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ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
AULA WEB 1
MORAL É UM CONJUNTO DE REGRAS ASSUMIDAS E ACEITAS, LIVRES E CONSCIENTEMENTE PELOS INDIVÍDUOS PARA ORGANIZAÇÃO DE UM GRUPO SOCIAL, SEGUNDO OS VALORES DO BEM E DO MAL.
Você já percebeu que existe um jeito certo de vestir-se, comer ou comportar-se? O que é certo e errado, no entanto, varia de lugar para lugar e tem a ver com o que vamos chamar de moral.
ÉTICA OU FILOSOFIA MORAL É A REFLEXÃO SOBRE NOÇÕES E PRINCÍPIOS QUE FUNDAMENTAM A VIDA MORAL. É O CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E VALORES QUE NORTEIAM AS ESCOLHAS, A AÇÃO MORAL. QUALQUER ESCOLHA QUE O SUJEITO FAÇA ESTÁ FUNDAMENTADA EM UM PRINCÍPIO ÉTICO.
E então? Passar as respostas ou não? Joãozinho sabe que isso é considerado errado (de acordo com a moral do seu grupo), mas o que ele deve fazer? O que vai guiar o comportamento de Joãozinho nesta hora é a ética.
Resumindo, a moral é um conjunto de regras aceitas por um grupo que definem nossas escolhas em três dimensões: O que queremos fazer? O que podemos fazer? O que devemos fazer? Nem tudo que queremos fazer, podemos ou devemos. Em contrapartida, nem tudo que podemos e devemos queremos! Como fazemos para decidir? O que irá nortear nossas escolhas, nossas decisões é, finalmente, a ÉTICA (pode ser a cristã, não cristã, profissional, etc.). Portanto, ética e moral não se separam.
Sócrates deu uma enorme contribuição à discussão atribuindo uma orientação racionalista à ética. Esta orientação racionalista marcou a maneira como gerenciamos minimercados e praticamente todos os aspectos da nossa vida.
Enquanto Sócrates buscava verdades universais, os sofistas relativizavam em seus discursos a verdade, vendendo seu conhecimento
Platao contou a história do anel de Giges.
Platao conta o mito da caverna. Esta bhost[oria tem muita coisa a dizer......
A primeira que queremos destacar é o que vamos chamar de passagem daHeteronomia para a Autonomia e tem a ver com a moral.
Heteronomia: (hetero= outro, diferente; nomos= lei). Ou seja, a pessoa age de acordo com as regras de outro que lhe são colocadas e ele obedece (para receber recompensa) ou não obedece (e será castigado).   Por isso é um comportamento moral infantil, imaturo (mesmo que a pessoa seja um adulto). Esse comportamento é regulado pelo meio social.
Autonomia: Conforme o sujeito vai amadurecendo, vai adquirindo autonomia, se libertando da heteronomia. Para alcançar a autonomia, é necessário exercício racional. Muitas pessoas envelhecem, mas não conseguem atingir essa autonomia em suas condutas. Para isso é preciso formar o sujeito moral autônomo. Não se trata, porém, de individualismo, mas de assumir uma postura crítica diante das regras impostas pelo meio social.
A segunda coisa importante que podemos destacar de Alegoria da caverna de Platão é o que vamos chamar de dualismo material x espiritual. Em outras palavras: a essência das coisas não está necessariamente no que vemos (que podem ser apenas sombras da realidade). Seremos verdadeiramente livres quando conseguirmos ver além daquilo que pode ser captado pelos nossos sentidos (o que vemos, tocamos, ouvimos, etc.). Somente atingiremos o grau máximo das nossas vidas quando formos além das conclusões dadas pelos sentidos e usarmos o que temos de mais poderoso para entender a realidade: nossa capacidade racional! Podemos nos libertar da caverna onde reinam as trevas e rumar em direção à luz do conhecimento. 
Aristoteles..
. Das muitas contribuições de Aristóteles o que nos interessa agora é sua ideia de virtude.
Quando Aristóteles fala de virtude, chega à conclusão de que toda virtude é boa quando é controlada no seu excesso e na sua falta. Em outras palavras, seremos realmente felizes quando exercemos aquilo que temos de mais humano: a inteligência. E o que é a falta de equilíbrio? O vício! É a inteligência que nos torna verdadeiramente felizes, pois é ela que nos diferencia de todos os outros animais e nos livra dos vícios. O bem mais importante a ser adquirido, então, não são as riquezas, a honra, a fama, as glórias, os prazeres... isso tudo não levará à felicidade. Mas a vida humana não é apenas intelecto, pois seremos corremos o risco de ir de um extremo ao outro. Temos que ter equilíbrio! Procurando uma medida justa.
Virtude é querer o bem, buscando tudo com equilíbrio
A virtude consiste em dominar as paixões e permitir que a razão governe onde antes parecia haver um descontrole das paixões. A felicidade, na concepção de Aristóteles passa por aí!
O pensamento de Agostinho se aproxima daqueles filósofos do passado. Não só de Aristóteles, mas, especialmente, de Platão. Isso mesmo! Mas como? Bem, para tratarmos disso precisamos falar um pouco sobre revelação.
Uma das grandes contribuições do cristianismo não foi apenas a religião, mas a noção de individualismo e subjetividade que vai sendo gestada com o passar do tempo associada à ideia do dever.
Individualismo: “toda doutrina moral ou política que reconheça ao individuo humano um preponderante valor de fim com relação à comunidade da qual faz parte”. ABBAGNANO, Nicola. p. 257 (em outras palavras: “primeiro o individuo, depois o grupo”).
Resumindo:
Platão e o dualismo material x espiritual. Platão deu grandes contribuições para o mundo que vivemos hoje. Algumas de suas ideias podem ser resumidas na alegoria da caverna. A essência das coisas não está necessariamente no que vemos (que podem ser apenas sombras da realidade).
Heteronomia e Autonomia: a maturidade não está relacionada ao simples passar do tempo, mas do desenvolvimento da autonomia, da maioridade moral.
Aristóteles: entre a virtude e o vício. Virtude é uma disposição de caráter de querer o bem. Seremos verdadeiramente felizes quando escolhermos as virtudes em relação aos vícios.
Agostinho e a revelação divina: é a revelação divina quem dá o sentido da vida. Há um alinhamento entre um tipo específico de moral e ética que passam a moldar o pensamento ocidental.
LTK12222046086531X
Richard

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