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TRABALHO CONSTITUCIONAL

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TRABALHO CONSTITUCIONAL – ORGANIZAÇÕES DO ESTADO E DOS PODERES 
PEC 171/93
CRITÉRIO FORMAL
Os critérios formais tem previsão legal no artigo 60 da CRFB/88 e precisam ser cumpridos junto ao critério material para que a proposta da Emenda Constitucional seja aprovada. 
Este presente artigo irá trazer as hipóteses de inciativa das Emendas, que estão previstas no incisos I, II, III deste presente artigo, doutrinariamente entende-se que a inciativa de uma emenda é concorrente. A hipótese da PEC 171/93 se enquadra no inciso I do artigo 60 da CF, pois este foi proposto por 1/3, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados; não sendo iniciativa do Presidente da República (inciso II) e nem de mais da metade das Assembleias Legislativas da unidade da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa dos seus membros (inciso III).
Um outro critério está previsto no parágrafo 1º deste artigo constitucional, o fato de a Constituição não poder ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. Majoritariamente a doutrina entende ser este um critério circunstancial, pois devido a determinadas circunstancias uma emenda não poderia ser aprovada. 
O parágrafo 2 º do artigo mencionado irá continuar tratando dos critérios formais, como, por exemplo, a proposta de Emenda à Constituição ser discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada, se obtiver em ambos, 3/5 dos votos dos respetivos membros (maioria qualificada). A PEC 171/93 já foi votada em sua casa iniciadora, Câmara dos Deputados, em dois turnos e conseguiu o quórum determinado por este parágrafo para aprovação, seguindo então para o Senado Federal. 
A primeira votação na Câmara dos Deputados não gerou a aprovação da PEC, mas após uma manobra do então Presidente da Casa Legislativa, Eduardo Cunha, esta proposta foi votada novamente no dia seguinte, sofrendo algumas modificações com a exclusão de crimes como o roubo qualificado, tortura, tráficos de drogas e lesão corporal grave. No dia seguinte a votação de tal proposta conseguiu chegar ao quórum de aprovação na mesma casa onde horas antes não havia sido aprovada. Alguns Deputados resistiram a esta medida pois entenderam que esta seria inconstitucional pois estaria ferindo o parágrafo 5º do artigo já mencionado. 
O parágrafo 5º determina que a matéria de proposta de emenda rejeitada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, portanto pode-se concluir que uma proposta de emenda rejeitada só poderá ser apreciada no ano subsequente. Há uma discussão doutrinaria, em relação ao que é determinado por este parágrafo, pois alguns doutrinadores entendem que este seria um critério temporal e não um critério formal, mas majoritariamente tal parágrafo é entendido como critério formal. 
A hipótese do parágrafo 3º, determina que a emenda à Constituição será promulgada pelas mesas da Câmara dos Deputados e Senado Federal, mas a PEC 171/93 ainda não chegou nesta etapa e por isso será necessário aguardar a decisão do Senado Federal. Os projetos de emenda não passam pela fase de sanção/veto do Presidente da República, diferentemente de um projeto de lei ordinária.
Se aprovada na casa revisora, no caso, Senado Federal, esta será promulgada conforme o disposto no parágrafo 3º do artigo 60 da CRFB/88 desde que não tenha alterações em seu texto. Caso possua alterações, a proposta irá retornar a casa iniciadora para uma nova votação seguindo os mesmo requisitos já comentados anteriormente. Posteriormente será publicada no Diário Oficial, se houver a anuência de ambas as casas. Se rejeitada esta ficará arquivada até a próxima sessão legislativa. 
GRAFICOS 
1º TURNO : REJEIÇÃO 
1º TURNO : APROVAÇÃO 
2º TURNO: APROVAÇÃO

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