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Aula de Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo

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FACULDADE SÃO SALVADOR
Discentes:
Antônio Peres
Débora Mesquita
Joyce Carolayne
Sara Côrtes
Sara Silva
Yasmin Leal
Nutrição 4º Semestre Matutino
SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
DIVISÃO EFERENTE
DIVISÃO AFERENTE
PARASSIMPÁTICO
SIMPÁTICO
ENTÉRICO
SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
Constituído por nervos motores que conduzem impulsos do sistema nervoso central à musculatura lisa de órgãos viscerais, músculos cardíacos e glândulas.
Realizar o controle da digestão, sistema cardiovascular, excretor e endócrino.
Os nervos do SNP autônomo possuem dois tipos de neurônios 
I. Pré-ganglionares (corpo celular dentro do SNC)
II. Pós ganglionares (corpo celular dentro do gânglio)
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Inerva a maioria dos tecidos.
Mantém o equilibro interno do corpo.
Sinais	sensitivos	de	partes	do	corpo enviam	impulsos	ao centro medular, tronco encefálico, ou hipotálamo que transmitem respostas reflexas as vísceras para controlar sua atividade
Estimula a musculatura lisa, cardíaca e glândulas.
É também o principal responsável pelo controle AUTOMÁTICO do corpo frente às modificações do ambiente.
HOMEOSTASIA: Mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo.
CARACTERÍSTICAS SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Sistema nervoso autônomo - divisão anatômica 
Aspectos funcionais
SIMPÁTICO
- ADRENÉGICO
- CATABÓLICO
- SISTEMA DE DESGASTE
PARASSIMPÁTICO
- COLINÉRGICO
- ANABÓLICO
- SISTEMA DE CONSERVAÇÃO
SNA
SN Simpático
(Luta e Fuga)
Olhos Midríase; Relaxamento ciliar
Coração F.C; Contratilidade
Vasos sanguíneos Dilatação – musculatura esquelética; Constrição – pele, mucosa, vísceras
Brônquios Broncodilatação
Fígado Glicogenólise (+) glicogênio fosforilase
 glicogênio glicose 1 p, (-)
 glicogênia sintase (glicosil glicogênio)
 Glicogênese
 
SN Parassimpático
(Repouso e Digestão)
Olhos Miose; Contração musculo ciliar
Coração F.C; Contratilidade
Brônquios Broncoconstrição
Sistema Digestivo Motilidade; Dilatação esfíncteres, (+) secreção glândulas; (+) secreção HCL
 Sinapse 
Colinérgica
Adrenérgica
Sinapse Colinérgica
Receptores Muscarínicos da acetilcolina
Acoplados a proteína G
Mecanismo de ação dos agonistas muscarínicos
Receptor muscarínico M2
Receptor Nicotínico
Receptor Nicotínico
Ações da Acetilcolina
Quadro 1 Característica dos Subtipos de Receptores Colinérgicos
Sinapse Adrenérgica
O percursor da síntese de noradrenalina, adrenalina e dopamina é o aminoácido TIROSINA.
Biossíntese de Noradrenalina
Célula pós-sináptica
Receptores Adrenérgicos
Ações dos Receptores Adrenérgicos
Ativação das respostas 
Ativação das respostas 
Término da Ação da Noradrenalina
Captação neuronal e Captação extraneuronal – mecanismos de captação ativa (envolvem gasto de energia)
Metabolização neurotransmissores SNA
Terminações colinérgicas
 enzimática = acetilcolinesterase
 butirilcolinesterase
Terminações adrenégicas
 1. Captação 1 e 2
 2. metabolização enzimática:
 monoamino-oxidase (MAO)
 catecol-O-metil transferase (COM 1)
Distribuição dos Receptores e efeitos no sistema nervoso autônomo:
Distribuição dos Receptores e efeitos no sistema nervoso autônomo:
Farmacologia Colinérgica
Agonistas Colinérgicos
Agonistas colinérgicos de ação direta, também denominados de colinérgicos diretos ou colinomiméticos diretos ou parassimpaticomiméticos diretos:
- Agem nos receptores colinérgicos como agonistas, ativando esses receptores e desencadeando respostas semelhantes às provocadas pela estimulação do parassimpático.
 
Agonistas colinérgicos de ação indireta, (colinérgicos indiretos ou colinomiméticos indiretos ou parassimpaticomiméticos indiretos)
  - Não tem ação direta sobre os receptores colinérgicos
  - Proporcionam maior tempo da ação da acetilcolina, inibindo a enzima que tem o poder de destruir a acetilcolina, portanto, os inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos.
 
Inibidores da acetilcolinesterase podem ser reversíveis e irreversíveis.
Pouca seletividade = efeitos adversos
Efeitos Farmacológicos dos Agonistas Colinérgicos
Sistema Cardiovascular
Efeito inotrópico negativo (dominui a força de contração cardíaca – M2)
Efeito cronotrópico negativo (diminui a frequência cardíaca – M2)
Efeito dromotrópico negativo (diminui ataxa de condução-nódulos sinotrial, atrioventricular – M2) 
Vasodilatação (todos os leitos vasculares – M3/NO)
Sistema Gastrointestinal
Contração do musculo liso do TGI → (M3: PLC, IP3/DAG e abertura canal Ca++L
M2: PI3quinase, Src, ERK, p38 MAPAK)
Estimulação da secreção ácida (M2)
Sistema Nervoso Central
Regulação de funções cognitiva (memoria e aprendizagem), comportamental, sensorial e motora.
Transmissão colinérgica tem importância em várias patologias como Alzheimer, Parkinson, esquizofrenia, depressão, entre outras (agonistas M2, em estudo – cevimelina, milamelina, talsaclidna, sabcomelina, xanomelina)
 
Sistema Geniturinário
Contração do musculo destrusor da bexiga urinária.
Relaxamento dos músculos trígono e esfíncters.
Contração do músculo liso do epidídimo, ducto aferente, vesícula seminal e próstata.
Contração do endométrio.
Envolvimento na proliferação celular da próstata e celular de Sertoli e secreção da próstata e epidídimo.
Outros efeitos
Pulmão → broncoconstrição e aumento da secreção traqueobrônquica.
Glândulas → aumento da secreção salivar, sudorípara e lacrimal.
Olho → contração dos músculos circular e ciliar da íris (acomodação visual).
Divisão da Farmacologia Colinérgica 
Agonistas Muscarínicos
1. Drogas de ação direta
Ocupam e ativam receptores muscarínicos
 
2. Drogas de ação indireta
Inibem a ação da acetilcolinesterase
Aumentam os níveis de ACh e potencializa seus efeitos
Classificação dos agonistas muscarínicos
Agonistas muscarínicos - Efeitos
Efeitos Cardiovasculares: diminuição da frequência e do debito cardíaco e vasodilatação generalizada, produzindo queda da pressão.
Efeitos sobre o musculo liso: contração e aumento do peristaltismo gastrointestinal. Brônquios e bexiga também contraem.
Efeitos sobre secreções sudoríparas, lacrimal, salivar e brônquica, provocam estimulação de glândulas exócrinas.
Efeitos sobre o olho: contração do musculo ciliar.
Fármacos Agonistas Colinérgicos de Ação Direta
Betanecol (urecolina) → estimular musculo liso do TGI e bexiga em certos quadros neurológicos ou pós-cirúrgicos de atonia (v.o. 10-20 mg/3xdia, ou sc.)
Pilocarpina → glaucoma (sol. Oftalmica o,5-4%
Xerostomia (v.o ap, - ef. Colaterais)
Agonistas M1 – seletivos (em estudo → dç de Alzheimer (agonista M2, reduz síntese de b-amiloide s/ M2 pré=sináptico q/ redução lib ACh
Betanecol (Liberan)
Possui intensa atividade muscarínica
Pouca ou nenhuma ação nicotínica.
Devido a ação de estimular o músculo detrusor da bexiga, e, relaxar o trígono e o esfíncter, provoca a expulsão da urina
 Utilizado para estimular a bexiga atônica, principalmente no pós-parto, e, na retenção urinária não-obstrutiva pós-operatória.
 
 
Via de administração do betanecol: oral ou subcutânea, não devendo ser utilizada por via intramuscular, nem por via venosa,
Contraindicação: úlcerapéptica, asma, insuficiência coronária, e hipertireoidismo.
É um éster da colina, que não é hidrolisa do pela acetilcolina.
Efeitos adversos: Efeitos adversos da estimulação colinérgica generalizada, como
- queda da pressão arterial,
- sudorese,
- salivação, oruborcutâneo, anáusea, 
- dor abdominal,
- diarreia
- broncoespasmo.
É muito menos potente
do que a acetilcolina, possui atividade muscarínica.
 
Aplicação ocular,
Produz contração do músculo ciliar, provocando a miose, e, também em a ação de abrir a malha trabecular em volta do canal de Schlemm, sendo utilizada em oftalmologia para terapêutica do glaucoma, principalmente em situação de emergência, devido a capacidade de reduzir a pressão intra-ocular.
 
Efeitos a diversos,
apilocarpina pode atingir o SNC
(principalmente em idosos com a idade avança da provocando confusão)
Produzir distúrbios de natureza central, e, produzir sudorese e salivação profusas.
A via de administração o da pilocarpina é unicamente ocular.
 
 
Apilocarpina
(IsoptoCarpine) é um alcalóide, capaz de atravessar a membrana conjuntival, e, consiste em uma amina terciária estável à hidrólise pela acetilcolinesterase.
Fármacos agonistas colinérgicos de ação indireta ou anticolinesterásicos
Mecanismo de ação: inibem a enzima acetilcolinesterase, prolongando a ação da acetilcolina;
Provocam a potencialização da transmissão colinérgicanas sinapses autônomas colinérgicas e na junção neuro muscular.
Estes anticolinesterásicos podem ser:
 reversíveis, se a ação não for prolongada
 irreversíveis, se esta ação for prolongada.
Mecanismo de ação: inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase
É mais polar do que a fisostigmina e não penetra no SNC, tendo atividade sobre a musculatura esquelética mais intensa do que a fisostigmina.
Duração de ação:2 a 4horas.
Efeitos adversos da neostigmina: estimulação colinérgica generalizada, salivação, rubor cutâneo, queda da pressão arterial, náusea, dor abdominal, diarreia e broncoespasmo.
A forma parenteral da neostigmina pode ser administrada por via subcutânea, intramuscular reintravenosa.
Neostigmina (Prostigmine):Derivado do trimetilbenzenamínio
Indicações:
- Atonia do intestino e bexiga;
- miastenia grave(prolongando a duração da acetilcolina na placa motora terminal, consequente mente, aumentando a força muscular);
- Antídoto a agentes bloqueadores neuromusculares(por exemplo, a tubocurarina)
Mecanismodeação: inibidor da acetilcolinsterase
Duraçãodeação: 3 a 6 horas
*tempo de ação maior do que a neostigmina, e, afisostigmina, também é utilizado no tratamento da miasteniagrave como antídoto de agentes bloqueadores neuromusculares.
A via de administração é de acordo com a forma farmacêutica.
Apiridostigmina (Mestinon):derivado do metilpiridínio
Apiridostigmina e a neostigmina pertencem ao grupo dos carbamatos(ésteres do ácido carbâmico), e, apresentam atividade agonista direta nos receptores nicotínicos existentes no músculo esquelético.
Os efeitos adversos são semelhantes aos daneostigmina, entretanto, com menor incidência de bradicardia, salivação e estimulação gastrintestinal.
Antagonistas Muscarínicos
Efeitos
Inibição de secreções: inibição baixa das glândulas lacrimais, salivares, brônquicas e sudoríparas deixando a pele e boca seca.
Efeitos sobre a frequência cardíaca: taquicardia moderada e em doses baixas, pode causar bradicardia paradoxal (Atropina)
Efeitos sobre o olho: dilatação da pupila (midríase) e não responde a luz, cicloplegia que torna a visão compreendida de perto.
Efeitos sobre o trato gastrointestinal: inibição da motilidade gastrointestinal.
Efeitos sobre outros músculos lisos: provoca o relaxamento da musculatura lisa da árvore brônquica e dos tratos biliar e urinário.
Efeitos sobre o SNC: a Atropina produz principalmente efeitos excitatórios no SNC. Em doses baixas, causa leve inquietação. Em doses altas provocam agitação e desorientação.
Antagonistas Muscarínicos
Respiratório (reduz a secreção brônquica) ex. Atropina
Asma ex. Brometo de Ipratrópio
Oftalmológico (midríase, cicloplegia) ou na irite ex Atropina
Doença de Parkinson ex. Benztropina
Cardiovascular ex. Atropina
Cinetose ex. Escopolamina
Distúrbios Gastrointestinais (úlceras pépticas (ex. Pirenzepina), diarreia)
Envenenamento por pesticidas (malation) ex. Atropina
Envenenamento por cogumelos (muscarina) ex. Atropina
Gases dos nervos (sarin) ex. Atropina
Antagonistas Muscarínicos - Usos Clínicos
Antagonistas Muscarínicos - Usos Clínicos
Boca seca
Taquicardia
Visão borrada
Dificuldade de micção
 motilidade TGI
Antagonistas Muscarínicos – Efeitos Adversos
Farmacologia Adrenérgica
Divisão
Agonistas adrenérgicos diretos
Afinidade com receptores 
 
O efeito de um fármaco agonista adrenérgico administrado em determinado tipo de célula efetora depende da seletividade desta droga pelos receptores, assim como, das características de resposta das células efetoras, e, do tipo predominante de receptor adrenérgico encontrado nas células.
São os que atuam diretamente nos receptores adrenérgicos alfa ou beta produzindo efeitos semelhantes ou liberando a adrenalina pela medula adrenal.
Agonistas adrenérgicos diretos
Os fármacos de ação direta são: adrenalina – noradrenalina –isoproterenol – fenilefrina – dopamina – dobutamina–fenilefrinametoxamina – clonidina–metaproterenolouorciprenalina – terbutalina – salbutamoloualbuterol.
Agonistas adrenérgicos diretos
Agonistas adrenérgicos indiretos
São os que não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, mas provocam a liberação de noradrenalina dos terminais adrenérgicos.
Os fármacos de ação indireta são: anfetamina –tiramina.
Agonistas adrenérgicos indiretos
Inibidores da monoamino oxidase (MAO)
Agonistas adrenérgicos indiretos - Efeitos Centrais
Antagonistas Adrenérgicos
Antagonistas adrenérgicos diretos
Antagonistas adrenérgicos diretos
Antagonistas de receptores beta-adrenérgicos – Uso clinico
Cardiovasculares
Angina de peito
Arritmias
Insuficiência cardíaca
Hipertensão
Outros Usos
Glaucoma
Tireotoxicose
Ansiedade
Profilaxia da enxaqueca
Tremor essencial benigno (distúrbio familiar)
Bloqueadores Beta
Antagonistas adrenérgicos indiretos
Fármacos que afetam os neurônios noradrenérgicos
Fármacos que afetam com a síntese de NA:
Alfa-metiltirosina – inibe a tirosina hidroxilase (usada no tratamento do feocromocitoma.
Carbidopa – derivado hidrazina da dopa usada no parkinsonismo.
Inibidores do tônus simpático
(bloqueadores de neurônios adrenérgicos)
Inibidores do tônus simpático
(bloqueadores de neurônios adrenérgicos)
Inibidores do tônus simpático
(bloqueadores de neurônios adrenérgicos)
Referências
RANG, H.P; DALE, M.M. Farmacologia. Editora Elsevier, 8a edição, 2016.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. Mc Graw Hill.12a edição, 2013.

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