais ao monômero residual (não se pode reenbazar a 
provisória em campo aberto, pois se a resina cair em osso pode provocar 
abscesso) 
 Degradação da integridade marginal 
 Redução da resistência da resina acrílica (com o tempo ela vai absorvendo água, 
com isso perdendo propriedades) 
Resina composta Bis-acrilica 
 Structur 2 SC, Luxatemp 
 Materiais provisórios de duas pastas dispensadas com uma pistola de auto 
mistura 
 Facilidade da técnica 
 Pequena contração 
 Superfície mais lisa 
 Maior resistência ao desgaste 
 Rapidez da técnica 
 Não aceita reenbasamento com o próprio material, pode ser feito com resina 
acrílica ou resina composta. 
 Alto custo 
Materiais borrachóides 
 Clip® F 
 Materiais flexíveis, fotopolimerizaveis, com único componente e duas 
consistências diferentes das restaurações temporárias convencionais. 
 Marcas comerciais: 
o Fermit – Vivadente o Clip F – Wilcos 
16 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Técnicas 
Diretas: imediata 
Indireta: mediata 
Independente da técnica a ser utilizada, o resultado tem que ser o mesmo, por isso é 
preciso dominar todas as técnicas. 
Fatores que determinam a qualidade de uma provisória 
 Forma de contorno 
 Anatomia dental 
 Precisão na adaptação 
 Contatos oclusais 
 Contatos proximais 
 Manipulação do material 
Técnica direta 
 Técnica da pré-moldagem 
 Técnica da bola 
 Técnica do pincel 
 Técnica da faceta pré-fabricada 
 Técnica da matriz 
Pré-moldagem 
 Alginato – a resistência é menor que a da silicona 
 Silicona – 
Para esta técnica é preciso ter uma superfície integra, como um dente que ainda possui 
sua anatomia ou um enceramento. O tempo é fundamental nesta técnica. 
 
Para o ajuste oclusal deve-se começar em MIH, detectamos assim contatos prematuros e 
Quando se tem um halo e no meio está branco quer dizer que furou o carbono – temos 
com isso um contato prematuro. 
O que faz saber se uma restauração está alta ou não é a sensibilidade do ligamento 
periodontal. Pois mesmo que o pacientes for anestesiado, ele ainda possui esta 
sensibilidade. Quando um paciente falar “tá alto” acredite! No entanto quando ele falar 
que “está bom” não acredite, neste momento temos que acreditar no carbono e na sua 
visão. 
17 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Oclusão em dentística 
 Equilíbrio oclusal 
 Como ajustar uma provisória 
o MIH X Relação Cêntrica 
 Verificar a retenção nos movimentos de lateralidade em ambos os 
casos o carbono deve se soltar logo no inicio do movimento. Com 
isso não há interferência no trabalho nem em balanço (esta é a 
pior interferência para o sistema estomatognático possível uma 
vez que altera a ATM). 
 Verificar também nos movimentos de protrusão e deglutição 
(checar a RC). 
Adaptação marginal 
A adaptação marginal está diretamente ligada ao acabamento (lisura) dado ao termino 
cervical. 
Técnica da Bola 
A definição do termino cervical, será o responsável pelo sucesso do planejamento 
periodontal. 
 É preciso ter uma noção muito boa de anatomia dental 
É feita uma bola de resina, esta é levada ao dente, assim conseguimos a cópia da 
superfície preparada, depois fazemos o preparo da superfície oclusal através de broca. 
Facetas pré-fabricadas 
Facetas prontas de fábrica que basta fazer uma adaptação com broca em sua face interna 
e adaptar ao preparo. 
Técnica de reembasamento 
 Resina acrílica 
o MOD 
o Limpasse o provisório, desgasta o interior com uma fresa 
 Duralay 
 Resina composta 
o Coroa total 
 
 
 
18 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
19-04-2013 Tulimar 
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS NUM PREPARO PARA RMF 
MATERIAIS MOLDADORES 
TÉCNICAS DE MOLDAGEM: AFASTAMENTO GENGIVAL 
Restaurações indireta 
Fase diagnóstica → Plano de tratamento 
Muitas vezes as restaurações vão para método indireto após a realização de um 
direto mal feito, e destes a maioria devido à preparo incorreto (este que é a parte mais 
importante para as restaurações). Para isso é preciso destreza e treinamento em conjunto 
com um diagnóstico bem feito. 
Para o diagnóstico é fundamental avaliar a oclusão sempre! Observamos ainda a 
presença de lesões e acausa destas lesões. 
A pré moldagem deve ser realizada em silicona de condensação. 
Protocolo de atendimento dos pacientes da disciplina de dentística 
 Identificação 
 Planejamento e plano de tratamento 
1. Dente a ser restaurado 
2. Análise oclusal: 
a. Relação do dente no arco dental (antagonista, adjacentes, alinhamento 
tridimensional...) 
b. Padrão de oclusão (MIH – o dente em tratamento tem interferência em 
RC?... se tiver → ajusta-se! Pós restauração sempre verificar se a nova 
restauração promoverá interferências...) 
c. Padrão de desoclusão 
3. Análise radiográfica (diagnóstico pulpar e periodontal) 
4. Anestesia 
5. Execução do tratamento restaurador 
a. Análise do remanescente dental = tipo de preparo 
RX (diagnóstico pulpar, periodontal), remanescente, padrão oclusal (MIH, RC, 
desoclusão), remanescente dental. 
 Pré-moldagem 
a. Moldagem parcial do dente a ser preparado 
 Remoção de tecido cariado 
 Reconstrução 
19 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Para remoção de amalgama usa-se a broca 1558 
Ponta piranha ou ponta de óxido de alumínio – tronco-cônica para polimento. 
Na utilização do “Hydro C” pode-se misturar um pouquinho de vaselina em uma das 
pastas, com isso temos maior tempo de trabalho e de escoamento. 
 
Preparo cavitário para RMF 
Normalmente os dentes trabalhados estão reconstruídos com resina, para redução desta 
usa-se ponta tronco-cônica diamantada ao invés da 170 usada em dente. 
Distância biológicas 
Conceito: dimensão do periodonto compreendida da crista óssea alveolar à margem 
gengival livre, caracterizando-se pelas estruturas bio-anatômicas: 
 Sulco – 0,69mm 
 Epitélio juncional – 0,97mm 
 Inserção conjuntiva – 1,07mm 
 Crista óssea – 2,0 a 3,0mm 
Consequências da invasão do espaço biológico 
 Inflamação gengival persistente, mesmo na presença de um bom controle de 
placa. 
 Dor sob forma de sensibilidade gengival a estímulos mecânicos 
 Recessão 
 Formação de bolsa (a reabsorção do osso alveolar tenta restabelecer o espaço 
correspondente à inserção conjuntiva). 
 
Afastamento gengival – mecânico e mecânico/químico 
 Objetivos 
o Possibilitar e facilitar a execução visualização e/ou moldagem de 
preparos dentários com términos cervicais intra-sulcular. (Fio) 
 Método mecânico 
o Isolamento relativo 
o Deslocamento físico, afastando a margem da gengiva da superfície do 
dente, alongando as fibras periodontais circunferenciais. 
i. Utilização de 2 fios um mais fino que é inserido primeiramente, o 
segundo mais calibroso para manter a gengiva separada. 
 
20 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Método mecânico/químico 
o Substâncias adstringentes e/ou hemostáticas – promove o afastamento 
dos tecidos, diminuem a permeabilidade da membrana celular, reduzem 
secreções e sangramento. 
o Promovem afastamento do tecido gengival e/ou eliminam o sangramento 
i. Promovem o afastamento dos tecidos, diminuem a 
permeabilidade da membrana celular e o sangramento. 
ii. Adrenalina – epinefrina 0,1 a 8% (cuidado!!!) 
iii. Cloreto de zinco – cáustico para o tecido gengival 
iv. Sulfato férrico – impede a polimerização da silicona de adição, 
assim deve-se levar primeiro a silicona pesada, com o fio já 
posicionado. Posteriormente retira-se o fio e rapidamente faz a 
moldagem com a silicona leve. 
v. Sulfato de alumínio à 25% - adstringente 
1. Mais usado. Adstringente suave, antisséptico, detergente, 
é uma das substancias menos irritativas que promovem 
satisfatoriamente o afastamento gengival. 
vi. Interações dos elastômeros com materiais de uso odontológico 
vii. S(enxofre) inibem a cura das siliconas de adição 
2. Ex.: luvas de látex e fios afastadores (sulfato de alumínio 
e férrico) – lavar 
ii. A pasta base de cloreto de alumínio e caulim é um novo produto 
no mercado, uma vez dentro do sulco ela sofreria expansão e faria 
hemostasia. (Expansil). 
Para inserção do Fio retrator no sulco gengival utiliza-se um calcador de fio reto que 
deve ter sua ponta ativa previamente lixada para que fique sem dentes (o que pode 
machucar o paciente e dificultar a inserção do fio). O ideal é que se use dois fios, um 
mais fino mais profundamente e um mais grosso mais próximo ao preparo. 
Moldagem com elastômeros não aquosos 
“A obtenção de excelência numa restauração indireta depende da correta moldagem” 
Dentre os materiais existentes para moldagem, a melhor opção para as restaurações 
indiretas são os elastômeros não aquosos: eles reproduzem com precisão os tecidos 
orais – basicamente existem três grupos de materiais elastoméricos não aquosos = 
polissulfetos, poliéteres e siliconas. 
Poliéteres 
 Pode ser armazenado até 7 dias desde que conservado seco (não usar caixa de 
isopor com água para deixar úmido) 
 Absorção de água durante a armazenagem 
21 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Silicona de condensação 
 Necessidade de vazamento imediato ou no máximo em uma hora. 
 Vantagens 
o Boa reprodução de detalhes 
o Facilidade de manipulação 
o Grande variedade de consistências 
o Odor e gosto agradável 
 Desvantagens 
o Baixa resistência ao rasgamento 
o Maior contração da presa 
o Alteração dimensional 
o Necessidade de vazamento rápido 
Silicona de adição 
 Polimerização inibida por enxofre 
 Vazamento após 1 hora (liberação de hidrogênio) e até 7 dias. 
Técnica de moldagem 
 Dupla mistura 
o O leve e o pesado são levados ao mesmo tempo 
 2 tempos 
o Deve-se retirar o fio na hora de moldar o leve. 
Alem dos materiais o profissional precisa dominar as técnicas de moldagem, os 
procedimentos de afastamento gengival mecânico e químico mecânico, para obtenção 
de um molde perfeito. 
Outros aspectos que devem ser considerados na moldagem são: a interação de 
elastômeros e materiais de uso odontológico, a importância cada vez maior da 
desinfecção dos materiais na prevenção de infecção cruzada e as falhas mais comuns 
nos processos de moldagem. 
Métodos de desinfecção para os elastômeros 
 Lavagem dos moldes em água corrente 
 Polisulfeto e siliconas – imersão (incel) e glutaraldeido a 2% por 10 minutos 
 Poliéter – spray de hipoclorito de sódio a 1% (pincel) tempo máximo de 10 
minutos. 
 Polisulfeto/silicona de adição: imersão em glutaraldeido 
 
 
22 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
26-04-2013 Rodrigo de Castro Albuquerque – www.rodrigocalbuquerque.com.br 
PINOS PRÉ-FABRICADOS E NÚCLEOS DE PREENCHIMENTO 
Dentes tratados endodonticamente são muito mais 
frágeis que os hígidos, com isso em um trabalho feito 
como um núcleo metálico fundido ou pinos podem 
fratura-los com certa facilidade, por isso o preparo e o 
planejamento devem ser muito bem feitos em todos os 
casos individualmente, assim evitamos ao máximo 
fraturas e trincas. 
Tratamento endodôntico 
 Perda de umidade (até 9%)– ressecamento 
 Diminuição na resistência 
 Alterações de colágeno 
 Alterações estruturais levando a perda do estado “pré-stresses” 
Gutmann, 1993 
Resistência – perda de resistência da estrutura remanescente com os seguintes 
tratamentos: 
 Tratamento endodôntico – 5% 
 Preparo Oclusal – 20% 
 Preparo MO ou DO – 46% 
 Preparo MOD – 63% 
Núcleos 
Opções: 
 Núcleos metálicos fundidos – indicação = apenas para coroa total 
 Núcleos de preenchimento 
o Em Amálgama 
o Em Ionômero de vidro 
o Em Resina composta 
Núcleo Metálico Fundido 
“Apesar dos núcleos metálicos fundidos serem mais resistentes, elessão confeccionados 
com materiais com alto modulo de elasticidade, não sendo adesivos à estrutura dental e 
geram alto índice de fraturas radiculares.” 
Plassmann, 1996; Bex, 1992 
23 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Vantagens 
 Larga experiência clinica (mais de 100 anos) 
 Excelente a adaptação ao dente – o dente é moldado 
 Alta resistência 
 Ampla aplicação 
Desvantagens 
 Grande remoção de estrutura dental sadia 
 Alto custo – o melhor é de ouro 
 Tempo clinico – molde, fundição, inserção 
 Fase laboratorial 
 Alta tensão 
 O próprio produto de corrosão do dente pode fraturar o dente 
Indicação 
 Ampla destruição do elemento, no máximo até 2mm de remanescente dental. 
Núcleos de Preenchimento 
Definição 
São núcleos confeccionados com materiais restauradores plásticos, cuja finalidade do 
seu emprego é reconstruir elementos dentais que tenham sofrido perda estrutural, 
podendo se empregados em conjunto com pinos intra-dentinarios, intra-radiculares ou 
mesmo sem pinos. 
Importância 
 Padronização dos preparos cavitários 
 Reforço da estrutura dental 
 Conferir planimetria aos preparos 
 Conseguir expulsividade adequada 
Vantagens 
 Técnica simples 
 Baixo custo 
 Conservação de tecido sadio 
 Economia de tempo 
 Reforça a estrutura dental 
 Menor stress 
 Boa resistência 
24 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Desvantagens 
 Menor experiência clinica 
 Menor resistência que os núcleos metálicos fundidos 
Indicação de pino 
 Perda de até ½ da coroa 
 Retentor de ponte fixa 
 Tipo de prótese a ser colocada 
 Oclusão do paciente (ex. bruxismo) 
 Número de dentes na boca – quanto menos dente maior a carga mastigatória 
 Posição do dente no arco – em molares a indicação de pino é menor 
Núcleo Metálico Fundido x Núcleo Pré-fabricado 
“Núcleos metálicos fundidos falham mais frequentemente do que os pinos pré-
fabricados e tendem a causar fraturas radiculares não passíveis de tratamento.” 
Materiais 
 Amálgama (menos usado) 
 Ionômero de vidro 
 Resina composta (mais usado) 
Amálgama 
 Vantagens 
o Estabilidade dimensional 
o Baixa infiltração marginal 
o Resistência à tração 
o Contraste com a estrutura dental 
o Baixo custo 
o Larga experiência clinica 
 Desvantagens 
o Ausência de estética 
o Não são adesivos 
o Corrosão 
o Longo tempo de presa 
Ionômero de vidro 
 Vantagens 
o Adesividade 
o Liberação de flúor 
o Biocompatibilidade 
25 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
o Coeficiente de expansão térmica semelhante ao dente 
 Desvantagens 
o Baixa resistência à tração 
o Pouca experiência clínica 
 Materiais 
o Chelon Silver 
o Ketac Silver 
o Vidrion N 
o Vitremer 
o Miracle Mix 
Resina composta 
 Vantagens 
o Fácil manipulação 
o Boa estética 
o Boa resistência 
o Adesividade 
o Rápida polimerização 
 Desvantagens 
o Contração de polimerização 
o Instabilidade dimensional 
o Infiltração marginal 
o Menor experiência clinica 
o Menor resistência que núcleos metálicos 
 
Pinos pré-fabricados 
Pinos pré-fabricados: metálicos, cerâmica, fibra de carbono, fibra de vidro, fibra de 
carbono revestido por fibra de vidro. 
 Pinos intra-radiculares 
 Pinos intra-dentinários 
 Não utilização de pinos 
Pinos intra-dentinários 
 Cimentados 
 Friccionados (não se usa mais – causa muitas trincas no dente) 
 Rosqueados 
 Metálicos 
 Não metálicos 
26 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Não devem ser empregados em dentes despolpados devido à sua maior 
friabilidade, o que provoca um maior risco de trincas na dentina ou mesmo 
fratura do dente. 
Pinos intra-radiculares 
 “Dentes tratados endodonticamente que perderam mais da metade da estrutura 
coronária sadia.” 
 Função de pinos intra-radiculares 
o Aumentar a retenção do material de preenchimento 
o Ajudar a distribuir as tensões recebidas pela coroa para a raiz 
o O pino aumenta a resistência da raiz 
“A colocação de pinos intrarradiculares não deve ser um procedimento de rotina após a 
terapia endodôntica, se houver estrutura dental remanescente suficiente para reter a 
restauração.” 
Cailleteau et al, 1992 
“O preparo de um canal radicular para receber um pino enfraquece seriamente a raiz, o 
que não é recompensado pela sua cimentação.” 
Trope et al, 1985; Robbins et al, 1993 
Quanto mais bem adaptado o pino estiver às paredes do canal radicular, melhor 
propriedades ele confere à restauração. 
Riscos no preparo do canal 
Nunca entre direto no canal com a fresa, desobstrua primeiramente com um instrumento 
aquecido (Lucas – endo). Com isso temos a entrada livre com a angulação correta do 
canal, evitando: 
 Perfurações radiculares 
 Adelgaçamento das paredes 
 Perda de orientação do canal 
Sucesso do pino depende 
 Comprimento do pino 
o Preparar 2/3 do comprimento do canal 
o Preparar altura igual ao da coroa 
o Mede a distância da crista óssea ao ápice da raiz – deve-se ultrapassar 
metade desta distância. 
o Deve-se ter no mínimo 4mm de material obturador no ápice do canal 
radicular. Tendo o maior comprimento possível do pino. 
 
27 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Largura do pino 
o O mais bem adaptado possível às paredes 
o O diâmetro de pino não deve exceder 1/3 do diâmetro da raiz 
 Material 
o Metálicos 
i. Titânio 
ii. Aço inoxidável 
o Não metálicos 
i. Fibra de carbono 
ii. Fibra de vidro 
iii. Fibra de carbono revestido por fibra de vidro 
iv. Fibra de quartzo 
v. Dióxido de zircônio (cerâmica) – características semelhantes aos 
metalicos 
 Formato 
o Cônicos – geram mais tensão, mas se adaptam melhor à maioria dos 
canais radiculares. 
i. Dupla conicidade 
o Cilíndricos – geram menos tensão, mas se adaptam pior à maioria dos 
canais radiculares. 
i. Extremidade cônica 
ii. Dois estágios 
o Anatômicos – pino pré-fabricado reembasado com resina composta no 
canal, retira-o termina de polimerizar e cimenta no canal 
 Configuração superficial 
o Metálico 
i. Lisos 
ii. Rosqueáveis 
o Não metálico 
i. Serrilhados 
ii. Liso 
Pinos curtos geram mais tensão, possibilitando maior possibilidade de fratura dental. 
“O fator mais importante para o sucesso é a estrutura dental remanescente. Portanto, 
recomenda-se a utilização dos pinos mais finos possíveis com a adequada resistência.” 
Pinos intra-radiculares metálicos 
 Aço inoxidável 
o Alta rigidez 
o Alta radiopacidade 
o Altíssimo módulo de elasticidade 
o Não estético 
o Não adesivo 
o Baixo custo 
o Técnica de cimentação simples 
28 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Titânio – menos tensão que o Aço inoxidável 
o Alto módulo de elasticidade 
o Menor radiopacidade 
o Custo mais elevado que o de aço 
o Não estético 
o Não adesivos 
o Técnica de cimentação simples 
 Cimentação simples – não precisa de cimentação adesiva 
 Radiopaco – titânio < Aço inox 
 Muito mais barato que o não metálico 
No caso de pinos autorrosqueáveis, deve ser cimentado passivamente para evitar tenção 
residual – coloca-se o cimento no canal, rosqueia o pino até travar, neste ponto retorna 
¼ de volta. 
Pinos intrarradiculares não metálicos 
 Fibra de carbono 
o Não estético 
o Custo elevado 
o Adesão à estrutura dentária e preenchimento 
o Técnica de cimentaçãomais complexa 
o Radiolúcido (muito pouca radiopacidade) 
 Fibra de carbono revestido com quartzo 
o Estético 
o Custo elevado 
o Menor resistência que os pinos de fibra de carbono 
o Adesão à estrutura dentária e ao material de preenchimento 
o Técnica de cimentação mais complexa 
o Pouca radiopacidade 
o Pouca experiência clinica 
 Fibra de vidro e/ou quartzo 
 Dióxido de titânio 
 Vantagens 
o Adesão 
o Biocompatíveis e estáveis 
o Resistentes à fadiga e à corrosão 
o Conservação de estrutura dental sadia 
o Melhoram a integridade do remanescente 
o Modulo de elasticidade próximo ao da dentina – exceto zircônio 
o Compatibilidade com os materiais restauradores e de preenchimento 
 
29 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Núcleo de preenchimento 
Técnica 
1. Seleção do caso 
2. Avaliação radiográfica 
3. Isolamento absoluto 
4. Remoção de cárie e restaurações 
5. Seleção do pino – através da raiz de maior volume e mais comprida 
6. Desobstrução parcial do canal 
a. Instrumentos aquecidos 
b. Fresas de pequeno diâmetro 
7. Preparo propriamente do conduto 
8. Prova do pino 
9. Radiografia 
10. Cimentação 
11. Inserção do material restaurador 
Pinos de fibra de carbono 
 Não estético 
 Custo elevado 
 Adesão à estrutura dentária e preenchimento 
 Técnica de cimentação mais complexa 
 Radiolúcido (muito pouca radiopacidade) 
 Pouca experiência 
Se for usar cimento auto adesivo não pode lavar o canal com clorexidina, pois ela 
interfere no grau de conversão e compromete a polimerização. 
Técnica de inserção do pino 
1. Para limpar o pino pode-se passar acido por 1 minuto e lava-se por 1 minuto, no 
caso do pino de fibra de vidro além do acido passa-se silano por 1 minuto e 
seca-se bem. 
2. Ácido fosfórico em esmalte e dentina, lavar e secar, 
3. Passa-se o adesivo no canal do dente e no pino, insere-se o pino em posição bem 
como o cimento. O adesivo e o cimento tem que inseridos de forma rápida e 
coordenada devido sua polimerização. 
 
 
 
30 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
17-05-2013 Rogeli 
PREPARO PARA COROAS PARCIAIS E TOTAIS METÁLICAS 
Princípios biomecânicos dos preparos cavitários 
1- Preservação da estrutura dental 
2- Forma de resistência e rentenção 
3- Durabilidade estrutural da restauração 
4- Integridade marginal 
5- Preservação do periodonto 
Preparo para Coroas Parciais 4/5 e 7/8 
Indicações 
 Dentes com extensa destruição, mas que apresentam superfície vestibular total 
ou parcialmente hígida, boa posição no arco dental e coroa clínica longa. 
Contra indicações 
 Requisito estético 
 Retentor de prótese removível 
Coroa parcial metálica 
1º tempo operatório – redução oclusal 
Promover adequada espessura de metal e resistência da restauração – durabilidade 
estrutural. 
 Reflete a imagem geométrica dos planos inclinados oclusais 
 1,5mm de redução na cúspide funcional e 1mm na cúspide não funcional. 
 
 Redução plana – espessura insuficiente sobre sulco e fossa 
 Redução plana profunda – perda desnecessária de estrutura dental sobre a polpa 
e diminuição das paredes axiais diminuindo o preparo – menor retenção. 
31 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 
 Canaletas com pontas adiamantadas tronco cônicas 
 União das canaletas 
 Manutenção da morfologia oclusal 
 Desgaste de no mínimo 1,5mm 
Redução oclusal inadequada 
 Deixa a restauração menos resistente 
 Não permite espaço adequado para reprodução de morfologia funcional 
adequada 
 A restauração pode ser facilmente perfurada durante os procedimentos de 
acabamento e polimento ou pelo desgaste em função. 
2º tempo operatório – redução da vertente externa 
 O desgaste adequado da vertente externa da cúspide 
funcional deixa um espaço suficiente para espessura de 
metal em áreas de grande contato oclusal. 
 Desgaste inadequado da vertente externa 
o Pode causar uma área fina sujeita 
a perfuração 
o Pode resultar em parede axial 
muito cônica comprometendo a 
retenção 
o Pode levar a um sobrecontorno e 
dificuldade de ajuste oclusal 
 Canaletas com pontas adiamantadas 
tronco cônicas – 1,5 mm 
 União das canaletas 
 Manutenção da morfologia dental 
 Consultar movimentos excursivos 
o Trabalho 
o Balanceio 
32 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
3º tempo operatório – redução axial lingual 
 Redução axial 
o Cria espaço para um 
correto volume de metal 
dentro dos contornos 
normais do dente. 
o A redução inadequada pode resultar em coroa fina e com paredes fracas 
ou em coroa com sobrecontorno 
 Canaletas com pontas adiamantadas 
 União das canaletas 
 Terminação em chanfrado ou ombro biselado 
4º tempo operatório – redução proximal 
 Proteção do dente vizinho 
 Ponta posicionada no longo eixo 
 Paralelismo entre paredes proximais 
 Preservação da superfície vestibular – para evitar aparecer muito metal. 
5º tempo operatório – canaletas proximais 
 Função retentiva e estabilidade 
 Ponta tronco cônica de extremo arredondado 
 Profundidade do diâmetro da ponta 
 Manter direção das paredes 
 Bisel das arestas vestibulares 
 Posicionamento e direção adequadas dos sulcos – 
paralelas em direção ao sulco 
 Impede rotação ao redor do eixo vertical. 
 Pode ser feito mais de duas em caso de dente com coroa curta para aumentar a 
retenção. 
 
Bisel das arestas vestibulares 
Pode-se realizar uma ranhura 
unindo as duas canaletas 
proximais – retenção e 
durabilidade estrutural. 
 
33 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
6º passo operatório – acabamento cavitário 
 Pontas multilaminadas – em baixa rotação levemente 
 Instrumento manual 
 Separação dente vizinho de 0,5/0,8mm 
 Termino da face vestibular 
 Face vestibular 
o Dentes superiores em bisel externo 
o Dentes inferiores em ombro biselado ou chanfrado 
o Chanfrado em ponta de cúspide pelo requisito estético. 
Coroa Total Metálica 
Dentes com cúspide M-V intacta 
1º redução oclusal 
 1,5mm de redução na cúspide funcional e 
1mm na cúspide não funcional 
 Sulcos de orientação realizados com pontas 
adiamantadas tronco cônicas de extremo 
arredondado 
 Fazer as ranhuras nas cristas e sulcos 
principais 
 Observar o posicionamento e oclusão 
dental antes de realizar as ranhuras para 
não remover estrutura sadia 
desnecessariamente 
 Deve seguir a configuração geométrica e funcional do dente 
2º redução da vertente externa 
 Realizada com pontas adiamantadas tronco-
conicas de extremo arredondado 
 Sulcos de orientação para redução 
 Seu desgaste inadequado pode levar a uma 
área fina da restauração, a um sobrecontorno 
ou perda de retenção 
Espaço oclusal 
 Checar pedindo ao paciente para morder uma 
lâmina de cera utilidade sobre o preparo 
 
34 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
3º Redução axial lingual 
 Paredes vestibulares e linguais são reduzidas 
com a ponta adiamantada em torpedo realizando 
um termino em chanfrado. 
4º Redução proximal 
 Inicio da redução proximal axial com uma 
ponta adiamantada fina seguida pela ponta 
adiamantada em torpedo. 
5º Confecção da canaleta 
 Realizar canaleta coma a broca 170 ou 170L 
6º Acabamento cavitário 
 Acabamentos axiais com brocas multilaminadas 
de extremo arredondado 
 Todas as superfícies axiais devem ser acabadasinclusive os ângulos. A linha de acabamento 
deve ser arredondada e contínua. 
 
07-06-2013 Rodrigo de Castro Albuquerque – WWW.rodrigocalbuquerque.com.br 
CLAREAMENTO DENTAL ENDÓGENO 
Alterações de cor 
“A fim de prever o sucesso do clareamento é importante procurar descobrir através de 
um exame anamésico, clinico e radiográfico, a causa da alteração de cor” 
Esberard, R. M. 1991 
O resultado é imprevisível, e o paciente deve ser informado, pode haver recidiva, isto é 
fisiológico com isso o tratamento pode/deve ser feito novamente. (Tempo é R$) 
Etiologia das alterações de cor 
 Manchas extrínsecas 
o Café 
o Chá 
o Cigarro 
o Bebidas e alimentos com corantes 
35 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
o Acumulo de placa (bactérias cromógenas) 
o Tártaro 
1. Raspagem e profilaxia corono-radicular 
o “Evidências clinicas mostram que manchas causadas por café ou chá se 
tornam mais difíceis de serem clareados.” 
 Manchas intrínsecas 
o Ingestão excessiva de Tetraciclina e Flúor 
1. Tetraciclina - Uma das piores situações para se tentar remover a 
alteração de cor. 
1. Grau 1 e 2 (possível o clareamento), Grau 3 e 4 (não é 
possível o clareamento – facetas ou coroas) 
2. O Flúor – Grau 0 à 9 (ordem crescente de destruição), o dente é 
mais poroso, a fluorose por si é branca, no caso de mancha escura 
é devido à manchamento extrínseco. 
o Traumatismo dental – prognóstico favorável com o clareamento 
o Cárie 
o Tratamento endodôntico mal realizado 
1. Acesso incorreto 
2. Colocação de medicação incorreta capaz de manchar o dente 
1. Eugenol 
o Materiais restauradores 
1. RMF – prata-estanho... 
2. Amalgama (sem verniz cavitário) 
3. Praticamente não é possível clarear 
o Fisiológica (idade) 
o Hipoplasia do esmalte 
o Perimólise 
1. Associação de alimentos ácidos com alimentos abrasivos 
1. Fumo de rolo 
2. Limão 
Clareamento dental – Tetraciclina 
“A dose, a duração,m o tipo e a época de inicio da série de antibioticoterapia com 
tetraciclina, em relação ao momento da odontogênese, influenciam diretamente na 
intensidade e severidade... 
 Dentes decíduos: do 6º mês, no útero, até o 10º mês de vida. 
 Dentes permanentes: do 7º mês de vida até o 7º ou 8º ano. 
 Graus 
o Grau I: manchamento mínimo (amarelo, marrom ou cinza claro) 
o Grau II: semelhante ao grau I, porem mais intenso 
o Grau III: descolorações azuladas ou cinzas escuras 
o Grau IV: manchamento severo 
36 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Para dentes cinzas o prognóstico normalmente é pior do que em dentes amarelados. Em 
dentes com várias cores (cervical e incisal mais claras e terço médio mais escuro), é um 
caso muito complexo, podendo até tornar o caso pior (as partes claras ficam mais claras 
e a escura não clareia tanto, com isso há um maior contraste). Algumas vezes nem 
mesmo uma faceta resolve, tendo-se que fazer coroa total. 
 
Mecanismo de ação 
Processo químico no qual o material orgânico é eventualmente convertido em dióxido 
de carbono e H2O. Normalmente os agentes clareadores são a base de peróxido de 
hidrogênio ou peróxido de carbamida. 
Sucesso 
 Técnica de clareamento 
 Agente clareador 
o Rápido ou lento, suave ou agressivo 
 Causa do escurecimento 
 Idade do paciente 
o Não existe idade melhor ou pior, o que pode variar é o prognóstico. 
Métodos 
 
 
 
 
Clareamento Dental 
Exógeno 
Moldeira 
Supervisionado 
Sem prescrição 
proficional 
Consultório 
Endógeno 
37 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Clareamento Endógeno 
Causas de descoloração 
 Degradação tecidual 
 Hemorragia pulpar 
 Acesso coronário inadequado 
 Pouca irrigação 
 Material restaurador na câmara pulpar 
 Materiais restauradores à base de Eugenol 
Técnica de clareamento dental interno 
 Técnica mediata / ambulatorial 
o Perborato de sódio + peróxido de hidrogênio 
o Não enfraquece o dente 
 Técnica imediata / termocatalítica 
o Peróxido de hidrogênio + calor 
o Termocatalítica - Está associada a ela uma alta % de reabsorção radicular 
externa por isso é muito contraindicada. 
 Associação das duas (técnica combinada) 
Produtos empregados 
 Superoxol 
 Claridex 
 Whitenessperborato 
Cuidados prévios 
 Etiologia da descoloração 
 Exame radiográfico 
 Qualidade do tratamento endodôntico 
 Ausência de lesão cariosa 
 Saúde periodontal 
Contra indicações 
 Obturação do canal radicular de má qualidade 
 Pouca qualidade do remanescente dentário 
 
 
 
38 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Reabsorção cervical 
 
Para a prevenção: 
 Não usar instrumentos aquecidos 
 Selamento mecânico da região cervical 
 Uso de pasta de Ca(OH)2 após o clareamento 
Passos para o clareamento 
1- Exame clinico 
2- Exame radiográfico 
3- Determinar a localização do tampão (3mm acima da margem da gengiva) 
4- Desobstruir os 3mm e colocar 2 mm de tampão – cimento de óxido de zinco 
(melhor vedamento devido à expansão, no entanto demora horas para tomar 
presa) sem eugenol ou ionômero (pior) 
5- Após a presa do tampão pode-se iniciar o clareamento. 
a. Condicionamento com ácido fosfório de 10 a 15 segundos 
b. Pasta branca de consistência espessa, obtida pela mistura de água 
oxigenada cremosa 10 volumes + perborato de sódio (bem espessa) – 
comprimir com papel para retirar excesso de líquido/umidade. Deixar um 
espaço de 1mm para selamento 
c. Esquentar um bastão de godiva e aquecer o dente por 5 minutos (não 
causa dano ao dente) – acelera o processo de liberação dos produtos. 
O tempo médio é de 3 seções. 
 
 
 
 
 
 
Peróxido de hidrogênio 30 - 35% + Calor 
Efeito caustico do agente químico 
clareador (superoxol) 
Injuria ao periodonto após 
aplicação de calor 
39 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
CLAREAMENTO DENTAL EXOGENO 
 . 
 . 
Técnica da moldeira assistida pelo dentista 
Vantagens 
 “Menor” sensibilidade pós-operatória (menor alteração) 
 Custo 
 Paciente participa do resultado final do clareamento 
Desvantagens 
 Efeitos colaterais (sensibilidade dentária, injurias aos tecidos moles, “dor de 
garganta” e efeito laxante – ingestão) 
 Colaboração do paciente 
 “Potencial carcinogênico” 
Composição 
 Peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio 
 Glicerina (efeito laxante) ou propilenoglicol (menos efeito colateral) (85%) – 
espessante 
 Estanato de sódio 
 Agentes produtores de sabor – evitar. 
 Carbopol (espessante e torna a liberação de oxigênio mais lenta) – prolonga o 
efeito do agente clareador (bom para clareamento noturno). 
 A concentração depende da resposta do paciente como a sensibilidade 
o Peróxido de carbamida de 10% a 22% (noturno) 
o Peróxido de hidrogênio 3% a 9% (diurno) 
Planejamento 
 Detectar a etiologia da pigmentação 
 História médica do paciente 
 Esclarecimentos ao paciente sobre a não previsibilidade do tratamento 
 Restringir o uso de cigarro e alimentos com corantes. 
 Exame radiográfico de dentes suspeitos 
 Restauração de lesões cariosas 
 Reparo de restaurações defeituosas 
 Profilaxia dos dentes 
 Remoção de fatores irritantes ao periodonto – a gengiva deve estar sadia 
 
40 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Cuidados prévios ao tratamento 
 Profilaxia 
 Registro da cor 
 Fotos iniciais 
 Condição geral da cavidade 
 Historia médicado paciente 
 Hábitos (fumo, bebida, corantes) 
 Avisar de possível retratamento 
Técnica operatória caseira 
 Diagnóstico e plano de tratamento 
 Registro da cor 
 Moldagem 
 Alívio??? – não há necessidade 
 Confecção da moldeira – acetato etilenovinílico, espessura de 0,9mm (redondos 
ou quadrados) 
 Corta a moldeira 1mm acima da linha da gengiva 
 Prova da moldeira 
 Instruções de uso 
 Controle periódico (semanal) 
Durante o tratamento 
 Evitar o consumo de tabaco 
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas 
 Evitar o consumo de alimentos pigmentados e cortantes artificiais 
 Evitar o consumo de bebidas ácidas. 
 
Um dos melhores prognósticos para o clareamento é o dente com calcificação, um dos 
priores é manchamento por tetraciclina. 
Clareamento no consultório 
Vantagens 
 Controle por parte do profissional 
 Ação do agente clareador somente no dente 
 “Dispensa” a utilização de moldeiras diariamente 
 Sem efeitos colaterais (contato com o agente clareador) 
 
41 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Desvantagens 
 Possibilidade de sensibilidade pós-operatória 
 Necessidade de proteção dos tecidos moles 
 Custo elevado 
 Emprego de ácido fosfórico sobre o esmalte 
 Emprego de substâncias extremamente cáusticas 
 Tempo de consulta considerável 
 Requer uso de luz ou calor – pode dar mais sensibilidade e aumenta o custo 
 Resultados não previsíveis 
Substâncias usadas 
 Peróxido de hidrogênio 15% 
 Peróxido de hidrogênio 25% 
 Peróxido de hidrogênio 30% 
 Peróxido de hidrogênio 35% 
 . 
 Peróxido de carbamida 
Clareamento associado ao Laser 
 Dióxido de carbono 
 Argônio 
 Neodymium-YAG 
“O laser fornece energia para o clareamento, fornecendo radicais de oxigênio para o 
clareamento ou oxidação dos dentes manchados. O laser não clareia, ele é usado para 
catalisar a reação.” 
 Reação foto-térmica 
 Aumenta a velocidade de dissociação do peróxido de hidrogênio 
 Melhores resultados 
 Menor tempo de tratamento 
 Marketing 
 Somente deve ser aplicados enquanto o gel apresentar cor 
 Aumenta a sensibilidade durante o tratamento 
 Alto custo 
Ler sobre microabrasão de esmalte 
 
 
42 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
13-06-2013 
PROCEDIMENTOS LABORATORIAIS PÓS-MOLDAGEM 
Procedimentos para restaurações indiretas 
 Obtenção de modelos 
 Montagem no verticulador 
 Enceramento 
 Inclusão/fundição 
 Adaptação no modelo 
 Adaptação em boca 
 Acabamento 
 Cimentação da provisória 
Moldagem parcial x moldagem total 
A comparação entre os dois tipos de moldagem, mais de 80% dos pacientes preferem as 
parciais. Na parcial temos: 
 Conforto do paciente 
 Menor custo – menor quantidade de material de moldagem 
 Menor tempo – 3 passos em 1 (moldagem superior, inferior e do preparo) 
 Não compromete qualidade 
Obtenção de modelos: técnica de troquelização 
 Troquelização do modelo 
 Duplo vazamento 
Independente da técnica usada, é importante fazer um recore dos excessos do material 
de moldagem. 
Troquelização do modelo 
O modelo é montado...... 
Recortes, antibolha, secagem. 
Troquel no modelo 
 Marcação da área a ser troquelizada 
o Transfixação com alfinete 
o Caneta 
o Recorte 
 Seleção de pino 
o Único 
43 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
o Macho/fêmea (melhor) – não sai do lugar 
 Vazamento do 1º gesso, com retenções adicionais, para que o segundo gesso não 
se solte. 
 Isolame3nto da área - vazelina 
 Proteção do pino – bolinha de cera 
 Vazamento do 2º gesso 
O gesso deverá se unir na porção anterior ára proporcionar estabilidade dimensional até 
que a montagem seja realizada. Pode ser uma pequena porção uma vez que esta será 
cortada posteriormente. 
Técnica do duplo vazamento 
 1º vazamento o troquel só é utilizado para vedamento marginal e ajustes da 
restauração. Feito apenas na região do preparo 
 1º vazamento o gesso cobrirá os preparos só o necessário para obter espessura 
que nos dê resistência à manipulação. 
 2º vazamento é usado para montagem no aparelho (articulador ou verticulador) 
Vantagens (articuldor) 
 Menor custo 
 Menor tempo de trabalho 
 Reproduz eixo terminal 
 Não permite movimentos 
Moldagem funcional 
 Reproduz a MIH do paciente 
 Material com memória elástica e estabilidade dimensional 
 Conferir a posição com e sem a moldeira em boca 
 Manter em posição por 8 minutos 
 Perfurações na moldagem 
Quanto mais material é colocado na moldeira maior a chance de indução do erro. A 
moldeira plástica pode ser menor que a metálica sendo este um ponto positivo, a 
vantagem da metálica são as paredes rígidas que ajudam a manter o material. 
Montagem no verticulador 
 Lina média da moldeira coincidente com a linha média do verticulador 
 Cabo voltado para frente 
 Obedecer posição superior e inferior 
 Utilizar gesso pedra comum. 
 Lubrificação com vaselina 
44 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Proteção com fita crepe 
 Vazar gesso pedra comum 
 Virar e prender lado oposto 
 Separar superior do inferior 
Falhas na montagem 
 Fechamento incorreto do verticulador 
o Espaço entre as bases 
 Falhas no registro da MIH 
Enceramento 
 O enceramento deve ser realizado sem o recorte do troquel, para manutenção 
dos contatos oclusais e interproximais. 
Recorte do troquel 
É muito importante para dar visibilidade de todo o contorno do preparo 
 Brocas de aço 
 Lamina de bisturi 
 Estilete / faca olfa 
 CAD/CAM: convergente para o centro da raiz 
 Metal: recorte reto 
Preparo do metal 
 Pinos de canalização 
 Remoção de bolhas 
 Adaptação ao troquel 
o Pintar o troquel: pintar troquel com; liqua-mark; tinta guache (misturar 
um pouco de anti-bolha ou água); tinta pilot 037 + álcool (40%). 
o Levar o metal sem fazer compressão forte 
o Remover marcas com broca esférica 
 Adaptação ao modelo 
 Adaptação em boca 
 Ajuste da oclusão 
Adaptação ao modelo 
 Desgastar ao redor do preparo com broca 
 Pintar dente vizinho para ajustar ponto de contato 
o Isolamento relativo, tinta guache na proximal de dentes vizinhos com o 
micro-brusch 
45 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
o Caso necessário, o desgaste deve ser feito mais para cervical, para que o 
contato fique o mais para oclusal possível. 
Ajuste da oclusão 
 Fita carbono no modelo fino (até 20µm) 
 O controle é o fechamento do verticulador 
 É importante o conhecimento das posições e contatos de oclusão. 
Ajuste em boca 
 Adaptação ao preparo 
 Adaptação dos contatos proximais e oclusais 
Ajuste oclusal 
 Paciente sem a restauração: marca contatos do lado oposto 
 Carbono de até 120µm 
 Ajuste em MIH, lateralidade e protrusão 
 Conferir a RC (relação cêntrica) 
 Verificar os contatos 
o Com peça em boca 
o Sem a peça 
o Observar a relação do antagonista 
 Marcas de carbono: 
 
 
 
 
 
RX interproximal – Para avaliar a adaptação 
Acabamento e polimento 
 Broca de aço 169 ou 170 
 Ponta adiamantada 
o Formação de ranhuras uniformes por toda a oclusal 
 Borrachas 
o Marrom 
o Verde 
o Azul 
46 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Disco de Bourle – proximais 
 Sempre limpar com gaze ou algodão com álcool entre cada etapa 
 Peça sempre adaptada ao troquel Após o polimento final deve-se aplicar jato de areia só na oclusal para controle 
da oclusão. Cimenta-se a peça provisoriamente, após uma semana, os contatos 
aparecem brilhoso. 
 
21-06-2013 Maria Luisa 
PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA PACIENTES COM 
RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS 
Procedimentos clínicos 
 Remoção de cálculo dental 
o Quando há alguma restauração estética de cerâmica não se deve usar 
ultrassom, pois pode remover a estrutura (tanto da restauração quanto do 
dente, sendo ainda mais arriscado para resina e ionômero. Por tanto o 
ideal é a utilização de curetas (preferencialmente tipo 3). 
o Pacientes com implantes, não se deve utilizar instrumentos com pontas 
metálicas, há no mercado pontas plásticas para tal. 
 Polimento coronário 
o Polimento da superfície para evitar aderência de microorganismos 
o Melhorar a visualização por parte do profissional para um correto 
diagnóstico. 
o Remoção do manchamento extrínseco (superficial) 
o Pasta profilática 
1. Pedra pomes – (80µm) Abrasiva, totalmente irregular – promove 
ranhuras microscópicas (favorece aderência de midroorganismos) 
2. Terradiatomácia – menor capacidade abrasiva (20µm), mais 
arredondado 
3. Polimento – (1,6µm), diamante, totalmente redonda 
1. Enamelize 
2. Sistema Proxyt (RDA – mede a abrasividade da pasta 
sobre a dentina) 
1. RDA 7 
2. RDA 36 
3. RDA 86 (mais grossa – indicada sobre 
restaurações) 
 Jato de bicarbonato – (próprio para remover manchamento pesado), todos os 
estudos mostram que ele destrói o polimento das restaurações, é utilizado sobre 
o esmalte, e posteriormente faz-se o polimento com pasta. 
47 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Aplicação tópica de flúor – neste caso não é método preventivo e sim como 
tratamento. 
o O mais rapidamente absorvido pelo esmalte é o flúor acidulado, no entanto 
seu pH é ácido por isso deve verificas se ele é adequado para o 
procedimento pois podem remover as partículas de carga expostas a este 
flúor. 
o Para pacientes com restauração na boca o flúor deve ter carga neutra ou 
próxima da neutralidade 
 Recelamento de restaruações 
o 2/2 anos selamento da margem das restaurações. 
o Selante para selamento de material 
o Objetivo 
1. Redução da infiltração marginal 
2. Redução do desgaste devido ao vedamento das trincas do 
material. 
 Produtos de higiene oral 
o Escovas dentais 
1. Cerdas de arredondamento em cerca de 80%, macias, cabeça 
arredondada, cabo angulado e emborrachado. 
2. Escovas elétricas 
1. Pacientes com má técnica de escovação 
2. Pacientes com reduzida mobilidade 
3. Pacientes de periodontia 
3. Escovas interdentais 
o Fio dental 
1. Fio dental 
2. Fita dental 
3. Com ou sem sabor 
o Dentifrício 
1. Inicialmente foi utilizada como branqueador (urina com areia) 
2. Dentifrício com agente de limpeza, agente terapêutico-fluor, 
RDA inferior a 250. 
3. Para pacientes de dentística o RDA máximo é 150 
4. Tipos por abrasividade 
1. Anticárie padrão – RDA 70-100 
2. Dentifrício anti-tártaro – quanto mais anti-tártaro maior o 
RDA (115), pode provocar descamação da boca, maior 
sensibilidade. 
1. Dentifrício pró-saúde da Oral B (RDA 150) pode 
ser utilizado para pacientes fumantes (propenso a 
manha e a tártaro). 
3. Anti-Gengivite – para pacientes que tem tendência para 
inflamação gengival. 
48 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
1. Oral B – Fluoreto Estanhoso 
2. Colgate total – Triclosan (antimicrobiano e 
antiinflamatória), pode ter desenvolvimento de 
resistência microbiana. RDA em torno de 70 
4. Controle de sensibilidade – indicado em pós tratamento 
ou pós raspagem, tem que ser utilizado por no mínimo 4 
semanas. RDA em torno de 80 (exceção de Sensodine 
pró-esmalte – RDA 35) 
1. Evita condução de estímulos – nitrato de potássio 
2. Deposita cristais na raiz para vedar os canalículos. 
5. Clareadores – selo de aceitação pela presença de flúor. 
1. Efeitos 
1. Aumento da abrasividade 
2. Presença de Antitartaro 
3. Presença de peróxido (tempo de uso 
controlado – altera célula de mucosa a 
longo prazo) 
5. Enxaguantes Bucais 
1. Controle de cárie – tem flúor na composição 
1. Para pacientes de dentistica não pode ter álcool – é 
solvente de bis-gma, dissolvendo a matriz da 
restauração. Deve ser de veiculo aquoso 
2. Corante não é preocupação se não tiver álcool na 
composição. 
1. Café, fumo e vinho tinto tem alto potencial 
de manchamento. 
2. Controle da inflamação 
1. Clorexidina – melhor 
2. Listerine – o problema é que o paciente usa de 
forma continua. 25% de álcool (diluente) devido a 
presença de óleos essenciais, sem álcool não 
funciona. 
3. Controle de halitose 
1. Dióxido de cloro estabilizado – Closys II – 
tratamento de halitose 
2. Cloreto de Cetil peridina – Oral B “mascaramento 
da halitose” 
 
 
 
49 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Reparo de restaurações 
Nenhum reparo é tão bom quanto ao material original. 
Deve-se ter certeza que não há cárie na margem da restauração. 
 Resina - Deve-se ter condicionamento da resina, pois não há mais adesão 
química. 
o Jateamento com óxido de alumínio – promove a retenção entre as resinas 
 Cerâmica 
o Condicionamento com ácido hidrofluorídrico 
 Se a fratura acometer a margem da restauração 
o Há dois substratos para ser condicionado 
o Resina e dente ou cerâmica e dente. 
 
28-06-2013 
RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS INDIRETAS: PORCELANAS E RESINAS 
LABORATORIAIS 
 Exigência da sociedade 
 Evolução dos sistemas adesivos: foi muito importantes pois proporciona maior 
longevidade do material. 
 Aprimoramento dos materiais restauradores 
 Inlay: sem envolvimento de cúspides. Como se fosse uma classe II indireta 
 Onlay: envolvem pelo menos uma cúspide 
 Overlay: todas as cúspides são envolvidas, envolve somente a vertente externa 
da cúspide, proservando o terço médio e o cervical. Diferença da coroa total: 
envolve todo o dente, inclusive o terço cervical. 
Planejamento e plano de tratamento 
 Análise oclusal 
o Relação do dente na arcada dental: contatos 
o Padrão de oclusão e desoclusão: guias (contribuem para a durabilidade do 
material). 
o Alinhamento do plano oclusal, mordida cruzada, dentes girovertidos, etc. 
 Execução do tratamento restaurador 
o Descrição da estrutura dental remanescente 
1. Perda extensa de estrutura dental, não sendo possível a 
restauração direta 
2. Estética e função 
50 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
3. Substituição de restauração extensa antigas, observa o que restou 
de estrutura dental remanescente, então, o preparo vai ser ditado 
por esse remanescente e pelo material restaurador. Pode ser 
necessário fazer núcleo de preenchimento. 
Princípios biomecânicos dos preparos 
 Adesão: os princípios devem ser respeitados para todos os procedimentos 
restauradores. 
Biológicos Mecânicos 
Preservação de estrutura dental Forma de retenção e resistência 
Preservação do periodonto Durabilidade estrutural 
 Integridade marginal 
 
Preparo cavitário 
Requisitos básicos 
 Redução oclusal uniforme mínima de 2.0mm em todas as cúspides (maior que 
RMF – cúspides de contenção e de trabalho) 
o Com uso de canaletas para manter a uniformidade e inclinação das 
cúspides. 
 Redução axial mínima de 1.5mm 
 Ângulos internos arredondados 
 Expulsividade em torno de 10 a 12 graus em todas as paredes internas 
 Contatos cêntricos e durante movimentosexcursivos não devem ocorrer na 
interface dente/restauração (proporcionado pela própria angulação da broca) 
 Limite cervical supragengival (isolamento absoluto) 
 Margens em esmalte: melhor vedamento 
 Termino oclusal 
o Calçamento – simplesmente a redução oclusal 
o Chanfrado 
 Termino cervical 
o Ombro com ângulos internos arredondados 
o Chanfrado profundo 
 Ausência de bisel – nenhuma restauração estética posterior é preconizado o uso 
de bisel em restaurações estéticas indiretas. 
 Brocas 
o Brocas carbide ou pontas diamantadas 
o Brocas tronco-cônicas de extremo arredondado 
o Numeração: 
1. (C) 1171, 1171L 
2. (PA) 2135, 2135F, 4138, 4138F 
51 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Caixa proximal 
o Abertura VL de 1/3 a altura dos istmos 
o Paredes V e L expulsivas no sentido 
 Proteção das cúspides 
o Termino em chanfrado (2135) 
o Contínuo com as paredes laterais das caixas proximais 
o Durabilidade estrutural do dente e da restauração 
Todos os ângulos devem ser arredondados para evitar linhas de fratura. 
 Acabamentos 
o Brocas diamantadas de granulação fina de formato proporcional à que foi 
feita o preparo 
o Instrumentos manuais 
Onlays estéticas X RMFs 
 Expulsividade das paredes maior – no caso de uma RMF as paredes não podem 
ser totalmente paralelas porem não podem ser muito cônicas, pois o processo de 
confecção desta passa pro vários processos que causam alteração dimensional, 
com isso as paredes mais cônicas ajudam a melhor adaptação da peça. 
 Ausência de retenção friccional de canaletas de retenção 
 Redução maior em função do material 
 Ausência de bisel – durabilidade estrutural 
 Ângulos arredondados 
Moldagem 
 Fio afastador nas proximais 
 Moldeira triple-tray 
 Técnica da dupla mistura ou passo único 
 Sisliconas por adiação ou polieter 
 Montagem em verticulados 
Seleção do material restaurador 
 Resinas compostas: 
o Diretas X Resinas Laboratoriais 
o Redução do estresse de contração de polimerização na RL 
o Obtenção de contornos e contatos proximais – nas laboratoriais é mais 
difícil 
o Maior grau de polimerização (80%) na RL 
52 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Avaliações clínicas de longa duração revelam que restaurações diretas e indiretas 
apresentam mesmo desempenho clinico. – Sempre que possível faça resina composta 
direta. 
 Porcelanas (cerâmicas) 
o Vantagens 
1. Estética 
2. Biocompatibilidade – não reage a nenhuma substancia (não aceita 
flúor – evitar aplicação tópica – torna-se rugosa) 
3. Saúde periodontal 
4. Resistência ao manchamento e à descoloração 
5. Resistência química e mecânica 
6. Condutibilidade térmica 
7. Ausência de oxidação e galvanismo 
8. União químico-mecânica (silano) 
9. Radiopacidade semelhante à estrutura dental 
o Desvantagens 
1. Friabilidade antes da cimentação 
2. Custo 
3. Potencial de desgaste do dente antagonista (relativo) – só quando 
estiver mal adaptada. 
4. Dificuldade de polimento – pode retirar o Glaze (polimento 
laboratorial) 
Resinas laboratoriais X Porcelanas 
 Propriedades físico químicas melhores nas porcelanas, não reagem com nenhum 
subproduto. 
 Biocompatibilidade 
 Tática operatória – o trabalho é o mesmo para o dentista, já a parte laboratorial a 
porcelana requer um aparato técnico maior. 
 Limitações técnicas 
 Custo maior nas porcelanas 
Onlays cerâmicas 
 Feldspáticas – sistema convencional 
o Desvantagens: 
1. Alta contração 
2. Técnico com alta habilidade (ceramista) – técnica do pincel 
3. Friabilidade 
4. Defeitos estruturais 
5. Propagação de trincas 
6. Resistência à flexão: 60 a 70 Mega Pascal 
53 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
 Vidro ceramizado – prensado 
o IPS-Empress 2 
o Porcelana vítrea de dissilicato de lítio 
1. Pastilha de vidro ceramizado industrialmente 
2. Cristais em forma ____________________ 
3. Monocromáticas – podem ser maquiadas após a prensa. 
4. Técnica da cera perdida 
1. Melhor forma anatômica 
2. Menos sensível à habilidade do técnico 
3. Melhor adaptação 
 Sistema LAVA 
o 1100MPa 
o Excelente adaptação marginal 
o Pigmentação do coping ou subestrutura (7 cores) 
 Cerâmicas usinadas/torneadas 
o Sistemas computadorizados acoplados a aparelhos 
1. Sistema CAD/CAM 
1. CAD: desenho computadorizado 
2. CAM: fabricação computadorizada 
2. Impressão óptica do preparo 
3. Fresagem de blocos de cerâmica pré-fabricados 
 
28-06-2013 Rogeli 
CIMENTAÇÃO ADESIVA 
 Cerâmicas reforçadas por sílica (mais antiga) – matriz vítrea 
 Cerâmicas reforçadas por alumina. – não aceita nenhum tipo de tratamento 
interno. 
Para cimentar estas restaurações é necessários passos diferentes. 
Cimentos adesivos devem ser usados com a finalidade de obter uma integridade adesiva 
(forma de retenção). Entretanto, a finalidade estética no mascaramento da linha de 
cimentação é, às vezes, o mais importante. 
Cimentos resinos são resinas compostas modificadas, que apresentam matriz orgânica 
similar, divergindo basicamente quanto ao tipo, tamanho e quantidade das partículas de 
carga. 
Cimentos resinosos podem ser classificados quanto à forma de ativação: 
 Autopolimerização 
 Foto-ativados 
54 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Os cimentos foto-ativados só podem ser utilizados onde se garanta a incidência de luz 
da fonte ativadora (0,5-1mm de espessura) facetas. – pequena espessura que permita a 
passagem da luz. 
Cimentação adesiva 
 Adesão ao metal 
 Adesão a resina laboratoriais 
 Adesão em cerâmicas 
 
Adesão ao metal 
 Retenção mecânica 
o Jateamento com Al2O3 (óxido de alumínio) – aplicada internamente 
o Técnica do sal – ao fundir o metal, é colocado sal na parte interna da cera 
o Pérolas de acrílico – muito utilizadas para fazer facetas em restaurações 
metálicas. 
 Retenção química 
o Ácido Fosfônico 
o Acido Poliacrilico 
o pH = 2,0 
 Retenção físico-química 
o Aliança entre as duas técnicas – ideal 
 
1- Fundição 
2- Jateamento interno na peça com óxido de zinco 
3- Aplicação do ácido na peça – lavagem 
4- Isolamento absoluto quando possível – agregando os dentes vizinhos para uma 
correta adaptação. 
5- Coloque um fio dental no sulcos dos dentes vizinhos 
6- Manipulação do cimento 
7- Cimentação 
8- Pressão apical 
9- Remova o fio dental por vestibular e lingual retirando os excesso do cimento nas 
proximais. 
 
Adesão à cerâmicas 
Diferenças químicas e microestruturais existentes entre as cerâmicas tornam necessárias 
diferentes aboradagens no tratamento da superfície para se obter união adequada. 
Cerâmicas ricas em sílicas___________ 
55 
Caderno de Dentística II de Allyson Almeida Carvalhais Mourão 
 
 
Adesão mecânica a porcelana 
 Microjateamento 
 Acido fluorídrico a 10% - aplica o ácido internamente e ele dissolve 
parcialmente a matriz vítrea, criando assim microrretenções. O tempo de 
exposição ao ácido é dependente do tipo de cerâmica que está sendo trabalhada. 
 Flúor fosfato acidulado – atua como o ácido fluorídrico 
 Silanização – a aplicação de silano melhora significativamente a resistência de 
união porcelana/cimento une-se à superfícies orgânicas e inorgânicas. Aplicação 
por 1 minuto, secar e lavar com água quente por 1 minuto. 
 Adesão mecânica à procelana – porcelanas sinterizadas não respondem ao 
condicionamento ácido devendo ser cimentadas pela técnica convencional. 
Adesão à Resinas

Outros materiais