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Relatório Final EJA Ulbra (exemplo de projeto)

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RELATO DA VIVÊNCIA DA PRÁTICA DE ESTÁGIO COM FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Com a educação no transito é possível transformar comportamentos e potencializar o desenvolvimento de valores e atitudes, construindo um trânsito mais humano e cidadão. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em levantamento feito em 178 países, o trânsito é a nona maior causa de mortes do planeta. Sem campanhas de conscientização, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões em 2030. Pensando nisso, a ONU lançou, em maio de 2011, a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011-2020, na qual governos de todo o mundo se comprometem a tomar novas medidas para prevenir os acidentes no trânsito.
O tema trânsito como prática educativa cotidiana trouxe como benefício novos condutores dotados de uma postura mais adequada e consciente no trânsito. A implementação desse programa resultou não somente na qualidade da formação dos futuros motoristas, mas também na educação dos jovens para o exercício da cidadania no espaço público, seja como pedestre, passageiro, ciclista ou condutor.
Assim, foi possível criar um ambiente favorável à implantação de uma nova cultura orientada ao trânsito que prima pela cidadania, pela preservação e pela qualidade de vida a fim de se definirem valores e princípios éticos a serem disseminados no trato do tema "trânsito".
Como foi a reação dos sujeitos envolvidos no estágio perante as tarefas propostas;
Durante o período do estágio procurei organizar e realizar situações que estimulassem a imaginação, ajudando os alunos a desenvolver seu intelecto e tornar claras suas emoções, bem como a capacidade de raciocínio dos alunos, na busca de seus conhecimentos, mostrando soluções para os conflitos apresentados no cotidiano. Usei dos momentos livre para organizar as ideias e ajudar a confeccionar roupas, objetos e demais itens usados nas aulas para apresentação, aulas de conversação e teatro.
b) Tiveram facilidade ou dificuldade;
Ao colocar em prática todo o conteúdo apresentado no Projeto de Estágio os alunos realizaram as atividades propostas, alguns com pequenas dificuldades ao associar o enunciado ao ato de por em prática de imediato, mais nada que não os impedisse de concluir as tarefas propostas, muitos queriam até repetir as atividades, entre uma ou outra atividade proposta por mim no projeto que criei ouve atividades complementares propostas pela professora regente.
Questionamentos a (ao) estagiária (o) ou sugeriram algo;
Os questionamentos surgiram no decorrer das atividades, muitos perguntaram o motivo de algumas coisas tais como:
Por que existe a faixa no chão? por que tem um homenzinho na luz do farol de pedestre?, e assim por diante curiosidades do cotidiano e alguns sugeriram ampliar algumas atividades restritas a sala de aula como ir fazer determinada atividade na rua da escola, colocar cones no pátio para elaborar mais atividades, levar algumas situações ou até mesmo material para casa. 
d) Demais registros pertinentes;
Através do lúdico, os alunos demonstram compreender melhor os conteúdos trabalhados, pois o mesmo tem finalidade de desenvolver habilidades de resoluções, proporcionando aos mesmos, oportunidades de estabelecerem e atingirem determinados objetivos. 
Desenvolvi atividades com a intenção explícita de provocar uma aprendizagem significativa, estimular a construção de um novo conhecimento e com ganhos muitos satisfatórios.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Cabe ainda esclarecer que está sendo entendido como toda produção significativa escrita, ou seja, amostras vivas das mais diversas situações de aprendizagem com relação ao tema transito. Finalmente, tornamos claro que, se toda essa discussão é fundamental, porém, o aprendizado só se realiza efetivamente quando essa nova experiência do aluno é apresentada e explorada de forma viva, significativa em suma, na sua complexidade.
Temos certeza de que o aluno, com boa formação, com ótimo treinamento tem condições de desenvolver uma prática que direcione a expressão no transito em consonância com a aprendizagem proposta aqui e apresentada – o que representará, em última análise, um trabalho integrado entre escola e família.
O excerto supracitado atende ao requisito que postulamos acima, segundo o qual deve haver um direcionamento dos conteúdos abordados para o âmbito do Ensino/aprendizagem, que esta mesma passagem rápida pelas escolas permita-nos visualizar os contornos que distinguem cada instituição de ensino, por assim dizer.
Por que é importante proceder a esta distinção? Ela se faz necessária porque alguém poderia argumentar que o conceito de aprendizagem perpassa tanto o domínio escolar, desta maneira, apontamos no projeto vertente pedagógica como subsídio para estudos e reflexões sobre um transito mais seguro para nossa cidade, e porque não dizer, para o nosso Brasil.
A educação para o transito nos remete a usar de recursos como professores para orientar e forma cidadãos para o futuro, ao se apresentar um projeto como o que foi apresentado devemos nos aprofundar no conteúdo e enfatizar o modo de se pensar e mudar os futuros abitos e conscientizar os deveres, como condutores do ensinar somos responsáveis por transmitir um ensinamento onde leve os futuros condutores a um trânsito mais humano e seguro.
Também posso afirmar que aprendemos e ensinamos ao mesmo tempo, e a mim particularmente, foi uma experiência extremamente válida, pois compreendi que o processo de ensino e aprendizagem exige envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar as vivências e contribuições do aluno e sua família. Foi preciso sair da nossa zona de conforto, pedir ajuda para outras professoras, familiares (nossos e dos alunos), pois as dificuldades existiram, desde a falta de recursos financeiros e a falta de tempo para realizar atividades pequenas, mas não menos importantes, mais que consegui desenvolver. 
Perceber o aluno relatando e registrando sua própria história, com entendimento de que ele é sujeito dentro dessa história, foi realmente muito gratificante. Nesse sentido, considero que o Estágio Supervisionado, realmente promove uma formação continuada, já que nos convida a refletir sobre nossa prática sustentada por uma teoria. Sendo assim, o estágio contribui para minha formação, independente da experiência em sala ou não, mesmo porque ser professor é pensar e repensar sua prática constantemente.
REFERENCIAS
DENATRAN, 2006. CTB – Código de Trânsito Brasileiro: instituído pela Lei n 9.503, de 23.09.97 – Brasília.
VASCONCELOS, Eduardo. O que é Trânsito. São Paulo: Brasiliense.
FARIA, E. de O.; BRAGA, M. G. C. Propostas para minimizar os riscos de acidentes de trânsito envolvendo crianças e adolescentes. Ciênc. Saúde coletiva, 1999, v.4, n.1, p. 95-107.
Furtado, O. (2010). Conferência - espaço público: direito de todos. In Conselho Federal de Psicologia (Org.). Psicologia e mobilidade: o espaço público como direito de todos (pp. 27-40). Brasília: CFP.
Lobo, B.L. 2008. Projeto Trânsito. Disponível em: http://brunaleaolobo.blogspot.com/2008/08/projeto transito.html - acessado em fevereiro de 2015.
ORDOÑEZ, V.M. A Educação Fundamental no Século XXI. In: DELORS, J. Educação para o Século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 155-159.

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