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Apostila Tracado Caldeiraria

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Espírito Santo 
 
 
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Caldeiraria 
 
Caldeiraria 
 
Traçados de Caldeiraria 
 
 
 
 
 
Espírito Santo 
 
__ 
 
 
 
 
Traçados de Caldeiraria 
 
 
 
© SENAI - ES, 1997 
 
 
 
Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) 
 
 
Coordenação Geral 
 
 
Supervisão 
 
 
Elaboração 
 
 
Aprovação 
 
 
 
 
Editoração 
 Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) 
Marcos Drews Morgado Horta (CST) 
 
Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) 
Wenceslau de Oliveira (CST)) 
 
Carlos Roberto Sebastião (SENAI) 
 
 
Silvino Valadares Neto (CST) 
Nelson de Brito Braga (CST) 
 
 
 
Ricardo José da Silva (SENAI) 
 
 
 
 
 
SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 
DAE - Divisão de Assistência às Empresas 
Departamento Regional do Espírito Santo 
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. 
CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 
Telefone: (27) 3325-0255 
 
 
 
CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão 
AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos 
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, n° 930, Jardim Limoeiro - Serra - ES. 
CEP 29163-970 
Telefone: (27) 3348-1333 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espírito Santo 
 
 
 
Sumário 
 
Traçagem de caldeiraria .......................................................................................... 04 
• Traçado de Linhas............................................................................................ 04 
• Linhas Paralelas.................................................................................................. 07 
• Bissetriz................................................................................................................. 09 
• Divisões de Ângulos ........................................................................................ 10 
• Traçado de Tangente........................................................................................ 12 
• Divisões da Circunferência ............................................................................... 14 
• Traçado de Espiras........................................................................................... 24 
Desenvolvimentos e Planificações.............................................................................. 28
• Cilindro.................................................................................................................. 28 
• Cotovelo................................................................................................................ 33 
• Tronco de Cone................................................................................................. 38
• Curva de Gomo.................................................................................................. 41 
• Quadrado para Redondo.................................................................................... 43 
• Retângulo para redondo ................................................................................... 48 
Intercessão de um Cone com um Cilindro.................................................................. 50 
Tubulação Industrial ................................................................................................. 53 
• Principais Materiais paraTubos ........................................................................ 53
• Processos de Fabricação de Tubos.............................................................. 54
• Fabricação de Tubos pos Laminação........................................................... 54 
• Processos de Extrusão e Fundição............................................................... 57 
• Fabricação de Tubos com Costura................................................................ 58 
• Tubos de aço ao Carbono ................................................................................... 62 
Juntas de Expansão ................................................................................................. 66 
• Movimentos das Juntas de Expansão........................................................... 69
• Juntas de Telescópio........................................................................................ 70 
• Juntas de Fole ou Sanfona ................................................................................. 71 
Purgadores, Separadores e Filtros ...................................................................... 75 
• Instalação.............................................................................................................. 79
• Principais Tipos de Purgadores...................................................................... 82
• Filtros para Tubulações..................................................................................... 90 
Suporte de Tubulação........................................................................................... 94 
• Suporte Imóveis................................................................................................. 95
• Alinhamento de Tubos...................................................................................... 97 
Desenhos Isométricos............................................................................................ 102 
 
 Espírito Santo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acessórios de Tubulação ....................................................... 110
• Classificação dos Acessórios de Tubulação ...................... 110
• Acessórios para solda de topo........................................... 112
• Acessórios para solda de encaixe ..................................... 113
• Acessórios rosqueados ..................................................... 115
• Acessórios Flangeados ..................................................... 116
• Acessórios de Ligação....................................................... 117
• Outros tipos de Acessórios de Tubulação ......................... 118
• Curvas em gomo e derivações soldadas ........................... 120
• Outros acessórios de tubulação ........................................ 124
 
Válvulas ................................................................................. 127
• Classificação das Válvulas ................................................ 128
• Válvulas de Gaveta............................................................ 129
• Válvulas de Macho ............................................................ 135
• Válvulas Globo................................................................... 136
• Válvulas de Retenção........................................................ 140
• Válvulas de Segurança e de Alívio..................................... 144
• Válvulas de Controle.......................................................... 146
• Outros Tipos Importantes de Válvulas ............................... 148
 
Simbologia de Tubulação Industrial........................................ 151
 
Acessórios de Tubulação Industrial - Avaliação ..................... 154
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 5
 
 
LEVANTAR UMA PERPENDICULAR NO MEIO DE UMA RETA 
 
AB, reta dada. Com ponta seca em A traçar dois arcos acima e 
abaixo da reta. Em seguida, com ponta seca em B traçar outros 
dois arcos que cortem os primeiros nos pontos C e D. Por estes 
pontos, passa a perpendicular pedida.LEVANTAR UMA PERPENDICULAR POR UM PONTO 
QUALQUER DE UMA RETA 
 
AB, reta dada. Ponto X. Com ponta seca em X marcar os pontos 
C e D. Depois, com ponta seca em C e D, respectivamente, 
traçar dois arcos que se cruzem no ponto E. A reta que une E 
com X é a perpendicular pedida. 
 
Fig. 1 
Fig. 2 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST
6 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
POR UM PONTO Y DADO FORA DA RETA, FAZER PASSAR 
UMA PERPENDICULAR 
 
AB, reta dada. Y ponto fora da reta. Com ponta seca em Y, 
traçar dois arcos que cortem a reta nos pontos C e D. Em 
seguida, com ponta seca em C e depois em D, traçar dois arcos 
abaixo da reta AB, que se cruzem no ponto E. 
A reta que une o ponto E com o ponto Y é a perpendicular 
procurada. 
 
LEVANTAR UMA PERPENDICULAR NA EXTREMIDADE DE 
UMA RETA 
 
AB, reta dada. Com ponta seca em A, e qualquer abertura do 
compasso traçar o arco CD. Continuando com a mesma 
abertura do compasso e ponta seca em D, traçar o arco E. Com 
ponta seca em E (e mesma abertura do compasso) traçar o arco 
F. Ainda com mesma abertura do compasso e ponta seca em E 
e depois em F, traçar dois arcos acima que se cruzem no ponto 
G. A linha que une o ponto C ao ponto A é a perpendicular 
procurada. 
Fig. 3 
Fig. 4 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 7
 
 
DADO UM ANGULO ABC QUALQUER, TRAÇAR OUTRO 
IGUAL NA EXTREMIDADE DE UMA RETA 
 
ABC, angulo dado. AB, reta dada. Com a ponta seca do 
compasso no vértice do angulo dado, traçar um arco que corte 
seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com a ponta seca na 
extremidade A da reta (sem mudar a abertura do compasso) 
traçar outro arco. Em seguida, com abertura EF e ponta seca 
em E, traçar outro arco que corte o primeiro no ponto F. 
Ligando-se o A da extremidade da reta com F, obtém-se outro 
angulo igual ao primeiro. 
 
Fig. 5 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST
8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
TRAÇAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO QUALQUER 
 
ABC, angulo dado. Com abertura qualquer do compasso e 
ponta seca no vértice do angulo dado, traçar um arco que corte 
seus dois lados nos pontos E e F. Depois, com ponta seca em E 
e depois em F, traçar outros dois arcos que se cruzem no ponto 
G. 
A linha que liga o vértice B do angulo com o ponto G é a 
bissetriz. 
 
 
TRAÇAR DUAS PARALELAS A UMA DISTANCIA DADA 
 
 
AB, primeira paralela. Z, distancia dada. Em dois locais 
quaisquer, próximos das extremidades da semi-reta AB, levantar 
duas perpendiculares C e D. Depois, com abertura de compasso 
igual a Z e ponta seca em C, marcar E. Com ponta seca D 
marcar F. A linha que liga E com F é paralela a AB. 
Fig. 6 
Fig. 7 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 9
 
TRAÇAR A BISSETRIZ DE UM ANGULO CUJO VÉRTICE NÃO 
CONHECEMOS 
 
AB e CD são os lados do angulo de vértice desconhecido. Num 
ponto qualquer do lado CD levantar uma reta que toque o lado 
AB formando a linha EF. Centrar em E e traçar um arco que 
toque nos pontos G e H, marcando também o ponto 1. Centrar 
em F e traçar outro arco que toque nos pontos I e J, marcando 
também o ponto 2. Centrar no ponto 1 e depois em H e traçar 
dois arcos que se cruzem no ponto 3. Centrar em 1 e depois em 
G, e traçar outros dois arcos que se cruzem no ponto 4. Centrar 
em 2 e I e traçar dois arcos que se cruzem no ponto 5. Centrar 
em 2 e J e traçar dois arcos que se cruzem no ponto 6. Ligar E 
com 4 e F com 5 de modo que se cruzem no ponto 7. Ligar E 
com 3 e F com 6 de modo que se cruzem no ponto 8. A linha de 
centro que liga 7 a 8 é a bissetriz do angulo. 
 
Fig. 9 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST 
10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
DIVIDIR O ANGULO EM TRÊS PARTES IGUAIS 
 
ABC, angulo dado. X, vértice do angulo. Centrar em X e com 
uma abertura qualquer do compasso traçar o arco DE. Em 
seguida, com a mesma abertura, centrar em E e traçar um arco 
marcando o ponto G. Centrar em D com mesma abertura e 
marcar o ponto H. Ligando X com G e X com 11 o angulo reto 
fica dividido em três partes iguais. 
 
Fig.10 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 11
 
TRAÇAR UM LOSANGO E INSCREVER NELE UMA 
CIRCUNFERÊNCIA EM PERSPECTIVA 
 
AB diagonal maior. CD diagonal menor. 
Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B com D, formando 
assim o losango. Dividir ao meio os lados do losango marcando 
os pontos E, F, G e H. Ligar D com E e C com G, marcando o 
ponto I. Ligar D com F e C com H, marcando o ponto J. Em 
seguida, centrar o compasso em D e traçar um arco que ligue E 
com F. Centrar em C e traçar outro arco que ligue G com H. 
Centrar em I e traçar um arco que ligue G com E. Centrar em J 
e traçar outro arco que ligue F com H, ficando assim pronta a 
circunferência em perspectiva. 
 
Fig. 11 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST
12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
TRAÇAR UMA LINHA TANGENTE A UMA CIRCUNFERÊNCIA 
DADA 
 
Traçar a circunferência e marcar nela o ponto X. Ligar o ponto O 
(centro da circunferência) ao ponto X. Centrar o compasso em X 
e traçar um arco marcando o ponto 1. Centrar em 1 e com a 
mesma abertura do compasso marcar o ponto 2. Centrar em 2 e 
marcar o ponto 3. Centrar em 3 e depois em 2 e traçar dois 
arcos que se cruzem no ponto 4. A linha que liga 4 com X é a 
tangente pedida. 
 
Fig. 12 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 13
 
POR TRÊS PONTOS DADOS QUE NÃO ESTEJAM 
ALINHADOS, FAZER PASSAR UMA CIRCUNFERÊNCIA 
 
ABC, pontos dados. Unir os pontos A, B e C por meio de retas. 
Dividir estas retas ao meio e traçar as retas EF e GH de modo 
que se cruzem no ponto 1. O ponto 1 é o centro da 
circunferência que passa pelos pontos dados anteriormente. 
 
 
INSCREVER UMA CIRCUNFERÊNCIA EM UM TRIÂNGULO 
DADO 
 
ABC, triângulo dado. Achar o meio do lado AB e também o meio 
do lado AC, marcando os pontos D e E. Ligar D com C, e ligar E 
com B, de modo que se cruzem no ponto 5. O ponto 5 é o 
centro da circunferência. 
Fig. 13 
Fig. 14 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST
14 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
 
DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM TRÊS PARTES IGUAIS 
E INSCREVER O TRIÂNGULO 
 
Traçada a circunferência, traçar também a linha AB. Depois, 
centrar o compasso em B e com abertura igual a B1, traçar o 
arco CD. Ligar A com C e A com D. Finalmente, ligar D com C, 
formando assim o triângulo. 
 
 
DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM QUATRO PARTES 
IGUAIS E INSCREVER O QUADRADO 
 
Fig. 15 
Fig. 16 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 15
 
Traçada a circunferência, traçar também as linhas AB e CD. 
Ligar A com C e A com D. Ligar B com C e B com D, formando 
o quadrado dentro da circunferência . 
DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM CINCO PARTES IGUAIS 
E INSCREVER O PENTÁGONO 
 
Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Em 
seguida traçar a perpendicular CD. Dividir DB ao meio, 
marcando o ponto E. Com uma ponta do compasso em E e 
outra em C, traçar o arco CF. Em seguida, com abertura igual à 
reta pontilhada FC e uma ponta em C, marcar os pontos G e H. 
Com uma ponta em G (e mesma abertura anterior) marcar o 
ponto I. Com uma ponta em H, marque o ponto J. 
Ligar C com H, H com J, J com I, I com G, G com C, ficando 
assim pronto o pentágono dentro da circunferência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 17 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST
16 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
 
 
 
TRAÇADO DO PENTÁGONO SENDO DADO O LADO 
 
AB, lado dado. Com uma ponta do compasso em B e abertura 
igual a AB, traçar uma circunferência. Em seguida, com centro 
em A, traçar outra circunferência de modo que corte a primeira 
nos pontos C e D. Traçar a perpendicular CD, depois, com 
centro em D (e a mesma abertura anterior), traçar uma terceira 
circunferência, marcando os pontos 1, 2 e 3. Ligar o ponto 3 
com o ponto 1 e prolongar até tocar o lado da primeira 
circunferência, marcando o ponto 4. Ligar 2 com 1 e prolongar 
até tocar o lado da segunda circunferência, marcando o ponto 5. 
Depois, com uma ponta do compasso no ponto 5 e abertura 
igual ao lado dado, traçar um arco que corte a reta CD. Com 
uma ponta em 4, traçar outro arco que corte o primeiro no ponto 
6. Unir A com B, A com 4, 4 com 6, 6 com 5, 5 com B. 
 
Fig. 18 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 17
 
DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 6 PARTES IGUAIS E 
INSCREVER O HEXÁGONO 
 
Traçada a circunferência, traçar também o diâmetro AB. Depois, 
com a mesma abertura do compasso e centro em A, traçar um 
arco que toque nos dois lados da circunferência marcando os 
pontos C e D. Mudando a ponta do compasso para B, traçar 
outro arco que toque em outros dois lados da circunferência, 
marcando os pontos E e F. Ligar os pontos através de retas 
para que fique inscrito o hexágono dentro da circunferência. 
 
Fig. 19 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
CST
18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 10 PARTES IGUAIS E 
INSCREVER O DECÁGONO 
 
Traçar a circunferência e os diâmetros AB e CD e determinar o 
centro O. Depois, fazendo centro em A, traçar dois arcos acima 
e abaixo da linha AB. Fazer centro em O e traçar outros dois 
arcos que cortem os dois primeiros nos pontos 1 e 2. 
Traçar uma perpendicular por estes pontos para determinar o 
meio de AO, marcando o ponto 3. Com centro em 3 e abertura 
igual a 3-A, traçar um arco AO. Ligar 3 com C, determinando o 
ponto 4. Abrir o compasso com medida igual a C-4, traçando, a 
seguir, o arco EF. Com esta mesma medida, marcar ao longo 
da circunferência para dividi-la em 10 partes iguais. Ligar 
finalmente estas partes através de retas. 
 
Fig. 20 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 19
 
DIVIDIR UMA CIRCUNFERÊNCIA EM 9 PARTES IGUAIS E 
INSCREVER O ENEÁGONO 
 
Traçar a circunferência e também os diâmetros AB e 1D, 
marcando também o centro O. Em seguida (com a mesma 
abertura do compasso) traçar o arco OE. Abrir o compasso com 
medida igual a DE, centrar em D e traçar o arco EF. 
Continuando com a mesma abertura, centrar em F e traçar o 
arco 1G. A distancia GA é igual a um dos lados que dividirá a 
circunferência em 9 partes iguais. Bastará, portanto, abrir o 
compasso com esta medida, centrar em 1 e marcar 2; centrar 
em 2 e marcar 3, e assim sucessivamente. Depois, unir estes 
pontos através de retas, para inscrever o eneágono dentro da 
circunferência. 
 
Fig. 21 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
 CST
20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
TRAÇAR O HEPTÁGONO PELO PROCESSO GERAL. 
(Obs.: Este processo permite dividir a circunferência em 
qualquer número de partes iguais.) 
 
Traçar a circunferência e também os diâmetros 1C e AB, 
prolongando um pouco para além da circunferência a linhade 
diâmetro AB. Depois, ao lado do diâmetro 1C, traçar outra linha 
formando um angulo qualquer. Abrir o compasso com uma 
medida qualquer e marcar na linha inclinada tantas vezes 
quantas se quer dividir a circunferência (no caso 7 vezes). 
Continuando, com o auxilio da régua e esquadro, ligar 7 a C, e 
mantendo a mesma inclinação, ligar os outros números à linha 
de centro e marcar nessa linha apenas o número 2. Abrir o 
compasso com medida igual a 1C, centrar em C e traçar um 
arco que corte o prolongamento do diâmetro AB. Centrar em 1 e 
traçar outro arco que corte o primeiro, marcando o ponto D. 
Ligar D ao ponto 2 do diâmetro vertical e prolongar até tocar a 
circunferência, marcando o ponto 2'. 
A distancia 1-2' é uma das partes que dividirá em 7 partes 
iguais. Atenção: sejam quantas forem as partes em que se 
queira dividir a circunferência, a linha que parte de D deverá 
sempre passar pelo ponto 2 do diâmetro vertical. 
 
Fig. 22 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 21 
 
DADO O EIXO MENOR AB, CONSTRUIR O ÓVULO. 
 
Traça-se o eixo menor AB e divide-se ao meio, por onde 
passará o eixo maior CD. Centra-se em 5 e traça-se uma 
circunferência, marcando o ponto 6. A seguir, liga-se A com 6 e 
prolonga-se para além da circunferência. Faz-se o mesmo 
partindo de B. Depois, abre-se o compasso com medida AB, 
centra-se em A e traça-se um arco que, partindo de B, pare na 
linha A6, marcando o ponto 7. 
Muda-se o compasso para B, traça-se outro arco que, partindo 
de A, pare na linha B6, marcando o ponto 8. Finalmente, centra-
se no ponto 6 e traça-se um arco que ligue 7 a 8, completando 
assim o óvulo. 
 
Fig. 24 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
 CST 
22 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
DADO O EIXO MAIOR, TRAÇAR A OVAL DE DUAS 
CIRCUNFERÊNCIAS 
 
Traça-se o eixo maior AB e divide-se-o em três partes iguais, 
marcando os pontos 1 e 2. Centra-se o compasso em 1 e com 
abertura igual a A1, traça-se a primeira circunferência. Muda-se 
o compasso para o ponto 2 e traça-se a segunda circunferência, 
marcando os pontos 3 e 4. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se 
marcando o ponto 5. Liga-se 3 com 2 e prolonga-se, marcando 
o ponto 6. Liga-se 4 com 1 e prolonga-se marcando o ponto 7. 
Liga-se 4 com 2 e prolonga-se marcando o ponto 8. Em 
seguida, abre-se o compasso com medida igual a 3,5, centra-se 
em 3 e traça-se um arco ligando 5 a 6. Muda-se o compasso 
para o ponto 4 e traça-se outro arco, ligando 7 a 8 e 
completando assim a oval. 
 
Fig. 25 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 23 
 
TRAÇAR A OVAL DE TRÊS CIRCUNFERÊNCIAS 
 
Inicialmente traça-se o eixo AB e divide-se-o em quatro partes 
iguais, marcando os pontos 1, 2 e 3. Abre-se o compasso com 
medida igual a A1, centra-se em 1 e traça-se a primeira 
circunferência. Muda-se o compasso para 2 e traça-se a 
segunda, marcando os pontos 4 e 5. Centra-se em 3 e traça-se 
a terceira circunferência, marcando os pontos 6 e 7. Liga-se 1 
com 4 e prolonga-se nos dois sentidos, marcando os pontos D e 
C. Liga-se 3 com 6 e prolonga-se até cruzar com a primeira, 
marcando os pontos D e E. Depois, liga-se 1 com 5, prolonga-se 
e marca-se os pontos F e G liga-se 3 com 7 e também prolonga-
se nos dois sentidos, marcando os pontos G e H. Os pontos D e 
G são os vértices da oval. 
Centra-se, portanto, em D e com abertura DC, traça-se um arco 
ligando C com E. Muda-se o compasso para G e com a mesma 
abertura, traça-se outro arco, ligando F com H. 
 
Fig. 26 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
 CST 
24 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
TRAÇADO DA ESPIRAL DE DOIS CENTROS 
 
Primeiramente traça-se o eixo AB. Depois, no meio do eixo, 
marcam-se os pontos 1 e 2. Centra-se o compasso no ponto 1 e 
com abertura igual a 1-2, traça-se o arco 2-C. Centra-se em 2 e 
traça-se o arco CD. Centra-se em D e faz-se outro arco DE. 
E assim por diante, centra-se alternativamente em 1 e 2 e vão 
se traçando arcos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 27 
 
 Espírito Santo 
_________________________________________________________________________________________________
 
_________________________________________________________________________________________________
SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 25 
 
 
TRAÇADO DA ESPIRAL DE TRÊS CENTROS 
 
Constrói-se primeiro um pequeno triângulo equilátero e marcam-
se os pontos 1, 2 e 3. Liga-se 1 com 2 e prolonga-se. Liga-se 2 
com 3 e prolonga-se. Liga-se 3 com 1 e prolonga-se. Depois, 
centra-se em 3 e faz-se o arco 1,3; centra-se em 2 faz-se o arco 
3,2; centra-se em 1 faz-se o arco 2,1 e assim um arco será 
sempre a continuidade de outro. 
 
Fig. 28 
 
 Espírito Santo 
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26 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
TRAÇADO DA ESPIRAL DE QUATRO CENTROS 
 
Traça-se primeiramente um pequeno quadrado e marcam-se os 
pontos 1, 2, 3 e 4. Depois, faz-se uma reta ligando 1 com 2, 
outra ligando 2 com 3; outra ligando 3 com 4 e outra ligando 4 
com 1. Em seguida, centra-se o compasso em 4 e traça-se o 
arco 1,4; centro em 3, arco 4,3; centro em 2, arco 3,2; centro em 
1, arco 2,1. Como nas figuras anteriores, um arco é sempre a 
continuidade do outro. 
 
Fig. 29 
 
 Espírito Santo 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 27 
 
TRAÇADO DA ESPIRAL POLICÊNTRICA 
 
Desenha-se um hexágono e numeram-se os pontos de um a 
seis. Depois, traçam-se retas ligando (e prolongando) 1 com 6; 6 
com 5; 5 com 4; 4 com 3; 3 com 2; 2 com 1 e 1 com 6. Estas 
retas não têm um tamanho determinado. Como nas outras 
espirais, centra-se o compasso em 1 e faz-se o arco 6,1. Centro 
em 2, arco 1,2; centro em 3, arco 2,3; centro em 4, arco 3,4; 
centro em 5, arco 4,5; centro em 6, arco 5,6. 
 
Fig. 30 
 
 Espírito Santo 
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28 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
DESENVOLVIMENTO LATERAL DE UM CILINDRO 
 
As figuras 31, 32 e 33 mostram o desenvolvimento lateral de um 
cilindro, que é um retângulo, cujo comprimento é igual ao 
diâmetro médio encontrado, multiplicado por 3,142. Em 
planificação de chapas, tanto em funilaria industrial como em 
caldeiraria, deve-se sempre usar o diâmetro médio, indicado 
aqui pelas letras DM. Método para se encontrar o DM. Se o 
diâmetro indicado no desenho for interno, acrescenta-se uma 
vez a espessura do material e multiplica-se por 3,142. 
1º exemplo: Diâmetro indicado no desenho120mm interno; 
espessura do material, 3mm. 120 + 3 = 123. O número 123 é o 
DM encontrado e é ele que deve ser multiplicado por 3,142. 
2º exemplo: O diâmetro indicado no desenho é 120mm externo: 
subtrai-se uma vez a espessura do material . Assim, 
120 - 3 = 117. O número 117 é o DM encontrado e é ele que 
deve ser multiplicado por 3,142. Obs.: Em chaparia é costume 
usar-se apenas o número 3,14 ao invés de 3,142. Entretanto, se 
acrescentarmos 0,0004 (quatro décimos milésimos) ao 3,1416 
obteremos o número 3,142 que dá uma melhor precisão ao 
diâmetro da peça que será confeccionada. 
Para confirmar seguem-se dois exemplos: 
1º 120 X 3,14 = 376. 
2º 120 X 3,142 = 377. 
Verifica-se assim que obtivemos uma melhor aproximação. 
Fig. 31 
Fig. 33 
Fig. 32 
 
 Espírito Santo 
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Departamento Regional do Espírito Santo 29 
 
PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO 
PARALELA - PROCESSO 1 
 
Acha-se o diâmetro médio e desenha-se inicialmente a vista de 
elevação (fig. 34). A seguir, traça-se o semicírculo 1-7, o qual 
será dividido em um número qualquer de partes iguais, 1-2-3-4-
5-6-7. A partir destes pontos serão levantadas perpendiculares 
que tocarão a parte inclinada do cilindro marcando-se os pontos 
1'-2'-3'4'-5'-6'-7'. A seguir, multiplica-se o DM por 3,142 e sobre 
uma reta que deverá ser traçada ao lado da fig. 34, marca-se o 
comprimento encontrado. Divide-se esta reta em partes iguais 
(exatamente o dobro das divisões feitas na fig. 34). Por estas 
divisões serão levantadas perpendiculares. Depois, partindo dos 
pontos 1'-2'-3'-4’-5'-6'-7' (localizados na parte inclinada do 
cilindro), traçam-se retas horizontais que cruzarão com as 
verticais levantadas anteriormente, marcando os pontos 1"-2"-
3"-4"-5"-6"-7". 
Fig. 34 
Fig. 35 
 
 Espírito Santo 
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30 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
Finalmente, unem-se estes pontos com o auxilio de uma régua 
flexível. 
DESENVOLVIMENTO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) 
NÃO PARALELA - PROCESSO 2 
 
Como sempre, acha-se primeiro o diâmetro médio como foi 
explicado nas figuras 31, 32 e 33. A seguir, desenha-se a vista 
de elevação do cilindro e marca-se o angulo de inclinação ABC. 
Traça-se o arco AC e divide-se-o em um número qualquer de 
partes iguais. Multiplica-se o DM por 3,142 e marca-se o 
comprimento encontrado 1-1 sobre uma reta qualquer. 
Levantam-se as perpendiculares 1-7 e 1-14. Transporta-se com 
o compasso o arco AC para as verticais 1-7 e 1-14, dividindo-os 
em partes iguais. Unem-se estas partes através das retas 1-8, 
2-9, 3-10, 4-11, 5-12, 6-13 e 7-14. Divide-se a reta 1-1 no 
mesmo número de partes iguais e levantam-se perpendiculares 
Fig. 37 
Fig. 36 
 
 Espírito Santo 
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Departamento Regional do Espírito Santo 31 
 
que cruzarão com as horizontais traçadas anteriormente. 
Marcam-se os pontos de cruzamento e unem-se-os com uma 
régua flexível. 
PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM UMA BASE (BOCA) NÃO 
PARALELA - PROCESSO 3 
 
Muitas vezes, a chapa em que se está traçando a peça é 
pequena, sendo suficiente apenas para fazer o 
desenvolvimento, não tendo espaço para se traçar a vista de 
elevação do cilindro. Neste caso, utiliza-se o processo 3, que 
consiste em se traçar a vista de elevação (Fig. 38) em qualquer 
pedaço de chapa (em separado) com todos os detalhes já 
indicados nas figuras anteriores. Depois traça-se a linha AB na 
chapa em que se está traçando a peça. Dividir-se-á em partes 
iguais e levantam-se perpendiculares. Então, abre-se o 
compasso com abertura igual a 1A (Fig. 38) e marca-se esta 
medida no desenvolvimento (Fig. 39). Volta-se ao perfil e pega-
Fig. 39 
Fig. 38 
 
 Espírito Santo 
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32 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
se a medida 2B passando-a para o desenvolvimento. Pega-se a 
medida 3C transportando-a também. E assim por diante, 
sempre marcando as medidas à esquerda e à direita da linha de 
centro 7G da Fig. 39. 
PLANIFICAÇÃO DE CILINDRO COM AS DUAS BASES 
(BOCAS) INCLINADAS 
 
Esta peça é bastante semelhante às que foram desenhadas 
anteriormente, com a única diferença de que tem as duas bocas 
inclinadas. Pelo próprio desenho desta página, verifica-se como 
é fácil a planificação. Basta que se divida o semicírculo AB em 
partes iguais e se levantem perpendiculares, marcando os 
pontos 1-2-3-4-5-6-7 e 1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'. Levantam-se 
perpendiculares também na parte que será desenvolvida 
(Fig. 41). O cruzamento das linhas horizontais que partem da 
Fig. 40 
Fig. 40 
 
 Espírito Santo 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 33 
 
fig. 40, com as verticais da fig. 41 formam as linhas de 
desenvolvimento EF e CD. 
Obs.: Esta figura também pode ser desenvolvida transportando-
se as medidas com o compasso ao invés de se cruzarem as 
linhas. 
PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO DE 45º 
 
 
O cotovelo de 45º é largamente utilizado em instalações 
industriais. Nas figuras anteriores mostrou-se como se 
desenvolve tubos com a face em grau, não sendo necessário 
explicar-se aqui como se faz o desenvolvimento, porque o 
Fig. 42 
Fig. 43 
 
 Espírito Santo 
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34 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
cotovelo nada mais é do que dois tubos desenvolvidos com o 
mesmo grau. Assim, dois tubos de 22,5º formam o cotovelo de 
45º 
Obs.: Os encanadores, pelo fato de trabalharem com tubos já 
prontos, deverão desenvolver os modelos em chapa fina e para 
isso deverão medir o diâmetro externo do tubo e multiplicá-lo por 
3,142. 
PLANIFICAÇÃO DE COTOVELO DE 90º 
 
 Espírito Santo 
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Departamento Regional do Espírito Santo 35 
 
 
As figuras 44 e 45 que representam o cotovelo de 90º, não 
precisam também de maiores explicações. Basta que se 
desenvolvam dois tubos de 45º, como já foi explicado 
anteriormente, e solde-se um no outro. 
Fig.45 
Fig. 44 
 
 Espírito Santo 
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36 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
INTERSEÇÃO DE UM CILINDRO POR OUTRO DE DIÂMETRO 
IGUAL 
 
A interseção de dois cilindros saindo a 90º um do outro, também 
chamada "boca de lobo", é uma daspeças mais usadas em 
funilaria industrial e é de fácil confecção. Basta que se trace 
inicialmente a vista de elevação, e se divida o arco AB (Fig. 49) 
em partes iguais e marquem-se os pontos 
1-2-3-4-5-6-7. A partir destes pontos levantam-se 
perpendiculares, até tocar o tubo superior, marcando os pontos 
1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'. A seguir, acha-se o diâmetro médio, multiplica-
se por 3,142 e a medida encontrada marca-se em uma reta CD 
na mesma direção de AB, e divide-se em partes iguais 
marcando-se os pontos M-N-O-P-Q-R-S-R-Q-P-O-N-M. A partir 
destes, levantam-se perpendiculares. Depois, partindo dos 
pontos 1'-2'-3'-4' etc., traçam-se linhas horizontais que cruzarão 
com as verticais e levantadas anteriormente, marcando os 
Fig. 50 
Fig. 49 
 
 Espírito Santo 
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SENAI 
Departamento Regional do Espírito Santo 37
 
INTERSEÇÃO DE CILINDROS COM DIÂMETROS 
DIFERENTES 
 
 
A interseção de cilindros com diâmetros diferentes, saindo a 90º 
um do outro, é feita da mesma forma como foi explicado nas 
figuras 49 e 50. 
Fig. 51 
Fig. 52 
Fig. 53 
 
 Espírito Santo 
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38 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
TRAÇADO DO TRONCO DE CONE - PROCESSO 1 
 
O tronco de cone é provavelmente a peça mais usada nas 
indústrias, seja para reduzir uma tubulação, seja para 
escoamento de líquidos etc. É também uma das peças mais 
fáceis de serem traçadas. No exemplo presente, traça-se 
Fig. 76 
Fig. 75 
 
 Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 39
 
primeiro a vista de elevação (Fig. 75) e em sua base maior o 
arco AB, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9. 
Prolonga-se a linha AC e DB até tocar no ponto S que é vértice 
do cone. Fazendo centro em S traça-se o arco EF a partir da 
base AB. Com mesmo centro e partindo da base CD traça-se 
outro arco. A seguir, abre-se o compasso com abertura igual a 
uma das divisões do arco AB, e marcam-se o dobro destas 
divisões no arco EF. (Ex.: se a vista de elevação está dividida 
em oito partes iguais, evidentemente, seu dobro é 16, como na 
Fig. 76.) Liga-se E ao vértice S, marcando o ponto C. Liga-se F 
ao vértice S, marcando o ponto H. O arco GH é a boca 
TRAÇADO DO TRONCO DE CONE - PROCESSO 2 
 
Traça-se a vista de elevação ABCD. Na base maior traça-se o 
arco 1-9, o qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7-8-9. 
Prolongam-se as linhas AC e BD de modo que se cruzem, 
marcando o vértice S. Abre-se o compasso com medida igual a 
SA e traça-se o arco maior. Com mesmo centro e medida igual 
a SC, traça-se o arco menor. A seguir, com abertura de 
compasso igual a uma das divisões do arco 1-9, marcam-se a 
partir da linha de centro, metade para cada lado 
(1-2-3-4-5-6-7-8-9) no arco maior, determinando os pontos 
9 e 9e. Liga-se o ponto 9 ao vértice S, marcando o ponto F no 
arco menor. Liga-se o ponto 9e ao vértice S, marcando o ponto 
G no arco menor, completando a figura. 
Fig. 77 
 
 Espírito Santo 
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40 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
 
CONE CORTADO POR UM PLANO OBLÍQUO ENTRE A BASE 
E O VÉRTICE 
 
Desenha-se a vista de elevação do cone (Fig. 81) e o 
semicírculo 1-7. O qual divide-se em partes iguais 1-2-3-4-5-6-7. 
Por estes pontos levantam-se verticais até tocar a base do cone 
e daí elas serão elevadas até o vértice, marcando no plano 
oblíquo os pontos A-B-C-D-E-F-G. Estes pontos serão 
transportados para o lado G7 do cone. Depois, com abertura de 
compasso igual a S7, traça-se o arco maior 1'-1', o qual divide-
se em partes iguais, utilizando-se para isso uma das divisões do 
semicírculo 1-7. Numeram-se no arco maior os pontos 
1'-2'-3'-4' 5'-6'-7'-6'-5'-4'-3'-2'-1' e a partir destes pontos, traçam-
se as retas em direção ao vértice S. A seguir, partindo dos 
pontos A-B-C-D-E-F-G (do lado do cone) traçam-se arcos que 
cortem as retas traçadas anteriormente. 
Fig. 81 
Fig. 82 
 
 
 
 
 
CURVA DE GOMO COM UM GOMO INTEIRO E DOIS 
SEMIGOMOS 
 
Processo para se achar com o compasso o semigomo: 
Centra-se em A e traça-se um arco. Centra-se em B e- traça-se 
outro arco de modo que corte o primeiro no ponto 45°, dividindo-
se a curva em duas partes iguais. Depois, divide-se cada uma 
destas partes em outras duas partes iguais, marcando os pontos 
Fig.103 
Fig. 102 
Fig. 104 
 
 
 
C e D que são os ângulos de 22,5° correspondentes aos 
semigomos. 
 
 Espírito Santo 
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Departamento Regional do Espírito Santo 41 
 
 
 
 Espírito Santo 
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42 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
 
Traça-se da mesma forma da “unha inclinada”. 
Fig. 112 
Fig. 111 
 
 Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 43
 
QUADRADO PARA REDONDO CONCÊNTRICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 140 
Fig. 142 
Fig. 141 
Fig. 143 
 
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44 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
Desenha-se a vista de planta (Fig. 140) e divide-se a boca 
redonda em partes iguais, as quais serão ligadas aos cantos da 
parte quadrada. Para se achar a verdadeira grandeza da peça, 
desenha-se a altura normal da peça (Fig. 142) e depois abre-se 
o compasso com medida A1 (Fig. 140), centra-se em E 
(Fig. 142) e marca-se um ponto que será ligado ao ponto F. 
Volta-se à Fig. 140, pega-se a medida A', a qual também é 
transportada para a Fig. 142. 
Sendo a peça concêntrica, as linhas 2 e 3 (Fig. 140) têm a 
mesma dimensão, como também as linhas 1 e 4 são iguais. 
Deve-se transportar tambémo deslocamento da peça indicado 
na planta com a letra D e na Fig. 142 com a letra D' . Para se 
fazer o desenvolvimento (Fig. 143) traça-se a linha de centro 
G1. Abre-se então o compasso com medida AH (Fig. 140), 
centra-se no ponto G (Fig. 143) e marcam-se os pontos I e J. 
Vai-se à Fig. 142, pega-se a medida 1F, passa-se para a Fig. 
143, centra-se em I e depois em J e traçam-se dois arcos que 
se cruzem na linha de centro, marcando o ponto 1. Abre-se o 
compasso com medida 1-2 (Fig. 140), centra-se no ponto 1 da 
Fig. 143 e traçam-se dois arcos. Pega-se a medida 2F da Fig. 
142, centra-se em I e J da Fig. 143 e traçam-se outros dois 
arcos que cruzem com os anteriores, marcando os pontos 2. 
E assim por diante, até o final da peça, quando, por último, se 
deverá usar a medida AK e D1 para concluir a peça. 
 
 Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 45
 
REDONDO PARA QUADRADO CONCÊNTRICO 
 
Processo de traçagem igual ao da peça anterior. 
Na prática, é desnecessário desenhar a vista de elevação como 
também toda a vista de planta sempre que a figura for 
concêntrica. Aqui ela é desenhada para maior nitidez da peça e 
mehor compreensão do observador. 
 
Linha de verdadeiras 
grandezas (V.G.) 
Todo quadrado para redondo 
deve ter a base e o colarinho 
para o encaixe dos flanges 
que serão parafusados na 
tubulação. 
Metade do desenvolvimento 
Fig. 147 
Fig. 145 
Fig. 146 
Fig. 144 
 
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46 Companhia Siderúrgica de Tubarão 
 
QUADRADO PARA REDONDO COM O DIÂMETRO DA BASE 
(BOCA) REDONDA IGUAL AO LADO DO QUADRADO 
 
 
 
 
 
Fig. 148 
Fig. 149 
Fig. 150 
 
 Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 47
 
 
Em quadrado para redondo ou retângulo para redondo, o 
encontro da linha D com alinha L deve ter sempre 90º. Neste 
caso de bocas com a mesma dimensão, a linha D (linha de 
deslocamento) é igual à própria altura da peça. 
 
Linha L 
Linha D 
Metade do desenvolvimento 
Fig. 151 
 
 Espírito Santo 
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48 Compánhia Siderúrgica de Tubarão 
 
RETÂNGULO PARA REDONDO 
 
 
 
 
 
 
Fig. 152 
Fig. 153 
 
 Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 49
 
 
 
 
Muitas vezes, quando se vai traçar uma peça, o espaço na 
chapa é pouco, não sendo possível traçar a Fig. 150 do desenho 
anterior. Neste caso, usa-se o recurso apresentado na Fig. 152, 
isto é, prologa-se o lado AB da visrta de planta até que tenha a 
altura da peça (Fig. 153) e então, centrando o compasso no 
ponto A (Figura 152), descrevem-se arcos que, partindo dos 
pontos de divisão da boca redonda, parem na linha AC e daí ele 
serão ligados ao ponto E. 
O resto é como nas figuras anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metade do Desenvolvimento 
Fig. 154 
 
 Espírito Santo 
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50 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
INTERSEÇÃO DE UM CONE COM UM CILINDRO COM EIXOS 
A 90° - PROCESSO 1 
 
 
Fig. 202 
Fig.201 
 
 Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 51
 
 
 
 
 
 
Desenham-se as vistas de planta e elevação. Divide-se a 
semicircunferência AB (Fig. 202), em sete partes iguais, obtendo 
os pontos 1-2-3-4-5-6-7. Partindo destes pontos, traçam-se 
paralelas até encontrar o lado CD do cone, marcando ai os 
pontos 1-2-3-4-5 -6-7 . pestes pontos traçam-se linhas verticais 
até tocar a linha de centro EF da Fig. 201, marcando os pontos 
1'-2'-3'-4'-5'-6'-7'. Então, centrando o compasso no ponto S, e 
partindo destes pontos, traçam-se arcos de modo que cruzem a 
linha de centro. Divide-se a semicircunferência GH da vista de 
planta no mesmo número de partes iguais da anterior e traçam-
se paralelas de modo que cruzem com os arcos traçados 
anteriormente, marcando os pontos 
8-9-10-11-12-13. Partindo destes pontos, levantam-se 
perpendiculares que cruzem com as paralelas do cilindro na Fig. 
202 e o encontro das verticais com as horizontais forma a linha 
de interseção. O desenvolvimento (Fig. 203) é feito 
transportando-se as alturas com o compasso de modo já 
conhecido. 
 
Fig. 203 
 
 Espírito Santo 
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52 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
 
Traçada a Fig. 256, é preciso determinar o comprimento das 
laterais. Para isso, pode-se usar dois processos. Primeiro 
processo: Multiplica-se o diâmetro D por 3,14 e o produto divide-
se por 4, o resultado X da divisão é a medida com a qual deve-
se abrir o compasso, e centrando no ponto M, marca-se N. 
Como os diâmetros das polias são diferentes, deve-se fazer 
uma conta para cada polia. Temos então a fórmula: 
D x Xπ
4
= D x X3 14
4
,
= 
Exemplo: Suponhamos uma polia com 120mm de diâmetros: 
1º ) 120 314
4
x X, = 
2º ) 120 x 3,14 = 376,80 
3º ) 376,8 : 4 = 94,2 
Resp. 94,2 é a medida com a qual deve-se abrir o compasso e 
centrar no ponto M, marcando N. 
2.° processo: Multiplica-se o raio por 1,57 e o resultado já é a 
medida procurada. Exemplo para a mesma polia anterior: O ralo 
de 120 mm é 60 mm. 
60 x 1,57 = 94,2 
Esta fórmula é mais rápida porque com uma única conta se 
acha a medida procurada. Obs.: o número 1,57 é constante 
valendo para qualquer raio, devendo, portanto, serguardado de 
memória. Caso haja esquecimento, basta se lembrar que 1,57 é 
a metade de 3,14. A vista em perspectiva mostra como deve 
ficar a peça depois de acabada. 
Fig. 258 
 
Espírito Santo 
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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo 53
 
 
Tubulação Industrial 
 
 
 
 
Principais materiais para Tubos 
 
Empregam-se hoje em dia uma variedade muito grande de 
materiais para a fabricação de tubos. Só a A.S.T.M. (American 
Society for Testing and Materials) especifica mais de 500 tipos 
diferentes de materiais. Damos a seguir um resumo dos 
principais materiais usados: 
 
 Aços-carbono (carbon-steel 
 Aços-liga (low alloy, high alloy steel) 
 Aços inoxidáveis (stainless-steel) 
 Ferrosos Ferro fundido (cast iron) 
 Ferro forjado (wrought iron) 
 Ferros ligados (alloy cast iron) 
Tubos metálicos Ferro modular (nodular cast iron) 
 Cobre (copper) 
 Latões (brass) 
 Cupro-níquel 
 Não ferrosos Alumínio 
 Níquel e ligas 
 Metal Monel 
 Chumbo (lead) 
 Titânio, Zircônio 
 
 Cloreto de poli-vinil (PVC) 
 Polietileno 
 Acrílicos 
 Materiais plásticos Acetato de celulose 
 Epoxi 
 Poliésteres 
 Fenólicos etc. 
Tubos não metálicos Cimento-amianto (transite) 
 Concreto armado 
 Barro vibrado (clay) 
 Borrachas 
 Vidro 
 Cerâmica, porcelana etc. 
 
 Zinco 
Tubos de aço com materiais plásticos 
revestimento interno de elastômeros (borrachas), ebonite, asfalto 
 concreto 
 vidro, porcelana, etc. 
 
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Veremos adiante, com mais detalhes, os tubos dos materiais de 
maior importância industrial. 
A escolha do material adequado para uma determinada 
aplicação é sempre um problema complexo, cuja solução 
depende principalmente da pressão e temperatura de trabalho, 
do fluido conduzido (aspectos de corrosão e contaminação), do 
custo, do maior ou menor grau de segurança necessário, das 
sobrecargas externas que existirem, e também, em certos 
casos, da resistência ao escoamento (perdas de carga). 
Voltaremos mais adiante a todas essas questões. 
 
 
Processos de Fabricação de Tubos 
 
Há quatro grupos de processos industriais de fabricação de 
tubos: 
 Laminação (rolling) 
Tubos sem costura (seamless Pipe) Extrusão (extrusion) 
 Fundição (casting) 
 
Tubos com costura (welded pipe)-Fabricação por solda 
(welding). 
Os processos de laminação e de fabricação por solda são os de 
maior importância, e por eles são feitos mais de 2/3 de todos os 
tubos usados em instalações industriais. 
 
 
Fabricação de tubos por laminação 
 
Os processos de laminação são os mais importantes para a 
fabricação de tubos de aço sem costura; empregam-se para a 
fabricação de tubos de aços-carbono, aços-liga e aços 
inoxidáveis, desde 8 cm até 65 cm de diâmetro. 
Há vários processos de fabricação por laminação, o mais 
importante dos quais é o processo “Mannesmann”, que consiste 
resumidamente nas seguintes operações: 
 
 
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1. Um lingote cilíndrico de aço, com o diâmetro externo 
aproximado do tubo que se vai fabricar, é aquecido a cerca 
de 1.200°C e levado ao denominado “laminador oblíquo”. 
 
Fig. 1 Fabricação de tubos por laminação - Laminador oblíquo 
“Mannesmann”. (Cortesia da Cia. Siderúrgica Mannesmann.) 
 
2. O laminador oblíquo tem rolos de cone duplo, cujos eixos 
fazem entre si um pequeno ângulo (Fig.1). O lingote é 
colocado entre os dois rolos, que o prensam fortemente, e 
lhe imprimem, ao mesmo tempo, um movimento helicoidal de 
rotação e translação. Em conseqüência do movimento de 
translação o lingote é pressionado contra uma ponteira 
cônica que se encontra entre os rolos. A ponteira abre um 
furo no centro do lingote, transformando-o em tubo, e alisa 
continuamente a superfície interna recém-formada. A 
ponteira, que é fixa, está colocada na extremidade de uma 
haste com um comprimento maior do que o tubo que 
resultará. 
3. O tubo formado nessa primeira operação tem paredes muito 
grossas. A ponteira é então retirada e o tubo, ainda bastante 
quente, é levado para um segundo laminador oblíquo, com 
uma ponteira de diâmetro um pouco maior, que afina as 
paredes do tubo, aumentando o comprimento e ajustando o 
diâmetro externo. 
 
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4. Depois das duas passagens pelos laminadores oblíquos o 
tubo está bastante empenado. Passa então em uma ou duas 
máquinas desempenadoras de rolos. 
5. O tubo sofre, finalmente, uma série de operação de 
calibragem dos diâmetros externo e interno, e alisamento das 
superfícies externa e interna. Essas operações são feitas em 
várias passagens em laminadores com mandris e em 
laminadores calibradores (Fig. 2). 
 
Fig. 2 Fabricação de tubos por laminação - Laminadores de 
acabamento. (Cortesia da Cia. Siderúrgica Mannesmann.) 
 
 
 
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Processos de Extrusão e Fundição 
 
1. Extrusão — Na fabricação por extrusão, um tarugo maciço 
do material, em estado pastoso, é colocado em um recipiente 
de aço debaixo de uma poderosa prensa. Em uma única 
operação, que dura no total poucos segundos, dão-se as 
seguintes fases (Fig. 3): 
 
Fig. 3 Fabricação de tubos por extrusão (Cortesia da Cia. Siderúrgica 
Mannesmann.) 
 
a) O êmbolo da prensa, cujo diâmetro é o mesmo do tarugo, 
encosta-se no tarugo. 
b) O mandril, acionado pela prensa, fura completamente o 
centro do tarugo. 
c) Em seguida, o êmbolo empurra o tarugo obrigando o material 
a passar pelo furo de uma matriz calibrada e por fora do 
mandril, formando o tubo. 
Para tubos de aço a temperatura de aquecimento é da ordem de 
1.200°C; as prensas são sempre verticais e o esforço da prensa 
pode chegar a 1.500 t. Os tubos de aço saem dessa primeira 
operação curtos e grossos; são levados então, ainda quentes, a 
um laminador de rolos para redução do diâmetro. Vão 
finalmente para outros laminadores que desempenam e ajustam 
as medidas do diâmetro e da espessura das paredes. 
Fabricam-se por extrusão tubos de aço de pequenos diâmetros 
(abaixo de 8 cm) e também tubosde alumínio, cobre, latão, 
chumbo e outros metais não ferrosos, bem como de materiais 
plásticos. 
 
 
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2. Fundição — Nesses processos o material do tubo, em 
estado líquido, é despejado em moldes especiais, onde 
solidifica-se adquirindo a forma final. 
Fabricam-se por esse processo, tubos de ferro fundido, de 
alguns aços especiais não-forjáveis, e da maioria dos materiais 
não-metálicos, tais como: barro vidrado, concreto, cimento-
amianto, borrachas etc. 
Para os tubos de ferro fundido e de boa qualidade, usa-se a 
fundição por centrifugação, em que o material líquido é lançado 
em um molde com movimento rápido de rotação, sendo então 
centrifugado contra as paredesdo molde. O tubo resultante da 
fundição centrifugada tem uma textura mais homogênea e 
compacta e também paredes de espessura mais uniforme. Os 
tubos de concreto armado são também vibrados durante a 
fabricação para o adensamento do concreto. 
 
 
Fabricação de tubos com costura 
 
Fabricam-se pelos diversos processos com costura, descritos a 
seguir, tubos de aços-carbono, aços-liga, aços inoxidáveis e 
ferro forjado, em toda faixa de diâmetros usuais na indústria. 
Existem duas disposições da costura soldada: longitudinal (ao 
longo de uma geratriz do tubo) e espiral (*) (Fig. 4), sendo a 
longitudinal a empregada na maioria dos casos. 
 
Fig. 5 Tipos de solda em tubos com costura. 
Fig. 4 Tubo com solda em espiral. 
 
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Para os tubos com solda longitudinal a matéria-prima pode ser 
uma bobina de chapa fina enrolada, ou chapas planas avulsas. 
As bobinas são usadas para a fabricação contínua de tubos de 
pequeno diâmetro, empregando-se as chapas planas para os 
tubos de diâmetros médios e grandes. A bobina ou a chapa é 
calandrada no sentido do comprimento até formar o cilindro, 
sendo então as bordas entre si; a circunferência do tubo 
formado é a largura da bobina ou da chapa. 
No caso da solda em espiral, a matéria-prima é sempre uma 
bobina (para a fabricação contínua), para todos os diâmetros, 
permitindo esse processo a fabricação de tubos de qualquer 
diâmetro, inclusive muito grandes. A bobina é enrolada sobre si 
mesma, sendo a largura da bobina igual à distancia entre duas 
espiras da solda. 
Empregam-se também dois tipos de solda: de topo (butt-weld) e 
sobreposta (lap-weld), cujos detalhes estão mostrados na 
Fig. 5. A solda de topo é usada em todos os tubos soldados por 
qualquer dos processos com adição de metal, e também nos 
tubos de pequeno diâmetro soldados por resistência elétrica. A 
solda sobreposta é empregada nos tubos de grande diâmetro 
soldados por resistência elétrica. 
São os seguintes os processos industriais mais importantes de 
execução da solda: 
a) Solda elétrica por arco protegido (com adição de metal do 
eletrodo): 
• Solda por arco submerso (submerged arc welding). 
• Solda com proteção de gás inerte (inert gas welding). 
b) Solda por resistência elétrica (electric resistance welding 
— ERW) (sem adição de metal). 
Nos processos de solda com adição de metal, a bobina ou a 
chapa é sempre dobrada a frio até o diâmetro final; a 
conformação pode ser conseguida pela dobragem contínua da 
bobina, por meio de rolos, em máquinas automáticas, ou pela 
calandragem ou prensagem de cada chapa. Qualquer que seja 
o processo de soldagem, a solda é feita sempre a topo e com o 
mínimo de dois passes, um dos quais, nos tubos de boa 
qualidade, é dado pelo lado interno do tubo. Em qualquer caso, 
exige-se sempre que os bordos da bobina ou da chapa sejam 
previamente aparados e chanfrados para a solda. A solda por 
arco submerso e a solda com proteção de gás inerte são feitas 
automática ou semi-automaticamente. O processo de solda 
manual é raramente empregado por ser antieconômico. 
Todos os processos de solda por arco protegido são usados 
principalmente para a fabricação de tubos de aço de grandes 
diâmetros (25 cm em diante), embora seja possível a fabricação 
de tubos desde 10 cm. A costura de solda pode ser longitudinal 
ou em espiral. 
 
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Os tubos com costura são quase sempre de qualidade inferior 
aos sem costura, mas o seu uso é bastante generalizado por 
serem geralmente mais baratos. 
No passado foram muito usados, para diâmetros grandes, tubos 
de chapa de aço rebitada. Esses tubos, já há bastante tempo, 
estão completamente em desuso. 
 
 
Fabricação de tubos soldados por resistência elétrica. 
 
Nos processos de solda por resistência elétrica, a bobina de 
chapa depois de cortada na largura certa, é conformada 
inteiramente a frio, em uma máquina de fabricação contínua 
com rolos que comprimem a chapa de cima para baixo e depois 
lateralmente, como mostra a Fig. 6. Uma vez atingido o formato 
final do tubo, dá-se a solda pelo duplo efeito da passagem de 
uma corrente elétrica local de grande intensidade e da forte 
compressão de um bordo contra o outro pela ação de dois rolos 
laterais. 
 
Fig. 6 Fabricação de tubos por solda de resistência elétrica. (Cortesia da 
Cia. Siderúrgica Mannesmann.) 
 
Há dois sistemas de condução da corrente elétrica ao tubo: 1. O 
processo dos discos de contato [Fig. 7 (a)] que rolam sobre o 
tubo com pequena pressão, próximos aos bordos a soldar. Esse 
processo aplica-se aos tubos de diâmetros acima de 
15 cm. 2. Processo "Thermatool'`, mais moderno e aplicável aos 
tubos de pequeno diâmetro, em que a corrente passa entre dois 
eletrodos de cobre maciço que deslizam suavemente sobre os 
bordos do tubo, como mostra a Fig. 7 (b). 
Em qualquer dos casos, a corrente elétrica usada é sempre 
alternada, de baixa voltagem e de alta freqüência (até 400.000 
ciclos/s). A corrente de alta freqüência tem a vantagem de 
 
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produzir um aquecimento mais uniforme e mais local, pelo fato 
de caminhar apenas pela superfície do metal. A intensidade da 
corrente, que é sempre elevada, dependerá da espessura da 
chapa e da velocidade de passagem do tubo pelos eletrodos. A 
temperatura no local da solda é da ordem de 1.400°C, devendo 
por isso, tanto o tubo como os eletrodos, terem uma ampla 
circulação de óleo de resfriamento. 
Imediatamente depois da solda, a rebarba externa é removida e 
em seguida o tubo é resfriado, desempenado, calibrado e 
cortado no comprimento certo. 
Até 15 a 20 cm de diâmetro os tubos são soldados a topo, epara diâmetros maiores a solda é sobreposta, devendo os 
bordos serem previamente chanfrados. 
As tolerâncias de fabricação dos tubos com costura de 
resistência elétrica (variação da espessura, do diâmetro e 
ovalização) podem ser bem mais rigorosas do que as relativas 
aos tubos sem costura. 
 
Fig. 7 Processos de soldagem por resistência elétrica. 
 
Os tubos de boa qualidade soldados por resistência elétrica 
costumam ser normalizados para o refinamento da estrutura 
próximo à solda, e para alívio das tensões resultantes da solda. 
 
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Os tubos fabricados por resistência elétrica apresentam quase 
sempre uma rebarba interna decorrente da solda, difícil de ser 
removida. 
 
 
Tubos de aço-carbono 
 
Devido ao seu baixo custo, excelentes qualidades mecânicas e 
facilidade de solda e de conformação, o aço-carbono é o 
denominado "material de uso geral" em tubulações industriais, 
isto é, só se deixa de empregar o aço-carbono quando houver 
alguma circunstancia especial que proíba. Desta forma, todos os 
outros materiais são usados apenas em alguns casos 
específicos. Em indústrias de processamento, mais de 80% dos 
tubos são de aço-carbono, que é usado para água doce, vapor 
de baixa pressão, condensado, ar comprimido, óleos, gases e 
muitos outros fluidos pouco corrosivos, em temperaturas desde 
— 45°C, e a qualquer pressão. 
Alguns tubos de aço-carbono são galvanizados, ou seja, com 
um revestimento interno e externo de zinco depositado a 
quente, com a finalidade de dar maior resistência à corrosão. 
A resistência mecânica do aço-carbono começa a sofrer uma 
forte redução em temperaturas superiores a 400°C, devido 
principalmente ao fenômeno de deformações permanentes por 
fluência (creep), que começa a ser observado a partir de 370°C, 
e que deve ser obrigatoriamente considerado para qualquer 
serviço em temperaturas acima de 400°C. As deformações por 
fluência serão tanto maiores e mais rápidas quanto mais 
elevada for a temperatura, maior for a tensão no material e mais 
longo for o tempo durante o qual o material esteve submetido à 
temperatura. (*) 
Em temperaturas superiores a 530°C o aço-carbono sofre uma 
intensa oxidação superficial (scaling), quando exposto ao ar, 
com formação de grossas crostas de óxidos, o que o torna 
inaceitável para qualquer serviço contínuo. Deve ser observado 
que em contato com outros meios essa oxidação pode se iniciar 
em temperaturas mais baixas. A exposição prolongada do aço-
carbono a temperaturas superiores a 440°C pode causar ainda 
uma precipitação de carbono grafitização), que faz o material 
ficar quebradiço. 
Por todas essas razões não se recomenda o uso de aço-
carbono para tubos trabalhando permanentemente a mais de 
450°C, embora possam ser admitidas temperaturas eventuais 
até 550°C, desde que sejam de curta duração e não 
coincidentes com grandes esforços mecânicos. 
 
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Quanto maior for a quantidade de carbono no aço maior será a 
sua dureza e maiores serão os limites de resistência e de 
escoamento; em compensação o aumento do carbono prejudica 
a ductilidade e a soldabilidade do aço. Por esse motivo, em aços 
para tubos limita-se a quantidade de carbono até 0,35%, sendo 
que até 0,30% de C a solda é bastante fácil, e até 0,25% de C 
os tubos podem ser facilmente dobrados a frio. 
Os aços-carbono podem ser "acalmados" (killed-steel), com 
adição de até 0,1% de Si, para eliminar os gases, ou 
"efervescentes" (rimed-steel), que não contêm Si. Os aços-
carbono acalmados têm estrutura metalúrgica mais fina e 
uniforme, sendo de qualidade superior aos efervescentes 
Recomenda-se o emprego de aços-carbono acalmados sempre 
que ocorrerem .temperaturas acima de 400°C, ainda que por 
pouco tempo, ou para temperaturas inferiores a 0°C. 
Os aços de baixo carbono (até 0,25%C) têm limite de ruptura da 
ordem de 31 a 37 kg/mm2, e limite de escoamento de 15 a 22 
kg/mm2. Para os aços de médio carbono (até 0,35%C) esses 
valores são respectivamente 37 a 54 kg/mm2, e 22 a 28 kg/mm2. 
Em temperaturas muito baixas o aço-carbono apresenta um 
comportamento quebradiço, estando sujeito a fraturas frágeis 
repentinas. Esse efeito é melhorado quando o aço é de baixo 
carbono e normalizado para obtenção de uma granulação fina. 
Por esse motivo, os aços para trabalho em temperaturas 
inferiores a 0°C devem ser aços acalmados, com o máximo de 
0,3% de carbono, e normalizados para uma granulação fina. Em 
todos os tubos operando nessa faixa de temperaturas deve ser 
exigido o ensaio de impacto "Charpy" para verificação de sua 
ductilidade. A temperatura mínima limite para uso desses aços-
carbono pela norma ANSI.B.31(*) é de —50°C, embora 
raramente sejam empregados em temperaturas abaixo de 
— 45°C. 
O aço-carbono quando exposto à atmosfera sofre uma corrosão 
uniforme (ferrugem), que é tanto mais intensa quanto maiores 
forem a umidade e a poluição do ar. O contato direto com o solo 
causa não só a ferrugem como uma corrosão alveolar 
penetrante, que é mais grave em solos úmidos ou ácidos; esse 
contato deve por isso ser sempre evitado. O aço-carbono é 
violentamente atacado pelos ácidos minerais, principalmente 
quando diluídos ou quentes. O serviço com os álcalis, mesmo 
quando fortes, é possível até 70°C, devendo entretanto, para 
temperaturas acima de 40°C, ser feito um tratamento térmico de 
alívio de tensões; temperaturas mais elevadas causam um 
grave problema de corrosão sob-tensão no aço-carbono. De um 
modo geral, os resíduos da corrosão do aço-carbono não são 
tóxicos, mas podem afetar a cor e o gosto do fluido contido. 
 
Especificações para tubos de aço-carbono 
 
 
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64 Companhia Siderúrgica de Tubarão
 
São as seguintes as principais especificações americanas para 
tubos de aço carbono: 
1. Especificações Para "Tubos Para Condução" (Nomenclatura 
da "COPANT"), Com ou Sem Costura (welded and seamless 
pipes): 
— ASTM-A-106 — Especificação para tubos sem costura de 
1/8" a 24" de diâmetro nominal, de alta qualidade, de 
aço-carbono acalmado, para uso em temperaturas elevadas. 
Essa especificação fixa as exigências de composição química, 
ensaios e de propriedades mecânicas que o material deve 
satisfazer. A especificação abrange três graus de material: 
 
Tabela 1 
 c % 
(máx.) 
 
Mn. % 
Si % 
(mín.) 
Ruptura 
Kg/mm2 
Escoamento 
(kg/mm2) 
Grau A (baixo 
carbono) 
 
0,25 
 
0,27 — 0,93 
 
0,10 
 
34 
 
20 
Grau A (médio 
carbono) 
 
0,30 
 
0,29 — 1,06 
 
0,10 
 
41 
 
24 
Grau A (médio 
carbono) 
 
0,35 
 
0,29 — 1,06 
 
0,10 
 
48 
 
27 
 
Os tubos de grau "C", que só devem ser empregados até 
200°C, são fabricados apenas, eventualmente, sob encomenda. 
Para

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