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Introdução à oclusão (parte1)

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Prótese Removível I	Aula 3	Paolla Barboza 16.2
Introdução à Oclusão (parte 1)
A importância do estudo da oclusão se dá pela relação dos dentes dentro de todo o conjunto do sistema estomatognático e por sua individualidade em cada paciente.
Sistema estomatognático → componentes fisiológicos (oclusão será o estudado) + componentes anatômicos (dente, osso, ligamento periodontal...)
Definição de oclusão: relacionamento dos dentes da maxila com os dentes da mandíbula, seja em contato ou em função. Estuda todos os fatores que afetam, influenciam ou resultam na posição da mandíbula.
Oclusão fisiológica: é a satisfatória para o paciente e não tem manifestações patológicas ou disfunção. Essa oclusão costuma ser diferente da oclusão ideal, a qual é muito rara encontrar.
Posições da mandíbula
MIH → Máxima Intercuspidação Habitual
Quando os dentes da mandíbula e da maxila entram em contato todos ao mesmo tempo. É uma posição que depende apenas dos dentes. Também é chamada de oclusão habitual.
Nessa posição, os dentes posteriores são os que mais recebem a carga do contato, apesar dos anteriores também se tocarem (porém, esse toque é leve).
Essa posição faz parte do ciclo mastigatório e tem maior ação muscular, por estar juntando todas as cúspides dos dentes posteriores ao mesmo tempo.
Os problemas parafuncionais geralmente aparecem nesse tipo de oclusão (ex: contato prematuro)
Quando utilizamos MIH na clínica? Quando o paciente não é edêntulo, tem dentes antagonistas o suficiente para ter estabilidade de oclusão.
RC → Relação Cêntrica
É uma posição retrusiva da mandíbula (um pouco atrás do normal). Relação essa, entre a maxila e a mandíbula, que independe de contatos dentários (relação esquelética); está relacionada com a posição do côndilo.
O côndilo se encontra numa posição mais superior e interior (ou ântero-superior) da cavidade glenóide (por isso a mandíbula fica mais atrás nessa posição).
Quando utilizamos RC na clínica? Quando temos pacientes edêntulos ou sem estabilidade oclusal o suficiente para fazer MIH.
		
ROC → Relação de Oclusão Cêntrica
É a oclusão ideal, onde a MIH e RC coincidem. Quando o maior número de contatos dentários coincide com a posição ântero-superior dos côndilos.
É considerada ideal por não haver deslizamento ou contatos prematuros, permitindo maior eficiência na mastigação, melhor direcionamento das cargas oclusais e funcionamento dos músculos.
DVO → Dimensão Vertical de Oclusão
Mede o terço inferior da face quando a mandíbula está em MIH.
Medida da asa do nariz até o mento
Para o paciente que não tem uma posição vertical de oclusão, é necessário achar para fazer uma prótese baseada nessa medida. Para devolver a DVO do paciente, recorre-se à DVR.
DVR → Dimensão Vertical de Repouso
Medida do terço inferior da face quando o posicionamento entre a maxila e a mandíbula tem os músculos em baixa atividade.
Nessa posição, os dentes não estão em contato (varia de 2 a 4 mm – nessa disciplina usamos 3 mm como padrão).
Não é uma posição dentária, é esquelética.
Na clínica, pede-se pro paciente encostar os lábios sem encostar os dentes para encontrar a DVR. (A partir daí acha-se a DVO)
Um indivíduo edêntulo tende a ter o queixo para frente pois não há contato oclusal e o repouso é mais confortável nessa posição. Por isso, confecciona-se prótese para devolver a DVO para esse paciente.
Espaço Interoclusal 
É a distância entre as superfícies oclusais dos dentes mandibulares e maxilares quando a mandíbula está em repouso.
É a diferença entre a DVO e a DVR.
Dentição
Cúspide de Contenção Cêntrica (ou de trabalho)
São as cúspides que entram em contato em MIH. Têm contato direto quando entram em função de mastigação.
Ajudam a apoiar a DVO.
São elas:
- Palatinas superiores
- Vestibulares inferiores
Cúspides Guias (ou de equilíbrio/não-contenção/não-trabalho)
Têm o potencial para guiar o contato oclusal durante o movimento de excursão da mandíbula.
É a partir dessas cúspides que, em oclusão, se desliza para desocluir.
São elas:
- Linguais inferiores 
- Vestibulares superiores
Trespasse Vertical (ou overbite)
Distância vertical entre a palatina do incisivo superior e a vestibular incisal do inferior quando em MIH.
Como avaliar quando o trespasse é muito ou pouco em algum paciente? Quando a pessoa morde e quase não se consegue visualizar o dente inferior (sobremordida aumentada – trespasse vertical muito grande); o contrário é chamado overbite diminuído.
Trespasse Horizontal (ou overjet)
É a medida da projeção dos dentes superiores sobre os inferiores numa direção horizontal quando em MIH. 
Pessoas consideradas “dentuças” têm um overjet grande.
Obs: A guia anterior (quando o dente inferior desliza sobre a palatina do dente superior) é muito influenciada pela quantidade relativa de overbite e overjet. Ex: um paciente dentuço faz uma guia mais demorada.
Plano Oclusal
Toca as bordas incisais dos incisivos e as pontas de cúspides dos posteriores de cada dente da maxila (na clínica, o plano une o bordo dos incisivos superiores até a cúspide DV do 2º molar superior
Tem a forma semelhante a uma pá de hélice.
	
Curvas de Compensação
São curvas do alinhamento das superfícies oclusais que estão presentes para compensar os padrões de movimentos mandibulares.
Curva de Spee
É vista no plano lateral
Curva de Wilson
É vista no plano frontal
Planos de Referência
São derivados de, pelo menos, dois pontos no crânio.
Utilizados para:
- medidas
- separações de divisões anatômicas
- definições de estruturas anatômicas
- relacionar partes da face entre si
Plano de Frankfurt
Vai do ponto mais baixo da órbita até o mais alto do tragus. 
Paciente sentado ou em pé, de forma ereta, olhando para o horizonte.
 
Plano de Camper
Vai do ápice da espinha nasal (no paciente, localiza-se a asa do nariz) até o meio do tragus.
É obtido através da régua Fox, quando se faz o plano de cera, para comparar o paralelismo.
Planos de Referência
Frankfurt
Camper
Oclusal

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